A nova série de Harry Potter e o poder da nostalgia em sua primeira imagem

“Bem-vindos (de novo) a Hogwarts”: a nostalgia como protagonista da nova série de Harry Potter

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A primeira imagem da nova série de Harry Potter, revelando o novo ator que viverá o bruxinho mais famoso do mundo, reativou aquela emoção que muita gente pensou ter deixado na adolescência: a nostalgia. E não é qualquer nostalgia. É aquela que vem com cheiro de livro novo, uniforme da Grifinória e o som da trilha de John Williams tocando na cabeça mesmo sem estar ali.

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Desde que Daniel Radcliffe (sim, é assim que se escreve) vestiu os óculos redondos pela primeira vez em 2001, Harry Potter deixou de ser apenas literatura infantojuvenil para se tornar um fenômeno cultural com impacto global. Agora, mais de duas décadas depois, o anúncio oficial da nova produção da HBO — com estreia prevista para 2027 — mexe com memórias profundas de uma geração inteira.

Mesmo com todas as polêmicas envolvendo declarações da autora J.K. Rowling, a saga continua sendo um fenômeno sem precedentes. Em 2023, o jogo Hogwarts Legacy vendeu mais de 22 milhões de cópias — digitais e físicas — e foi o título mais vendido do ano.


Nova Era mágica começa nos bastidores

A série está sendo gravada nos estúdios da Warner Bros., em Leavesden, Reino Unido — local icônico para os fãs, já que foi o berço da franquia original. A produção busca fidelidade aos livros e ao mesmo tempo uma nova abordagem narrativa, mais longa, com espaço para desenvolvimento de personagens e tramas que os filmes não conseguiram explorar em profundidade.

A escalação de Rory Wilmot como Neville Longbottom, Amos Kitson como Duda Dursley, Louise Brealey como Madame Hooch e Anton Lesser como Garrick Olivaras mostra que o casting está sendo pensado com cuidado. Nomes como do brasileiro Adriano Goldman (diretor de fotografia de The Crown), Holly Waddington (figurino) e Mark Holt (efeitos especiais) indicam um investimento forte em excelência técnica — o que reforça o cuidado de toda curadoria nessa trama.

Nostalgia como estratégia — e sentimento real

A nostalgia vende. Mas, mais do que isso, ela conecta. A imagem divulgada — com o novo Harry, interpretado pelo ator mirim Dominic McLaughlin— gerou reações imediatas: redes sociais inundadas de comparações, expectativas, e, claro, críticas. Afinal, Harry Potter não é só uma história de bruxos; é uma história que cresceu junto com seus leitores.

Ator Dominic McLaughlin como no personagem da nova série de Harry Potter
Divulgação: Warner Bros. Discovery/Adriano Goldman

É esse vínculo que dá à série um ponto de partida potente. E não é por acaso que a campanha de marketing começa com a frase “Bem-vindos a Hogwarts!” — simples, direta, poderosa. É um reencontro.

A série como teste geracional

Se por um lado os fãs antigos têm receio de ver algo tão marcante ser refeito, por outro, existe a curiosidade de saber como a nova geração vai reagir. Como será ver a história contada com tecnologia atual, sem cortes apressados, com mais espaço para nuance? Essa série será, inevitavelmente, um teste geracional entre o que foi e o que será.

Os nomes por trás da produção — como Francesca Gardiner (roteiro e produção), Mark Mylod (diretor de vários episódios), e J.K. Rowling na produção executiva — monitorando de perto e passando confiança de que há um time experiente no comando. Mesmo com a autora dividindo opiniões, sua presença assegura fidelidade ao universo que criou.


Enfim, uma repaginada no espelho do tempo

A nova série de Harry Potter chegará como um reboot, sem apagar toda essência dos longas-metragens originais. Aparecendo como um reflexo do que significa crescer com uma história e depois revisitá-la com outros olhos. A nostalgia, nesse contexto, não é um truque barato. Adiciona um elo que mantém viva a conexão entre o passado e o presente da franquia.

Se vai dar certo? É cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: Hogwarts sempre vai ser um lugar para onde muita gente quer voltar — mesmo que seja por um caminho novo.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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