A Brasil Game Show está em um novo local, e a debutante do último ano encara sua nova fase no Distrito Anhembi. Atualmente, a indústria de games da América Latina vem recebendo reconhecimento global; contudo, no Brasil, percebe-se que os eventos internos estão passando por uma série de desafios.
Com os talentos nacionais surgindo e alguns jogos sendo indicados para prêmios como o The Game Awards e outros, tudo apontaria para maiores investimentos, ampliando o setor. Sei que nossa comitiva vem aumentando nos eventos internacionais como a gamescom, na Alemanha, e a Tokyo Game Show, no Japão. Somos testemunhas oculares, já que nossos correspondentes presenciaram comitivas em peso levando o melhor dos nossos talentos para o mundo.
Enquanto isso, às vésperas do Dia das Crianças, iniciou-se o maior evento de games da América Latina: a Brasil Game Show. Evidentemente, quando Marcelo Tavares começou o projeto, poucos imaginariam que se tornaria o que é hoje, levando até outros empreendedores e sociedades anônimas a investir nessas possibilidades.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 7
Como jornalista que participa há muito tempo dessa aventura jornalística, observei muitas nuances — muitas acertadas, outras nem tanto. Mas posso afirmar que, mesmo empresas que deixaram de participar, sabem o quanto o evento foi e é primordial para suas marcas.
O investimento é salgado — é como tentar pegar um jacaré na praia, deslizando pela onda e errando, bebendo toda aquela água que rasga a garganta. Ainda assim, o reconhecimento é único quando as empresas conseguem entregar ativações, propostas e diversão aos visitantes. Os fãs tendem a indicar ou adquirir algo vinculado àquela marca que esteve como expositora no evento.
Até mesmo as amostras gratuitas de produtos doadas em formato de brindes — se forem boas — acabam trazendo benefícios para ambas as partes. Contudo, este artigo não é sobre isso, e sim sobre o que podemos compreender deste novo lema: “Uma Nova Fase”.
Quem estava acostumado com estandes separados por longas paredes em cada bloco estabelecido, no Anhembi percebe que está em um único quadrado comportando todos os expositores. Dito isso, como toda casa, existem seus prós e contras.
Por ser imprensa, nossa entrada acaba sendo um pouco menos burocrática, pela entrada fora do acesso geral. Mas o visitante comum terá aquele processo de filas para entrar, devido à revista e à carga máxima de ingressos vendidos — nada de novidade para eventos desse nível e porte.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 8
Adentrando o evento, minha primeira impressão foi a visão de conseguir literalmente observar todos os estandes em um único plano. Locais como o Brawl Stars criaram uma verdadeira arena, em contraste com a Área Indie — que outrora tinha boxes simples, mas com montagem satisfatória, formando a famosa “Avenida Indie”.
Dessa vez, o espaço parece ter sido montado com orçamento menor, sem a preocupação de deixar claro que ali é um local especial para os futuros projetos brasileiros. É apenas uma observação sobre a percepção: de um lado, um estande luxuoso com imersão total em um campo de batalha interativo; do outro, pessoas esperançosas em despontar para o mundo.
Em questão de estandes, mesmo com marcas que até hoje o público gostaria de ver de volta, como o Xbox, e outros nomes que marcaram as edições anteriores, é perceptível o retorno discreto de algumas empresas, como a própria Sony. Ao qual em anos anteriores colocava diversas estações para os visitantes testarem seus exclusivos no PlayStation. Agora, ela exibe no evento um estande temático de Ghost of Yotei, último jogo da franquia Ghost of, e também o PlayStation The Concert, com exibição inédita no Brasil. É o recomeço que demostra os primeiros passos de um retorno triunfal — assim espero.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 9
Além disso, Capcom, Konami, EA Sports Mobile, Blizzard e Riot Games — algumas com estandes próprios e outras em parcerias compartilhadas — exibem um retorno com o pé no chão. Dependendo da repercussão deste ano, poderemos ver avanços consideráveis.
Muitos podem alegar que não há muitos jogos inéditos ou desenvolvedoras trazendo seus títulos. O Pré-Show, com trailers mesclando jogos brasileiros e internacionais, é o início de uma nova aceitação. A BGS Business, com possibilidade de negócios e pitches entre desenvolvedores, publishers e empreendedores, está com um ar mais estruturado.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 10Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 11Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 12
Não posso dizer que essa parte trouxe ou trará retornos concretos aos envolvidos, pois não coletei informações o suficiente. Quanto aos espaços, talvez, diversificando os estandes — como as áreas das lojas — os “buracos” não seriam notados.
No primeiro dia aberto para imprensa, convidados e portadores do passaporte VIP, ficou claro que, no período de lotação máxima, será difícil andar. Isso, por um lado, é bom, pois mostra o público comparecendo.
Os famosos cinco dias de evento foram reduzidos para quatro — pode ser uma estratégia de mercado já mencionada aqui, uma reformulação da indústria, ou até um teste para o novo local no Distrito Anhembi.
A verdade é que esta é uma nova fase — diferente — em que o visitante que deseja conhecer o idealizador do jogo encontrará um contraste já percebido desde o evento de 2022: os criadores de conteúdo acabam sendo as estrelas, e não mais os desenvolvedores. Um novo ar chegou à Brasil Game Show, trazendo esperança, mas é preciso compreender seu futuro.
Como de costume nosso site cita alguns estandes que participam do circuito da indústria dos games, este ano a McCain está participando da BGS 2025 Eles, que há algum tempo criaram uma parceria com a PlayStation Brasil para adicionar mais sabor gamer às suas batatas fritas, chegam ao evento com uma visão ganhadora, para animar e adicionar mais sabor aos jogos com snacks que todo mundo gosta. Seu estande terá muitas atrações, interatividade e oportunidades de brindes.
Entre as atrações, os visitantes poderão testar suas habilidades no “Fry Ninja”, uma versão do clássico jogo de fatiar frutas (Fruit Ninja), agora com batatas fritas, e concorrer a brindes personalizados da marca. Outro ponto alto é a “Gameplay McCain”, com divertidas partidas do jogo Astro Bot. Em nossa apuração e na descrição dos envolvidos, durante os 10 minutos de desafio – o tempo exato para o preparo na AirFryer – os competidores desfrutarão da edição especial da McCain PlayStation e da linha McCain AirFryer, para saborear batatas crocantes e sair felizes dali. Será que topam o desafio?
Além disso, um espaço instagramável com uma AirFryer gigante estará disponível como photo opportunity.
Já no sábado, 11 de outubro, a partir das 15h, o grupo de influenciadores Balela estará presente para um interessante meet & greet – exclusivo para tirar fotos e interagir com seus ídolos, que também criarão conteúdo diretamente do estande. Infelizmente, os ingressos de sábado já se esgotaram, caso estivesse interessado em ir. No entanto, no domingo ainda há ingressos disponíveis direto no site.
A Brasil Game Show 2025 ocorre entre os dias 9 e 12 de outubro de 2025, direto do Distrito Anhembi, na cidade de São Paulo. O local está recheado de atrações interessantes, convidados especiais – como o próprio Hideo Kojima, criador de Metal Gear e Death Stranding –, games exclusivos e muito mais. Em nosso site, publicamos um mapa oficial da Brasil Game Show, aqui.
O primeiro episódio de Digimon Beatbreak, intitulado “The Beat of Emotions”, apresenta um novo universo para a clássica franquia. Ambientada em um futuro onde a humanidade utiliza assistentes virtuais chamados Sapotamas, movidos por uma energia emocional conhecida como e-pulse, a história explora o impacto dessa tecnologia na sociedade. No entanto, esses dispositivos começam a gerar criaturas misteriosas, e o jovem Tomoro Tenma (dublado por Miyu Irino, de Platinum End) logo se vê no centro desse fenômeno.
O episódio tem a difícil missão de introduzir personagens, conceitos e estabelecer o tom da nova série, tudo em apenas 23 minutos. Apesar de alguns elementos soarem apressados, Digimon Beatbreak consegue capturar a essência da franquia, equilibrando ação, mistério e o espírito de descoberta que sempre definiu os Digimon.
Logo de início, a animação do estúdio Toei Animation aposta em uma cena de ação para mergulhar o público nesse novo mundo. A batalha é bem executada, com transformações e efeitos competentes, embora falte impacto emocional. Ainda assim, o design dos Digimon evoluindo se destaca pela criatividade, mantendo a tradição visual da saga.
Após a introdução intensa, o episódio desacelera para mostrar o cotidiano dos usuários de Sapotamas. Essa sequência é eficiente em explicar o funcionamento dos dispositivos e seu papel na vida moderna, evitando longas exposições narrativas. É nesse contexto que Tomoro conhece Hitomi, uma garota cuja Sapotama sofre um misterioso erro por causa dele, um detalhe que se torna crucial para o desenrolar da trama.
A narrativa ganha ritmo quando Gekkomon (dublado por Megumi Han, de Guilty Gear Strive: Dual Rulers) emerge do Sapotama de Tomoro, marcando o início de uma jornada repleta de perigos e descobertas. A partir desse momento, o protagonista passa a questionar sua ligação com os Digimons e o verdadeiro propósito por trás dos Sapotamas.
Embora o episódio finalize com algumas lacunas e um clímax emocional que ainda carece de profundidade, Digimon Beatbreak entrega uma introdução promissora. Se os próximos episódios conseguirem aprofundar a narrativa e esclarecer os mistérios iniciais, o anime tem potencial para renovar a franquia e conquistar tanto veteranos quanto novos fãs. O primeiro episódio de Digimon Beatbreak já está disponível na Crunchyroll e os novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Após dois anos de espera, To Your Eternity retorna em grande estilo para sua terceira temporada, trazendo a tão aguardada adaptação do arco da Era Moderna do mangá. A nova fase marca uma transição significativa na narrativa, apresentando um mundo completamente transformado desde os eventos do último ciclo.
Logo nos primeiros momentos, percebemos que muitos anos se passaram desde que Fushi entrou em repouso após derrotar os Nokkers e restaurar a paz. Agora, a sociedade moderna floresceu, cidades, tecnologias e pessoas diferentes moldam uma realidade em que as antigas lendas sobre o imortal foram esquecidas. O contraste entre o passado místico e o presente tecnológico cria uma atmosfera curiosa e, ao mesmo tempo, melancólica.
O novo arco de To Your Eternity apresenta personagens inéditos, incluindo um descendente de Hayase, que demonstra uma estranha sensação de familiaridade ao encontrar Fushi pela primeira vez. Além disso, rostos conhecidos reaparecem em meio à nova era, reacendendo memórias e prometendo reencontros emocionantes.
Apesar das opiniões divididas sobre essa mudança de ambientação, a série segue intrigante e fiel ao espírito reflexivo que a consagrou. Essa nova fase desperta a curiosidade dos fãs, que agora acompanham como Fushi, o ser imortal, enfrentará os dilemas e transformações de um mundo moderno que quase esqueceu sua existência. O primeiro episódio, da 3ª temporada, de To Your Eternity já está disponível na Crunchyroll e os novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
“Vai ficar tudo bem! Porque eu cheguei!”; essa frase, junto da introdução sobre as individualidades, marcou uma geração inteira de fãs de anime. Após quase dez anos, My Hero Academia (Boku no Hero Academia) chega ao seu aguardado final, encerrando uma era que moldou o gênero de super-heróis na animação japonesa.
A importância da obra de Horikoshi Kouhei é inegável. Inspirando-se nos quadrinhos ocidentais, o autor criou um universo vibrante onde jovens treinam para se tornarem heróis profissionais. O sucesso foi instantâneo: mangá, animes, filmes, produtos, spin-off e até uma vindoura adaptação em live-action pela Netflix consolidaram My Hero Academia como um dos principais fenômenos da cultura pop moderna. Sabendo que Vigilantes chegará na plataforma da Netflix em 2026.
O primeiro episódio da temporada final de My Hero Academia começa exatamente de onde paramos. A guerra entre heróis e vilões está em seu ponto máximo, e a intensidade das batalhas é arrebatadora. All Might volta a brilhar, enfrentando All for One mesmo sem seus poderes, enquanto vemos momentos marcantes de personagens como a heroína invisível Tooru Hagakure. A animação impressiona, equilibrando diálogos emocionantes e ação frenética, entregando um início empolgante para o final da série.
Mais uma vez, o estúdio Bones mostra por que é um dos pilares do sucesso da obra. Responsável por todas as temporadas e filmes, o estúdio entrega visuais deslumbrantes, cenas de luta fluidas e uma trilha sonora envolvente. A direção continua sólida, reforçando a emoção e a grandiosidade que definem a jornada de Izuku Midoriya, o herói “Deku”, e seus colegas da Turma 1-A.
É difícil se despedir de uma história que acompanhamos por tanto tempo. Apesar da qualidade técnica e narrativa, o final do mangá de My Hero Academia dividiu opiniões entre os fãs, e muitos estão curiosos sobre como o anime lidará com isso. Ainda assim, é importante assistir com o coração aberto, aproveitando cada momento dessa despedida que simboliza mais do que o fim de uma história, é o encerramento de um ciclo que inspirou milhares de pessoas a acreditarem no poder do “Plus Ultra!”. O primeiro episódio, da temporada final, de My Hero Academia já está disponível na Crunchyroll e s novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Ghost of Yotei segue a proposta de expandir e refinar ideias já consagradas, oferecendo uma aventura de mundo aberto visualmente instigante. A Sucker Punch Productions aposta em aprimorar a fórmula de Ghost of Tsushima, mantendo sua essência para este título exclusivo da série Ghost of no Playstation 5. Fique ciente: com o fim da exclusividade, o jogo deverá chegar em algum momento ao PC (Windows) e, posteriormente, ao Xbox Series X|S.
Índice da review
Mesmo sem grandes inovações, o jogo entrega uma versão mais sofisticada da fantasia samurai, com combates dinâmicos e uma trama de vingança que aprofunda o lado emocional da história.
Além disso, Ghost of Yotei mantém a herança cinematográfica dos clássicos de Kurosawa, perceptível na direção das cenas, nos duelos tensos e na atmosfera das paisagens de Ezo, que convidam à contemplação e ao uso do modo foto.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 28
Mais do que pela parte técnica, Ezo se destaca pelo refinamento artístico e pelo uso criativo dos efeitos ambientais. Sua diversidade de campos, montanhas e florestas oferece uma riqueza visual que supera a de Tsushima. Vale a pena jogar Ghost of Yotei?Confira nossa análise (review) do título publicado pela Sony Interactive Entertainment (SIE) e desenvolvido pela Sucker Punch, que evidencia todo o seu potencial entre os lançamentos de outubro.
Busca por vingança
Acompanhamos Atsu em sua busca por vingança contra os Seis Yotei, liderados por Lorde Saito, o responsável pela morte de sua família e pela tentativa de dominar Ezo. Apesar de pouco desenvolvidos, os vilões exibem crueldade suficiente para sustentar a motivação da protagonista. A história segue um caminho previsível e abusa das reviravoltas. Muitos momentos de tensão perdem impacto quando os inimigos escapam de forma conveniente, o que enfraquece o ritmo e a consistência da narrativa.
A atriz e dubladora Erika Ishii é a responsável pela voz e também captura de movimento na versão americana. Na versão brasileira, sua voz é interpretada pela atriz e dubladora Beatriz Meinberg, que participou do estande oficial do jogo na Brasil Game Show 2025, destacado em nossa publicação do mapa oficial.
Da mesma forma, a história ainda apresenta momentos marcantes, com reviravoltas criativas e cenas emocionais que surpreendem. Ressalto a presença de Oyuki, com sua visão diferente sobre a vingança, adiciona profundidade à jornada de Atsu. A mãe da protagonista também tem papel importante, reforçando os laços entre música e família por meio de memórias de infância que ampliam o lado emocional da trama. Mesmo sem grandes inovações, a narrativa mantém intensidade e consegue prender o público até o fim.
Combate de destaque
O maior destaque de Ghost of Yoteié o combate, que se mostra fluido e envolvente. Cada golpe e movimento é bem executado, e o peso das armas torna as batalhas mais impactantes e gratificantes, incentivando o jogador a buscar confrontos pelo puro prazer da luta. Sem depender de um sistema de mira, os combates acontecem de forma mais orgânica e sem interrupções. A diversidade de ferramentas disponíveis amplia as possibilidades táticas, mantendo cada enfrentamento empolgante e variado.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 29Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 30
Ao contrário de Jin, que usava diferentes posturas com a katana em Tsushima, Atsu domina várias armas. Entre elas estão a foice com corrente, a lança, o par de katanas e a odachi pesada, cada uma eficaz contra tipos específicos de inimigos. Essa diversidade adiciona uma camada tática, permitindo explorar fraquezas e quebrar defesas conforme a situação.
Cada armamento apresenta um estilo próprio, com o kusarigama se destacando por sua versatilidade, útil para quebrar escudos, controlar grupos e atrair inimigos à distância. A troca entre armas é ágil, e dominar o ritmo do combate deixa as batalhas mais intensas, evidenciando a perícia e confiança de Atsu.
Ambientado no início dos anos 1600, Yotei destaca o uso das armas de fogo, incorporando mosquetes e pistolas de pederneira ao combate. Atsu abandona a tradição e utiliza essas armas com eficiência, como o mosquete que é lento, mas poderoso contra inimigos blindados, enquanto a pistola oferece ataques rápidos e letais.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 31
Ademais, observamos ferramentas estratégicas, como bombas de fumaça, pó de metsubushi e lâminas flamejantes temporárias. Essa variedade de recursos amplia as possibilidades de abordagem, permitindo a escolha entre ataques diretos ou táticas mais elaboradas para superar os desafios.
A furtividade continua presente, mas se baseia em mecânicas já bastante familiares, como se esconder entre a vegetação ou surpreender adversários desatentos. Embora traga momentos empolgantes, como ataques aéreos ou o uso da kusarigama à distância, esse estilo de jogo recebe menos destaque. Quando a discrição é quebrada, o confronto direto ganha espaço e se revela a parte mais envolvente. A forma mais eficiente de jogar é acabar com o maior número possível de inimigos silenciosamente, antes de partir para a luta aberta, algo que o próprio design do jogo indica fortemente.
Campanha atrativa
A campanha principal de Ghost of Yotei combina batalhas de grande porte, que reforçam a sensação de escala, com duelos espalhados pelo mapa, nos quais enfrentamos chefes em combates intensos. Nessas lutas, é essencial dominar o tempo certo para aparar e esquivar, já que a repetição dos movimentos é compensada pela satisfação de executar sequências de defesas bem-sucedidas.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 32
Da mesma forma, o sistema de aparo e contra-ataque é um dos pontos altos da experiência, oferecendo momentos de grande impacto quando realizado com precisão. A armadura,por exemplo, amplia a janela para o aparo perfeito em troca de maior risco, tornando cada confronto mais emocionante. Além disso, retornam os duelos, que permitem derrotar inimigos de forma rápida e estilosa antes de encarar os demais, garantindo variedade e dinamismo ao combate.
Observamos o abandono do sistema tradicional de níveis e experiência, priorizando o aprendizado onde dominamos nossas próprias técnicas e compreendemos melhor as ferramentas disponíveis. A progressão de Atsu está ligada principalmente à exploração de santuários, muitos deles opcionais, o que dá mais peso às atividades no mundo aberto.
Evoluir envolve desbloquear amuletos com efeitos úteis, conquistar armaduras que reforçam estilos de jogo específicos, coletar itens cosméticos e melhorar armas, quase sempre por meio de missões secundárias. Algumas das habilidades mais interessantes estão escondidas nas camadas mais profundas na árvore de habilidades, o que pode gerar certa dependência dessas tarefas paralelas. Ainda assim, essa escolha acaba funcionando bem, tornando a progressão mais envolvente e significativa.
Missões e tramas paralelas
As missões surpreendem com duelos intensos e batalhas agitadas que incentivam a explorar regiões do mapa que ficariam de lado. Além disso, inclui pequenas tramas paralelas, como enigmas sobrenaturais, caçadas a criminosos e até a presença de um inimigo extremamente poderoso que exige várias tentativas para ser vencido. O enredo também valoriza aspectos culturais da região, destacando o povo Ainu e incorporando algumas de suas tradições de forma orgânica à narrativa.
Divulgação
O mapa segue a proposta de incentivar a exploração sem depender de marcadores na tela, trazendo de volta a mecânica do vento como guia para os objetivos. Além disso, as músicas podem ser usadas livremente para localizar colecionáveis ou fontes termais, reforçando a imersão temática.
Essa integração musical dá mais coesão à experiência e torna as atividades opcionais mais envolventes, ainda que algumas tarefas, como trechos de escalada e plataformas, soem repetitivas. Mesmo assim, há um esforço para que pareçam mais naturais conforme o mundo se expande. Diferente de muitos jogos de mundo aberto, Ghost of Yotei mantém equilíbrio em suas áreas, transmitindo a sensação de vastidão sem exageros. A jornada de vingança de Atsu flui de forma orgânica, oferecendo modos visuais e estilísticos variados.
Visual detalhado é um ponto forte
No PlayStation 5, Ghost of Yotei se destaca pelo visual detalhado, com cenários que vão de campos nevados a vilarejos iluminados, transmitindo um ambiente que combina realismo e estilo artístico. O uso do ray tracing aprimora reflexos e iluminação, enquanto o jogo mantém estabilidade em 60fps no modo desempenho ou oferece resolução 4K no modo fidelidade, ambos bem otimizados para o PS5. A caracterização dos personagens também chama atenção: Atsu ganha vida com expressões e animações convincentes, e os inimigos, mesmo sem grande variedade, exibem trajes e armaduras que trazem autenticidade da ambientação samurai.
(Divulgação)
No PS5, o DualSense amplia a imersão, funcionando como uma extensão da jornada de Atsu. A resposta háptica diferencia terrenos e situações, permitindo sentir a textura do ambiente e a intensidade dos combates, desde cortes leves até impactos mais pesados.
Os gatilhos adaptáveis marcam esta sensação: o arco exige pressão gradual para simular a corda, enquanto armas pesadas oferecem resistência maior, transmitindo peso e impacto. O alto-falante do controle também contribui, reproduzindo sons como o vento, o choque das espadas e o shamisen, aproximando ainda mais o jogador da ação. Nesse interím, o DualSense transforma a experiência em algo sensorial, onde cada movimento, golpe e som é como uma imersão detalhada cinematográfica e eleva a fantasia samurai a um nível mais romanceado.
Tratando de trilha sonora, prepare-se para algo maravilhoso e imersivo, combinando instrumentos tradicionais japoneses com arranjos orquestrais modernos. Essa mistura cria contrastes entre músicas suaves durante a exploração e composições intensas nos combates, reforçando tanto a atmosfera contemplativa quanto a tensão das batalhas. O uso do áudio 3D no PS5 amplia ainda mais a experiência, destacando os detalhes sonoros do ambiente e dos confrontos, tornando cada momento mais harmônico e realista. Se quiser conhecer um pouco de sua trilha sonora original e como ela conversa com essa trama da guerreira solitária. Há uma análise completa nesta página das canções que estão no jogo.
(Reprodução)
Gamerdito (Veredito) – Vale a pena jogar Ghost of Yotei?
Enfim, Ghost of Yotei pode não reinventar o gênero, mas entrega uma experiência marcante, unindo técnica refinada, cenários respeitando o local da trama e um combate visceral que prende do início ao fim. A presença de Atsu como protagonista acrescenta força e frescor à narrativa, enquanto a inspiração cinematográfica de Kurosawa mantém viva a identidade artística da série.
Mesmo sem ousar tanto quanto poderia, o jogo é como uma obra que valoriza a essência samurai e proporciona uma jornada intensa, capaz de satisfazer tanto a mim, como fã de mundos abertos; quanto todos que procuram um título de ação e também espiritualidade, estiloso e com enorme potencial do começo ao fim. Por este motivo, finalizalo está review com uma nota geral de 9/10.
Nota: 9/10
É possível encontrar o título de Ghost of Yotei na plataforma PlayStation Store. Caso queira ajudar o nosso site a se manter engajado e independente, há links de afiliados para aquisição via Nuuvem, pelos quais podemos ganhar uma pequena comissão. Agradecemos à Sony Interactive Entertainment e a sua assessoria pela liberação da chave do jogo.
A Samsung confirma sua participação na Brasil Game Show (BGS) 2025, o maior evento de games das Américas, que acontece de 09 a 12 de outubro no Distrito Anhembi, em São Paulo. Com um estande de 1.000 m², a marca levará aos visitantes seu ecossistema completo de dispositivos e experiências imersivas, reforçando seu compromisso com jogadores de todos os perfis, desde amadores até profissionais.
No estande, o público terá acesso a ativações em parceria com grandes nomes do universo gamer, incluindo CriticalLeap, Electronic Arts, Pokémon GO, Riot Games, SEGA, Snapdragon e Supercell. Além de testar produtos como smartphones Galaxy, TVs Neo QLED e OLED e monitores Odyssey, os visitantes poderão participar de promoções e ganhar cupons exclusivos da Galaxy Store, a loja oficial de aplicativos da Samsung.
Segundo Thiago Cesar, diretor de marketing da divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil, “Samsung é Game reforça que jogar é para todos, seja diversão, competição, profissão ou inclusão. Queremos que cada pessoa encontre na Samsung a melhor forma de viver essa experiência.”
Tecnologia e Imersão
Monitores Odyssey
Os gamers de PC poderão testar os Odyssey G5, Odyssey Neo G9 57” e Odyssey OLED G9 49”, além do Odyssey OLED G6 500Hz, o primeiro monitor OLED do mundo com taxa de atualização de até 500Hz. As telas proporcionam alta definição, cores precisas e resposta ultrarrápida, garantindo uma experiência de jogo fluida e imersiva. O monitor Odyssey 3D ainda apresenta tecnologia tridimensional sem a necessidade de óculos especiais.
Smartphones e Tablets
Jogadores mobile poderão testar o Galaxy S25 FE, Galaxy S25 Ultra, Galaxy S25 Edge, Galaxy A56 e o dobrável Galaxy Z Fold7, além da nova linha Galaxy Tab S11. Recursos avançados de IA, resfriamento otimizado e potência gráfica garantem performance máxima em jogos como EA SPORTS FC™ Mobile e Clash Royale. A parceria com Snapdragon também garante desempenho superior e experiências otimizadas.
Notebooks Galaxy Book4 Ultra
O notebook estará disponível com jogos como Netherworld Covenant, rodando com processadores Intel Core Ultra 9 e Ultra 7 e placas de vídeo NVIDIA GeForce RTX 4070 e 4050. A tela AMOLED Dinâmico 2X sensível ao toque, resolução 3K e taxa de atualização de 120 Hz garantem resposta ultrarrápida e performance superior para gamers exigentes.
TVs Vision AI e Soundbars
O público poderá conferir as TVs Vision AI Neo QLED e OLED com modelos de até 115”, que combinam inteligência artificial, modo Game com ajuste automático de imagem e som e acesso a plataformas como Xbox Cloud Gaming e Nvidia GeForce Now. As soundbars Samsung completam a imersão audiovisual, com destaque para os modelos B400F, Q800F e Q930F, oferecendo áudio tridimensional e graves profundos.
Ativações e Experiências na Galaxy Store
A Galaxy Store será destaque com ativações interativas, incluindo:
Desafio Equipe GO Rocket: enfrentar membros da Equipe GO Rocket ao vivo e ganhar itens no Pokémon GO;
Poképarada Galaxy Store: espaço para recarga de dispositivos móveis;
Você Dentro do Jogo: fotos Instagramáveis dentro do universo Pokémon GO com o Galaxy S25 FE;
Desafio PvP Pokémon GO Galaxy Store: duelos ao vivo com prêmios, vouchers e brindes exclusivos.
Além disso, os visitantes poderão explorar conteúdos exclusivos da Galaxy Store, cupons semanais, ofertas gamificadas e personalização de dispositivos, reforçando a plataforma como hub completo de entretenimento para gamers.
Jogos e Parcerias Estratégicas
Durante a BGS 2025, os visitantes terão acesso a títulos como Battlefield™ 6, EA SPORTS FC™ 26, Persona 3 Reload, Ghost of Yōtei, Sonic Racing: CrossWorlds, Death Stranding 2, MARVEL Cosmic Invasion, Pokémon GO e Wild Rift, com experiências personalizadas e desafios exclusivos.
Por fim, para participar do evento acesse o site oficial e conheça toda programação.
A Takis, marca de snacks da Bimbo Brasil, anuncia uma parceria inédita com a Cinemark para o lançamento da Pipoca Takis Intense Nacho, um produto criado exclusivamente para a Brasil Game Show (BGS) 2025. Além disso, este é o maior evento da indústria dos games da América Latina, que acontece entre os dias 9 e 12 de outubro, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
A ação faz parte da estratégia da marca de aproximação com o público geek e gamer, reforçando sua conexão com a geração Z por meio de experiências imersivas e ousadas.
Um sabor intenso e irresistível
A Pipoca Takis Intense Nacho combina a clássica pipoca da Cinemark com o tempero marcante e a crocância característica de Takis, agora em uma versão zero apimentada e com sabor intenso de queijo. Criada especialmente para a BGS 2025, a novidade promete desafiar o público a resistir à tentação de comer o pacote inteiro.
“Estamos muito felizes em participar pelo segundo ano consecutivo da BGS, agora ao lado de um parceiro tão relevante como a Cinemark. Essa collab reforça nossa presença no universo do entretenimento e mostra nosso compromisso em promover experiências ousadas e inovadoras”, afirma André Ramello, vice-presidente de Marketing, Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Bimbo Brasil.
“A comunidade gamer é extremamente engajada e apaixonada por experiências únicas. Estar novamente na BGS com a pipoca oficial do evento e em parceria com a Takis torna tudo ainda mais especial. O novo sabor Intense Nacho é perfeito para compartilhar com amigos entre as atrações”, complementa João Vitor Trevisan, Diretor de Alimentos e Bebidas da Cinemark.
Imagem: Brasil Game Show 2025
Disponibilidade e experiências na BGS 2025
A Pipoca Takis Intense Nacho estará disponível exclusivamente durante os quatro dias da feira, nos trucks da Cinemark posicionados próximos às arenas de jogos. Além disso, o público poderá participar de ações de degustação (sampling) para conhecer o novo sabor e aproveitar o intenso queijo zero picante de Intense Nacho.
Para participar do evento, os ingressos podem ser adquiridos diretamente do site oficial.
Sobre o Grupo Bimbo
Fundado em 1945 na Cidade do México, o Grupo Bimbo é atualmente uma das maiores companhias de panificação do mundo. Presente em 39 países da América, Europa, Ásia e África, o grupo conta com mais de 100 marcas, 9 mil receitas e uma estrutura com 223 plantas produtivas e 1.500 centros de distribuição, empregando mais de 152 mil colaboradores globalmente.
A terceira temporada de Spy x Family marca o início de um dos arcos mais aguardados pelos fãs: o passado de Twilight. Finalmente, o público poderá conhecer os eventos que moldaram o lendário espião e entender como ele se tornou uma das figuras mais enigmáticas da série.
Como leitor assíduo do mangá desde antes do anúncio do anime, minhas expectativas para essa nova fase estão altas. O primeiro episódio apresenta uma estrutura dividida: a primeira parte traz um conteúdo original feito especialmente para o anime, uma escolha que, apesar de criativa, resulta em um ritmo mais lento e menos envolvente.
Já a segunda metade adapta fielmente um dos capítulos do mangá, focando em uma divertida missão de Fiona e Franky. As interações entre os dois personagens geram ótimos momentos de humor e leveza, funcionando como uma pausa cômica antes da intensidade que está por vir.
Apesar da prévia do próximo episódio, aparentemente, confirmar que a adaptação do arco do passado de Twilight está prestes a começar. Ainda acredito que primeiro veremos a adaptação do arco Red Circus, após isso, acontecerá o arco do passado de Twilight. Portanto, os fãs que aguardavam ansiosamente para conhecer mais sobre sua história pessoal podem comemorar, essa promete ser uma das fases mais emocionantes de Spy x Family. O primeiro episódio já está disponível, para assistir, e os novos episódios de Spy x Family chegam todos os sábados na Crunchyroll.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Quando a grade foi quebrada, trazendo os programas para a vida dos usuários, parecia que seria uma eternidade para acontecer — e poderemos ver isso em Tron: Ares.
Quando nasci, o primeiro longa-metragem da franquia, Tron – Uma Odisseia Eletrônica, já havia sido lançado há quase três anos. Jeff Bridges já era conhecido por algumas produções e, anos antes, havia estrelado o filme King Kong (1976) ao lado da atriz Jessica Lange. Porém, o ator vinha de dois fracassos seguidos de bilheteria, como Caso de Assassinato (1980) e O Portal do Paraíso (1980), que, apesar das críticas mistas, não conseguiram atrair o público.
Necessitando convencer o público para retomar sua carreira, ele aceitou trabalhar nessa produção experimental, que mudaria o quesito de tecnologia na indústria cinematográfica. Encarregado de dar vida a um prodígio desenvolvedor de software e engenheiro de jogos na empresa ENCOM, Kevin Flynn, seu personagem, sofreria com a inveja de um veterano da engenharia que, pelo orgulho e ego, não aceitava que outros da empresa o superassem.
O medo de Tron: Ares para o legado da franquia 42
Para isso, Ed Dillinger (David Warner) confiscava qualquer programa que tentasse trabalhar engenharia reversa e/ou o destruía, ou simplesmente adquiria as ideias e as patenteava como suas próprias criações. Basicamente, é assim que se inicia a trama dessa saga, retratando um jovem programador com síndrome de Peter Pan, que passa o dia no fliperama envolto por adolescentes.
Engraçado que essa visão retrata, até pouco tempo atrás, como a sociedade olhava para aqueles que diziam trabalhar com jogos — pessoas com um salgadinho ao lado, passando o dia inteiro jogando. Felizmente, essa realidade começou a mudar com a introdução da profissionalização dos campeonatos de eSports, que começaram a integrar pessoas a terem uma profissão e desempenho de alto nível.
Na continuação Tron: O Legado, trazendo o filho de Flynn como protagonista — assim anunciado por Zuse, personagem de Michael Sheen —, esse novo protagonista é interpretado por Garrett Hedlund. Novamente retornando para dentro da grade, Sam Flynn vai em busca do real paradeiro do pai, após uma visita do seu mentor Alan Bradley (Bruce Boxleitner), que curiosamente interpretou o Tron original no primeiro filme da franquia.
Depois de receber uma mensagem misteriosa via pager (aparelho muito utilizado nos anos 80 e 90 como meio de mensagem de texto) de Kevin Flynn, ele atiça a curiosidade do jovem CEO da ENCOM, que prefere fazer mais filantropia do que trabalhar — mera coincidência com alguns herdeiros do nosso cotidiano atual.
O medo de Tron: Ares para o legado da franquia 43
Diga-se de passagem, a trilha sonora dessa continuação é excelente. Quando o garoto chega ao antigo fliperama do seu velho pai e liga o galpão, somos surpreendidos pelo som da jukebox com a canção “Separate Ways (Worlds Apart)” da banda Journey.
Assim sendo, abduzido ou transportado para o mesmo local que seu pai, Flynn filho rapidamente descobrirá que a vida dentro da grade não é como suas aventuras em cima de uma Ducati ou saltando de paraquedas da torre da ENCOM. Ali, qualquer descuido é fim de jogo ou eliminação sem retorno do código-fonte.
Mas, por um milagre — como o criador desse universo gosta de referenciar — surge o algoritmo isomórfico (ISO), que ficaria conhecido como Quorra, papel protagonizado pela atriz Olivia Wilde. Assim como no primeiro longa, CLU, uma versão maléfica de Kevin Flynn, tentaria de tudo para colocar as mãos nessa descoberta que poderia ser a chave para unificar o mundo dos dados com o mundo real. Duas realidades se entrelaçando nas mãos erradas é o início do caos e colapso.
Por isso, o criador resolveu ter uma vida de meditação e mantra para não levantar suspeitas. As cenas de ação traziam também o trabalho minucioso da dupla de DJs Daft Punk, intensificando a qualidade de momentos importantes do filme.
O novo legado
Imagem reprodução/Walt Disney Pictures
Enquanto isso, o novo longa-metragem da franquia é dirigido por Joachim Rønning e estrelado por Jared Leto, Greta Lee, Evan Peters, Hasan Minhaj, Jodie Turner-Smith, Arturo Castro, Cameron Monaghan, com Gillian Anderson e Jeff Bridges. Além da patente, continuar sob os cuidados de produção do Walt Disney Pictures.
Ares, um programa avançado enviado do reino digital para o mundo físico em uma missão perigosa, marca o primeiro contato da humanidade com seres de inteligência artificial. Com trilha sonora contando com 24 faixas compostas por Reznor e Ross, sob o nome Nine Inch Nails, poderia ser um grande sucesso, já que o segundo título deixava evidente que esse caminho aconteceria.
No entanto, o ator — e também vocalista da banda Thirty Seconds to Mars — não vem conseguindo atrair público quando o gênero é ficção científica ou fantasia. Longas como Blade Runner 2049, Mansão Mal-Assombrada, Morbius e até Esquadrão Suicida, pelo elenco e repercussão da época, não emplacaram nas bilheterias como deveriam.
Considerandos filmes com orçamentos blockbusters, amargaram prejuízos financeiros para seus estúdios. Por isso, Ares é visto como incerto na bilheteria global, e o Rotten Tomatoes abriu com críticas de 53%/100, sendo a segunda pior nota em relação às demais produções entre filmes e séries de Tron.
Em outras palavras, apesar do talento na música e de interpretar personagens complexos, Jared Leto não nasceu para trabalhar em longas mais filosóficos e contos de fadas? É o que descobriremos quando Tron: Ares deixar seu “GRID” para o mundo real, com lançamento nos cinemas brasileiros em 9 de outubro de 2025.
Logo, este é o grande medo quanto ao legado da franquia Tron: será difícil definir se haverá continuações ou se o ciclo da grade será encerrado definitivamente. Caso não conheça nada sobre esta saga, todos filmes e séries podem ser assistidos na plataforma do Disney Plus.
A Brasil Game Show está em um novo local, e a debutante do último ano encara sua nova fase no Distrito Anhembi. Atualmente, a indústria de games da América Latina vem recebendo reconhecimento global; contudo, no Brasil, percebe-se que os eventos internos estão passando por uma série de desafios.
Com os talentos nacionais surgindo e alguns jogos sendo indicados para prêmios como o The Game Awards e outros, tudo apontaria para maiores investimentos, ampliando o setor. Sei que nossa comitiva vem aumentando nos eventos internacionais como a gamescom, na Alemanha, e a Tokyo Game Show, no Japão. Somos testemunhas oculares, já que nossos correspondentes presenciaram comitivas em peso levando o melhor dos nossos talentos para o mundo.
Enquanto isso, às vésperas do Dia das Crianças, iniciou-se o maior evento de games da América Latina: a Brasil Game Show. Evidentemente, quando Marcelo Tavares começou o projeto, poucos imaginariam que se tornaria o que é hoje, levando até outros empreendedores e sociedades anônimas a investir nessas possibilidades.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 50
Como jornalista que participa há muito tempo dessa aventura jornalística, observei muitas nuances — muitas acertadas, outras nem tanto. Mas posso afirmar que, mesmo empresas que deixaram de participar, sabem o quanto o evento foi e é primordial para suas marcas.
O investimento é salgado — é como tentar pegar um jacaré na praia, deslizando pela onda e errando, bebendo toda aquela água que rasga a garganta. Ainda assim, o reconhecimento é único quando as empresas conseguem entregar ativações, propostas e diversão aos visitantes. Os fãs tendem a indicar ou adquirir algo vinculado àquela marca que esteve como expositora no evento.
Até mesmo as amostras gratuitas de produtos doadas em formato de brindes — se forem boas — acabam trazendo benefícios para ambas as partes. Contudo, este artigo não é sobre isso, e sim sobre o que podemos compreender deste novo lema: “Uma Nova Fase”.
Quem estava acostumado com estandes separados por longas paredes em cada bloco estabelecido, no Anhembi percebe que está em um único quadrado comportando todos os expositores. Dito isso, como toda casa, existem seus prós e contras.
Por ser imprensa, nossa entrada acaba sendo um pouco menos burocrática, pela entrada fora do acesso geral. Mas o visitante comum terá aquele processo de filas para entrar, devido à revista e à carga máxima de ingressos vendidos — nada de novidade para eventos desse nível e porte.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 51
Adentrando o evento, minha primeira impressão foi a visão de conseguir literalmente observar todos os estandes em um único plano. Locais como o Brawl Stars criaram uma verdadeira arena, em contraste com a Área Indie — que outrora tinha boxes simples, mas com montagem satisfatória, formando a famosa “Avenida Indie”.
Dessa vez, o espaço parece ter sido montado com orçamento menor, sem a preocupação de deixar claro que ali é um local especial para os futuros projetos brasileiros. É apenas uma observação sobre a percepção: de um lado, um estande luxuoso com imersão total em um campo de batalha interativo; do outro, pessoas esperançosas em despontar para o mundo.
Em questão de estandes, mesmo com marcas que até hoje o público gostaria de ver de volta, como o Xbox, e outros nomes que marcaram as edições anteriores, é perceptível o retorno discreto de algumas empresas, como a própria Sony. Ao qual em anos anteriores colocava diversas estações para os visitantes testarem seus exclusivos no PlayStation. Agora, ela exibe no evento um estande temático de Ghost of Yotei, último jogo da franquia Ghost of, e também o PlayStation The Concert, com exibição inédita no Brasil. É o recomeço que demostra os primeiros passos de um retorno triunfal — assim espero.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 52
Além disso, Capcom, Konami, EA Sports Mobile, Blizzard e Riot Games — algumas com estandes próprios e outras em parcerias compartilhadas — exibem um retorno com o pé no chão. Dependendo da repercussão deste ano, poderemos ver avanços consideráveis.
Muitos podem alegar que não há muitos jogos inéditos ou desenvolvedoras trazendo seus títulos. O Pré-Show, com trailers mesclando jogos brasileiros e internacionais, é o início de uma nova aceitação. A BGS Business, com possibilidade de negócios e pitches entre desenvolvedores, publishers e empreendedores, está com um ar mais estruturado.
Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 53Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 54Como é o ar da nova Brasil Game Show em uma nova fase 55
Não posso dizer que essa parte trouxe ou trará retornos concretos aos envolvidos, pois não coletei informações o suficiente. Quanto aos espaços, talvez, diversificando os estandes — como as áreas das lojas — os “buracos” não seriam notados.
No primeiro dia aberto para imprensa, convidados e portadores do passaporte VIP, ficou claro que, no período de lotação máxima, será difícil andar. Isso, por um lado, é bom, pois mostra o público comparecendo.
Os famosos cinco dias de evento foram reduzidos para quatro — pode ser uma estratégia de mercado já mencionada aqui, uma reformulação da indústria, ou até um teste para o novo local no Distrito Anhembi.
A verdade é que esta é uma nova fase — diferente — em que o visitante que deseja conhecer o idealizador do jogo encontrará um contraste já percebido desde o evento de 2022: os criadores de conteúdo acabam sendo as estrelas, e não mais os desenvolvedores. Um novo ar chegou à Brasil Game Show, trazendo esperança, mas é preciso compreender seu futuro.
Como de costume nosso site cita alguns estandes que participam do circuito da indústria dos games, este ano a McCain está participando da BGS 2025 Eles, que há algum tempo criaram uma parceria com a PlayStation Brasil para adicionar mais sabor gamer às suas batatas fritas, chegam ao evento com uma visão ganhadora, para animar e adicionar mais sabor aos jogos com snacks que todo mundo gosta. Seu estande terá muitas atrações, interatividade e oportunidades de brindes.
Entre as atrações, os visitantes poderão testar suas habilidades no “Fry Ninja”, uma versão do clássico jogo de fatiar frutas (Fruit Ninja), agora com batatas fritas, e concorrer a brindes personalizados da marca. Outro ponto alto é a “Gameplay McCain”, com divertidas partidas do jogo Astro Bot. Em nossa apuração e na descrição dos envolvidos, durante os 10 minutos de desafio – o tempo exato para o preparo na AirFryer – os competidores desfrutarão da edição especial da McCain PlayStation e da linha McCain AirFryer, para saborear batatas crocantes e sair felizes dali. Será que topam o desafio?
Além disso, um espaço instagramável com uma AirFryer gigante estará disponível como photo opportunity.
Já no sábado, 11 de outubro, a partir das 15h, o grupo de influenciadores Balela estará presente para um interessante meet & greet – exclusivo para tirar fotos e interagir com seus ídolos, que também criarão conteúdo diretamente do estande. Infelizmente, os ingressos de sábado já se esgotaram, caso estivesse interessado em ir. No entanto, no domingo ainda há ingressos disponíveis direto no site.
A Brasil Game Show 2025 ocorre entre os dias 9 e 12 de outubro de 2025, direto do Distrito Anhembi, na cidade de São Paulo. O local está recheado de atrações interessantes, convidados especiais – como o próprio Hideo Kojima, criador de Metal Gear e Death Stranding –, games exclusivos e muito mais. Em nosso site, publicamos um mapa oficial da Brasil Game Show, aqui.
O primeiro episódio de Digimon Beatbreak, intitulado “The Beat of Emotions”, apresenta um novo universo para a clássica franquia. Ambientada em um futuro onde a humanidade utiliza assistentes virtuais chamados Sapotamas, movidos por uma energia emocional conhecida como e-pulse, a história explora o impacto dessa tecnologia na sociedade. No entanto, esses dispositivos começam a gerar criaturas misteriosas, e o jovem Tomoro Tenma (dublado por Miyu Irino, de Platinum End) logo se vê no centro desse fenômeno.
O episódio tem a difícil missão de introduzir personagens, conceitos e estabelecer o tom da nova série, tudo em apenas 23 minutos. Apesar de alguns elementos soarem apressados, Digimon Beatbreak consegue capturar a essência da franquia, equilibrando ação, mistério e o espírito de descoberta que sempre definiu os Digimon.
Logo de início, a animação do estúdio Toei Animation aposta em uma cena de ação para mergulhar o público nesse novo mundo. A batalha é bem executada, com transformações e efeitos competentes, embora falte impacto emocional. Ainda assim, o design dos Digimon evoluindo se destaca pela criatividade, mantendo a tradição visual da saga.
Após a introdução intensa, o episódio desacelera para mostrar o cotidiano dos usuários de Sapotamas. Essa sequência é eficiente em explicar o funcionamento dos dispositivos e seu papel na vida moderna, evitando longas exposições narrativas. É nesse contexto que Tomoro conhece Hitomi, uma garota cuja Sapotama sofre um misterioso erro por causa dele, um detalhe que se torna crucial para o desenrolar da trama.
A narrativa ganha ritmo quando Gekkomon (dublado por Megumi Han, de Guilty Gear Strive: Dual Rulers) emerge do Sapotama de Tomoro, marcando o início de uma jornada repleta de perigos e descobertas. A partir desse momento, o protagonista passa a questionar sua ligação com os Digimons e o verdadeiro propósito por trás dos Sapotamas.
Embora o episódio finalize com algumas lacunas e um clímax emocional que ainda carece de profundidade, Digimon Beatbreak entrega uma introdução promissora. Se os próximos episódios conseguirem aprofundar a narrativa e esclarecer os mistérios iniciais, o anime tem potencial para renovar a franquia e conquistar tanto veteranos quanto novos fãs. O primeiro episódio de Digimon Beatbreak já está disponível na Crunchyroll e os novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Após dois anos de espera, To Your Eternity retorna em grande estilo para sua terceira temporada, trazendo a tão aguardada adaptação do arco da Era Moderna do mangá. A nova fase marca uma transição significativa na narrativa, apresentando um mundo completamente transformado desde os eventos do último ciclo.
Logo nos primeiros momentos, percebemos que muitos anos se passaram desde que Fushi entrou em repouso após derrotar os Nokkers e restaurar a paz. Agora, a sociedade moderna floresceu, cidades, tecnologias e pessoas diferentes moldam uma realidade em que as antigas lendas sobre o imortal foram esquecidas. O contraste entre o passado místico e o presente tecnológico cria uma atmosfera curiosa e, ao mesmo tempo, melancólica.
O novo arco de To Your Eternity apresenta personagens inéditos, incluindo um descendente de Hayase, que demonstra uma estranha sensação de familiaridade ao encontrar Fushi pela primeira vez. Além disso, rostos conhecidos reaparecem em meio à nova era, reacendendo memórias e prometendo reencontros emocionantes.
Apesar das opiniões divididas sobre essa mudança de ambientação, a série segue intrigante e fiel ao espírito reflexivo que a consagrou. Essa nova fase desperta a curiosidade dos fãs, que agora acompanham como Fushi, o ser imortal, enfrentará os dilemas e transformações de um mundo moderno que quase esqueceu sua existência. O primeiro episódio, da 3ª temporada, de To Your Eternity já está disponível na Crunchyroll e os novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
“Vai ficar tudo bem! Porque eu cheguei!”; essa frase, junto da introdução sobre as individualidades, marcou uma geração inteira de fãs de anime. Após quase dez anos, My Hero Academia (Boku no Hero Academia) chega ao seu aguardado final, encerrando uma era que moldou o gênero de super-heróis na animação japonesa.
A importância da obra de Horikoshi Kouhei é inegável. Inspirando-se nos quadrinhos ocidentais, o autor criou um universo vibrante onde jovens treinam para se tornarem heróis profissionais. O sucesso foi instantâneo: mangá, animes, filmes, produtos, spin-off e até uma vindoura adaptação em live-action pela Netflix consolidaram My Hero Academia como um dos principais fenômenos da cultura pop moderna. Sabendo que Vigilantes chegará na plataforma da Netflix em 2026.
O primeiro episódio da temporada final de My Hero Academia começa exatamente de onde paramos. A guerra entre heróis e vilões está em seu ponto máximo, e a intensidade das batalhas é arrebatadora. All Might volta a brilhar, enfrentando All for One mesmo sem seus poderes, enquanto vemos momentos marcantes de personagens como a heroína invisível Tooru Hagakure. A animação impressiona, equilibrando diálogos emocionantes e ação frenética, entregando um início empolgante para o final da série.
Mais uma vez, o estúdio Bones mostra por que é um dos pilares do sucesso da obra. Responsável por todas as temporadas e filmes, o estúdio entrega visuais deslumbrantes, cenas de luta fluidas e uma trilha sonora envolvente. A direção continua sólida, reforçando a emoção e a grandiosidade que definem a jornada de Izuku Midoriya, o herói “Deku”, e seus colegas da Turma 1-A.
É difícil se despedir de uma história que acompanhamos por tanto tempo. Apesar da qualidade técnica e narrativa, o final do mangá de My Hero Academia dividiu opiniões entre os fãs, e muitos estão curiosos sobre como o anime lidará com isso. Ainda assim, é importante assistir com o coração aberto, aproveitando cada momento dessa despedida que simboliza mais do que o fim de uma história, é o encerramento de um ciclo que inspirou milhares de pessoas a acreditarem no poder do “Plus Ultra!”. O primeiro episódio, da temporada final, de My Hero Academia já está disponível na Crunchyroll e s novos episódios estreiam todo sábado.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Ghost of Yotei segue a proposta de expandir e refinar ideias já consagradas, oferecendo uma aventura de mundo aberto visualmente instigante. A Sucker Punch Productions aposta em aprimorar a fórmula de Ghost of Tsushima, mantendo sua essência para este título exclusivo da série Ghost of no Playstation 5. Fique ciente: com o fim da exclusividade, o jogo deverá chegar em algum momento ao PC (Windows) e, posteriormente, ao Xbox Series X|S.
Índice da review
Mesmo sem grandes inovações, o jogo entrega uma versão mais sofisticada da fantasia samurai, com combates dinâmicos e uma trama de vingança que aprofunda o lado emocional da história.
Além disso, Ghost of Yotei mantém a herança cinematográfica dos clássicos de Kurosawa, perceptível na direção das cenas, nos duelos tensos e na atmosfera das paisagens de Ezo, que convidam à contemplação e ao uso do modo foto.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 71
Mais do que pela parte técnica, Ezo se destaca pelo refinamento artístico e pelo uso criativo dos efeitos ambientais. Sua diversidade de campos, montanhas e florestas oferece uma riqueza visual que supera a de Tsushima. Vale a pena jogar Ghost of Yotei?Confira nossa análise (review) do título publicado pela Sony Interactive Entertainment (SIE) e desenvolvido pela Sucker Punch, que evidencia todo o seu potencial entre os lançamentos de outubro.
Busca por vingança
Acompanhamos Atsu em sua busca por vingança contra os Seis Yotei, liderados por Lorde Saito, o responsável pela morte de sua família e pela tentativa de dominar Ezo. Apesar de pouco desenvolvidos, os vilões exibem crueldade suficiente para sustentar a motivação da protagonista. A história segue um caminho previsível e abusa das reviravoltas. Muitos momentos de tensão perdem impacto quando os inimigos escapam de forma conveniente, o que enfraquece o ritmo e a consistência da narrativa.
A atriz e dubladora Erika Ishii é a responsável pela voz e também captura de movimento na versão americana. Na versão brasileira, sua voz é interpretada pela atriz e dubladora Beatriz Meinberg, que participou do estande oficial do jogo na Brasil Game Show 2025, destacado em nossa publicação do mapa oficial.
Da mesma forma, a história ainda apresenta momentos marcantes, com reviravoltas criativas e cenas emocionais que surpreendem. Ressalto a presença de Oyuki, com sua visão diferente sobre a vingança, adiciona profundidade à jornada de Atsu. A mãe da protagonista também tem papel importante, reforçando os laços entre música e família por meio de memórias de infância que ampliam o lado emocional da trama. Mesmo sem grandes inovações, a narrativa mantém intensidade e consegue prender o público até o fim.
Combate de destaque
O maior destaque de Ghost of Yoteié o combate, que se mostra fluido e envolvente. Cada golpe e movimento é bem executado, e o peso das armas torna as batalhas mais impactantes e gratificantes, incentivando o jogador a buscar confrontos pelo puro prazer da luta. Sem depender de um sistema de mira, os combates acontecem de forma mais orgânica e sem interrupções. A diversidade de ferramentas disponíveis amplia as possibilidades táticas, mantendo cada enfrentamento empolgante e variado.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 72Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 73
Ao contrário de Jin, que usava diferentes posturas com a katana em Tsushima, Atsu domina várias armas. Entre elas estão a foice com corrente, a lança, o par de katanas e a odachi pesada, cada uma eficaz contra tipos específicos de inimigos. Essa diversidade adiciona uma camada tática, permitindo explorar fraquezas e quebrar defesas conforme a situação.
Cada armamento apresenta um estilo próprio, com o kusarigama se destacando por sua versatilidade, útil para quebrar escudos, controlar grupos e atrair inimigos à distância. A troca entre armas é ágil, e dominar o ritmo do combate deixa as batalhas mais intensas, evidenciando a perícia e confiança de Atsu.
Ambientado no início dos anos 1600, Yotei destaca o uso das armas de fogo, incorporando mosquetes e pistolas de pederneira ao combate. Atsu abandona a tradição e utiliza essas armas com eficiência, como o mosquete que é lento, mas poderoso contra inimigos blindados, enquanto a pistola oferece ataques rápidos e letais.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 74
Ademais, observamos ferramentas estratégicas, como bombas de fumaça, pó de metsubushi e lâminas flamejantes temporárias. Essa variedade de recursos amplia as possibilidades de abordagem, permitindo a escolha entre ataques diretos ou táticas mais elaboradas para superar os desafios.
A furtividade continua presente, mas se baseia em mecânicas já bastante familiares, como se esconder entre a vegetação ou surpreender adversários desatentos. Embora traga momentos empolgantes, como ataques aéreos ou o uso da kusarigama à distância, esse estilo de jogo recebe menos destaque. Quando a discrição é quebrada, o confronto direto ganha espaço e se revela a parte mais envolvente. A forma mais eficiente de jogar é acabar com o maior número possível de inimigos silenciosamente, antes de partir para a luta aberta, algo que o próprio design do jogo indica fortemente.
Campanha atrativa
A campanha principal de Ghost of Yotei combina batalhas de grande porte, que reforçam a sensação de escala, com duelos espalhados pelo mapa, nos quais enfrentamos chefes em combates intensos. Nessas lutas, é essencial dominar o tempo certo para aparar e esquivar, já que a repetição dos movimentos é compensada pela satisfação de executar sequências de defesas bem-sucedidas.
Ghost of Yotei Review: o legado samurai em um novo recomeço 75
Da mesma forma, o sistema de aparo e contra-ataque é um dos pontos altos da experiência, oferecendo momentos de grande impacto quando realizado com precisão. A armadura,por exemplo, amplia a janela para o aparo perfeito em troca de maior risco, tornando cada confronto mais emocionante. Além disso, retornam os duelos, que permitem derrotar inimigos de forma rápida e estilosa antes de encarar os demais, garantindo variedade e dinamismo ao combate.
Observamos o abandono do sistema tradicional de níveis e experiência, priorizando o aprendizado onde dominamos nossas próprias técnicas e compreendemos melhor as ferramentas disponíveis. A progressão de Atsu está ligada principalmente à exploração de santuários, muitos deles opcionais, o que dá mais peso às atividades no mundo aberto.
Evoluir envolve desbloquear amuletos com efeitos úteis, conquistar armaduras que reforçam estilos de jogo específicos, coletar itens cosméticos e melhorar armas, quase sempre por meio de missões secundárias. Algumas das habilidades mais interessantes estão escondidas nas camadas mais profundas na árvore de habilidades, o que pode gerar certa dependência dessas tarefas paralelas. Ainda assim, essa escolha acaba funcionando bem, tornando a progressão mais envolvente e significativa.
Missões e tramas paralelas
As missões surpreendem com duelos intensos e batalhas agitadas que incentivam a explorar regiões do mapa que ficariam de lado. Além disso, inclui pequenas tramas paralelas, como enigmas sobrenaturais, caçadas a criminosos e até a presença de um inimigo extremamente poderoso que exige várias tentativas para ser vencido. O enredo também valoriza aspectos culturais da região, destacando o povo Ainu e incorporando algumas de suas tradições de forma orgânica à narrativa.
Divulgação
O mapa segue a proposta de incentivar a exploração sem depender de marcadores na tela, trazendo de volta a mecânica do vento como guia para os objetivos. Além disso, as músicas podem ser usadas livremente para localizar colecionáveis ou fontes termais, reforçando a imersão temática.
Essa integração musical dá mais coesão à experiência e torna as atividades opcionais mais envolventes, ainda que algumas tarefas, como trechos de escalada e plataformas, soem repetitivas. Mesmo assim, há um esforço para que pareçam mais naturais conforme o mundo se expande. Diferente de muitos jogos de mundo aberto, Ghost of Yotei mantém equilíbrio em suas áreas, transmitindo a sensação de vastidão sem exageros. A jornada de vingança de Atsu flui de forma orgânica, oferecendo modos visuais e estilísticos variados.
Visual detalhado é um ponto forte
No PlayStation 5, Ghost of Yotei se destaca pelo visual detalhado, com cenários que vão de campos nevados a vilarejos iluminados, transmitindo um ambiente que combina realismo e estilo artístico. O uso do ray tracing aprimora reflexos e iluminação, enquanto o jogo mantém estabilidade em 60fps no modo desempenho ou oferece resolução 4K no modo fidelidade, ambos bem otimizados para o PS5. A caracterização dos personagens também chama atenção: Atsu ganha vida com expressões e animações convincentes, e os inimigos, mesmo sem grande variedade, exibem trajes e armaduras que trazem autenticidade da ambientação samurai.
(Divulgação)
No PS5, o DualSense amplia a imersão, funcionando como uma extensão da jornada de Atsu. A resposta háptica diferencia terrenos e situações, permitindo sentir a textura do ambiente e a intensidade dos combates, desde cortes leves até impactos mais pesados.
Os gatilhos adaptáveis marcam esta sensação: o arco exige pressão gradual para simular a corda, enquanto armas pesadas oferecem resistência maior, transmitindo peso e impacto. O alto-falante do controle também contribui, reproduzindo sons como o vento, o choque das espadas e o shamisen, aproximando ainda mais o jogador da ação. Nesse interím, o DualSense transforma a experiência em algo sensorial, onde cada movimento, golpe e som é como uma imersão detalhada cinematográfica e eleva a fantasia samurai a um nível mais romanceado.
Tratando de trilha sonora, prepare-se para algo maravilhoso e imersivo, combinando instrumentos tradicionais japoneses com arranjos orquestrais modernos. Essa mistura cria contrastes entre músicas suaves durante a exploração e composições intensas nos combates, reforçando tanto a atmosfera contemplativa quanto a tensão das batalhas. O uso do áudio 3D no PS5 amplia ainda mais a experiência, destacando os detalhes sonoros do ambiente e dos confrontos, tornando cada momento mais harmônico e realista. Se quiser conhecer um pouco de sua trilha sonora original e como ela conversa com essa trama da guerreira solitária. Há uma análise completa nesta página das canções que estão no jogo.
(Reprodução)
Gamerdito (Veredito) – Vale a pena jogar Ghost of Yotei?
Enfim, Ghost of Yotei pode não reinventar o gênero, mas entrega uma experiência marcante, unindo técnica refinada, cenários respeitando o local da trama e um combate visceral que prende do início ao fim. A presença de Atsu como protagonista acrescenta força e frescor à narrativa, enquanto a inspiração cinematográfica de Kurosawa mantém viva a identidade artística da série.
Mesmo sem ousar tanto quanto poderia, o jogo é como uma obra que valoriza a essência samurai e proporciona uma jornada intensa, capaz de satisfazer tanto a mim, como fã de mundos abertos; quanto todos que procuram um título de ação e também espiritualidade, estiloso e com enorme potencial do começo ao fim. Por este motivo, finalizalo está review com uma nota geral de 9/10.
Nota: 9/10
É possível encontrar o título de Ghost of Yotei na plataforma PlayStation Store. Caso queira ajudar o nosso site a se manter engajado e independente, há links de afiliados para aquisição via Nuuvem, pelos quais podemos ganhar uma pequena comissão. Agradecemos à Sony Interactive Entertainment e a sua assessoria pela liberação da chave do jogo.
A Samsung confirma sua participação na Brasil Game Show (BGS) 2025, o maior evento de games das Américas, que acontece de 09 a 12 de outubro no Distrito Anhembi, em São Paulo. Com um estande de 1.000 m², a marca levará aos visitantes seu ecossistema completo de dispositivos e experiências imersivas, reforçando seu compromisso com jogadores de todos os perfis, desde amadores até profissionais.
No estande, o público terá acesso a ativações em parceria com grandes nomes do universo gamer, incluindo CriticalLeap, Electronic Arts, Pokémon GO, Riot Games, SEGA, Snapdragon e Supercell. Além de testar produtos como smartphones Galaxy, TVs Neo QLED e OLED e monitores Odyssey, os visitantes poderão participar de promoções e ganhar cupons exclusivos da Galaxy Store, a loja oficial de aplicativos da Samsung.
Segundo Thiago Cesar, diretor de marketing da divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil, “Samsung é Game reforça que jogar é para todos, seja diversão, competição, profissão ou inclusão. Queremos que cada pessoa encontre na Samsung a melhor forma de viver essa experiência.”
Tecnologia e Imersão
Monitores Odyssey
Os gamers de PC poderão testar os Odyssey G5, Odyssey Neo G9 57” e Odyssey OLED G9 49”, além do Odyssey OLED G6 500Hz, o primeiro monitor OLED do mundo com taxa de atualização de até 500Hz. As telas proporcionam alta definição, cores precisas e resposta ultrarrápida, garantindo uma experiência de jogo fluida e imersiva. O monitor Odyssey 3D ainda apresenta tecnologia tridimensional sem a necessidade de óculos especiais.
Smartphones e Tablets
Jogadores mobile poderão testar o Galaxy S25 FE, Galaxy S25 Ultra, Galaxy S25 Edge, Galaxy A56 e o dobrável Galaxy Z Fold7, além da nova linha Galaxy Tab S11. Recursos avançados de IA, resfriamento otimizado e potência gráfica garantem performance máxima em jogos como EA SPORTS FC™ Mobile e Clash Royale. A parceria com Snapdragon também garante desempenho superior e experiências otimizadas.
Notebooks Galaxy Book4 Ultra
O notebook estará disponível com jogos como Netherworld Covenant, rodando com processadores Intel Core Ultra 9 e Ultra 7 e placas de vídeo NVIDIA GeForce RTX 4070 e 4050. A tela AMOLED Dinâmico 2X sensível ao toque, resolução 3K e taxa de atualização de 120 Hz garantem resposta ultrarrápida e performance superior para gamers exigentes.
TVs Vision AI e Soundbars
O público poderá conferir as TVs Vision AI Neo QLED e OLED com modelos de até 115”, que combinam inteligência artificial, modo Game com ajuste automático de imagem e som e acesso a plataformas como Xbox Cloud Gaming e Nvidia GeForce Now. As soundbars Samsung completam a imersão audiovisual, com destaque para os modelos B400F, Q800F e Q930F, oferecendo áudio tridimensional e graves profundos.
Ativações e Experiências na Galaxy Store
A Galaxy Store será destaque com ativações interativas, incluindo:
Desafio Equipe GO Rocket: enfrentar membros da Equipe GO Rocket ao vivo e ganhar itens no Pokémon GO;
Poképarada Galaxy Store: espaço para recarga de dispositivos móveis;
Você Dentro do Jogo: fotos Instagramáveis dentro do universo Pokémon GO com o Galaxy S25 FE;
Desafio PvP Pokémon GO Galaxy Store: duelos ao vivo com prêmios, vouchers e brindes exclusivos.
Além disso, os visitantes poderão explorar conteúdos exclusivos da Galaxy Store, cupons semanais, ofertas gamificadas e personalização de dispositivos, reforçando a plataforma como hub completo de entretenimento para gamers.
Jogos e Parcerias Estratégicas
Durante a BGS 2025, os visitantes terão acesso a títulos como Battlefield™ 6, EA SPORTS FC™ 26, Persona 3 Reload, Ghost of Yōtei, Sonic Racing: CrossWorlds, Death Stranding 2, MARVEL Cosmic Invasion, Pokémon GO e Wild Rift, com experiências personalizadas e desafios exclusivos.
Por fim, para participar do evento acesse o site oficial e conheça toda programação.
A Takis, marca de snacks da Bimbo Brasil, anuncia uma parceria inédita com a Cinemark para o lançamento da Pipoca Takis Intense Nacho, um produto criado exclusivamente para a Brasil Game Show (BGS) 2025. Além disso, este é o maior evento da indústria dos games da América Latina, que acontece entre os dias 9 e 12 de outubro, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
A ação faz parte da estratégia da marca de aproximação com o público geek e gamer, reforçando sua conexão com a geração Z por meio de experiências imersivas e ousadas.
Um sabor intenso e irresistível
A Pipoca Takis Intense Nacho combina a clássica pipoca da Cinemark com o tempero marcante e a crocância característica de Takis, agora em uma versão zero apimentada e com sabor intenso de queijo. Criada especialmente para a BGS 2025, a novidade promete desafiar o público a resistir à tentação de comer o pacote inteiro.
“Estamos muito felizes em participar pelo segundo ano consecutivo da BGS, agora ao lado de um parceiro tão relevante como a Cinemark. Essa collab reforça nossa presença no universo do entretenimento e mostra nosso compromisso em promover experiências ousadas e inovadoras”, afirma André Ramello, vice-presidente de Marketing, Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Bimbo Brasil.
“A comunidade gamer é extremamente engajada e apaixonada por experiências únicas. Estar novamente na BGS com a pipoca oficial do evento e em parceria com a Takis torna tudo ainda mais especial. O novo sabor Intense Nacho é perfeito para compartilhar com amigos entre as atrações”, complementa João Vitor Trevisan, Diretor de Alimentos e Bebidas da Cinemark.
Imagem: Brasil Game Show 2025
Disponibilidade e experiências na BGS 2025
A Pipoca Takis Intense Nacho estará disponível exclusivamente durante os quatro dias da feira, nos trucks da Cinemark posicionados próximos às arenas de jogos. Além disso, o público poderá participar de ações de degustação (sampling) para conhecer o novo sabor e aproveitar o intenso queijo zero picante de Intense Nacho.
Para participar do evento, os ingressos podem ser adquiridos diretamente do site oficial.
Sobre o Grupo Bimbo
Fundado em 1945 na Cidade do México, o Grupo Bimbo é atualmente uma das maiores companhias de panificação do mundo. Presente em 39 países da América, Europa, Ásia e África, o grupo conta com mais de 100 marcas, 9 mil receitas e uma estrutura com 223 plantas produtivas e 1.500 centros de distribuição, empregando mais de 152 mil colaboradores globalmente.
A terceira temporada de Spy x Family marca o início de um dos arcos mais aguardados pelos fãs: o passado de Twilight. Finalmente, o público poderá conhecer os eventos que moldaram o lendário espião e entender como ele se tornou uma das figuras mais enigmáticas da série.
Como leitor assíduo do mangá desde antes do anúncio do anime, minhas expectativas para essa nova fase estão altas. O primeiro episódio apresenta uma estrutura dividida: a primeira parte traz um conteúdo original feito especialmente para o anime, uma escolha que, apesar de criativa, resulta em um ritmo mais lento e menos envolvente.
Já a segunda metade adapta fielmente um dos capítulos do mangá, focando em uma divertida missão de Fiona e Franky. As interações entre os dois personagens geram ótimos momentos de humor e leveza, funcionando como uma pausa cômica antes da intensidade que está por vir.
Apesar da prévia do próximo episódio, aparentemente, confirmar que a adaptação do arco do passado de Twilight está prestes a começar. Ainda acredito que primeiro veremos a adaptação do arco Red Circus, após isso, acontecerá o arco do passado de Twilight. Portanto, os fãs que aguardavam ansiosamente para conhecer mais sobre sua história pessoal podem comemorar, essa promete ser uma das fases mais emocionantes de Spy x Family. O primeiro episódio já está disponível, para assistir, e os novos episódios de Spy x Family chegam todos os sábados na Crunchyroll.
Fique ciente de que nosso site não possui nenhum vínculo com as marcas citadas neste artigo. Mesmo que, porventura, haja links de afiliados incluídos, isso não altera nossa análise plena e profissional. Pois nossos leitores, a quem apelidamos de gamernéfilos, têm grande apreço pelas opiniões que dedicamos a cada artigo do nosso editorial.
Quando a grade foi quebrada, trazendo os programas para a vida dos usuários, parecia que seria uma eternidade para acontecer — e poderemos ver isso em Tron: Ares.
Quando nasci, o primeiro longa-metragem da franquia, Tron – Uma Odisseia Eletrônica, já havia sido lançado há quase três anos. Jeff Bridges já era conhecido por algumas produções e, anos antes, havia estrelado o filme King Kong (1976) ao lado da atriz Jessica Lange. Porém, o ator vinha de dois fracassos seguidos de bilheteria, como Caso de Assassinato (1980) e O Portal do Paraíso (1980), que, apesar das críticas mistas, não conseguiram atrair o público.
Necessitando convencer o público para retomar sua carreira, ele aceitou trabalhar nessa produção experimental, que mudaria o quesito de tecnologia na indústria cinematográfica. Encarregado de dar vida a um prodígio desenvolvedor de software e engenheiro de jogos na empresa ENCOM, Kevin Flynn, seu personagem, sofreria com a inveja de um veterano da engenharia que, pelo orgulho e ego, não aceitava que outros da empresa o superassem.
O medo de Tron: Ares para o legado da franquia 85
Para isso, Ed Dillinger (David Warner) confiscava qualquer programa que tentasse trabalhar engenharia reversa e/ou o destruía, ou simplesmente adquiria as ideias e as patenteava como suas próprias criações. Basicamente, é assim que se inicia a trama dessa saga, retratando um jovem programador com síndrome de Peter Pan, que passa o dia no fliperama envolto por adolescentes.
Engraçado que essa visão retrata, até pouco tempo atrás, como a sociedade olhava para aqueles que diziam trabalhar com jogos — pessoas com um salgadinho ao lado, passando o dia inteiro jogando. Felizmente, essa realidade começou a mudar com a introdução da profissionalização dos campeonatos de eSports, que começaram a integrar pessoas a terem uma profissão e desempenho de alto nível.
Na continuação Tron: O Legado, trazendo o filho de Flynn como protagonista — assim anunciado por Zuse, personagem de Michael Sheen —, esse novo protagonista é interpretado por Garrett Hedlund. Novamente retornando para dentro da grade, Sam Flynn vai em busca do real paradeiro do pai, após uma visita do seu mentor Alan Bradley (Bruce Boxleitner), que curiosamente interpretou o Tron original no primeiro filme da franquia.
Depois de receber uma mensagem misteriosa via pager (aparelho muito utilizado nos anos 80 e 90 como meio de mensagem de texto) de Kevin Flynn, ele atiça a curiosidade do jovem CEO da ENCOM, que prefere fazer mais filantropia do que trabalhar — mera coincidência com alguns herdeiros do nosso cotidiano atual.
O medo de Tron: Ares para o legado da franquia 86
Diga-se de passagem, a trilha sonora dessa continuação é excelente. Quando o garoto chega ao antigo fliperama do seu velho pai e liga o galpão, somos surpreendidos pelo som da jukebox com a canção “Separate Ways (Worlds Apart)” da banda Journey.
Assim sendo, abduzido ou transportado para o mesmo local que seu pai, Flynn filho rapidamente descobrirá que a vida dentro da grade não é como suas aventuras em cima de uma Ducati ou saltando de paraquedas da torre da ENCOM. Ali, qualquer descuido é fim de jogo ou eliminação sem retorno do código-fonte.
Mas, por um milagre — como o criador desse universo gosta de referenciar — surge o algoritmo isomórfico (ISO), que ficaria conhecido como Quorra, papel protagonizado pela atriz Olivia Wilde. Assim como no primeiro longa, CLU, uma versão maléfica de Kevin Flynn, tentaria de tudo para colocar as mãos nessa descoberta que poderia ser a chave para unificar o mundo dos dados com o mundo real. Duas realidades se entrelaçando nas mãos erradas é o início do caos e colapso.
Por isso, o criador resolveu ter uma vida de meditação e mantra para não levantar suspeitas. As cenas de ação traziam também o trabalho minucioso da dupla de DJs Daft Punk, intensificando a qualidade de momentos importantes do filme.
O novo legado
Imagem reprodução/Walt Disney Pictures
Enquanto isso, o novo longa-metragem da franquia é dirigido por Joachim Rønning e estrelado por Jared Leto, Greta Lee, Evan Peters, Hasan Minhaj, Jodie Turner-Smith, Arturo Castro, Cameron Monaghan, com Gillian Anderson e Jeff Bridges. Além da patente, continuar sob os cuidados de produção do Walt Disney Pictures.
Ares, um programa avançado enviado do reino digital para o mundo físico em uma missão perigosa, marca o primeiro contato da humanidade com seres de inteligência artificial. Com trilha sonora contando com 24 faixas compostas por Reznor e Ross, sob o nome Nine Inch Nails, poderia ser um grande sucesso, já que o segundo título deixava evidente que esse caminho aconteceria.
No entanto, o ator — e também vocalista da banda Thirty Seconds to Mars — não vem conseguindo atrair público quando o gênero é ficção científica ou fantasia. Longas como Blade Runner 2049, Mansão Mal-Assombrada, Morbius e até Esquadrão Suicida, pelo elenco e repercussão da época, não emplacaram nas bilheterias como deveriam.
Considerandos filmes com orçamentos blockbusters, amargaram prejuízos financeiros para seus estúdios. Por isso, Ares é visto como incerto na bilheteria global, e o Rotten Tomatoes abriu com críticas de 53%/100, sendo a segunda pior nota em relação às demais produções entre filmes e séries de Tron.
Em outras palavras, apesar do talento na música e de interpretar personagens complexos, Jared Leto não nasceu para trabalhar em longas mais filosóficos e contos de fadas? É o que descobriremos quando Tron: Ares deixar seu “GRID” para o mundo real, com lançamento nos cinemas brasileiros em 9 de outubro de 2025.
Logo, este é o grande medo quanto ao legado da franquia Tron: será difícil definir se haverá continuações ou se o ciclo da grade será encerrado definitivamente. Caso não conheça nada sobre esta saga, todos filmes e séries podem ser assistidos na plataforma do Disney Plus.