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MARVEL Cosmic Invasion chega em 1º de dezembro

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A Dotemu e a Tribute Games confirmaram que MARVEL Cosmic Invasion será lançado em 1º de dezembro para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, além de Xbox. O título é um beat’em up em pixel art que reúne heróis e vilões do universo Marvel em combates cooperativos com até quatro jogadores, incluindo crossplay entre plataformas.

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O novo trailer revelou Fênix e o Homem de Ferro Invencível como personagens jogáveis, ampliando o elenco que já contava com Capitão América, Wolverine, Mulher-Hulk, Pantera Negra, Rocket Raccoon, entre outros.

Na trama, o vilão Aniquilador (Annihilus) ameaça a galáxia com a Onda de Aniquilação, forçando heróis terrestres e cósmicos a se unirem em batalhas que vão de Nova York à Zona Negativa. O jogo traz o sistema Cosmic Swap, que permite alternar entre dois personagens durante o combate, combinando poderes e estilos distintos.

Após o sucesso de Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, a Dotemu e a Tribute Games aplicam a mesma fórmula retrô com atualizações atuais além de uma abordagem voltada à ação cooperativa, acessibilidade e fidelidade visual aos quadrinhos clássicos da Marvel.

O título já pode ser adicionado à lista de desejos no Steam. Leia também nossa prévia da demo de MARVEL Cosmic Invasion para saber o que achamos do jogo antes do lançamento.

Enfim, é um jogo que vale vocês ficarem de olho para aproveitar quando o título for lançado nos consoles e PC.

Jogo Double Dragon Revive: requisitos do retorno do clássico

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O momento de reviver uma das principais franquias de briga de rua dos anos 80 está chegando com Double Dragon Revive, que terá seu lançamento oficial em 23 de outubro de 2025 para PlayStation, Xbox, Switch e PC (Windows). Esse icônico Beat ’n Up atiçou gerações de jogadores e, com certeza, se você possui mais de 40 anos, deve ter jogado no NES, Super Nintendo ou em outras plataformas de consoles.

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Além disso, a franquia ganhou um jogo de luta, uma série animada nos anos 90 e também um filme estrelado por Mark Dacascos como Jimmy Lee e Scott Wolf interpretando Billy Lee. Depois, um silêncio sobre esta franquia parece tê-la deixado de escanteio, como muitos jogos do passado que foram esquecidos — Final Fight, Captain Commando, Cadillacs and Dinosaurs, Streets of Rage, entre outros títulos marcantes. Recentemente, a Dotemu trabalhou em reviver Streets of Rage 4. Porém, os demais beat ’em up parecem ter sido jogados no porão do limbo, e a chave, descarregada no fundo das Fossas das Marianas, para ninguém encontrar.

Felizmente, a Arc System Works, conhecida por diversos títulos desse gênero e também de luta, como Guilty Gear, está revivendo a franquia com Double Dragon Revive ao lado da YUKE’S. Como as mecânicas e os gráficos evoluíram, eles tiveram que adicionar alguns elementos ao jogo. Não é possível dizer se este título entregará a essência do original e o carisma de seus personagens, mas o fato de um olhar caprichado para essa saga, que foi inspiradora para uma série de outros jogos similares, é importante. Seu desenvolvimento demorou alguns anos para chegar em sua conclusão final e utilizando o motor gráfico Unreal Engine 5 da Epic Games Store.

De fato, Revive pode ter um estilo diferente do que todos estavam acostumados, tanto na câmera quanto nas características do movimento dos personagens. É compreensível, devido, como já citei, à evolução das mecânicas e tecnologias. Na minha opinião, quem estiver jogando pela primeira vez não sentirá nenhum tipo de mudança ou comparação ao original. Enquanto isso, os usuários veteranos vão perceber um estilo mais avançado na forma de briga, que talvez não seja o que estão acostumados em todos os jogos da dupla indo ao seu destino. Basta saber se as metades do amuleto do dragão farão essa dupla sobreviver na concorrida indústria dos games.

Inimigos icônicos também estão na caminhada da dupla, além de personagem que possuem ligação direta como Marian.

Se vai jogar essa nova reentrada do clássico, aproveite para verificar os requisitos de sistema, que vão exigir um bom desempenho do teu PC.

Requisitos de sistema

Mínimos:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • SO: Windows 10
  • Processador: Intel Core i5-7500 / AMD Ryzen 3 1300X
  • Memória: 8 GB de RAM
  • Placa de vídeo: GTX 1060 (VRAM 6 GB) / Radeon RX 580 (VRAM 4 GB)
  • DirectX: Versão 12
  • Armazenamento: 12 GB de espaço disponível

Recomendados:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • SO: Windows 10
  • Processador: Intel Core i7-9700 / AMD Ryzen 5 3600
  • Memória: 16 GB de RAM
  • Placa de vídeo: RTX 2070 / Radeon RX 5700 XT
  • DirectX: Versão 12
  • Armazenamento: 12 GB de espaço disponível

Por fim, Double Dragon Revive está disponível desde 23 de outubro de 2025 para PlayStation 5, PS4, Xbox Series X|S, Nintendo Switch 2, NS1 e PC (Windows via Steam, Epic Games Store). O jogo contará com interface e legendas em português brasileiro, facilitando a compreensão dos diálogos caso você não domine o idioma nativo do título.

Jurassic World Evolution 3 supera o lançamento do segundo jogo

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Jurassic World Evolution 3 chegou superando o desempenho inicial do segundo título da franquia. Segundo dados do SteamDB, o jogo registrou mais de 21 mil jogadores nas primeiras horas no Steam. O jogo foi publicado oficialmente em 21 de outubro de 2025 para os consoles de Xbox Series, PlayStation, além do PC Windows, disponível tanto na Steam quanto na Epic Games Store.

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Com 85 espécies de dinossauros, sendo 75 totalmente gerenciáveis em família, esta nova versão introduz filhotes, expandindo a interação entre predadores, presas e o ambiente. Há também melhorias na inteligência artificial, biomas dinâmicos, eventos climáticos mais realistas e sistemas sociais aprimorados, elevando o nível de imersão da série. Algo bastante questionando no título anterior desta saga. Em março deste ano, a Epic Games Store também ofereceu gratuitamente o segundo título do simulador virtual inspirado no parque dos dinossauros.

Desempenho dos jogos em comparação ao Jurassic World Evolution 3

Entre os três títulos publicados pela Frontier Developments, este é o segundo melhor desempenho nas primeiras 24 horas, superando levemente Evolution 2; mas ainda distante do sucesso do primeiro Jurassic World Evolution, que registrou mais de 60 mil jogadores simultâneos no lançamento, marcando um dos grandes picos da franquia de estratégia inspirada em Jurassic Park.

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Jurassic World Evolution 3 supera o lançamento do segundo jogo 17

Essa penúltima semana de outubro não contou com grandes lançamentos AAA que pudessem, de algum modo, ofuscar as vendas de JW3. Contudo, o título acabou sendo lançado em meio a uma temporada de demonstrações gratuitas de vários jogos aguardados e diversas ofertas na Steam. É difícil afirmar com precisão, mas mesmo com uma divulgação mediana, a franquia se manteve entre os jogos pagos mais jogados, reunindo milhares de usuários simultâneos por horas seguidas. Olha que o preço da versão padrão de PC, no lançamento, está em R$ 226,00. O primeiro jogo, lançado em 2018, chegou por R$ 99,00, enquanto o segundo custava R$ 109,99 — uma diferença de R$ 116,01 em relação ao terceiro título.

Jogos de estratégia, simulação e gerenciamento tendem a atrair jogadores por longos períodos, principalmente quando há um fator nostalgia aliado a mecânicas interessantes que convidam à exploração. Aguardem conteúdos adicionais (DLCs) serem publicado nos próximos meses para quem gosta de agregar mais personagens (dinossauros), veículos e possibilidades.

Por fim, Evolution 3 está disponível nos consoles e PCs desde 21 de outubro de 2025.

ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios

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ARC Raiders, nova aposta da Embark Studios, nos leva a uma jornada intensa em um mundo devastado, mesclando ação, sobrevivência e estratégia. O jogo combina exploração em áreas perigosas com coleta e criação de itens em ambientes subterrâneos. No papel de Raiders, enfrentamos máquinas colossais, outros jogadores e emboscadas imprevisíveis. É possível jogar sozinho ou em grupos de até três pessoas, em missões que exigem decisões arriscadas entre ganhos e perdas. 

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O MeUGamer participou do teste aberto chamado Server Slam, realizado entre 17 e 19 de outubro, permitindo experimentar os principais sistemas do jogo e enviar feedbacks que ajudarão nos ajustes finais. O teste comprovou uma prévia consistente de uma experiência cooperativa de extração promissora e duradoura. Joguei através do console do Playstation 5, enquanto isso, Jefão Calheiro acessou via PC para testar o crossplay entre diferentes plataformas. Só um detalhe que algumas vezes, Calheiro enfrentou problemas de encerramento do jogo no momento da sincronização entre os servidores (Ver imagem). Provavelmente, devem corrigir esse problema antes do lançamento final, por isso, foi liberado este teste de estresse dos servidores.

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 25

Durante o evento, apenas o território “Campos de Batalha da Represa” estava disponível, lar de uma máquina ceifadora protegida por uma gigantesca criatura conhecida como Rainha. Mesmo com recursos limitados, o conteúdo deu uma boa ideia do potencial do jogo. A árvore de habilidades também estava acessível, com pontos distribuídos entre mobilidade, condicionamento e sobrevivência, obtidos conforme ganhamos experiência. 

Estejam prontos para dedicar tempo à escolha estratégica dessas habilidades e à compreensão dos recursos coletados. Por se tratar de um jogo tático, o nível de exigência é elevado. Jogadores acostumados a títulos mais simples, como Fortnite, talvez sintam o peso das decisões e a complexidade das mecânicas.  Já aqueles que estão por dentro como The Division, The First Descendant, Ghost Recon podem despontar rapidamente.

ARC Raiders não é apenas sobre atirar e extrair. Cada incursão exige planejamento, como garantir munição suficiente, recurso escasso no mapa, e equilibrar combate e sobrevivência. Quem se arriscar a focar apenas em confronto direto enfrentará provavelmente repetidas derrotas. Nem mesmo “Sucatinha”, o simpático mascote do jogo, poderá ajudar nesses momentos. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 26

O teste exibiu os principais atrativos do título: combate em terceira pessoa fluido e impactante, com foco em cooperação e decisões táticas. O sistema de recompensas e criação de itens se destaca por adicionar profundidade sem comprometer o ritmo das batalhas, algo raro no gênero. Emboscadas e disputas por “loot” mostraram o potencial do jogo, especialmente em partidas em grupo, que se mostraram mais equilibradas e divertidas que o modo solo. 

Jogando sozinho, porém, o desafio é alto. O dano causado pelos ARCs é severo, e as mortes são constantes, o que pode frustrar novatos que mal percebem de onde veio o ataque. As armas iniciais também são pouco eficazes contra inimigos mais fortes, e a escassez de munição agrava a dificuldade. 

Como fã de jogos PvE cooperativos, encontrei diversão em ARC Raiders, mesmo com a mistura entre PvP e PvE. O visual dos cenários transporta o capricho e, apesar da frustração de perder equipamentos, cada incursão despertou ainda mais interesse. Esse fator de “tentar novamente” é o que torna o jogo tão instigante. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 27

A agilidade é um dos pilares do gameplay, e encontrar o equilíbrio entre movimento e estratégia é essencial. A troca de tiros é tão importante quanto o posicionamento defensivo. As batalhas transmitem sensação de justiça e equilíbrio (somente entre players), algo fundamental quando todo o inventário está em risco. Essa proposta dá mais autonomia e controle sobre cada confronto, atraindo quem busca experiências justas e recompensadoras. 

Será necessário um balanceamento no lançamento em relação aos danos causados pelos ARCs durante o jogo. No modo solo, as mortes acontecem com frequência, e as armas iniciais não garantem confrontos equilibrados. Em várias ocasiões, morri ao enfrentar máquinas de menor poder de dano, como drones, sendo necessário disparar múltiplos tiros, o que acabava consumindo toda a munição. Essa questão dos drones é interessante, como eles podem nos encontrar via infravermelho, você já fica pesquisando o tempo inteiro se eles estão na área. A troca de tiros entre jogadores, por outro lado, parecia justa e bem equilibrada para prolongar os confrontos; entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre os combates contra as máquinas. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 28

Enfim…Nosso resumo do teste dos servidores em Arc Raiders

Minha maior preocupação para o lançamento é o balanceamento entre jogadores ocasionais e veteranos. Em jogos do gênero, equipamentos superiores e estratégias de emboscada podem gerar partidas desiguais. A Embark prometeu modos solo com matchmaking separado, mas, em momentos de baixa de jogadores em servidores, o jogo pode unir diferentes perfis de jogadores no mesmo servidor. Além disso, o uso de trapaças é um ponto de atenção. Resta saber se o estúdio conseguirá conter esses problemas. 

Em suma, ARC Raiders se mostra um shooter cooperativo inovador, que equilibra ação, estratégia e trabalho em equipe. Com combate fluido, mecânicas justas e um sistema de progressão atraente, forneceu partidas intensas e recompensadoras. O estúdio demonstra cuidado com a comunidade e compromisso com a qualidade, além de ouvir os feedbacks dos participantes em todos os seus testes. Em outras palavras, garantindo uma experiência acessível, divertida e cheia de potencial que esperamos encontrar no seu lançamento em 30 de outubro de 2025.

Por fim, o jogo chegará oficialmente em 30 de outubro de 2025 para as plataformas de PC Windows na Steam, Epic Games Store e no console de PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia

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Caros gamernéfilos, no dia 31 de outubro, teremos mais um lançamento da Bandai Namco com Tales of Xillia Remastered, celebrando os 30 anos da franquia Tales of. O interessante que nesta mesma data é comemorado o Dia das Bruxas (Halloween), apesar de não ser parte oficial do nosso calendário, no Brasil, acabamos aderindo simbolicamente. Desta vez, é Tales of Xillia Remastered, uma nova versão do jogo lançado originalmente em 2011 para o PlayStation 3. Agora, o título chega ao PC Windows, Xbox Series X|S, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

A história acompanha os protagonistas Jude Mathis e Milla Maxwell, onde a escolha entre eles altera algumas sequências da narrativa, mas a trama principal continua a mesma. Como de costume de alguns títulos publicados naquele período na indústria com foco em RPG.

O jogo mantém o sistema de combate Dual-Raid Linear Motion Battle System (DR-LMBS), no qual o jogador controla diretamente o personagem principal (“master”), enquanto o parceiro (“linked partner”) é controlado pela IA de suporte.

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Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia 33

Também há o sistema de Link, que conecta os personagens durante as batalhas. Quando o parceiro está “linkado” ao líder, um medidor é preenchido e permite ativar os Linked Artes, ataques combinados entre os dois personagens. Outro destaque é o modo Over Limit: ao atingir certas condições — como o medidor de link completo — o personagem entra em um estado que garante imunidade a interrupções (stagger) e permite executar combos mais longos e poderosos. O sistema de Assault Counter (AC) determina quantos ataques ou ações consecutivas você pode realizar antes que o contador seja reiniciado.

Na progressão de personagem, temos o sistema Lilium Orb, no qual, ao subir de nível, o jogador recebe pontos de crescimento que podem ser aplicados em uma “teia” de habilidades (grid), liberando novas artes e atributos.

Durante a exploração, é possível andar pelo field map e por dungeons, enfrentando inimigos em batalhas em tempo real. O jogo é totalmente em 3D, com áreas amplas para exploração e combates em arenas.

As artes especiais continuam sendo uma marca da série Tales of, mas aqui o sistema de link duplo é o diferencial que dá um toque único ao combate.

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Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia 34

Além disso, a cena de abertura do jogo original, com todo aquele traço de anime, cenário caprichado e o drama na forma como é apresentado, prende nossa atenção para entender cada diálogo. Mesmo que, naquela época, fosse necessário ter um dicionário ao lado para fazer a tradução — já que não havia localização para o português do Brasil —, cada momento era uma verdadeira viagem, pois o trabalho introdutório dos jogos de JRPG sempre foi incrível.

A DOKIDOKI GROOVEWORKS é responsável por esta nova versão do jogo, o estúdio trabalha em franquias aclamadas como Octopath Traveler 0 da Square Enix, Valkyrie Anatomia e outras. Algumas alterações foram adicionadas para fazer sentido no cotidiano atual.

Melhorias para Tales of Xillia Remastered

O remaster inclui mais de 40 conteúdos de DLCs originais — como roupas e itens de suporte — agora integrados ao jogo base.

A Grade Shop, loja usada para adquirir efeitos especiais no jogo, estará disponível desde o início da campanha, diferente do original, em que só era acessível no New Game+.

Além disso, há um item especial de 50% de desconto para a Grade Shop.

Entre as melhorias de qualidade de vida, temos:

  • Sistema de auto-save;
  • Toggle para ativar ou desativar encontros aleatórios;
  • Ícone de destino no mapa, facilitando a navegação;
  • Possibilidade de pular cutscenes;
  • Dash para movimentação mais rápida;
  • Ajuste de câmera;
  • Personalização de controle;
  • Alternância entre dublagem em japonês e inglês;
  • Correção de erros tipográficos e pequenas mudanças em expressões.
  • Visuais e Desempenho

O remaster conta com resolução aprimorada, texturas mais limpas e melhorias gráficas para as plataformas modernas.

  • PS5 e Xbox Series X/S: 60 FPS e 4K como alvo;
  • PC: suporte a 4K e taxas de quadros variáveis;
  • Nintendo Switch: 30 FPS, com 1080p no modo docked e 720p no modo portátil.

Mecânicas e Estrutura

O sistema DR-LMBS permanece o mesmo — com o combate baseado em link, Over Limit e Linked Artes.
A escolha de protagonista, a progressão via Lilium Orb e a história original também permanecem intactas.
O foco do remaster é modernizar, e não reformular o conteúdo.

Vale a pena jogar?

Se você nunca jogou a série Tales of, com base na minha experiência com o original, posso dizer que, se mantiver e adicionar as melhorias prometidas, Tales of Xillia Remastered é uma ótima porta de entrada — especialmente para quem gosta de JRPGs. As melhorias mecânicas e gráficas mostradas nos vídeos divulgados pela Bandai Namco revelam um jogo mais fluido e acessível.

Esse relançamento haverá duas versões, a padrão e a Deluxe. Com preço na Deluxe para PC em R$ 274,50 com as DLCs incluídas, o valor acaba se justificando.

Enfim, pode até haver questionamentos sobre se este é o jogo ideal para celebrar os 30 anos da franquia, mas, sempre que surge um novo título da série Tales, é difícil não ficar animado para jogar. Como vocês já sabem, em 31 de outubro de 2025, estejam prontos para Tales of Xillia Remastered nos consoles PlayStation, Xbox e Switch; a versão de PC via Steam estará disponível um dia antes.

Conheça Eden’s Frontier, a grande surpresa da BGS 2025

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A Brasil Game Show 2025 (BGS 2025) ocorreu entre os dias 9 a 12 de outubro no Distrito do Anhembi na cidade de São Paulo, trazendo mais de 60 títulos indies. No entanto, poucos títulos chamaram tanta atenção quanto Eden’s Frontier, projeto independente brasileiro desenvolvido pela Frontiers Group Entertainment. Mesmo sendo de desenvolvedores iniciantes, o título se apresenta como um universo multimídia que combina o charme dos JRPGs clássicos com a profundidade narrativa dos quadrinhos; oferecendo ao público uma experiência imersiva e cheia de personalidade.

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Idealizado e dirigido por Jean Felipe, Eden’s Frontier começou a ser desenvolvido em 2023 com a proposta de unir duas linguagens que o influenciou sua adolescência e fase adulta: os videogames dos anos 1990 e 2000 e a narrativa visual dos quadrinhos. O resultado é um projeto que exibe trabalho de amor, transformando-se em uma obra que dialoga com fãs de diferentes gêneros e estilos.

Durante a BGS 2025, o público pôde testar uma demo exclusiva de 20 minutos, ambientada em uma caverna misteriosa repleta de segredos e criaturas. O protagonista, Blu, da raça Bluveil, conduz o jogador por uma jornada que mistura exploração, ação e emoção. A jogabilidade mescla os elementos estratégicos dos JRPG com a fluidez dos hack ’n slash, equilibrando nostalgia e modernidade de maneira harmoniosa.

Além do game, o estande de Eden’s Frontier também apresentou sua HQ gratuita de 43 páginas, acessível por QR Codes espalhados pelo local. A história acompanha Hiro, um adolescente que acorda de um sonho enigmático apenas para descobrir que sua realidade foi alterada de forma misteriosa. O quadrinho funciona como um prólogo para os eventos do jogo, apresentando os primeiros personagens e locais desse vasto universo.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Mecânicas dinâmicas e um mundo em constante mudança

Conforme a equipe da Frontiers Group, o jogo contará com sistema de dia e noite, condições climáticas variáveis e eventos dinâmicos que alteram o comportamento dos inimigos e do ambiente. Essas mecânicas prometem dar vida a um mundo orgânico, no qual as decisões do jogador influenciam diretamente o rumo da narrativa.

Outro destaque é o sistema de cartas equipáveis, que modifica habilidades e estratégias de combate. Essa funcionalidade adiciona uma camada tática inspirada em card games, permitindo que cada jogador desenvolva seu próprio estilo de luta. Também será possível recrutar personagens para reconstruir a Cidade de Espiral, um centro de operações que evolui conforme o progresso da história.

As batalhas contra chefes principais, cada um representando um dos sete pecados capitais, visam unir intensidade e simbolismo. Segundo o diretor Jean Felipe, cada confronto trará não apenas desafios mecânicos, mas também momentos narrativos que aprofundam a mitologia do universo de Eden’s Frontier.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Nostalgia e inovação em perfeita sintonia

Visualmente, o título aposta em uma pixel art em alta definição integrada a cenários tridimensionais, criando uma estética híbrida trazendo o passado sem abrir mão das inovações técnicas atuais. A trilha sonora, composta por faixas melódicas e sintetizadas, transbordam o sentimento de nostalgia, evocando memórias de clássicos como Chrono Trigger e Final Fantasy VI, mas com uma identidade autoral e contemporânea.

Entre os cenários confirmados, o bairro da Liberdade, em São Paulo, aparece como uma homenagem à cultura japonesa e à diversidade brasileira, influências que permeiam toda a construção artística do projeto. Essa ambientação caracteriza a conexão emocional do jogo com o público nacional, ao mesmo tempo, em que amplia seu apelo internacional.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Um futuro promissor para Eden’s Frontier

Com o primeiro capítulo da HQ já disponível gratuitamente no site oficial, Eden’s Frontier segue em desenvolvimento para PC (Windows) e já pode ser adicionado à lista de desejos na Steam. A equipe da Frontiers Group também planeja levar o título para “todos os consoles possíveis” após o lançamento inicial.

Nos próximos meses, o estúdio pretende expandir o universo com novos capítulos da HQ e atualizações jogáveis, reforçando o elo entre as duas mídias e aprofundando a experiência narrativa. A meta é transformar Eden’s Frontier em uma franquia viva, que evolui com sua comunidade de fãs.

Eles não querem ser vistos somente como um jogo indie, Eden’s Frontier possui ambição do encontro entre a nostalgia e o moderno, com a influência do poder criativo dos desenvolvedores brasileiros e mostrando como paixão e talento podem dar origem a algo verdadeiramente único. Ainda sem data prevista de lançamento, segundo os desenvolvedores o plano é que em 2027 o jogo já esteja pronto para seu lançamento oficial.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem divulgação: Frontiers Group Entertainment

Prévia da demo de Cairn, novo jogo dos devs de Furi e Haven

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Testei a demo de Cairn, o novo projeto do estúdio independente The Game Bakers — o mesmo por trás de Furi e Haven. Por esse motivo, despertou minha atenção por saber da trama dos jogos desta desenvolvedora francesa. A proposta aqui é bem diferente dos trabalhos anteriores: em vez de combates frenéticos ou romance sci-fi, o foco é a escalada pura e crua de uma montanha imensa, onde cada movimento conta. Mesmo sendo apenas uma demonstração, já dá para sentir o peso, o desafio e o potencial de algo especial.

Essa minha prévia faz parte do Steam Next Fest de outubro de 2025, no qual escolho alguns jogos para testar antes do lançamento oficial, oferecendo uma opinião objetiva sobre o que me agradou, ao menos no conteúdo disponibilizado.

Acredito que os usuários que jogaram PEAK também possa se interessar por este jogo.

Logo de início, Cairn já tenta trazer uma ambientação do que os jogadores vão presenciar durante toda sua caminhada, ou melhor, escalada. Utilizando bastante da técnica de Free Solo quando o escalador não utiliza equipamentos de segurança para subir montanhas — mesmo que a personagem esteja com mochila e alguns equipamentos de segurança. Nossos recursos são limitados principalmente os parabolts, então devemos escolher com cuidado os pontos onde adicionaremos esse recurso para fixar a chapeleta, que servirá para prender o mosquetão.

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Prévia da demo de Cairn, novo jogo dos devs de Furi e Haven 50

A montanha parece viva, com vento, ecos e pequenas partículas nos adicionando ao clima hostil. O som é imersivo e minimalista, transmitindo solidão e concentração. Confesso, que podemos sentir esse momento, chegando ao ponto de buscar se há outros na mesma pedra. Visualmente, o jogo aposta em um estilo artístico limpo e contemplativo, sem exageros, mas cheio de personalidade. A sensação de isolamento e tensão é constante — e isso funciona muito bem. Principalmente com as mudanças climáticas e as variações entre o amanhecer, o entardecer e o anoitecer — o visual vai se transformando. O crepúsculo é realmente incrível e, ao olhar para o céu profundo, ele se torna estrelado, revelando o caminho da Via Láctea.

O grande destaque da demo está no sistema de escalada. É preciso pensar em cada movimento, calcular o fôlego do personagem e encontrar apoios seguros. A física até é convincente e transmite uma sensação real de esforço. Quando se alcança um ponto difícil, o alívio é genuíno. Esse ritmo mais cadenciado, quase meditativo, é o ponto forte de Cairn. Ele te obriga a desacelerar e observar o cenário, algo raro nos jogos atuais — fiz muito isso durante o teste.

Como tudo tem seus poréns, um deles é o “fôlego” da personagem Aava. Sendo uma montanhista, se você utiliza a corrida (sprint), em menos de três metros ela já para, como se estivesse extremamente exausta. Isso não faz muito sentido, considerando que ela é uma esportista — mesmo com a resistência e a vida cheias. Esse é um feedback que o estúdio deve corrigir.

Por outro lado, o controle pode ser um pouco rígido em alguns momentos. Há situações em que o personagem parece “grudar” na rocha de forma estranha ou perde o equilíbrio de forma abrupta.

Quando você pensa que a personagem está estabilizada na vertical, em uma rocha com até espaço para descanso, ela simplesmente começa a tremer, como se estivesse fazendo um grande esforço para se equilibrar onde não há necessidade. Mesmo quando temos certeza de que está em uma posição segura, em outro momento precisei descer até o acampamento para enfaixar os ferimentos em suas mãos. Sim, esse é um ponto que eu gosto — traz um realismo maior. Fiz ela descansar, alimentei, tratei suas feridas, e, ao retornar, ela ainda apresentava o mesmo problema de estar exausta.

Falando no descanso e na alimentação, se jogou Haven, o estúdio faz algo similar, é possível coletar alimentos, água para o cantil e fabricar comidas na Barraca de trekking que montamos em alguns pontos estratégicos para continuar na big wall. Todo esse esforço inicial é o início para o grande desafio “Mount Kami” ou Monte Kami.

A curva de aprendizado é relativamente alta, e quem espera algo mais direto pode estranhar. Além disso, a demo ainda carece de uma variedade maior de objetivos — por enquanto, a escalada é o centro absoluto, e o jogador pode sentir falta de mais elementos narrativos ou de progressão.

Outro ponto que poderia melhorar é o feedback visual durante a escalada. Às vezes é difícil entender se o personagem realmente tem energia para o próximo movimento, o que leva a quedas frustrantes. Um indicador mais claro ajudaria sem comprometer a imersão.

Conclusão para demo de Cairn

Mesmo com esses detalhes, Cairn deixa uma excelente primeira impressão. É um jogo com alma, que aposta na experiência e na sensação de conquista. O isolamento do montanhista com a beleza natural, é uma reflexão para instigar nossos objetivos. Se você jogar com perfeição em menos de 30 minutos consegue escalar o desafio inicial. Mas ao explorar outros meios para de possibilidades esse tempo aumenta.

Por fim, se a The Game Bakers mantiver essa base sólida e refinar a parte técnica com os feedbacks dos usuários, o resultado final tem tudo para ser promissor — assim sendo, um verdadeiro teste de paciência, técnica e resistência em meio à solidão das alturas. O título está agendado para ser lançado no primeiro trimestre de 2026 no console de PlayStation 5 e PC Windows via Steam.

Prévia da demo do jogo Heroes of Might and Magic: Olden Era

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Quando ouvi que a Hooded Horse publicaria o mais novo título da franquia Heroes of Might and Magic, intitulado Olden Era, percebi que a Ubisoft resolveu entregar o jogo para uma empresa que tem tido um olhar especial para jogos de estratégia. Aproveitando o Steam Next Fest de outubro de 2025, a Unfrozen, desenvolvedora desta versão, publicou uma demonstração gratuita para que os fãs antigos — e aqueles que nunca jogaram nada desta franquia — tenham o primeiro vislumbre.

Claro que o nosso site testou o jogo para trazer, em primeira mão, nossa prévia da reimaginação. Digo reimaginação, pois a essência continua, mas percebemos uma reformulação gráfica e também mecânicas mais atraentes. Lembrando que a Unfrozen é responsável pelo receptivo jogo Iratus: Lord of the Dead, que vendeu milhares de cópias na plataforma Steam na versão para PC Windows.

Ao todo, seis facções estão confirmadas: Temple (Templo), Necropolis (Necrópole), Sylvan (Silvana), Dungeon (Dungeon/Masmorra), Hive (Colmeia) e Schism (Cisma), cada uma com suas habilidades. Mas para esta prévia somente quatro estavam disponíveis. Além dos modos liberados são Arena, Classic (Clássico) e Single Hero (Herói Solo). Como todo jogo de estratégia, você passa por um pequeno tutorial, que é recomendável para jogadores novatos — e os veteranos vão querer pular esta parte. Apesar de que quase todos os comandos são similares para os que já têm costume nesse gênero, muda uma coisa ou outra, nada que seja muito difícil de compreender.

Nesse primeiro momento, percebi que o idioma em português do Brasil estava desativado. Hooded Horse, por gentileza, localize para o nosso país as legendas e a interface do jogo, hein… (risos). Retomando ao jogo e compreendendo os primeiros passos, pude escolher minha facção para avançar e perceber o quanto os gráficos estão bem trabalhados, considerando que será um título com lançamento previsto apenas para 2026.

Para não parecer leviano, a franquia sempre teve seus combates complexos — e com Heroes of Might and Magic: Olden Era isso não é diferente. Os turnos devem ser estudados com uma estratégia para que o oponente não tenha seu alcance facilitado. Também é bom escolher corretamente quem ficará na linha de frente para suportar mais ataques, e os da retaguarda, para irem atacando sem receber contra-golpe. Então, teremos arqueiros, cavaleiros, clérigos, heróis de batalha, seres místicos e mais… para compor nosso exército.

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Prévia da demo do jogo Heroes of Might and Magic: Olden Era 66

A progressão na hora de evoluir nossas construções é fundamental para fortalecer nosso exército e as fortificações da cidade. Dominando esses detalhes, já é um passo para conseguir conquistar cada nova localidade explorada. Explicando desse jeito parece fácil, mas sabemos que os desenvolvedores gostam de aplicar dificuldades insanas, mesmo quando você está no modo para relaxar e curtir a trama. Escolher as batalhas ajuda a ganhar mais experiência para ir progredindo. Ou escolher deixá-los fugir, o que pode ser benéfico ou não — isso vai da sua escolha e se há ameaças maiores se aproximando. Recomendo observar, antes de aceitar lutar, os atributos e quais benefícios ganhará por cada batalha.

Uma das coisas que gosto nessa franquia é a possibilidade de ser emboscado, não ficando apenas com inimigos na sua frente, mas vindo também pela retaguarda. Se não estiver com um grupo forte, é quase certa sua queda ao enfrentar inimigos em número superior. Em alguns momentos, a arte desenvolvida do jogo lembra muito Heroes of Might and Magic III — ao jogar, consegui sentir uma lembrança similar ao clássico de 1999. A IA do jogo traz um desafio satisfatório, aumentando nossa intensidade na estratégia das batalhas.

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Comparação entre Heroes of Might and Magic 3 HD Edition e a Demo Olden Era

O jogo também permite partidas contra outros jogadores no modo multijogador online, para intensificar a forma de enfrentar outras fortificações. Jogar solo é interessante, mas desafiar outros jogadores torna a experiência maior e mais compromissada. Pois apenas se aventurar contra bots pode não gerar o mesmo efeito de satisfação.


Conclusão desta demo do jogo Olden Era

O título está indo no caminho correto ao trazer o estilo clássico do jogo por turnos e adicionar novos elementos para atualizar como os jogos de RTS são vistos atualmente. Porém, a desenvolvedora deve ficar de olho. Quando a Ubisoft ressuscitou outro clássico, The Settlers com New Allies — cuja review está em nosso site — acabou entregando um título que deveria fortalecer a saga, mas acabou sendo seu sepultamento. Já que trouxe um estilo genérico, lembrando mais comandos para usuários de smartphones do que uma dinâmica com construção e batalhas que prenda os jogadores por horas.

Enfim, Heroes of Might and Magic: Olden Era será lançado oficialmente em algum momento de 2026 para PC Windows via Steam.

Marvel Cosmic Invasion: minha prévia da demo do jogo

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Marvel Cosmic Invasion é a nova aposta da Tribute Games e Dotemu, seguindo sua linha de beat ‘n up com estilo nostálgico dos jogos dos anos 90. Trazendo heróis consagrados da Marvel, como Homem-Aranha, Wolverine, Ciclope, Venom, entre outros, cada jogador pode escolher até dois personagens para alternar durante sua jornada contra esta invasão.

Cada um dos personagens possui suas habilidades características sobre-humanas: Wolverine com suas garras e ferocidade, Homem-Aranha com suas teias e agilidade de combate, Tempestade usando seus relâmpagos, Capitão América abusando da utilização do seu escudo — tudo para trazer aquela imersão de estarmos utilizando um herói da Marvel.

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Essa abordagem, já conhecida das empresas, serve como um passatempo para quem jogou — e até para quem nunca jogou — os títulos da época que é considerada os tempos áureos da indústria dos games, quando os jogos eram feitos para diversão. Se tiver jogado Streets of Rage 4 ou Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, vai se sentir em casa, já que é uma pegada similar, com algumas adições.

O teste disponibiliza apenas duas fases para uma imersão inicial. Não senti muita dificuldade na hora de combater os inimigos, e os desafios são padrão para este gênero. Tirando o fato de que, na hora de atacar os inimigos, quando eles lançam objetos contra nossos personagens, na maioria das vezes foi quase impossível esquivar — ainda assim, gostei da proposta. Seguir a sequência dos chefes foi algo um tanto simples: atacar, depois desviar e atacar novamente. Se for ágil, conseguirá derrotá-los rapidamente. Como há três modos de jogo, isso também implicará nas suas técnicas de combate.

Fique ciente de que não é nada extraordinário, mas é bom para jogar em cooperativo. Testei com o meu filho; passei um pouco de raiva — ele é pequeno e quer fazer as coisas do jeito dele —, mas ao mesmo tempo foi prazeroso, já que lembrei quando jogava com meu pai esse tipo de jogo, como Captain Commando, Final Fight, entre outros.

Em questão de inimigos, pela atual geração tecnológica, não observei uma grande variedade — ao menos nas duas primeiras fases do jogo. Contudo, o cenário é vivo e nos exibe uma guerra paralela entre NPCs batalhando em pano de fundo, enquanto lutamos no plano principal. Por se tratar de uma franquia que corresponde a personagens de peso da cultura popular e dos quadrinhos, com certeza vai atrair uma parcela de fãs que querem jogar este título.

Enquanto isso, sua trilha sonora é agradável e espero ouvir um pouco mais quando todas as faixas musicais forem liberadas oficialmente para uma análise profunda.

O único problema é o preço. Como é um jogo com cenário cartunesco, é esperado que o valor seja acessível, como nos demais jogos da desenvolvedora. Embora, sendo licenciado, os valores possam ser maiores que o normal. Agora, se a Marvel Games deseja atrair os fãs já pensando no futuro, um preço ao alcance de todos é algo que recomendo.

Até quando jogar esta demonstração gratuita de Marvel Cosmic Invasion?

Nessa minha primeira prévia aplicada, a demonstração gratuita do jogo foi positiva, se você considerar algo sem compromisso. Mas acredito que o resultado final trará um jogo satisfatório para relembrar momentos épicos e nos divertir. Essa ação foi disponibilizada durante o Steam Next Fest, de 13 a 20 de outubro de 2025. Se tiver jogado, deixe nos comentários; caso não tenha jogado e o título já tenha sido lançado, também nos fale o que achou.

A dublagem será completa para todos os personagens jogáveis e principais vilões. Em outra publicação, revelamos que os dubladores Brian Bloom, Trevor Devall e Elysia Rotaru estão participando do projeto. O elenco confirmado conta com Bloom como Capitão América e Surfista Prateado; Steve Blum como Venom e Bill Raio Beta; Devall como Rocket Raccoon; Cal Dodd como Wolverine; Josh Keaton como Homem-Aranha; Matt Mercer como Nova e Aniquilador; Aileen Mythen como Phyla-Vell; Rotaru como Mulher-Hulk; e Alison Sealy Smith como Tempestade.

Por fim, Marvel Cosmic Invasion possui seu lançamento previsto para 2025 nos consoles PlayStation, Xbox Series, Nintendo Switch e PC Windows (via Steam e Epic Games Store).

ReAnimal poderá superar Little Nightmares III

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Quando vi pela primeira vez o anúncio de ReAnimal, imaginei que fosse Little Nightmares III, mas logo descobri que era apenas um jogo dos mesmos desenvolvedores dos dois primeiros títulos. Pensando nisso, a THQ Nordic tratou de abraçar esses desenvolvedores para trazer uma imersão com uma temática similar das pequenas criaturas.

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Quando a Tarsier Studios nos liberou o acesso antecipado de sua demonstração, percebi que eles estavam seguros do que estão entregando. Ao adentrar nesta nova empreitada da empresa, percebi que eles querem manter a essência da franquia que os colocou no radar da indústria dos games. Mesmo que Little Nightmares III tenha sido o jogo que teve maior abertura em vendas na história da saga na plataforma Steam, percebemos que a alma que a consagrou ficou distante. Ou seja, em outras palavras, a Tarsier, com ReAnimal, poderá atrair esse sentimento dos fãs antigos.

REANIMAL um rival para Little Nightmares é anunciado para playstation 5, xbox series e PC Windows
Imagem reprodução/THQ Nordic

A demonstração antecipada que eles liberaram para veículos selecionados, a qual pude testar, e depois, no dia 9 de outubro de 2025, foi liberada no Steam, deixou evidente o quanto teremos que nos aprofundar nesta nova temática. Novamente há uma dupla, que podemos jogar solo ou em modo cooperativo, online e local, com algum amigo. Outro ponto positivo é a inclusão da dublagem em português do Brasil, aumentando a intensidade do jogo. Aos poucos, vamos descobrindo a trama sendo contada através dos locais que acessamos.

Os personagens utilizam diversas máscaras que coletando conforme avançamos. No quesito de quebra-cabeças (puzzles), não tive muitos problemas iniciais. Apesar de que vai de cada pessoa para resolver problemas — se você é bom em dedução, passará facilmente, mas, se não é familiarizado, poderá ter dificuldades.

A ambientação com tom escuro nos força a utilizar lamparinas para conseguir melhor visão em pontos de baixa luz. Além disso, os espectros que andam pelo ambiente aumentam nossa tensão para conseguir se livrar de cada situação.

A experiência de grandeza dos cenários em relação aos nossos personagens é sempre uma marca registrada da empresa, e neste título não é diferente. No quesito de polimento, acredito que são necessárias algumas modificações e também correções de bugs. Exemplo: logo no início, quando estamos em um barco e resgatamos a irmã do também protagonista, entramos em uma espécie de bifurcação com pedras gigantes. Nesse cenário, nossos personagens ficaram dentro da pedra, algo como se não tivessem programado ali para que isso não fosse possível. Ademais, com esta demonstração gratuita liberada para os usuários, ficará melhor o feedback dos jogadores para o polimento completo antes do lançamento do jogo.

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(Divulgação)

Na experiência e teste que obtive, os controles estavam interessantes — fáceis, de rápido aprendizado e com resposta excelente. Os quebra-cabeças são normais de resolver, mas acredito que devam ficar mais desafiadores à medida que avançamos. A imersão e os personagens sombrios, com tom que realmente causa arrepios em suas faces, merecem destaque. A trilha sonora já traz seu propósito e sons adicionais para nos deixar sempre ligados de que algo está se aproximando ou uma nova ação será necessária. O jogador consegue compreender que algo está prestes a acontecer, prendendo nossa atenção aos detalhes.

Por fim, ReAnimal chegará em algum momento deste ano para Xbox Series, Nintendo Switch, PlayStation 5 e PC Windows via Steam e Epic Games Store. Fique ciente de que as desenvolvedoras podem adiar seu lançamento sem aviso prévio. Aproveite também para testar o jogo gratuitamente antes do seu lançamento oficial.

MARVEL Cosmic Invasion chega em 1º de dezembro

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A Dotemu e a Tribute Games confirmaram que MARVEL Cosmic Invasion será lançado em 1º de dezembro para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, além de Xbox. O título é um beat’em up em pixel art que reúne heróis e vilões do universo Marvel em combates cooperativos com até quatro jogadores, incluindo crossplay entre plataformas.

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O novo trailer revelou Fênix e o Homem de Ferro Invencível como personagens jogáveis, ampliando o elenco que já contava com Capitão América, Wolverine, Mulher-Hulk, Pantera Negra, Rocket Raccoon, entre outros.

Na trama, o vilão Aniquilador (Annihilus) ameaça a galáxia com a Onda de Aniquilação, forçando heróis terrestres e cósmicos a se unirem em batalhas que vão de Nova York à Zona Negativa. O jogo traz o sistema Cosmic Swap, que permite alternar entre dois personagens durante o combate, combinando poderes e estilos distintos.

Após o sucesso de Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, a Dotemu e a Tribute Games aplicam a mesma fórmula retrô com atualizações atuais além de uma abordagem voltada à ação cooperativa, acessibilidade e fidelidade visual aos quadrinhos clássicos da Marvel.

O título já pode ser adicionado à lista de desejos no Steam. Leia também nossa prévia da demo de MARVEL Cosmic Invasion para saber o que achamos do jogo antes do lançamento.

Enfim, é um jogo que vale vocês ficarem de olho para aproveitar quando o título for lançado nos consoles e PC.

Jogo Double Dragon Revive: requisitos do retorno do clássico

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A imagem exibe Billy Lee e Jimmy Lee em cena de abertura do jogo Double Dragon Revive
Imagem reprodução

O momento de reviver uma das principais franquias de briga de rua dos anos 80 está chegando com Double Dragon Revive, que terá seu lançamento oficial em 23 de outubro de 2025 para PlayStation, Xbox, Switch e PC (Windows). Esse icônico Beat ’n Up atiçou gerações de jogadores e, com certeza, se você possui mais de 40 anos, deve ter jogado no NES, Super Nintendo ou em outras plataformas de consoles.

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Além disso, a franquia ganhou um jogo de luta, uma série animada nos anos 90 e também um filme estrelado por Mark Dacascos como Jimmy Lee e Scott Wolf interpretando Billy Lee. Depois, um silêncio sobre esta franquia parece tê-la deixado de escanteio, como muitos jogos do passado que foram esquecidos — Final Fight, Captain Commando, Cadillacs and Dinosaurs, Streets of Rage, entre outros títulos marcantes. Recentemente, a Dotemu trabalhou em reviver Streets of Rage 4. Porém, os demais beat ’em up parecem ter sido jogados no porão do limbo, e a chave, descarregada no fundo das Fossas das Marianas, para ninguém encontrar.

Felizmente, a Arc System Works, conhecida por diversos títulos desse gênero e também de luta, como Guilty Gear, está revivendo a franquia com Double Dragon Revive ao lado da YUKE’S. Como as mecânicas e os gráficos evoluíram, eles tiveram que adicionar alguns elementos ao jogo. Não é possível dizer se este título entregará a essência do original e o carisma de seus personagens, mas o fato de um olhar caprichado para essa saga, que foi inspiradora para uma série de outros jogos similares, é importante. Seu desenvolvimento demorou alguns anos para chegar em sua conclusão final e utilizando o motor gráfico Unreal Engine 5 da Epic Games Store.

De fato, Revive pode ter um estilo diferente do que todos estavam acostumados, tanto na câmera quanto nas características do movimento dos personagens. É compreensível, devido, como já citei, à evolução das mecânicas e tecnologias. Na minha opinião, quem estiver jogando pela primeira vez não sentirá nenhum tipo de mudança ou comparação ao original. Enquanto isso, os usuários veteranos vão perceber um estilo mais avançado na forma de briga, que talvez não seja o que estão acostumados em todos os jogos da dupla indo ao seu destino. Basta saber se as metades do amuleto do dragão farão essa dupla sobreviver na concorrida indústria dos games.

Inimigos icônicos também estão na caminhada da dupla, além de personagem que possuem ligação direta como Marian.

Se vai jogar essa nova reentrada do clássico, aproveite para verificar os requisitos de sistema, que vão exigir um bom desempenho do teu PC.

Requisitos de sistema

Mínimos:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • SO: Windows 10
  • Processador: Intel Core i5-7500 / AMD Ryzen 3 1300X
  • Memória: 8 GB de RAM
  • Placa de vídeo: GTX 1060 (VRAM 6 GB) / Radeon RX 580 (VRAM 4 GB)
  • DirectX: Versão 12
  • Armazenamento: 12 GB de espaço disponível

Recomendados:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • SO: Windows 10
  • Processador: Intel Core i7-9700 / AMD Ryzen 5 3600
  • Memória: 16 GB de RAM
  • Placa de vídeo: RTX 2070 / Radeon RX 5700 XT
  • DirectX: Versão 12
  • Armazenamento: 12 GB de espaço disponível

Por fim, Double Dragon Revive está disponível desde 23 de outubro de 2025 para PlayStation 5, PS4, Xbox Series X|S, Nintendo Switch 2, NS1 e PC (Windows via Steam, Epic Games Store). O jogo contará com interface e legendas em português brasileiro, facilitando a compreensão dos diálogos caso você não domine o idioma nativo do título.

Jurassic World Evolution 3 supera o lançamento do segundo jogo

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Jurassic World Evolution 3 chegou superando o desempenho inicial do segundo título da franquia. Segundo dados do SteamDB, o jogo registrou mais de 21 mil jogadores nas primeiras horas no Steam. O jogo foi publicado oficialmente em 21 de outubro de 2025 para os consoles de Xbox Series, PlayStation, além do PC Windows, disponível tanto na Steam quanto na Epic Games Store.

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Com 85 espécies de dinossauros, sendo 75 totalmente gerenciáveis em família, esta nova versão introduz filhotes, expandindo a interação entre predadores, presas e o ambiente. Há também melhorias na inteligência artificial, biomas dinâmicos, eventos climáticos mais realistas e sistemas sociais aprimorados, elevando o nível de imersão da série. Algo bastante questionando no título anterior desta saga. Em março deste ano, a Epic Games Store também ofereceu gratuitamente o segundo título do simulador virtual inspirado no parque dos dinossauros.

Desempenho dos jogos em comparação ao Jurassic World Evolution 3

Entre os três títulos publicados pela Frontier Developments, este é o segundo melhor desempenho nas primeiras 24 horas, superando levemente Evolution 2; mas ainda distante do sucesso do primeiro Jurassic World Evolution, que registrou mais de 60 mil jogadores simultâneos no lançamento, marcando um dos grandes picos da franquia de estratégia inspirada em Jurassic Park.

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Jurassic World Evolution 3 supera o lançamento do segundo jogo 87

Essa penúltima semana de outubro não contou com grandes lançamentos AAA que pudessem, de algum modo, ofuscar as vendas de JW3. Contudo, o título acabou sendo lançado em meio a uma temporada de demonstrações gratuitas de vários jogos aguardados e diversas ofertas na Steam. É difícil afirmar com precisão, mas mesmo com uma divulgação mediana, a franquia se manteve entre os jogos pagos mais jogados, reunindo milhares de usuários simultâneos por horas seguidas. Olha que o preço da versão padrão de PC, no lançamento, está em R$ 226,00. O primeiro jogo, lançado em 2018, chegou por R$ 99,00, enquanto o segundo custava R$ 109,99 — uma diferença de R$ 116,01 em relação ao terceiro título.

Jogos de estratégia, simulação e gerenciamento tendem a atrair jogadores por longos períodos, principalmente quando há um fator nostalgia aliado a mecânicas interessantes que convidam à exploração. Aguardem conteúdos adicionais (DLCs) serem publicado nos próximos meses para quem gosta de agregar mais personagens (dinossauros), veículos e possibilidades.

Por fim, Evolution 3 está disponível nos consoles e PCs desde 21 de outubro de 2025.

ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios

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ARC Raiders, nova aposta da Embark Studios, nos leva a uma jornada intensa em um mundo devastado, mesclando ação, sobrevivência e estratégia. O jogo combina exploração em áreas perigosas com coleta e criação de itens em ambientes subterrâneos. No papel de Raiders, enfrentamos máquinas colossais, outros jogadores e emboscadas imprevisíveis. É possível jogar sozinho ou em grupos de até três pessoas, em missões que exigem decisões arriscadas entre ganhos e perdas. 

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O MeUGamer participou do teste aberto chamado Server Slam, realizado entre 17 e 19 de outubro, permitindo experimentar os principais sistemas do jogo e enviar feedbacks que ajudarão nos ajustes finais. O teste comprovou uma prévia consistente de uma experiência cooperativa de extração promissora e duradoura. Joguei através do console do Playstation 5, enquanto isso, Jefão Calheiro acessou via PC para testar o crossplay entre diferentes plataformas. Só um detalhe que algumas vezes, Calheiro enfrentou problemas de encerramento do jogo no momento da sincronização entre os servidores (Ver imagem). Provavelmente, devem corrigir esse problema antes do lançamento final, por isso, foi liberado este teste de estresse dos servidores.

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 95

Durante o evento, apenas o território “Campos de Batalha da Represa” estava disponível, lar de uma máquina ceifadora protegida por uma gigantesca criatura conhecida como Rainha. Mesmo com recursos limitados, o conteúdo deu uma boa ideia do potencial do jogo. A árvore de habilidades também estava acessível, com pontos distribuídos entre mobilidade, condicionamento e sobrevivência, obtidos conforme ganhamos experiência. 

Estejam prontos para dedicar tempo à escolha estratégica dessas habilidades e à compreensão dos recursos coletados. Por se tratar de um jogo tático, o nível de exigência é elevado. Jogadores acostumados a títulos mais simples, como Fortnite, talvez sintam o peso das decisões e a complexidade das mecânicas.  Já aqueles que estão por dentro como The Division, The First Descendant, Ghost Recon podem despontar rapidamente.

ARC Raiders não é apenas sobre atirar e extrair. Cada incursão exige planejamento, como garantir munição suficiente, recurso escasso no mapa, e equilibrar combate e sobrevivência. Quem se arriscar a focar apenas em confronto direto enfrentará provavelmente repetidas derrotas. Nem mesmo “Sucatinha”, o simpático mascote do jogo, poderá ajudar nesses momentos. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 96

O teste exibiu os principais atrativos do título: combate em terceira pessoa fluido e impactante, com foco em cooperação e decisões táticas. O sistema de recompensas e criação de itens se destaca por adicionar profundidade sem comprometer o ritmo das batalhas, algo raro no gênero. Emboscadas e disputas por “loot” mostraram o potencial do jogo, especialmente em partidas em grupo, que se mostraram mais equilibradas e divertidas que o modo solo. 

Jogando sozinho, porém, o desafio é alto. O dano causado pelos ARCs é severo, e as mortes são constantes, o que pode frustrar novatos que mal percebem de onde veio o ataque. As armas iniciais também são pouco eficazes contra inimigos mais fortes, e a escassez de munição agrava a dificuldade. 

Como fã de jogos PvE cooperativos, encontrei diversão em ARC Raiders, mesmo com a mistura entre PvP e PvE. O visual dos cenários transporta o capricho e, apesar da frustração de perder equipamentos, cada incursão despertou ainda mais interesse. Esse fator de “tentar novamente” é o que torna o jogo tão instigante. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 97

A agilidade é um dos pilares do gameplay, e encontrar o equilíbrio entre movimento e estratégia é essencial. A troca de tiros é tão importante quanto o posicionamento defensivo. As batalhas transmitem sensação de justiça e equilíbrio (somente entre players), algo fundamental quando todo o inventário está em risco. Essa proposta dá mais autonomia e controle sobre cada confronto, atraindo quem busca experiências justas e recompensadoras. 

Será necessário um balanceamento no lançamento em relação aos danos causados pelos ARCs durante o jogo. No modo solo, as mortes acontecem com frequência, e as armas iniciais não garantem confrontos equilibrados. Em várias ocasiões, morri ao enfrentar máquinas de menor poder de dano, como drones, sendo necessário disparar múltiplos tiros, o que acabava consumindo toda a munição. Essa questão dos drones é interessante, como eles podem nos encontrar via infravermelho, você já fica pesquisando o tempo inteiro se eles estão na área. A troca de tiros entre jogadores, por outro lado, parecia justa e bem equilibrada para prolongar os confrontos; entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre os combates contra as máquinas. 

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ARC Raiders – Prévia do jogo cooperativo da Embark Studios 98

Enfim…Nosso resumo do teste dos servidores em Arc Raiders

Minha maior preocupação para o lançamento é o balanceamento entre jogadores ocasionais e veteranos. Em jogos do gênero, equipamentos superiores e estratégias de emboscada podem gerar partidas desiguais. A Embark prometeu modos solo com matchmaking separado, mas, em momentos de baixa de jogadores em servidores, o jogo pode unir diferentes perfis de jogadores no mesmo servidor. Além disso, o uso de trapaças é um ponto de atenção. Resta saber se o estúdio conseguirá conter esses problemas. 

Em suma, ARC Raiders se mostra um shooter cooperativo inovador, que equilibra ação, estratégia e trabalho em equipe. Com combate fluido, mecânicas justas e um sistema de progressão atraente, forneceu partidas intensas e recompensadoras. O estúdio demonstra cuidado com a comunidade e compromisso com a qualidade, além de ouvir os feedbacks dos participantes em todos os seus testes. Em outras palavras, garantindo uma experiência acessível, divertida e cheia de potencial que esperamos encontrar no seu lançamento em 30 de outubro de 2025.

Por fim, o jogo chegará oficialmente em 30 de outubro de 2025 para as plataformas de PC Windows na Steam, Epic Games Store e no console de PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia

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Caros gamernéfilos, no dia 31 de outubro, teremos mais um lançamento da Bandai Namco com Tales of Xillia Remastered, celebrando os 30 anos da franquia Tales of. O interessante que nesta mesma data é comemorado o Dia das Bruxas (Halloween), apesar de não ser parte oficial do nosso calendário, no Brasil, acabamos aderindo simbolicamente. Desta vez, é Tales of Xillia Remastered, uma nova versão do jogo lançado originalmente em 2011 para o PlayStation 3. Agora, o título chega ao PC Windows, Xbox Series X|S, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

A história acompanha os protagonistas Jude Mathis e Milla Maxwell, onde a escolha entre eles altera algumas sequências da narrativa, mas a trama principal continua a mesma. Como de costume de alguns títulos publicados naquele período na indústria com foco em RPG.

O jogo mantém o sistema de combate Dual-Raid Linear Motion Battle System (DR-LMBS), no qual o jogador controla diretamente o personagem principal (“master”), enquanto o parceiro (“linked partner”) é controlado pela IA de suporte.

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Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia 103

Também há o sistema de Link, que conecta os personagens durante as batalhas. Quando o parceiro está “linkado” ao líder, um medidor é preenchido e permite ativar os Linked Artes, ataques combinados entre os dois personagens. Outro destaque é o modo Over Limit: ao atingir certas condições — como o medidor de link completo — o personagem entra em um estado que garante imunidade a interrupções (stagger) e permite executar combos mais longos e poderosos. O sistema de Assault Counter (AC) determina quantos ataques ou ações consecutivas você pode realizar antes que o contador seja reiniciado.

Na progressão de personagem, temos o sistema Lilium Orb, no qual, ao subir de nível, o jogador recebe pontos de crescimento que podem ser aplicados em uma “teia” de habilidades (grid), liberando novas artes e atributos.

Durante a exploração, é possível andar pelo field map e por dungeons, enfrentando inimigos em batalhas em tempo real. O jogo é totalmente em 3D, com áreas amplas para exploração e combates em arenas.

As artes especiais continuam sendo uma marca da série Tales of, mas aqui o sistema de link duplo é o diferencial que dá um toque único ao combate.

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Tales of Xillia Remastered: Um jogo para conhecer essa franquia 104

Além disso, a cena de abertura do jogo original, com todo aquele traço de anime, cenário caprichado e o drama na forma como é apresentado, prende nossa atenção para entender cada diálogo. Mesmo que, naquela época, fosse necessário ter um dicionário ao lado para fazer a tradução — já que não havia localização para o português do Brasil —, cada momento era uma verdadeira viagem, pois o trabalho introdutório dos jogos de JRPG sempre foi incrível.

A DOKIDOKI GROOVEWORKS é responsável por esta nova versão do jogo, o estúdio trabalha em franquias aclamadas como Octopath Traveler 0 da Square Enix, Valkyrie Anatomia e outras. Algumas alterações foram adicionadas para fazer sentido no cotidiano atual.

Melhorias para Tales of Xillia Remastered

O remaster inclui mais de 40 conteúdos de DLCs originais — como roupas e itens de suporte — agora integrados ao jogo base.

A Grade Shop, loja usada para adquirir efeitos especiais no jogo, estará disponível desde o início da campanha, diferente do original, em que só era acessível no New Game+.

Além disso, há um item especial de 50% de desconto para a Grade Shop.

Entre as melhorias de qualidade de vida, temos:

  • Sistema de auto-save;
  • Toggle para ativar ou desativar encontros aleatórios;
  • Ícone de destino no mapa, facilitando a navegação;
  • Possibilidade de pular cutscenes;
  • Dash para movimentação mais rápida;
  • Ajuste de câmera;
  • Personalização de controle;
  • Alternância entre dublagem em japonês e inglês;
  • Correção de erros tipográficos e pequenas mudanças em expressões.
  • Visuais e Desempenho

O remaster conta com resolução aprimorada, texturas mais limpas e melhorias gráficas para as plataformas modernas.

  • PS5 e Xbox Series X/S: 60 FPS e 4K como alvo;
  • PC: suporte a 4K e taxas de quadros variáveis;
  • Nintendo Switch: 30 FPS, com 1080p no modo docked e 720p no modo portátil.

Mecânicas e Estrutura

O sistema DR-LMBS permanece o mesmo — com o combate baseado em link, Over Limit e Linked Artes.
A escolha de protagonista, a progressão via Lilium Orb e a história original também permanecem intactas.
O foco do remaster é modernizar, e não reformular o conteúdo.

Vale a pena jogar?

Se você nunca jogou a série Tales of, com base na minha experiência com o original, posso dizer que, se mantiver e adicionar as melhorias prometidas, Tales of Xillia Remastered é uma ótima porta de entrada — especialmente para quem gosta de JRPGs. As melhorias mecânicas e gráficas mostradas nos vídeos divulgados pela Bandai Namco revelam um jogo mais fluido e acessível.

Esse relançamento haverá duas versões, a padrão e a Deluxe. Com preço na Deluxe para PC em R$ 274,50 com as DLCs incluídas, o valor acaba se justificando.

Enfim, pode até haver questionamentos sobre se este é o jogo ideal para celebrar os 30 anos da franquia, mas, sempre que surge um novo título da série Tales, é difícil não ficar animado para jogar. Como vocês já sabem, em 31 de outubro de 2025, estejam prontos para Tales of Xillia Remastered nos consoles PlayStation, Xbox e Switch; a versão de PC via Steam estará disponível um dia antes.

Conheça Eden’s Frontier, a grande surpresa da BGS 2025

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Conheça Eden’s Frontier, a grande surpresa da BGS 2025
Imagem: Frontiers Group Entertainment

A Brasil Game Show 2025 (BGS 2025) ocorreu entre os dias 9 a 12 de outubro no Distrito do Anhembi na cidade de São Paulo, trazendo mais de 60 títulos indies. No entanto, poucos títulos chamaram tanta atenção quanto Eden’s Frontier, projeto independente brasileiro desenvolvido pela Frontiers Group Entertainment. Mesmo sendo de desenvolvedores iniciantes, o título se apresenta como um universo multimídia que combina o charme dos JRPGs clássicos com a profundidade narrativa dos quadrinhos; oferecendo ao público uma experiência imersiva e cheia de personalidade.

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Idealizado e dirigido por Jean Felipe, Eden’s Frontier começou a ser desenvolvido em 2023 com a proposta de unir duas linguagens que o influenciou sua adolescência e fase adulta: os videogames dos anos 1990 e 2000 e a narrativa visual dos quadrinhos. O resultado é um projeto que exibe trabalho de amor, transformando-se em uma obra que dialoga com fãs de diferentes gêneros e estilos.

Durante a BGS 2025, o público pôde testar uma demo exclusiva de 20 minutos, ambientada em uma caverna misteriosa repleta de segredos e criaturas. O protagonista, Blu, da raça Bluveil, conduz o jogador por uma jornada que mistura exploração, ação e emoção. A jogabilidade mescla os elementos estratégicos dos JRPG com a fluidez dos hack ’n slash, equilibrando nostalgia e modernidade de maneira harmoniosa.

Além do game, o estande de Eden’s Frontier também apresentou sua HQ gratuita de 43 páginas, acessível por QR Codes espalhados pelo local. A história acompanha Hiro, um adolescente que acorda de um sonho enigmático apenas para descobrir que sua realidade foi alterada de forma misteriosa. O quadrinho funciona como um prólogo para os eventos do jogo, apresentando os primeiros personagens e locais desse vasto universo.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Mecânicas dinâmicas e um mundo em constante mudança

Conforme a equipe da Frontiers Group, o jogo contará com sistema de dia e noite, condições climáticas variáveis e eventos dinâmicos que alteram o comportamento dos inimigos e do ambiente. Essas mecânicas prometem dar vida a um mundo orgânico, no qual as decisões do jogador influenciam diretamente o rumo da narrativa.

Outro destaque é o sistema de cartas equipáveis, que modifica habilidades e estratégias de combate. Essa funcionalidade adiciona uma camada tática inspirada em card games, permitindo que cada jogador desenvolva seu próprio estilo de luta. Também será possível recrutar personagens para reconstruir a Cidade de Espiral, um centro de operações que evolui conforme o progresso da história.

As batalhas contra chefes principais, cada um representando um dos sete pecados capitais, visam unir intensidade e simbolismo. Segundo o diretor Jean Felipe, cada confronto trará não apenas desafios mecânicos, mas também momentos narrativos que aprofundam a mitologia do universo de Eden’s Frontier.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Nostalgia e inovação em perfeita sintonia

Visualmente, o título aposta em uma pixel art em alta definição integrada a cenários tridimensionais, criando uma estética híbrida trazendo o passado sem abrir mão das inovações técnicas atuais. A trilha sonora, composta por faixas melódicas e sintetizadas, transbordam o sentimento de nostalgia, evocando memórias de clássicos como Chrono Trigger e Final Fantasy VI, mas com uma identidade autoral e contemporânea.

Entre os cenários confirmados, o bairro da Liberdade, em São Paulo, aparece como uma homenagem à cultura japonesa e à diversidade brasileira, influências que permeiam toda a construção artística do projeto. Essa ambientação caracteriza a conexão emocional do jogo com o público nacional, ao mesmo tempo, em que amplia seu apelo internacional.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem: Frontiers Group Entertainment

Um futuro promissor para Eden’s Frontier

Com o primeiro capítulo da HQ já disponível gratuitamente no site oficial, Eden’s Frontier segue em desenvolvimento para PC (Windows) e já pode ser adicionado à lista de desejos na Steam. A equipe da Frontiers Group também planeja levar o título para “todos os consoles possíveis” após o lançamento inicial.

Nos próximos meses, o estúdio pretende expandir o universo com novos capítulos da HQ e atualizações jogáveis, reforçando o elo entre as duas mídias e aprofundando a experiência narrativa. A meta é transformar Eden’s Frontier em uma franquia viva, que evolui com sua comunidade de fãs.

Eles não querem ser vistos somente como um jogo indie, Eden’s Frontier possui ambição do encontro entre a nostalgia e o moderno, com a influência do poder criativo dos desenvolvedores brasileiros e mostrando como paixão e talento podem dar origem a algo verdadeiramente único. Ainda sem data prevista de lançamento, segundo os desenvolvedores o plano é que em 2027 o jogo já esteja pronto para seu lançamento oficial.

Imagem: Frontiers Group Entertainment
Imagem divulgação: Frontiers Group Entertainment

Prévia da demo de Cairn, novo jogo dos devs de Furi e Haven

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Cairn: Aava escalando montanha com paisagem de vales e picos ao fundo.
Imagem reprodução

Testei a demo de Cairn, o novo projeto do estúdio independente The Game Bakers — o mesmo por trás de Furi e Haven. Por esse motivo, despertou minha atenção por saber da trama dos jogos desta desenvolvedora francesa. A proposta aqui é bem diferente dos trabalhos anteriores: em vez de combates frenéticos ou romance sci-fi, o foco é a escalada pura e crua de uma montanha imensa, onde cada movimento conta. Mesmo sendo apenas uma demonstração, já dá para sentir o peso, o desafio e o potencial de algo especial.

Essa minha prévia faz parte do Steam Next Fest de outubro de 2025, no qual escolho alguns jogos para testar antes do lançamento oficial, oferecendo uma opinião objetiva sobre o que me agradou, ao menos no conteúdo disponibilizado.

Acredito que os usuários que jogaram PEAK também possa se interessar por este jogo.

Logo de início, Cairn já tenta trazer uma ambientação do que os jogadores vão presenciar durante toda sua caminhada, ou melhor, escalada. Utilizando bastante da técnica de Free Solo quando o escalador não utiliza equipamentos de segurança para subir montanhas — mesmo que a personagem esteja com mochila e alguns equipamentos de segurança. Nossos recursos são limitados principalmente os parabolts, então devemos escolher com cuidado os pontos onde adicionaremos esse recurso para fixar a chapeleta, que servirá para prender o mosquetão.

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Prévia da demo de Cairn, novo jogo dos devs de Furi e Haven 120

A montanha parece viva, com vento, ecos e pequenas partículas nos adicionando ao clima hostil. O som é imersivo e minimalista, transmitindo solidão e concentração. Confesso, que podemos sentir esse momento, chegando ao ponto de buscar se há outros na mesma pedra. Visualmente, o jogo aposta em um estilo artístico limpo e contemplativo, sem exageros, mas cheio de personalidade. A sensação de isolamento e tensão é constante — e isso funciona muito bem. Principalmente com as mudanças climáticas e as variações entre o amanhecer, o entardecer e o anoitecer — o visual vai se transformando. O crepúsculo é realmente incrível e, ao olhar para o céu profundo, ele se torna estrelado, revelando o caminho da Via Láctea.

O grande destaque da demo está no sistema de escalada. É preciso pensar em cada movimento, calcular o fôlego do personagem e encontrar apoios seguros. A física até é convincente e transmite uma sensação real de esforço. Quando se alcança um ponto difícil, o alívio é genuíno. Esse ritmo mais cadenciado, quase meditativo, é o ponto forte de Cairn. Ele te obriga a desacelerar e observar o cenário, algo raro nos jogos atuais — fiz muito isso durante o teste.

Como tudo tem seus poréns, um deles é o “fôlego” da personagem Aava. Sendo uma montanhista, se você utiliza a corrida (sprint), em menos de três metros ela já para, como se estivesse extremamente exausta. Isso não faz muito sentido, considerando que ela é uma esportista — mesmo com a resistência e a vida cheias. Esse é um feedback que o estúdio deve corrigir.

Por outro lado, o controle pode ser um pouco rígido em alguns momentos. Há situações em que o personagem parece “grudar” na rocha de forma estranha ou perde o equilíbrio de forma abrupta.

Quando você pensa que a personagem está estabilizada na vertical, em uma rocha com até espaço para descanso, ela simplesmente começa a tremer, como se estivesse fazendo um grande esforço para se equilibrar onde não há necessidade. Mesmo quando temos certeza de que está em uma posição segura, em outro momento precisei descer até o acampamento para enfaixar os ferimentos em suas mãos. Sim, esse é um ponto que eu gosto — traz um realismo maior. Fiz ela descansar, alimentei, tratei suas feridas, e, ao retornar, ela ainda apresentava o mesmo problema de estar exausta.

Falando no descanso e na alimentação, se jogou Haven, o estúdio faz algo similar, é possível coletar alimentos, água para o cantil e fabricar comidas na Barraca de trekking que montamos em alguns pontos estratégicos para continuar na big wall. Todo esse esforço inicial é o início para o grande desafio “Mount Kami” ou Monte Kami.

A curva de aprendizado é relativamente alta, e quem espera algo mais direto pode estranhar. Além disso, a demo ainda carece de uma variedade maior de objetivos — por enquanto, a escalada é o centro absoluto, e o jogador pode sentir falta de mais elementos narrativos ou de progressão.

Outro ponto que poderia melhorar é o feedback visual durante a escalada. Às vezes é difícil entender se o personagem realmente tem energia para o próximo movimento, o que leva a quedas frustrantes. Um indicador mais claro ajudaria sem comprometer a imersão.

Conclusão para demo de Cairn

Mesmo com esses detalhes, Cairn deixa uma excelente primeira impressão. É um jogo com alma, que aposta na experiência e na sensação de conquista. O isolamento do montanhista com a beleza natural, é uma reflexão para instigar nossos objetivos. Se você jogar com perfeição em menos de 30 minutos consegue escalar o desafio inicial. Mas ao explorar outros meios para de possibilidades esse tempo aumenta.

Por fim, se a The Game Bakers mantiver essa base sólida e refinar a parte técnica com os feedbacks dos usuários, o resultado final tem tudo para ser promissor — assim sendo, um verdadeiro teste de paciência, técnica e resistência em meio à solidão das alturas. O título está agendado para ser lançado no primeiro trimestre de 2026 no console de PlayStation 5 e PC Windows via Steam.

Prévia da demo do jogo Heroes of Might and Magic: Olden Era

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Quando ouvi que a Hooded Horse publicaria o mais novo título da franquia Heroes of Might and Magic, intitulado Olden Era, percebi que a Ubisoft resolveu entregar o jogo para uma empresa que tem tido um olhar especial para jogos de estratégia. Aproveitando o Steam Next Fest de outubro de 2025, a Unfrozen, desenvolvedora desta versão, publicou uma demonstração gratuita para que os fãs antigos — e aqueles que nunca jogaram nada desta franquia — tenham o primeiro vislumbre.

Claro que o nosso site testou o jogo para trazer, em primeira mão, nossa prévia da reimaginação. Digo reimaginação, pois a essência continua, mas percebemos uma reformulação gráfica e também mecânicas mais atraentes. Lembrando que a Unfrozen é responsável pelo receptivo jogo Iratus: Lord of the Dead, que vendeu milhares de cópias na plataforma Steam na versão para PC Windows.

Ao todo, seis facções estão confirmadas: Temple (Templo), Necropolis (Necrópole), Sylvan (Silvana), Dungeon (Dungeon/Masmorra), Hive (Colmeia) e Schism (Cisma), cada uma com suas habilidades. Mas para esta prévia somente quatro estavam disponíveis. Além dos modos liberados são Arena, Classic (Clássico) e Single Hero (Herói Solo). Como todo jogo de estratégia, você passa por um pequeno tutorial, que é recomendável para jogadores novatos — e os veteranos vão querer pular esta parte. Apesar de que quase todos os comandos são similares para os que já têm costume nesse gênero, muda uma coisa ou outra, nada que seja muito difícil de compreender.

Nesse primeiro momento, percebi que o idioma em português do Brasil estava desativado. Hooded Horse, por gentileza, localize para o nosso país as legendas e a interface do jogo, hein… (risos). Retomando ao jogo e compreendendo os primeiros passos, pude escolher minha facção para avançar e perceber o quanto os gráficos estão bem trabalhados, considerando que será um título com lançamento previsto apenas para 2026.

Para não parecer leviano, a franquia sempre teve seus combates complexos — e com Heroes of Might and Magic: Olden Era isso não é diferente. Os turnos devem ser estudados com uma estratégia para que o oponente não tenha seu alcance facilitado. Também é bom escolher corretamente quem ficará na linha de frente para suportar mais ataques, e os da retaguarda, para irem atacando sem receber contra-golpe. Então, teremos arqueiros, cavaleiros, clérigos, heróis de batalha, seres místicos e mais… para compor nosso exército.

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Prévia da demo do jogo Heroes of Might and Magic: Olden Era 136

A progressão na hora de evoluir nossas construções é fundamental para fortalecer nosso exército e as fortificações da cidade. Dominando esses detalhes, já é um passo para conseguir conquistar cada nova localidade explorada. Explicando desse jeito parece fácil, mas sabemos que os desenvolvedores gostam de aplicar dificuldades insanas, mesmo quando você está no modo para relaxar e curtir a trama. Escolher as batalhas ajuda a ganhar mais experiência para ir progredindo. Ou escolher deixá-los fugir, o que pode ser benéfico ou não — isso vai da sua escolha e se há ameaças maiores se aproximando. Recomendo observar, antes de aceitar lutar, os atributos e quais benefícios ganhará por cada batalha.

Uma das coisas que gosto nessa franquia é a possibilidade de ser emboscado, não ficando apenas com inimigos na sua frente, mas vindo também pela retaguarda. Se não estiver com um grupo forte, é quase certa sua queda ao enfrentar inimigos em número superior. Em alguns momentos, a arte desenvolvida do jogo lembra muito Heroes of Might and Magic III — ao jogar, consegui sentir uma lembrança similar ao clássico de 1999. A IA do jogo traz um desafio satisfatório, aumentando nossa intensidade na estratégia das batalhas.

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Comparação entre Heroes of Might and Magic 3 HD Edition e a Demo Olden Era

O jogo também permite partidas contra outros jogadores no modo multijogador online, para intensificar a forma de enfrentar outras fortificações. Jogar solo é interessante, mas desafiar outros jogadores torna a experiência maior e mais compromissada. Pois apenas se aventurar contra bots pode não gerar o mesmo efeito de satisfação.


Conclusão desta demo do jogo Olden Era

O título está indo no caminho correto ao trazer o estilo clássico do jogo por turnos e adicionar novos elementos para atualizar como os jogos de RTS são vistos atualmente. Porém, a desenvolvedora deve ficar de olho. Quando a Ubisoft ressuscitou outro clássico, The Settlers com New Allies — cuja review está em nosso site — acabou entregando um título que deveria fortalecer a saga, mas acabou sendo seu sepultamento. Já que trouxe um estilo genérico, lembrando mais comandos para usuários de smartphones do que uma dinâmica com construção e batalhas que prenda os jogadores por horas.

Enfim, Heroes of Might and Magic: Olden Era será lançado oficialmente em algum momento de 2026 para PC Windows via Steam.

Marvel Cosmic Invasion: minha prévia da demo do jogo

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Marvel Cosmic Invasion é a nova aposta da Tribute Games e Dotemu, seguindo sua linha de beat ‘n up com estilo nostálgico dos jogos dos anos 90. Trazendo heróis consagrados da Marvel, como Homem-Aranha, Wolverine, Ciclope, Venom, entre outros, cada jogador pode escolher até dois personagens para alternar durante sua jornada contra esta invasão.

Cada um dos personagens possui suas habilidades características sobre-humanas: Wolverine com suas garras e ferocidade, Homem-Aranha com suas teias e agilidade de combate, Tempestade usando seus relâmpagos, Capitão América abusando da utilização do seu escudo — tudo para trazer aquela imersão de estarmos utilizando um herói da Marvel.

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Essa abordagem, já conhecida das empresas, serve como um passatempo para quem jogou — e até para quem nunca jogou — os títulos da época que é considerada os tempos áureos da indústria dos games, quando os jogos eram feitos para diversão. Se tiver jogado Streets of Rage 4 ou Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, vai se sentir em casa, já que é uma pegada similar, com algumas adições.

O teste disponibiliza apenas duas fases para uma imersão inicial. Não senti muita dificuldade na hora de combater os inimigos, e os desafios são padrão para este gênero. Tirando o fato de que, na hora de atacar os inimigos, quando eles lançam objetos contra nossos personagens, na maioria das vezes foi quase impossível esquivar — ainda assim, gostei da proposta. Seguir a sequência dos chefes foi algo um tanto simples: atacar, depois desviar e atacar novamente. Se for ágil, conseguirá derrotá-los rapidamente. Como há três modos de jogo, isso também implicará nas suas técnicas de combate.

Fique ciente de que não é nada extraordinário, mas é bom para jogar em cooperativo. Testei com o meu filho; passei um pouco de raiva — ele é pequeno e quer fazer as coisas do jeito dele —, mas ao mesmo tempo foi prazeroso, já que lembrei quando jogava com meu pai esse tipo de jogo, como Captain Commando, Final Fight, entre outros.

Em questão de inimigos, pela atual geração tecnológica, não observei uma grande variedade — ao menos nas duas primeiras fases do jogo. Contudo, o cenário é vivo e nos exibe uma guerra paralela entre NPCs batalhando em pano de fundo, enquanto lutamos no plano principal. Por se tratar de uma franquia que corresponde a personagens de peso da cultura popular e dos quadrinhos, com certeza vai atrair uma parcela de fãs que querem jogar este título.

Enquanto isso, sua trilha sonora é agradável e espero ouvir um pouco mais quando todas as faixas musicais forem liberadas oficialmente para uma análise profunda.

O único problema é o preço. Como é um jogo com cenário cartunesco, é esperado que o valor seja acessível, como nos demais jogos da desenvolvedora. Embora, sendo licenciado, os valores possam ser maiores que o normal. Agora, se a Marvel Games deseja atrair os fãs já pensando no futuro, um preço ao alcance de todos é algo que recomendo.

Até quando jogar esta demonstração gratuita de Marvel Cosmic Invasion?

Nessa minha primeira prévia aplicada, a demonstração gratuita do jogo foi positiva, se você considerar algo sem compromisso. Mas acredito que o resultado final trará um jogo satisfatório para relembrar momentos épicos e nos divertir. Essa ação foi disponibilizada durante o Steam Next Fest, de 13 a 20 de outubro de 2025. Se tiver jogado, deixe nos comentários; caso não tenha jogado e o título já tenha sido lançado, também nos fale o que achou.

A dublagem será completa para todos os personagens jogáveis e principais vilões. Em outra publicação, revelamos que os dubladores Brian Bloom, Trevor Devall e Elysia Rotaru estão participando do projeto. O elenco confirmado conta com Bloom como Capitão América e Surfista Prateado; Steve Blum como Venom e Bill Raio Beta; Devall como Rocket Raccoon; Cal Dodd como Wolverine; Josh Keaton como Homem-Aranha; Matt Mercer como Nova e Aniquilador; Aileen Mythen como Phyla-Vell; Rotaru como Mulher-Hulk; e Alison Sealy Smith como Tempestade.

Por fim, Marvel Cosmic Invasion possui seu lançamento previsto para 2025 nos consoles PlayStation, Xbox Series, Nintendo Switch e PC Windows (via Steam e Epic Games Store).

ReAnimal poderá superar Little Nightmares III

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ReAnimal surge como possível sucessor espiritual de Little Nightmares III
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Quando vi pela primeira vez o anúncio de ReAnimal, imaginei que fosse Little Nightmares III, mas logo descobri que era apenas um jogo dos mesmos desenvolvedores dos dois primeiros títulos. Pensando nisso, a THQ Nordic tratou de abraçar esses desenvolvedores para trazer uma imersão com uma temática similar das pequenas criaturas.

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Quando a Tarsier Studios nos liberou o acesso antecipado de sua demonstração, percebi que eles estavam seguros do que estão entregando. Ao adentrar nesta nova empreitada da empresa, percebi que eles querem manter a essência da franquia que os colocou no radar da indústria dos games. Mesmo que Little Nightmares III tenha sido o jogo que teve maior abertura em vendas na história da saga na plataforma Steam, percebemos que a alma que a consagrou ficou distante. Ou seja, em outras palavras, a Tarsier, com ReAnimal, poderá atrair esse sentimento dos fãs antigos.

REANIMAL um rival para Little Nightmares é anunciado para playstation 5, xbox series e PC Windows
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A demonstração antecipada que eles liberaram para veículos selecionados, a qual pude testar, e depois, no dia 9 de outubro de 2025, foi liberada no Steam, deixou evidente o quanto teremos que nos aprofundar nesta nova temática. Novamente há uma dupla, que podemos jogar solo ou em modo cooperativo, online e local, com algum amigo. Outro ponto positivo é a inclusão da dublagem em português do Brasil, aumentando a intensidade do jogo. Aos poucos, vamos descobrindo a trama sendo contada através dos locais que acessamos.

Os personagens utilizam diversas máscaras que coletando conforme avançamos. No quesito de quebra-cabeças (puzzles), não tive muitos problemas iniciais. Apesar de que vai de cada pessoa para resolver problemas — se você é bom em dedução, passará facilmente, mas, se não é familiarizado, poderá ter dificuldades.

A ambientação com tom escuro nos força a utilizar lamparinas para conseguir melhor visão em pontos de baixa luz. Além disso, os espectros que andam pelo ambiente aumentam nossa tensão para conseguir se livrar de cada situação.

A experiência de grandeza dos cenários em relação aos nossos personagens é sempre uma marca registrada da empresa, e neste título não é diferente. No quesito de polimento, acredito que são necessárias algumas modificações e também correções de bugs. Exemplo: logo no início, quando estamos em um barco e resgatamos a irmã do também protagonista, entramos em uma espécie de bifurcação com pedras gigantes. Nesse cenário, nossos personagens ficaram dentro da pedra, algo como se não tivessem programado ali para que isso não fosse possível. Ademais, com esta demonstração gratuita liberada para os usuários, ficará melhor o feedback dos jogadores para o polimento completo antes do lançamento do jogo.

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(Divulgação)

Na experiência e teste que obtive, os controles estavam interessantes — fáceis, de rápido aprendizado e com resposta excelente. Os quebra-cabeças são normais de resolver, mas acredito que devam ficar mais desafiadores à medida que avançamos. A imersão e os personagens sombrios, com tom que realmente causa arrepios em suas faces, merecem destaque. A trilha sonora já traz seu propósito e sons adicionais para nos deixar sempre ligados de que algo está se aproximando ou uma nova ação será necessária. O jogador consegue compreender que algo está prestes a acontecer, prendendo nossa atenção aos detalhes.

Por fim, ReAnimal chegará em algum momento deste ano para Xbox Series, Nintendo Switch, PlayStation 5 e PC Windows via Steam e Epic Games Store. Fique ciente de que as desenvolvedoras podem adiar seu lançamento sem aviso prévio. Aproveite também para testar o jogo gratuitamente antes do seu lançamento oficial.