A Batalha dos 100: Ásia — evento teria favorecido os sul-coreanos?

Fãs questionam resultado polêmico

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A Batalha dos 100: Ásia, o reality show fitness da Netflix, encerrou recentemente sua temporada spin-off de A Batalha dos 100. A produção, que já é tradicionalmente coreana, inovou este ano ao reunir atletas de oito países diferentes em uma disputa de força, resistência e superação física. A proposta era justamente essa: colocar frente a frente corpos treinados ao extremo — crossfiteiros, bodybuilders, atletas de resistência e competidores com habilidades variadas.

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A diversidade chamou atenção desde o início. Cada país trouxe não só sua própria filosofia de treinamento, mas também estilos corporais totalmente diferentes. A ideia era provar quem realmente tinha o melhor desempenho físico em provas que exigiam força bruta, estratégia e fôlego interminável.

Mesmo assim, havia uma expectativa curiosa: apesar de ser o país anfitrião e produtor, a Coreia do Sul parecia que não iria tão longe desta vez. Turquia, Austrália e até o próprio Japão começaram a se destacar logo nos primeiros desafios, deixando a impressão de que a Coreia poderia sair antes do esperado — algo que ninguém imaginava acontecer em uma competição produzida por eles.

O ponto de virada: quando a Coreia ressurgiu “milagrosamente”

Nos episódios finais, a narrativa mudou de um jeito que deixou muita gente de sobrancelha levantada. A Coreia, que vinha tropeçando e parecia ameaçada, ressurgiu exatamente no momento mais decisivo: o desafio Deathmatch.

O formato dessa prova dizia que seis competidores por país participariam, mas havia uma regra importante:
quem tivesse disputado a prova anterior não poderia entrar no Deathmatch.

E aqui começa a parte… curiosa.

Enquanto Austrália e Mongólia entraram com apenas um competidor masculino, completando suas equipes com duas mulheres, a Coreia conseguiu colocar três competidores homens, que naturalmente têm vantagem em provas de carga extrema.

Coincidência? Estratégia? Experiência em reality fitness?
Tudo isso é possível.
Mas não dá para negar que o clima ficou estranho — ainda mais porque o desafio consistia em completar voltas carregando 1.200 kg presos em duas bolas de ferro. Uma prova que exige força bruta na sua forma mais pura.

Foi como se a Coreia soubesse antecipadamente que essa prova seria a mais pesada de toda a etapa, escolhendo exatamente a formação mais favorável para esse cenário.

Competidores circulando com duas esferas de ferro pesando 1.200 kg no desafio Deathmatch
(Divulgação)

Não dá para afirmar nada, mas o desconforto ficou evidente entre os fãs do programa.

Japão, Mongólia e Coreia — a final que ninguém imaginava desse jeito

Após o Deathmatch, a Coreia passou com vantagem.
O Japão já estava automaticamente classificado por vencer a prova anterior.
E a Mongólia conseguiu eliminar a Austrália.

Assim, a final ficou entre:

  • Japão
  • Mongólia
  • Coreia do Sul

Na etapa final, o desafio era transportar uma carroça e levá-la para dentro de um castelo. Antes disso, os competidores precisavam subir a ponte do castelo, que só subiria com uma combinação de força, técnica e sincronia.

A Coreia foi a primeira a competir e passou o desafio com uma tranquilidade impressionante.
A Mongólia teve mais dificuldade, mas conseguiu.

E então veio o mais estranho de tudo:
o Japão — que era o grande favorito — simplesmente não conseguiu fazer o portão subir.

Nada funcionava.
Por alguma razão, eles não encontraram o ponto certo, a técnica certa ou a força necessária.

O episódio não explica o suficiente para entendermos o que aconteceu.
Não fica claro se foi erro de estratégia, falha de comunicação ou simplesmente azar.

Equipe coreana empurrando a carroça rumo ao castelo na etapa decisiva
(Divulgação)

Mas, considerando toda a rivalidade histórica entre Japão e Coreia, não demorou para que fãs ficassem desconfiados, perguntando nas redes sociais se havia algo “fora do normal”. Com a eliminação da equipe japonesa, ficou fácil para os sul-coreanos vencer os mongóis na última e decisiva prova.


Coincidência, roteiro ou manipulação? A dúvida que ficou no ar

A verdade é que jamais teremos uma confirmação oficial.
Mas a combinação de fatores — a reviravolta da Coreia, a composição “perfeita” da equipe no Deathmatch, o Japão travando na ponte do portão, e a edição que não mostrou claramente o erro — criou um ambiente fértil para questionamentos. Principalmente na plataforma do Reddit, há comentários mistos sobre esses acontecimentos dos episódios finais.

Equipe japonesa tentando baixar o portão e demonstrando frustração ao não conseguir
(Divulgação)

A Batalha dos 100 sempre foi um programa focado em superação, honra física e o espírito da competição.
Mas A Batalha dos 100: Ásia acabou trazendo um sabor diferente: o de que nem tudo pode ter sido tão natural assim.

No fim das contas, o programa mostrou que todos os países querem competir de forma igualitária, mas reviravoltas inesperadas (ou convenientes) podem mudar tudo de uma hora para outra.

O spin-off do reality show fitness que no original é intitulado de “Physical: Asia” pode ser assistir na plataforma de streaming online da Netflix.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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