Um dos pilares do survival horror japonês, Fatal Frame — conhecido no Japão como Project Zero — nasceu em 2001 pelas mãos da Koei Tecmo e rapidamente se destacou por seu conceito inovador. Em vez de armas convencionais, os jogadores enfrentam espíritos malignos usando a Camera Obscura, uma câmera antiga capaz de exorcizar fantasmas ao capturá-los em fotografia.
Leia também:
- O filme Super Mario Galaxy ganha seu primeiro trailer repleto de detalhes e referências
- Dispatch dobra aposta e bate novo recorde na Steam
- Resident Evil Requiem: pré-venda está dentro do padrão?
Ambientado em mansões abandonadas e vilas marcadas por rituais sombrios, o jogo combina elementos de suspense psicológico e folclore japonês para criar uma atmosfera única e opressiva. Cada título da franquia apresenta uma nova história, quase sempre protagonizada por mulheres, explorando temas como perda, arrependimento e o vínculo entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
Com sua mistura de estética tradicional japonesa, narrativa instigante e medo sutil, Fatal Frame se impôs como uma das séries mais respeitadas e influentes do gênero — um verdadeiro retrato da sensibilidade e do horror psicológico que só o Japão sabe entregar.
O segundo jogo da icônica franquia de terror japonesa, Fatal Frame II: Crimson Butterfly, lançado originalmente em 2003 pela Koei Tecmo, influenciando outras séries devido seu estilo único para época e agregando ao gênero. A história acompanha as irmãs gêmeas Mio e Mayu Amakura, que se perdem em uma vila abandonada após seguirem uma misteriosa borboleta vermelha. Lá, elas descobrem que o local foi palco de rituais macabros envolvendo o sacrifício de gêmeas e que os espíritos das vítimas ainda assombram o lugar.
A ambientação sombria, o uso inteligente do som e a sensação constante de isolamento fizeram de Crimson Butterfly um dos jogos de terror mais assustadores e memoráveis da era do PlayStation 2.
A profundidade emocional da história e o vínculo trágico entre as protagonistas transformaram o jogo em referência do horror japonês e ele é lembrado como o título mais marcante da franquia Fatal Frame. O visual bonito e cheio de sentimento, a tensão psicológica e a narrativa emotiva inspiraram inúmeros jogos de terror posteriores, tanto no Japão quanto no Ocidente.
O Remake não se limita a um simples aprimoramento gráfico — ele busca capturar novamente a atmosfera opressiva e emocional que consagrou o original, combinando tecnologias de iluminação avançada, novos ângulos de câmera e um design de som ainda mais imersivo. Você pode assistir no início desta publicação o vídeo deste anúncio oficial.


A equipe visa manter o foco na relação emocional entre as irmãs Mio e Mayu Amakura, exibindo temas como família, sacrifício e redenção, que são parte da essência do jogo. Além disso, o Remake trará novas histórias secundárias e áreas inéditas, oferecendo aos jogadores uma experiência mais rica no mundo de Fatal Frame II: Crimson Butterfly.
Neste Remake, a clássica mecânica que consagrou a série — repelir espíritos ao fotografá-los através da lendária Camera Obscura — permanece fiel às suas origens, agora aprimorada por novas funcionalidades como foco, zoom e filter switching. Esse jogo com certeza trouxe mais lendas urbanas sobre aparições através das câmeras.
Os filtros introduzem camadas inéditas tanto no combate quanto na exploração, permitindo que o jogador adapte sua abordagem aos diferentes tipos de espíritos e revele segredos ocultos na vila amaldiçoada, aprofundando ainda mais a imersão e a tensão características da franquia.
Fatal Frame II: Crimson Butterfly Remake tem data de lançamento marcada para 12 de março de 2026 para consoles PlayStatation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch 2 e PC via Steam. Se for essa versão que está chegando para nova geração de jogadores for bem executada. Poderemos ter um ressurgimento da franquia que fez grande sucesso ao lado de Silent Hill, Resident Evil, todas dignas do top 10 do survival horror.
