A Batalha dos 100: Ásia — conheça o grande vencedor

Em busca do físico perfeito, a produção voltou a destacar momentos de superação

- Publicidade - Oferta HBO Max - 8 meses por R$8,90/mês em dezembro 2025

Chegamos ao término da primeira temporada de A Batalha dos 100: Ásia e, para alguns, pode-se considerar este spin-off como parte do reality show fitness principal — sua terceira temporada. Foram 12 episódios de superação, desgastes físicos e mentais, lesões, arranhões, mas uma coisa é certa: todos queriam provar seu valor. É nisso que se baseia toda essa produção, que seleciona diversos atletas dos mais variados corpos para todos irem até o fim, exibindo que o corpo humano vai aonde não imaginamos alcançar. Neste artigo, você lerá a crítica de quem acompanhou todos os episódios desta temporada de estreia.

Leia também:

Após quatro países terem sido eliminados até os nove episódios, chegou a vez dos remanescentes provarem que são dignos de manter seus torsos intactos. Quem acompanhou meus textos até aqui sabe que Japão, Austrália, Coreia do Sul e Mongólia lutavam para ser a nação que levaria o grande prêmio. Como desde o primeiro episódio, não é apenas força, mas estratégia, garra e determinação para continuar vivo na competição. Muitos leitores ou espectadores que já assistiram a esses episódios não devem ter acreditado como muitos participantes conseguiram chegar até aqui.

Rumo ao estrelato!

Diferente dos dois eventos passados, os novos desafios eram ainda mais difíceis, exigindo ao máximo o limite de cada um. Mas o que se via era que ninguém queria parar; “perder” era uma palavra que não existia no vocabulário deles. Mesmo com lesões, a adrenalina era o estímulo para continuar. Sem contar que atletas em atividade estavam participando — é o caso do lutador australiano de MMA da UFC, Robert Whittaker — adicionando maior competitividade e responsabilidade para todos os participantes. Outros atletas conhecidos globalmente também estavam presentes, como Manny Pacquiao, lenda do boxe filipino e multicampeão; infelizmente, ele teve que retornar para as Filipinas por problemas pessoais, enfraquecendo sua equipe e levando à eliminação subsequente.

São tantas histórias de superação, principalmente quando observamos outras culturas e seus potenciais, que talvez não percebamos diariamente que não existe apenas América e Europa: todos os habitantes, independente de sua etnia e cultura, são importantes.

O episódio 10 começou definindo as equipes que sobreviveriam para ir até a grande final de A Batalha dos 100: Ásia. Nessa altura, o físico não era só uma questão, mas quando você desistiria e pediria para sair. A Coreia do Sul, como um passe de mágica, que estava correndo por fora até mesmo dos mongóis, conseguiu colocar três homens em uma das provas que mais exigem vigor, força, jeito e raça.

Atletas realizando uma prova de força e resistência na final de A Batalha dos 100: Ásia.
Créditos:Netflix

Na prova Deathmatch, onde os competidores tinham que girar em círculo como se estivessem empurrando uma manivela de 1.200 kg, a Coreia do Sul conseguiu fazer isso sem muitos problemas, pois tinha vantagem por ter três competidores masculinos, como havia mencionado. Essa parte pode gerar grande questionamento se houve alguma manipulação, por ter sido a única equipe com trio composto apenas por homens. Os demais tinham duas mulheres e um homem, o que deixou nítido o sofrimento estampado no rosto dos demais, como Mongólia e Austrália. A nação do Japão, por ter vencido a prova anterior, ficou descansando já classificada.

Como havia dito sobre superação, desde meu artigo preparatório para esta final, não é apenas força, mas estratégia.

O impossível aconteceu

A Mongólia, que parecia ser a quarta e última equipe eliminada, acabou surpreendentemente superando a Austrália na reta final e sendo a última classificada, conquistando a oportunidade de ganhar o grande prêmio. Na disputa estavam Japão e Coreia do Sul. Estava agora montado o palco para os mais resistentes, perseverantes e sonhadores colocarem seus nomes para a eternidade deste reality show.

As lágrimas ficam em segundo plano para darem lugar às estratégias, com a saída da Turquia — que parecia um forte candidato ao título — e agora da Austrália. Japoneses, coreanos e mongóis poderiam se concentrar no próximo passo: como vencer esta competição. Agora seus corpos estavam mais equalitários. Porém, há uma rivalidade entre japoneses e coreanos, logo uma nova disputa estava sendo travada.

O país anfitrião, que milagrosamente conseguiu voltar ao jogo, não iria querer fazer feio.

Começando o caminho para o pódio

O revezamento na esteira mecânica colocaria aqueles com maior vigor e resistência para conseguir correr, mas com trocas limitadas: só poderiam ocorrer a cada três minutos, o que, para quem não está acostumado, pode ser uma eternidade. Essa prova era crucial para definir quem avançaria e ganharia vantagem em relação aos competidores. Nessa, os coreanos tomaram a dianteira por terem alguns participantes que praticam crossfit, com os japoneses em segundo, seguidos pela Mongólia. Uma disputa ainda acirrada, separando apenas 14 segundos dos japoneses.

Competidor exausto demonstrando esforço e superação durante a final de A Batalha dos 100: Ásia.
Créditos:Netflix

Agora adentramos o 11º episódio, sendo este o penúltimo da temporada. Na conquista do castelo, eles tinham que se desdobrar para levar uma carroça com pesos e adentrar dentro. Não seria nada fácil para nenhum deles, já que isso exige trabalho em equipe de todos os membros. Erros não eram tolerados, e era uma eliminatória real: com apenas uma hora, todos os países seriam eliminados. Como o programa precisava de finalistas, o desempate seria pelo menor tempo. Essa foi uma daquelas provas que deixaram todos os competidores das três nações tensos.

Os coreanos conseguiram traçar uma estratégia perfeita e em pouco tempo completaram o desafio. Mas ainda havia o fator tempo para garantir que estariam salvos da eliminação. Como ninguém quer voltar para casa antes de disputar o grande prêmio, todos conseguiram ultrapassar o destino. Mas agora vinha o suspense: qual foi a pior colocada e seria eliminada? E o destino da rivalidade quis que os japoneses, desta vez, não disputariam essa glória. A Mongólia, que ficou escanteada quase todo o reality show, está na grande final contra os coreanos, eliminando os japoneses. Aparentemente, os japoneses foram eliminados por não conseguirem levantar a ponte.

Assim damos início ao último episódio da primeira temporada de A Batalha dos 100: Ásia.

Viu? Milagres acontecem! Países que pareciam ser eliminados nas primeiras provas, por não terem começado com grandes destaques, agora estão duelando na final de A Batalha dos 100: Ásia. E o penúltimo torso dos japoneses caía diante dos olhos dos finalistas. A última refeição antes da final, com um banquete, estava na mesa, e todos estavam prontos para se dirigirem à área do desafio.

Valor da premiação para o grande vencedor

Vamos recapitular o valor do prêmio: a equipe vencedora levará para casa um prêmio em dinheiro de 1 bilhão de won coreanos (US$ 700.000), aumentando consideravelmente a premiação em relação aos 300 milhões de won coreanos das primeira e segunda temporadas de Physical: 100. Então, o prêmio de 1 bilhão de won coreanos equivale a cerca de R$ 3,65 milhões (aproximadamente) para nação vencedora em A Batalha dos 100: Ásia.

Essa bagatela é interessante para um café da manhã mais fitness. Para levar e dividir entre os seis participantes da grande final, sem dor não há ganho.

O choque de força, uma última prova, iria decidir quem são os merecedores desse montante: os sul-coreanos ou os mongóis. Então deu a largada, e os mongóis começaram bem, abrindo 2 a 1. Utilizando táticas rápidas, os coreanos estavam ficando sem estratégia; mas, como a prova era de choque de força, a resistência ia se esvaindo à medida que o tempo passava. Eles começaram a mostrar desgaste, e os mais resistentes se destacavam. A Coreia consegue virar e vencer. Mas o que parecia ser o fim ainda tinha mais: precisavam provar que realmente mereciam.

Uma corrida estava pronta para a nova prova — mas não era uma corrida comum. O grupo inteiro teria que puxar bolas suspensas, presas em suas costas. O problema é que a corrida de tração ia aumentando a cada nova tentativa.

Logo, exaustos, coreanos e mongóis mostravam que não resistiriam por muito tempo. Contudo, puxando pelos retrospectos anteriores, a disputa foi até o fim, cada metro levando seus corpos ao extremo. Os coreanos conseguiram chegar mais rápido e puxar a bandeira, vencendo o desafio. A estratégia dos sul-coreanos, percebendo e tendo maior experiência nesse tipo de prova de reality show fitness, permitiu traçar técnicas de superação. O que parecia impossível — já que os anfitriões quase não chegaram tão longe — se tornou realidade.

A consagração dos campeões em “A Batalha dos 100: Ásia

Eles não só mostraram o motivo de terem sido pioneiros, mas também que não se deve julgar pela capa. Enfrentaram dificuldades, provações e competiram em alto nível. Independentemente de qualquer coisa, esse evento de A Batalha dos 100 é um incentivo para todos mostrarem que determinação leva você longe. Por fim, os coreanos foram os únicos que mantiveram seus torsos intactos.

A Batalha dos 100: Ásia: O Grande vencedor da competição
(Divulgação)

O sucesso do reality show é inegável: os 12 episódios instigam você a torcer por diversas nações. Cada participante teve sua história eternizada, mas os coreanos estão na primeira glória eterna deste spin-off. Já desejamos uma nova temporada — e quem sabe Physical: 100 seja anunciado em um futuro próximo. Com essa euforia que o programa deu, muitos outros países vão se interessar em participar e tentar tirar os coreanos de sua hegemonia. Ao qual os consagraram como o “Grande Vencedor” ou vencedores!

Os usuários da plataforma de streaming Netflix podem assistir na íntegra todos os episódios de A Batalha dos 100: Ásia. É necessário possuir uma conta ativa e conexão com a internet para assistir online.


Fique ciente de que nosso site não possui vínculo com nenhuma das entidades citadas neste artigo. Entretanto, esta publicação faz parte do nosso compromisso em relatar análises de produções às quais o grande público demonstra interesse.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

Gamernéfilos, comentem aqui!

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.