Nos últimos dias, surgiram rumores sobre o possível uso do modelo de IA generativa Muse, da Microsoft, para a criação de jogos e até mesmo para a preservação de títulos antigos. No entanto, a empresa esclarece que essa tecnologia não está sendo usada para criar jogos e que não se trata de uma solução para a preservação de games.
Muse e o World Human Action Model: Foco na Criatividade, Não na Criação de Jogos
Durante uma apresentação recente, executivos e pesquisadores da Microsoft abordaram o World Human Action Model (WHAM), uma iniciativa de pesquisa desenvolvida em colaboração com o estúdio Ninja Theory. O objetivo desse estudo é entender como modelos de IA podem auxiliar criadores a explorar ideias de maneira mais rápida e eficiente.
Katja Hofmann, da equipe de pesquisa da Microsoft, explicou que o desenvolvimento da tecnologia foi fundamentado em um estudo com 27 criadores de jogos, focando em aspectos como iteração, criatividade e interação rápida com as ferramentas. A proposta é oferecer suporte para o desenvolvimento de ideias, não substituir o trabalho humano na criação de jogos.
Imagem reprodução
A Preservação de Jogos e o Papel da IA
Phil Spencer, chefe do Xbox, comentou que a Microsoft tem interesse na preservação de jogos, especialmente aqueles que dependem de hardware específico e que, com o tempo, podem se tornar inacessíveis. Ele sugeriu que modelos de IA poderiam, no futuro, ajudar a tornar jogos antigos mais portáteis, mas enfatizou que essa tecnologia ainda está em fase de pesquisa e não se trata de uma solução definitiva para a preservação de games.
Ninja Theory Reforça: IA Como Ferramenta, Não Criadora
Durante a apresentação, Dom Matthews, do estúdio Ninja Theory, explicou que o jogo Bleeding Edge foi utilizado como um ambiente de testes para a pesquisa da Microsoft. A colaboração entre a equipe de pesquisa e o estúdio ajudou a entender como a IA pode aprimorar fluxos de trabalho, mas sem impactar diretamente a criação de jogos.
Ele reforçou que, apesar dos testes com Bleeding Edge, a IA Muse não foi usada para gerar conteúdo do jogo e que a intenção sempre foi auxiliar os criadores, e não substituir a criatividade humana no desenvolvimento de games.
Introducing Muse: Our first generative AI model designed for gameplay ideation
A Microsoft deixa claro que, apesar do potencial da IA no suporte ao desenvolvimento de jogos, Muse não é uma ferramenta de criação de games e tampouco solucionará a preservação de títulos antigos no curto prazo. A empresa reforça seu compromisso com capacitar criadores e manter a criatividade humana no centro da indústria de games.
A discussão sobre IA e seu impacto na indústria de jogos continua e promete ser um dos temas centrais na Game Developers Conference deste ano, onde a Microsoft pretende compartilhar mais novidades sobre seus avanços na pesquisa e inovação tecnológica.
Era The King of Fighters XIII Global Match que vocês desejavam no Steam? Finalmente a SNK lançou esta versão na plataforma da Valve. Agora, o título está juntando-se às versões lançadas anteriormente para PlayStation 4 e Nintendo Switch. Com melhorias interessantes na experiência online e um elenco de lutadores icônico, a nova versão chega para elevar o nível da competição no clássico jogo de luta 2D da SNK.
KOF XIII é amplamente reconhecido por seus sprites 2D altamente detalhados, sendo um dos títulos mais impressionantes da franquia nesse estilo. A jogabilidade mantém a essência dos jogos de luta clássicos da série, combinando velocidade e estratégia com mecânicas afiadas, como Hyper Drive Gauge, EX Special Moves e NEO MAX Super Special Moves. O elenco conta com 36 personagens, incluindo figuras memoráveis e lutadores DLC, como NESTS Style Kyo, Classic Iori e Mr. Karate.
Rollback netcode e novos lobbies online
Uma das principais novidades de KOF XIII Global Match é a inclusão do rollback netcode, que melhora a experiência online ao reduzir atrasos e garantir partidas mais fluidas. Além disso, os jogadores agora podem se reunir em lobbies online para até nove pessoas, permitindo tanto batalhas quanto a possibilidade de assistir aos confrontos no modo espectador.
Desconto especial para usuários da versão antiga
Jogadores que adquiriram a edição KOF XIII STEAM EDITION antes de sua remoção da loja em 23 de janeiro de 2025 terão direito a um desconto ao comprar a nova versão. Vale ressaltar que a edição original permanecerá acessível para aqueles que já a possuem.
The King of Fighters XIII Global Match agora disponível no Steam 6The King of Fighters XIII Global Match agora disponível no Steam 7
Trilha sonora disponível nas plataformas digitais
Em celebração aos 30 anos da franquia The King of Fighters, a SNK disponibilizou as trilhas sonoras digitais de KOF XIII GM e KOF XIV nos principais serviços de streaming. Além disso, outras trilhas da série KOF estarão com descontos até 21 de abril de 2025.
Confira o trailer de KOF XIII Global Match
The King of Fighters XIII Global Match - Official Launch Trailer
Esteja pronto para reviver toda trama de luta em THE KING OF FIGHTERS XIII com gráficos otimizados, um sistema de luta clássico e novas funcionalidades que tornam a experiência ainda mais interessante.
The King of Fighters XIII Global Match XIII Global Match já está disponível no Steam desde 20 de fevereiro de 2025!
A NetEase revelou que Marvel Rivals já superou a marca de 40 milhões de jogadores. O jogo de tiro com heróis tem conquistado grande popularidade e se destacou entre adquiridos da Steam nos últimos meses.
Durante a divulgação de seus resultados financeiros, a NetEase destacou que Marvel Rivals se tornou um dos títulos mais populares da Steam. Em dezembro, o jogo alcançou o topo da lista de mais vendidos da plataforma e, em seus primeiros três dias de lançamento, registrou 10 milhões de jogadores em todas as plataformas. Vale lembrar, que o título atualmente é gratuito com passe de temporada que custa valores para resgatá-los.
O sucesso continuou em janeiro, quando a primeira temporada do game foi lançada, levando-o novamente ao topo dos mais vendidos. Além disso, durante essa temporada inicial, o jogo atingiu um pico de 644.269 jogadores simultâneos, entrando para o ranking dos títulos mais jogados na história da Steam.
Esse número supera franquias estabelecidas como Apex Legends, Path of Exile 2, Helldivers 2 e GTA V, consolidando o jogo como um dos maiores sucessos recentes do mercado de games.
Resultados financeiros e reestruturação da NetEase
Nos resultados financeiros do último trimestre de 2023, a NetEase anunciou uma receita líquida de RMB 21,2 bilhões (US$ 2,9 bilhões) com jogos e serviços relacionados, representando um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entretanto, apesar do sucesso, a empresa passou por uma reestruturação interna e realizou cortes na equipe de desenvolvimento de Marvel Rivals. Entre os profissionais desligados está Thaddeus Sasser, diretor do jogo nos Estados Unidos.
Em comunicado, a empresa afirmou que a decisão foi tomada para otimizar a eficiência do desenvolvimento do jogo e que a reorganização faz parte de um ajuste estratégico dentro da empresa. Fique ciente, que essas demissões são de estúdios terceirizado e não diretamente da empresa.
No último mês, a empresa encerrou sua parceria com estúdios como Worlds Untold, fundado pelo roteirista de Mass Effect, Mac Walters, e Jar of Sparks, criado por Jerry Hook, ex-Xbox.
O futuro da presença da gigante chinesa no Ocidente ainda é incerto, enquanto isso o jogo continua demonstrando um crescimento impressionante e deve permanecer como um dos títulos de destaque no cenário competitivo dos games.
É difícil ficar impressionado quando você participava ativamente de sites de música dos anos 2000, como o finado Purevolume.com. Em Lost Records: Bloom & Rage, a DON’T NOD (ou Don’t Nod Entertainment) tentou revisitar o estilo que a consagrou em Life is Strange, lançado dez anos atrás, em 30 de janeiro de 2015. Agora, com Tape 1, seria sua nova redenção ao trazer um grupo de jovens garotas em um cenário que remete aos anos 90 americanos. O jogo é dividido em duas partes ou fitas: Fita 1 – Bloom, lançada em 18 de fevereiro, e Fita 2 – Rage, com lançamento em 15 de abril — esta última será gratuita para quem adquiriu a primeira parte do jogo.
Ao final deste artigo, você poderá conferir o nome de todas as músicas e ouvi-las através do Spotify.
O título se desenrola em uma linha do tempo de vinte e sete anos, se passando em 1995 e 2022, dando margem para compreender os acontecimentos. Neste artigo, não irei aprofundar o enredo, pois o foco é comentar sobre a trilha sonora original do jogo. Como visto nos trailers exibidos em premières, como The Game Awards 2024, há uma forte influência de clássicos da música mundial.
Swann é a protagonista do jogo, que parte em uma jornada com suas amigas em busca de seus sonhos. Evidentemente, elas são confrontadas com problemas pessoais, como em outros jogos da desenvolvedora. Porém, há uma novidade: é o sonho delas terem uma banda formada por garotas talentosas, o que adiciona um novo elemento à trama. Em breve, publicarei minha análise completa sobre o jogo. Como a história também se passa em 2022, acredito que a escolha do ano tenha sido proposital, pois há diversas máscaras hospitalares ao longo do jogo, fazendo alusão ao caos global vivido naquele período.
Dito isso, a trilha sonora original do jogo conta com a participação de cinco artistas: Nora Kelly (Nora Kelly Band), Ruth Radelet, Nat Walker, Adam Miller e a dupla Milk & Bone — sendo esta última a mais presente, com cinco canções. As músicas tentam criar imersão e instigar o jogador a mergulhar na jornada do quarteto de amigas. Para quem já ouviu milhares de bandas e artistas solo, é difícil se impressionar hoje em dia. No entanto, apreciando cada faixa e a harmonia da sonoridade, as canções são relaxantes — algumas com letras melancólicas, é verdade, mas posso dizer que a nova geração irá gostar do resultado apresentado na trilha sonora do jogo.
A DON’T NOD buscou trilhas que exploram o sentimento das pessoas em relação a escolhas, afinal, essa aventura narrativa se baseia nas decisões tomadas ao longo do jogo. Ademais, em alguns momentos, parece que nossas decisões não fazem tanta diferença no desenrolar da trama, o que pode estar sendo reservado para Fita 2 (Rage). Assim espero.
Fica claro que há uma mensagem sobre relacionamentos abusivos na letra de See You in Hell, que dá as boas-vindas a quem está prestes a ouvir a trilha sonora. A música da Nora Kelly Band soa como um hino de vingança e “empoderamento” contra alguém que causou dano emocional, possivelmente um ex-namorado ou um homem que fez a narradora sofrer. Depois de See You in Hell, Dreamers traz um tom mais melancólico e sonhador, explorando a dualidade entre ambição e perda, com letras minimalistas e instigantes. Seu final transmite uma sensação de esperança, mas também de solidão.
Curiosamente, todas as músicas são interpretadas por vozes femininas, o que reforça a identidade sonora do jogo. A trilha sonora original de Lost Records: Bloom & Rage é atraente dentro do seu contexto. Não chega a ser inovadora, mas é memorável dentro da indústria. Em Liminal Spaces, por exemplo, percebe-se o uso de sintetizadores vocais secundários e camadas adicionais de vozes, criando uma transição entre o velho e o futuro, como se o ouvinte estivesse assistindo a um time-lapse de sua própria vida.
A trilha sonora original de Lost Records: Bloom & Rage Tape 1 é realmente boa?
Se me perguntarem se aprovo a escolha dos artistas e das faixas musicais, diria que a trilha pode dividir opiniões entre os jogadores. No meu entendimento, as escolhas musicais fazem sentido dentro da proposta do jogo. Mesmo que as ações do jogador, ao controlar os personagens e navegar por milhares de linhas de diálogo, tragam temas mais delicados, a trilha sonora acaba amenizando a carga emocional, tornando os momentos mais leves. Isso pode ser positivo, pois cria espaço para reflexões mais profundas sobre a vida.
Agora, aguardo a segunda parte, Rage, para definir meu conceito sobre a trilha sonora como um todo, analisando essas dez faixas em conjunto com as novas que devem ser lançadas em abril.
A trilha sonora de Lost Records: Bloom & Rage acerta em cheio na vibe de nostalgia e intensidade emocional. As músicas transitam entre raiva e vingança (See You in Hell) e uma melancolia quase sonhadora (Dreamers), capturando bem os altos e baixos das relações e descobertas pessoais. Em vez de apenas preencher o fundo, as músicas realmente dão vida ao jogo, combinando com a intensidade dos personagens e das situações.
Por fim, o título está disponível para Playstation 5, Xbox Series X|S e PC Windows via Steam.
Nomes das Faixas
O tempo total da trilha sonora é 46 minutos e 43 segundos.
See You in Hell – Nora Kelly Band (3:14) Dreamers – Ruth Radelet, Nat Walker, Adam Miller (5:33) The Wild Unknown – Ruth Radelet, Nat Walker, Adam Miller (5:22) Liminal Spaces – Milk & Bone (7:24) Velvet Cove – Milk & Bone (5:10) Moonlight – Milk & Bone (2:56) Riot – Milk & Bone (5:15) The Abyss – Milk & Bone (5:18) A Place Like Home – Ruth Radelet, Nat Walker, Adam Miller (3:17) See You in Hell (versão Instrumental) – Nora Kelly Band (3:14).
A ABRIN 2025 está chegando, e com ela, diversas marcas aproveitam para apresentar seus lançamentos no setor de brinquedos. O Grupo Leonora, que nos últimos anos vem investindo nesse mercado, leva para a feira uma série de novidades baseadas em personagens populares da cultura pop. Entre eles, Sonic The Hedgehog, Hello Kitty e Batman ganham novos produtos que prometem atrair tanto o público infantil quanto os fãs de longa data desses ícones.
E, claro, que nosso público se interessa pelo Sonic, o ouriço mais rápido dos games, que chega representado em alguns produtos curiosos. Uma das apostas da marca é uma luminária temática, ideal para quem quer dar um toque geek ao ambiente. Produto licenciado que pode ser um item interessante para quem é fã do personagem. Outra novidade é um kit de massinha de modelar do Sonic, algo claramente voltado para o público infantil, mas que pode render boas criações para quem curte esculturas.
Para os fãs que gostam de colocar a criatividade no papel, a marca também leva um kit de pintura inspirado no Sonic e um carimbo autotintado, o tipo de produto que pode agradar crianças ou simplesmente virar mais um item de coleção. Nenhuma dessas novidades é algo que vá mudar o mercado, mas mostra como o personagem continua sendo explorado comercialmente em diferentes formatos. A seguir confira algumas imagens comerciais dos produtos citados.
Além do Sonic, o Grupo Leonora também aproveita sua parceria com a Sanrio para trazer produtos da Hello Kitty, incluindo uma mini tela de pintura e um livro 3D interativo. Há ainda um jogo chamado Mestre do Equilíbrio, que parece ser uma versão estilizada daqueles jogos de encaixar peças sem deixar cair. Essa linha de produtos licenciados sempre encontram seu público. Pois, todos amamos essa personagem que chegou aos seus 50 anos.
Outro nome que aparece no catálogo de novidades da empresa é Batman, representado por uma torre de equilíbrio, jogo de raciocínio e uma lanterna temática. Com certeza, chamará atenção de quem gosta de colecionáveis do herói da DC. O homem-morcego é uma opção para quem deseja conhecer o mítico universo da DC Comics nos quadrinhos e nos cinemas e para colecionar.
Grupo Leonora na ABRIN 2025
A maior feira de brinquedos da América Latina conhecida como ABRIN acontece entre 9 e 12 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, e o Grupo Leonora chega com um estande maior do que na última edição, ganhando respeito a cada ano também no setor de brinquedos. Além dos produtos licenciados, a empresa também apresentará suas linhas de brinquedos educativos, como a coleção Color Joy, e os Paper Toys, que misturam papelaria e entretenimento; como Leo&Leo.
Outro ponto que a marca destaca é a experiência do visitante em seu estande, que contará com mascotes para fotos, um espaço interativo e um happy hour diário. Para os lojistas, a empresa promete descontos exclusivos e condições especiais de compra, algo que faz parte da estratégia de crescimento da Leonora no setor.
“Nosso foco é conectar o brincar à educação, oferecendo produtos que vão além da diversão e estimulam habilidades como raciocínio lógico e coordenação motora. Como ainda somos novos no setor de brinquedos, a Abrin é uma oportunidade estratégica para apresentar nosso portfólio e fortalecer a marca com os lojistas”, afirma Arieli Silva, Gerente de Marketing do Grupo Leonora.
No ano passado, a empresa esteve na Eletrolar Show 2024, onde já havia apresentado alguns produtos do Sonic, além de itens de Harry Potter, Fini e Hello Kitty. O site do MeUGamer publicou uma matéria na Eletrolar Show sobre o estande da Letron onde você pode acompanhar nessa página. Agora, retorna à ABRIN com um catálogo ampliado e apostando no licenciamento de personagens famosos para fortalecer sua presença no mercado.
A Obsidian Entertainment obteve uma grande oportunidade com o financiamento coletivo de Pillars of Eternity e tentou replicar esse sucesso na trilha sonora de Avowed. O título foi lançado oficialmente em 18 de fevereiro de 2025, trazendo um RPG com foco narrativo, combinado com momentos de ação e exploração em mundo aberto.
Ao final deste artigo, você poderá conferir o nome de todas as músicas e ouvi-las através do Spotify.
Com investimento máximo e apoio da Microsoft, o jogo foi publicado sob o selo Xbox Game Studios. Desde o acesso antecipado em 13 de fevereiro de 2025, quando publicamos nossa review do jogo, o título recebeu críticas mistas, especialmente em relação à sua história, que deveria ser o ponto forte da experiência.
Se deseja saber mais sobre a trama, estou adicionando um link para sua leitura. Além do enredo, um dos fatores que tornam um jogo memorável é sua trilha sonora original, que marca momentos cruciais da jornada e reforça a imersão do jogador. Quem jogou Pillars of Eternity sabe o impacto de suas músicas, especialmente considerando que, na época, se tratava de um jogo independente.
A Composição de Venus Theory
O responsável por dar vida à jornada sonora de Avowed foi o músico e compositor Venus Theory, que também é criador de conteúdo no YouTube. Ele já trabalhou em produções com estúdios de renome e compartilha dicas de produção musical em seu canal oficial. Se tiver curiosidade, recomendo que acesse seu canal.
A trilha sonora conta com vinte e três faixas, totalizando aproximadamente 1h47min de duração. A proposta sonora parecia se inclinar para uma estética psicodélica e reflexiva, transportando o ouvinte para uma imersão profunda na jornada. No entanto, a experiência acabou sendo mais linear do que o esperado.
Uma Trilha Sonora sem Conexão com o Jogo
A expectativa era que as faixas transmitissem a grandiosidade da narrativa, criando um elo entre jogador e ambientação. Porém, essa conexão não se materializa. A trilha sonora de Avowed não consegue atingir a imersão necessária para elevar a experiência do jogo a outro nível.
Isso não significa que a obra de Venus Theory não tenha qualidade. Pelo contrário, já ouvi outros trabalhos do compositor e gosto bastante do resultado. Mas, sinceramente, neste projeto, a trilha saiu um pouco fora de sintonia com a proposta do jogo.
Das 23 faixas, algumas chamaram minha atenção:
Prey Becoming Predator
Rituals
Finding Roots
Everything Is Mad Here, All of It
Steel Meeting Bone
A própria música-tema, que leva o nome do jogo e abre o álbum, não está entre as minhas 50 canções mais memoráveis da indústria dos games. O que, na minha opinião, é frustrante, pois esperava um impacto muito maior dessa nova franquia.
Pontos Positivos e Restrições Criativas
Apesar dos pontos negativos, há elementos positivos a destacar. O repertório instrumental utilizado é diversificado e bem trabalhado, o que adiciona uma riqueza sonora à trilha.
Por outro lado, fico me perguntando se Venus Theory teve alguma limitação criativa ao compor para o jogo. Afinal, segundo minhas pesquisas, esta é sua primeira incursão na indústria de games com um orçamento considerável. Isso pode ter impactado sua abordagem, tornando a trilha mais conservadora do que deveria ser.
Além disso, o Xbox Game Studios lançou o jogo no Game Pass no Day One, ampliando seu alcance, mas aumentando a pressão sobre os desenvolvedores para atender a um público maior. Com isso, o jogo carrega uma responsabilidade adicional, pois se trata de um spin-off de Pillars of Eternity, uma franquia já consolidada.
Conclusão: Uma Trilha de Potencial, mas Sem Inspiração
Como já mencionei, Theory tem talento, mas não explorou completamente o que tinha em mãos.
Ainda assim, recomendo que todos ouçam a trilha sonora. Para quem jogou Avowed, é uma forma de reviver momentos da jornada. Já para os amantes de trilhas sonoras de games, pode ser interessante ouvir e formar sua própria opinião.
Se você tem Game Pass, pode experimentar o jogo sem precisar comprá-lo, o que permite conhecer melhor o universo de Pillars of Eternity. No entanto, é válido destacar que este não é o RPG épico que muitos estavam esperando e que a Obsidian Entertainment dava a entender.
Em resumo, a trilha sonora de Avowed tem potencial, mas falta inspiração. Para um jogo que deveria carregar uma identidade musical forte, o resultado final é esquecível. Venus Theory entregou seu coração ao projeto, mas parece que sua alma musical ficou de fora.
Talvez, em uma futura oportunidade, consiga expressar sua alma musical e entregar algo mais marcante. Quem sabe, mudar minha impressão sobre o trabalho do compositor no futuro.
Mariah Carey, a eterna rainha do Natal e uma das vozes mais icônicas da música pop, foi confirmada como headliner do palco Skyline no The Town 2025. A apresentação acontece no dia 13 de setembro e marca seu retorno ao Brasil após um show inesquecível no Rock in Rio 2024.
Dona de 19 hits #1 na Billboard e mais de 200 milhões de álbuns vendidos, Mariah trará ao festival um setlist recheado de sucessos como We Belong Together, Fantasy e Hero. Nossa diva sempre tem um lugar especial em nossos corações, especialmente no Natal, quando All I Want For Christmas Is You domina as paradas e toca em todos os cantos do mundo. Em 2024, a canção foi tão marcante que rendeu à cantora uma participação especial no Fortnite, onde ela ganhou uma skin temática de Mamãe Noel e fez parte de eventos especiais dentro do jogo.
No mesmo dia, o Skyline ainda recebe shows de Jessie J e Ivete Sangalo, prometendo uma noite de grandes momentos musicais. Já no dia seguinte, o palco será comandado por Camila Cabello e Katy Perry, garantindo um final de semana imperdível para os fãs de pop.
Os ingressos começam a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com o The Town Card, que permite ao comprador escolher a data posteriormente. No Rock in Rio 2024, as entradas para o show de Mariah esgotaram em apenas 37 minutos, então os fãs devem se preparar para garantir presença nesse espetáculo histórico.
Gamernéfilos, também são fãs da cantora Mariah Carey? Comente abaixo!
A FaZe Clan é a grande campeã do Six Invitational 2025, torneio mundial de Rainbow Six Siege. O time brasileiro superou a francesa Team BDS por 3 a 1 na grande final, disputada no MGM Music Hall, em Boston (EUA), no último domingo (16). Além do título, a equipe levou para casa um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões), reforçando a força do Brasil no cenário competitivo do game.
A final foi disputada no formato MD5 (melhor de cinco mapas). A FaZe começou atrás, perdendo o primeiro mapa por 9 a 7, mas reagiu com vitórias nos três seguintes, garantindo o troféu. A conquista marca a segunda final consecutiva da equipe no torneio, após o vice-campeonato em 2024.
O elenco campeão conta com Cyber, soulz1, VITAKING, Handyy, KDS e RafadeLL. Destaque para Handyy, que venceu o torneio um ano após ver seu irmão gêmeo, nade, levar o título pela W7M Esports.
Com essa vitória, a FaZe Clan se junta à W7M (2024) e Ninjas in Pyjamas (2021) como equipes brasileiras campeãs do Six Invitational, consolidando o país como potência mundial no Rainbow Six Siege. Além da FaZe, o Brasil foi representado no torneio por FURIA (3º lugar), RazaH Company (5º lugar), W7M e Team Liquid. A seguir, confira os momentos finais do tão sonhado título da equipe brasileira.
Agora, a marreta mais cobiçada dos games tem um novo dono no cenário de R6.
Os organizadores revelaram algumas novidades para o jogo que pode ser conferido no blog oficial de Rainbow Six Siege, além de um showcase especial programado para o dia 13 de março deste ano.
Rio de Janeiro será sede de torneio internacional de R6
Durante o evento, a Ubisoft anunciou que o Rio de Janeiro receberá um torneio internacional inédito de Rainbow Six Siege em 2025. O RE:LO:AD acontecerá entre os dias 16 e 18 de maio, reunindo 20 equipes convidadas, incluindo os brasileiros da FaZe Clan, FURIA, LOUD, Team Liquid e W7M.
Camila Cabello é a mais nova atração confirmada no The Town 2025. A cantora cubano-americana sobe ao palco Skyline no dia 14 de setembro, mesma data em que Katy Perry será a headliner do festival. Essa será a primeira vez que Camila se apresenta no evento, trazendo sua nova turnê para a “Cidade da Música“.
Com uma base de fãs apaixonada no Brasil, Camila já expressou seu carinho pelo país diversas vezes, chegando a se autodenominar “meia brasileira“. Seu repertório inclui sucessos como Havana, Señorita, Never Be The Same e I LUV IT, além de faixas de seu mais recente álbum, C, XOXO, que explora novas sonoridades inspiradas em suas raízes em Miami.
A apresentação da artista deve ser um dos pontos altos do festival, que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O evento reúne grandes nomes da música nacional e internacional e, nesta edição, contará também com shows de Green Day, Iggy Pop, Sex Pistols e muitos outros.
Os ingressos para o festival começarão a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com a comercialização do The Town Card. Esse ingresso especial permite ao comprador escolher posteriormente o dia em que deseja comparecer ao evento, garantindo sua presença antes mesmo da divulgação completa do line-up.
O The Town 2025 acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro e promete superar a primeira edição, realizada em 2023. Com novas estruturas, experiências inéditas e uma programação diversificada, o festival reforça sua proposta de ser um dos maiores eventos de música e cultura do país.
A expectativa é alta para a performance de Camila Cabello, que retorna ao Brasil e deve entregar um espetáculo memorável para os fãs.
Recentemente, fiquei sem conexão por 24 horas e percebi o quanto passamos tempo demais conectados, esquecendo as pequenas alegrias da vida. Evidentemente, temos nossos compromissos diários e familiares, mas acabamos deixando de lado títulos simples e icônicos que já nos proporcionaram tanta diversão. Em uma época em que desejamos gráficos cada vez mais realistas e esquecemos o que realmente importa — a diversão — Street Fighter 2 revolucionou o gênero de jogos de luta quando foi lançado. O primeiro já era interessante, mas o salto na jogabilidade foi um diferencial gigantesco, conquistando até quem passava longe desse estilo de jogo.
Se você jogou nos fliperamas, deve se lembrar do título completo: Street Fighter II: The World Warrior. No Brasil, esse jogo se tornou um verdadeiro fenômeno, sendo extremamente popular entre adolescentes e adultos no início dos anos 90. Meu primeiro contato foi com Street Fighter I, mas foi com essa continuação que me apaixonei pela franquia.
A Era dos Fliperamas e a Magia das Fichas
Naquela época, não era tão simples ter um videogame em casa, então os fliperamas eram o ponto de encontro das crianças e adolescentes. A gente pegava garrafas para trocar por fichas e passava horas jogando. Claro, muitos de nós levavam broncas ou até castigos por isso. Ainda assim, era um risco que valia a pena.
Lembro de como era especial ver a galera se reunindo ao redor das máquinas, observando os jogadores mais habilidosos e torcendo para que alguém conseguisse vencer a CPU no nível mais difícil. Alguns ficavam só assistindo, tentando aprender os movimentos certos para usar quando fosse sua vez de jogar. A competitividade era intensa, e derrotar um adversário no fliperama era motivo de orgulho.
Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 25
O Desafio da Jogabilidade e os “Macetes”
Quando resolvi revisitar Street Fighter II, percebi como esse jogo se destacava na jogabilidade. Dependendo da configuração do arcade, derrotar os oponentes era quase impossível. A CPU apelava de um jeito absurdo, tudo para nos obrigar a gastar mais fichas. Isso fazia com que muitos passassem horas observando outros jogadores em busca de estratégias para vencer.
Cada lutador tinha suas particularidades, o que tornava o jogo ainda mais viciante. Entre os personagens jogáveis estavam Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, E. Honda, Blanka, Zangief, Dhalsim, Balrog, Vega, Sagat e M. Bison. Os quatro últimos eram chefes e, na versão original do Super Nintendo, não podíamos escolhê-los diretamente.
O que mais me impressiona é que, mesmo depois de anos sem jogar, ainda lembro dos “macetes” para vencer os adversários. No entanto, ao tentar executar golpes clássicos como Shoryuken e Hadouken, percebi que os controles modernos nem sempre respondem exatamente como os antigos. Isso acaba frustrando um pouco quem busca fechar o jogo com “perfect” em todos os rounds.
Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 26
Os Personagens Mais Apelões
Cada lutador tinha um estilo próprio, e enfrentar alguns deles era uma experiência frustrante. O Blanka, por exemplo, foi uma homenagem ao Brasil, mas sua aparência monstruosa dividia opiniões. O Dhalsim, com seus golpes de longo alcance, fazia qualquer um perder a paciência tentando acertá-lo. Mas de todos, o Guile era, sem dúvida, o mais “apelão”. Seus agarrões eram praticamente inevitáveis, e seus chutes davam a sensação de que ele tinha pernas enormes devido ao alcance absurdo.
E falando em golpes, um detalhe curioso da época era a dificuldade de entender exatamente o que os personagens diziam ao executar seus ataques especiais. Isso gerou algumas interpretações hilárias:
Sonic Boom do Guile virou “Alex Ful”
Hadouken foi ouvido como “Raduguen”
Spinning Bird Kick da Chun-Li parecia “Me dá um docin”
Sumo Headbutt do E. Honda era “Cuz Cuz”
Yoga Fire do Dhalsim soava como “Uga Feio”
Essas “traduções” se tornaram memes nostálgicos e até hoje fazem parte da cultura gamer.
Uma Infância Sem Preocupações
Olhar para trás e lembrar desses momentos traz uma nostalgia imensa. Era uma época em que passávamos o dia soltando pipa, jogando bola e depois nos reuníamos nos fliperamas para jogar Street Fighter II. Não havia discussões sobre “viés da indústria dos jogos” ou brigas por polarização. A única coisa que importava era se divertir e compartilhar momentos com os amigos.
Hoje, muitos daqueles garotos podem nem se falar mais, mas as memórias permanecem. O simples fato de ouvir a trilha sonora do jogo já faz minha mente viajar no tempo.
Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 27
O Legado de Street Fighter II
O sucesso de Street Fighter II foi tão grande que moldou toda a indústria dos jogos de luta. A Capcom vendeu milhões de cópias e consolidou a franquia como referência no gênero. Muitos jogos de luta que vieram depois beberam dessa fonte, tentando replicar sua fórmula de sucesso.
Ao longo dos anos, a franquia continuou evoluindo. Atualmente, Street Fighter 6 é o título mais recente, trazendo mecânicas modernas e facilitando os comandos para novos jogadores. Porém, alguns veteranos sentem que a essência dos clássicos se perdeu.
Onde Jogar Street Fighter II Hoje?
Se bateu aquela vontade de reviver Street Fighter II, saiba que ele está disponível no Capcom Arcade Stadium, uma coletânea de clássicos da Capcom. Além desse jogo, títulos como Final Fight, Pac-Man, Strider, Captain Commando e Ghosts ‘N Goblins também fazem parte da coleção. O CAS pode ser baixado gratuitamente, porém, os jogos devem ser adquiridos individualmente.
O mais legal é que essa versão tem ajustes na jogabilidade para os controles modernos, diferente da experiência que tive ao jogar recentemente.
Resgatando a Nostalgia
Jogar Street Fighter II hoje me fez perceber como certos momentos da infância simplesmente não voltam. Não era só sobre o jogo em si, mas sobre todo o ritual: correr para o fliperama, juntar as fichas, ver a galera torcendo e até se frustrar com aqueles “agarrões apelões” do Guile.
A tecnologia evoluiu, os jogos mudaram, mas a essência daquela época ainda mora na memória de quem viveu. Se você teve essa experiência, sabe exatamente do que estou falando. E se nunca jogou, talvez valha a pena dar uma chance e entender por que esse jogo marcou tanta gente.
O mais curioso é que, décadas depois, tive a oportunidade de conhecer pessoalmenteYoshinori Ono, um dos grandes responsáveis por popularizar Street Fighter. Nunca imaginei que aquele garoto que gastava fichas no fliperama um dia seguraria um pôster autografado pelo Ono. Infelizmente, ele não está mais diretamente ligado à Capcom, mas segue envolvido em novos projetos que, sem dúvida, carregam sua paixão pelos jogos de luta.
Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 28
E você, lembra da primeira vez que zerou Street Fighter II? Qual era aquele personagem que te fazia perder fichas até ficar sem dinheiro para o lanche? Deixa aí nos comentários, porque relembrar esses momentos faz parte da diversão!
Fique ciente de que este é o primeiro artigo de uma série que estou iniciando em 2025, intitulada “Esse Eu Joguei”. Ao longo do ano, publicarei sobre jogos que me marcaram. Assim, aqueles que nunca jogaram podem despertar a curiosidade e se aventurar nesses clássicos também!