Há poucos meses, escrevemos aqui no MeUGamer sobre o inevitável “choro coletivo” dos brasileiros diante do preço do Nintendo Switch 2, que chegou às lojas nacionais com valores entre R$ 4.400 e R$ 4.700, já incluindo o bundle com Mario Kart World. E como sempre, entre memes, reclamações e comparações com consoles de última geração, muita gente jurou de pés juntos que não daria seu suado dinheiro à Big N.
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Mas o mundo gira — e o estoque também.
Segundo comunicado oficial da Nintendo na plataforma “X“, o Switch 2 vendeu mais de 3,5 milhões de unidades em apenas quatro dias após seu lançamento global, em 5 de junho. Isso faz dele o console com o lançamento mais rápido da história da empresa — ultrapassando até mesmo o desempenho inicial do primeiro Switch, lançado em 2017. E sim, esse número inclui vendas no Brasil.
Ou seja, entre um boleto e outro, o brasileiro continuou fazendo o que sabe melhor: reclamar com propriedade e, se possível, comprar com cartão em 12 vezes. Algumas pessoas podem ter recorrido para comprar até 18 vezes em plataformas digitais que possibilitam esse tipo de opção.
E por que tanto entusiasmo?
A nova geração do console híbrido traz mudanças bem mais robustas que uma simples atualização estética:
Tela Full HD de 1080p (e suporte a 4K via dock); Joy-Cons magnéticos redesenhados, com função de mouse; Novo sistema de comunicação GameChat 2, que inclui voz, vídeo e compartilhamento de tela em tempo real.
Além disso, o console estreou com Mario Kart World, que finalmente entrega um mundo interconectado e maior liberdade de corrida — com até 24 corredores simultâneos, clima dinâmico e cenários que vão de cidades a desertos submersos.
Para os próximos meses, já está prometido Donkey Kong Bananza, novo título 3D exclusivo para a plataforma. Seguido de títulos das franquias consagradas da gigante japonesa tais como: Metroid Prime 4: Beyond, Pokémon Legends: Z-A, Kirby Air Riders e muito mais. Também adicionei uma lista de games revelados no Direct de abril de 2025, nessa página.
A experiência brasileira e o dilema do “não comprei, mas queria”
Como site que acompanha de perto a indústria há mais de oito anos, também estou no entretenimento desde 2002, vimos esse filme antes,. Com o Wii, com o 3DS, com o próprio Switch original. Mesmo em um cenário de câmbio instável e impostos pesados, o público brasileiro — apaixonado pelas franquias da Big n— mantém a tradição: critica, compartilha memes de protesto, mas segue investindo quando o apelo emocional e nostálgico bate forte.
No fim, a Nintendo mais uma vez exibe sua posição no mercado não com o hardware mais potente, mas com o apelo familiar, experiência de jogo distinta e uma base de fãs que sabe muito bem o que quer — mesmo que isso envolva vender um rim para ter o console —; “essa parte final é apenas um sarcasmo”.
