Análise de Star Wars Outlaws: Teria sido melhor copiar Fallen Order?

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Quando a Electronic Arts lançou Star Wars: Squadrons, eu já estava desapontado pelos problemas técnicos na gameplay do remake de Battlefront 2. Logo, a Lucasfilm Games expandiu sua licença para outras desenvolvedoras, como Zynga, Quantic Dream e Ubisoft. A desenvolvedora francesa, que havia criado uma parceria com a Disney, lançou o jogo Avatar: Frontiers of Pandora, que não obteve a recepção esperada. Mas isso é compreensível, considerando que são jogos distintos com temáticas completamente diferentes.

Contudo, os primeiros vídeos de jogabilidade imersiva de Star Wars Outlaws acabaram gerando discussões entre os fãs do universo dos Jedi. O estilo apresentado, com gráficos, combates e enredo, era algo similar ao que conhecemos de Han Solo, mas com uma protagonista “empoderada”, a ladra Kay Vess. Afinal, quem se importa que a protagonista seja uma mulher? Creio que ninguém! Já temos inúmeras protagonistas na indústria dos games que fazem sucesso globalmente, como Lara Croft, de Tomb Raider, que inclusive ganhou expansões em séries e filmes.

Porém, isso não vem ao caso. Acredito que sua intenção ao ler este artigo seja saber o que realmente concluí da minha experiência em Star Wars Outlaws. Analisando friamente, se fosse julgar apenas pelas primeiras impressões, daria uma das piores notas de todos os tempos. Mas como sempre sou justo, dediquei horas jogando, mesmo que durante a madrugada, para ter uma noção ampla do que o jogo oferece. Para entender a proposta dos desenvolvedores, você precisará jogar por mais de 6 horas. As primeiras três horas são apenas um prólogo, sem muito destaque ao mundo aberto ou aos outros personagens, o que pode frustrar jogadores que preferem uma ação imediata, comum em outros jogos da franquia.

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Apesar de a trama estar situada entre os eventos de O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, você não verá nenhum Jedi ou Sith. Lembre-se: este é um jogo sobre contrabandistas, que sempre estiveram ativos na Orla Exterior. Kay Vess está sempre se metendo em apuros para sobreviver e manter viva a esperança.

Uma prodígio do submundo

Chegou o momento de conhecer um pouco mais sobre Kay Vess. Ela é uma ladra de Canto Bight, e inicialmente apenas mais uma entre centenas de foras da lei. Sua vida muda drasticamente após um trabalho problemático envolvendo um aristocrata influente, o que faz com que sua cabeça seja colocada a prêmio. Kay é então perseguida por membros da Zerek Besh, uma organização de mercenários.

Por sua mãe ter um passado no submundo do crime, e com a ajuda de Bram, que utiliza seu bar como fachada, Kay consegue trabalhos com outros sindicatos criminosos. A jornada da personagem é revelada através de flashbacks que mostram sua relação com sua mãe, Riko. Durante a trama, conhecemos figuras notórias, como Jabba The Hutt e Qi’ra, do sindicato Aurora Escarlate. Kay se envolve em uma rede de contrabando, roubos e outras atividades ilícitas. Além disso, personagens e elementos importantes, como o Clã Ashiga, que já foram influentes na Alta República, continuam atuando, embora com menos poder, durante o Império. Evidentmente, os Pyke também são alguns desses desafetos.

Com essa introdução, a impressão que fica é que você se torna o melhor amigo de Kay Vess, acompanhando sua transformação em uma lendária ladra!

A Trailblazer, a nave que a personagem furtou e que usamos para viajar pelo espaço profundo, pode ser melhorada ao longo do jogo. Na verdade, um dos principais objetivos do jogo, além de conseguir contratos e reunir uma equipe para o roubo do século, é aprimorar essa nave para garantir uma fuga triunfal.

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O efeito de estreia

A protagonista é levada a explorar quatro planetas: Toshara, Kijimi, Tatooine e Akiva. Durante a jornada, Kay se envolve em intrigas entre diferentes facções, cada uma tentando dominar a outra. Além disso, ela enfrenta fantasmas de seu passado, enquanto o Império continua oprimindo todos os que não seguem seus ideais. No início do artigo, mencionei as empresas que receberam o aval da Lucasfilm Games para expandir a saga.

E, olhando para o histórico, faz sentido que a Ubisoft tenha sido escolhida, especialmente por sua experiência recente com jogos de mundo aberto. Títulos como Watch Dogs, The Division e a consagrada franquia Assassin’s Creed — que inclusive ganhará uma nova entrada, Assassin’s Creed Shadows, adiado para fevereiro de 2025 — são exemplos de sucesso. Mas o que poderia dar errado ao tentar adaptar essa fórmula para o universo de Star Wars?

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Bem, isso é o que descobriremos nesta análise! Quero oferecer uma visão geral, sem focar muito na protagonista, que parece ter sido desenvolvida por várias equipes, já que sua aparência muda consideravelmente em cada CGI. Um dos detalhes que me confundiu foi o design do cabelo de Kay. Há problemas notáveis de renderização e inconsistências visuais. Este será o único ponto que comentarei sobre a sua representação. Ao longo da aventura, conseguimos adquirir trajes que adicionam vantagens na hora de carregar acessórios ou aumentar a agilidade da personagem.

A estreia da Ubisoft na franquia Star Wars com tecnologia moderna traz consigo uma grande responsabilidade, e eu esperava que eles entregassem um trabalho de alto nível. No entanto, a narrativa muitas vezes parece algo que você já viu em outros jogos, sem muito destaque. Sem ser hipócrita, os datapads que deixam informações sobrre personagens, itens e como trapacear em algumas situações é bastate relevante. Ao ler, você descobre como ganhar na corrida, Sabacc um jogo de cartas popular nesse universo, entre outros detalhes.

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Diálogos esforçados, mas decepcionantes

Sabe quando jogamos um título cujos diálogos são irrelevantes? Star Wars Outlaws sofre desse mal. Um ponto positivo, porém, é a localização em português do Brasil, com legendas, interface e dublagem bem-feitas. A dublagem é sólida, com boas escolhas de atores, mas as interações da protagonista parecem sem vida, como se as respostas não fizessem sentido. Outro problema é o áudio. Em diversas áreas do jogo, ouvimos conversas aleatórias, mesmo sem inimigos por perto, como se houvesse stormtroopers e mercenários invisíveis ao redor. É semelhante ao icônico diálogo entre Dr. Malcolm Crowe (Bruce Willis) e Cole Sear (Haley Joel Osment) no filme Sexto Sentido.

Todos os personagens possuem visão de raio-x e GPS

Em Star Wars: Battlefront 2, os inimigos sabiam exatamente onde você estava, mesmo sem te avistar, e o mesmo acontece em Outlaws. O jogo é fortemente baseado em mecânicas de furtividade (stealth), mas infelizmente os mesmos erros de Battlefront 2 se repetem aqui, mesmo sendo de desenvolvedoras diferentes.

No cinema, os stormtroopers são conhecidos por sua péssima pontaria e falta de percepção. Mas em Outlaws, eles se tornaram atiradores de elite, acertando tiros mesmo nas coberturas mais seguras. Às vezes, parecia que os tiros de blasters se teletransportavam diretamente para Kay. Não há necessidade de recrutar o Capitão Pátria (Homelander) ou Superman para localizar sua posição, já que os stormtroopers parecem dotados de visão de raio-x.

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Em alguns cenários, o sistema de cobertura simplesmente falha, resultando em Kay sendo atingida, mesmo quando supostamente protegida por uma parede. Isso leva ao encerramento prematuro da missão e ao retorno ao último ponto de salvamento. E, para piorar, itens coletados durante a missão muitas vezes não são salvos, obrigando o jogador a refazer tudo novamente. Em missões furtivas, essa repetição pode ser especialmente frustrante.

Algumas missões oferecem apenas uma oportunidade de sucesso, e se você for avistado, terá que começar do zero, o que me fez perder itens desejados por ser detectado de forma inexplicável.

Forçando a furtividade

Os desenvolvedores parecem ter tentado evitar semelhanças com outros títulos já existentes, apostando fortemente na furtividade. E, quando tudo funciona, a experiência é interessante. O fiel companheiro de Kay, uma criatura chamada Nix (um Merqaal), atua como seus olhos, de forma similar ao BD-1 em Fallen Order. Nix auxilia a protagonista em locais que ela não poderia acessar, distraindo guardas e abrindo portas. As missões dentro de bases imperiais ou esconderijos de sindicatos criminosos são alguns dos momentos mais divertidos do jogo, reforçando o ponto de que Kay é uma excelente ladra.

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Quando as mecânicas funcionam bem, o jogo oferece uma experiência de furtividade satisfatória. Nix distrai guardas enquanto Kay se move despercebida, coletando itens, abrindo portas e executando ataques rápidos.

O droid ND-5 aparece no jogo como um personagem que deveria agregar ao enredo com falas interessantes. Na minha opinião, ele entra um pouco tarde na trama e, se você já estiver cansado da narrativa, talvez não se interesse por ele. Mesmo assim, acredito que ele tinha potencial para ser um personagem de maior destaque e deveria ter sido melhor explorado pelos desenvolvedores. Falando em droids, em alguns momentos nos deparamos com contrabandistas que possuem droids resistentes a tiros de blaster, o que pode tornar a derrota deles mais desafiadora.

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Sobre o grampo, ele serve para invadir portas bloqueadas por chaves de permissão. Ao utilizá-lo, você pode acessar essas áreas ouvindo os sons e apertando o botão no momento correto. Sinceramente, com o tempo isso se torna tedioso, já que eu acabava pressionando o botão de qualquer jeito e conseguia burlar o sistema com mais facilidade do que quando tentava seguir os bips.

Outro detalhe são os hieróglifos na parte de hackear computadores, que eram extremamente fáceis. Fiquei me perguntando qual o propósito de introduzir isso sem oferecer nenhuma dificuldade. O usuário utilizará bastante essas opções no jogo, o que poderá ser um pouco cansativo. Aos usuários que necessitam de acessibilidade, existe uma opção para ativar e verificar os botões piscando no displey do jogo para que seja efetuado o clique no controle.

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Há momentos em que Star Wars Outlaws parece se inspirar em Alien: Isolation, com um excesso de entradas por tubulações e passagens apertadas, o que aumenta a sensação de invasão e espionagem. Porém, uma crítica frequente desde as prévias do jogo era a maneira como Kay desmaia seus inimigos. Observando sua aparência física, é difícil acreditar que um simples golpe da protagonista seja capaz de nocautear NPCs vestidos com armaduras reforçadas. Embora essa tenha sido uma reclamação comum, por algum motivo, os desenvolvedores não ouviram os feedbacks.

Acredito que isso seja um problema menor, e acabamos deixando passar. Passei dezenas de horas jogando e, como você deve ter notado, ainda não mencionei o mundo aberto ou os combates espaciais. Esses serão os tópicos a seguir.

Um mundo aberto objetivo?

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O planeta Kijimi traz algo interessante. Apesar de não ser inédito, já que apareceu em outras mídias de Star Wars, ele se destaca pela ambientação fria e desolada, com uma fauna que, embora presente, não é exatamente surpreendente. Kijimi não funciona como o mapa principal do jogo, e sua exploração é limitada. A cidade principal não oferece muito para o jogador, além de algumas missões que, embora importantes, podem frustrar quem busca uma experiência mais objetiva e imersiva. No entanto, Kijimi vale a pena pela nostalgia de outros cenários do universo Star Wars.

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Tatooine, por sua vez, é mais interessante no fator de memórias afetivas. O mapa é maior, e para os fãs da série, traz uma forte carga de nostalgia. Afinal, foi ali que conhecemos Luke e Anakin Skywalker, duas figuras centrais da franquia. Porém, as missões são semelhantes às de Toshara, e o mapa, embora maior, ainda repete mecânicas de coleta de tesouros, cosméticos e créditos. A ambientação desértica remete ao período de A Ameaça Fantasma, mas, fora isso, o cenário não oferece muito em termos de monumentos ou detalhes extraordinários. Existem bases espalhadas pelo deserto, onde o jogador pode realizar missões, mas sem grande inovação.

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Akiva: uma mudança de cenário

Akiva é interessante por ser um planeta com um bioma mais voltado para a flora, bem diferente dos cenários desérticos e semiáridos dos outros planetas. Nele, você encontra muitos tesouros, cerca de 57 pontos de coleta espalhados pelo mapa. As cidades de Akiva são menores que as de Toshara, mas o cenário é mais arborizado, o que traz uma certa diferença à exploração. Ainda assim, as atividades são repetitivas: entrar em bases, pegar tesouros e seguir adiante. Como Kay Vess é uma ladra, faz sentido que essas mecânicas se repitam, mas isso pode se tornar cansativo dependendo do estilo de jogador.

Uma parte boa de Akiva é a interação com Lando Calrissian, um dos contrabandistas mais famosos da franquia.

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Se você é um jogador que gosta de exploração detalhada, não vai achar o jogo enjoativo. No entanto, ele carece de mais vida e detalhes que o tornem um verdadeiro mundo aberto. A exploração é funcional, mas os mapas e interações poderiam ser mais ricos. Além disso, os bugs afetam diretamente a imersão.

Graficamente, para um mundo vasto e detalhado, o jogo apresenta altos e baixos. Não vou reclamar dos cenários e paisagens, que são interessantes. No entanto, os personagens são bastante repetitivos, mudando apenas seus trajes. Um ponto que não posso deixar de mencionar é a perseguição do Império à nossa personagem.

Dependendo do nível de procurada, o jogo adota um estilo similar ao Grand Theft Auto: quanto maior a destruição, mais aliados são convocados para nos perseguir. Isso inclui o esquadrão dos Death Troopers, que ouvimos pelos comunicadores e alto-falantes das bases que invadimos. Eles são muito mais sagazes que os Stormtroopers comuns, e haverá uma missão em que você precisará enfrentá-los. Recomendo evitar o confronto direto, devido à potência de seus blasters, sendo necessário agir com cautela.

Bugs e frustrações técnicas

Os bugs presentes em Star Wars Outlaws comprometem a experiência de jogo. Por exemplo, ao colidir com animais ou outros veículos, não há impacto nem dano, como citei, o que é frustrante. Personagens do cenário, como contrabandistas e Stormtroopers, às vezes ignoram sua presença, mesmo que você esteja no meio de um confronto.

Em outro exemplo, ao entrar em um cassino, o corpo de Kay Vess pode ficar sobreposto ao cenário, com partes de seu corpo atravessando o chão ou paredes. Em alguns casos, isso obriga o jogador a reiniciar o jogo, o que é extremamente frustrante, especialmente em missões que oferecem apenas uma chance.

Outro problema recorrente é com a furtividade, que é mal implementada. Embora o jogo dê ênfase a essa mecânica, os soldados inimigos parecem seguir padrões de patrulha que não consideram adequadamente a presença de corpos abatidos, o que compromete a lógica das missões furtivas.

Sobre a trilha sonora deste título, fiz uma análise mais profunda que você pode conferir na íntegra nesta página [aqui]. Nela, destaco alguns detalhes sobre as referências e o estilo dos compositores. Como a trama faz parte de uma franquia mundialmente conhecida há décadas, a qualidade musical é sempre um ponto forte, e este jogo não é exceção.

Nas cantinas, há bandas tocando com personagens utilizando instrumentos musicais, o que adiciona uma imersão mais realista ao ambiente.

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Gamerdito (Veredito) final sobre Star Wars Outlaws

O jogo tem potencial, mas peca em vários aspectos técnicos e mecânicos. O combate com speeders, por exemplo, requer a execução de eventos rápidos (QTEs) para marcar e atirar nos inimigos, o que é chato, já que não é possível atirar diretamente do veículo. A sensação de realismo melhora um pouco com o uso do speeder para transitar pelo cenário. As batalhas no espaço são mais dinâmicas, com caças inimigos aparecendo em alta velocidade, mas não há grandes inovações nas mecânicas de combate espacial.

A furtividade, um dos focos do jogo, não é tão funcional quanto deveria ser. Não há como esconder corpos, e os inimigos nem sempre percebem que algo está errado, o que tira o realismo. O vilão principal, Sliro Barsha, do Zerak Bash, que parece ser um sindicato do crime, na verdade é uma criação do Império para infiltrar e controlar a resistência rebelde. A ideia é interessante, mas a execução é fraca.

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No geral, o jogo precisa de melhorias. Se eu tivesse jogado apenas algumas horas, provavelmente teria dado uma nota muito mais baixa. Mas após me aprofundar nas missões e explorar melhor o mundo, compreendi que, embora o jogo tenha seus problemas, ele oferece algo para quem gosta de Star Wars e da exploração. Ainda assim, falta refinamento técnico e uma trama mais envolvente. Para um vislumbre teremos aparição de Darth, mas isso fica para quando chegar nesse momento e ter sua própria experiência!

Minha nota final nessa review de Star Wars Outlaws é 7.5/10. O jogo tem um bom potencial, especialmente para quem aprecia o universo Star Wars, mas a Ubisoft precisa corrigir bugs e melhorar a experiência geral do jogador, seja através de DLCs ou atualizações. Comparado a jogos como Fallen Order, Outlaws ainda fica aquém do esperado.

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Esse título lançado em 30 de agosto de 2024 encontra-se disponível nas plataformas de PCPlaystation 5Xbox Series X|S.


Agradeço à Ubisoft pela chave de acesso ao jogo para PC Windows na plataforma Ubi Connect. Espero que nossa análise auxilie os leitores a decidir se o jogo vale a pena.

Sonic X Shadow Generations: Dark Beginnings — Análise do Episódio 1

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O episódio 1 de SONIC X SHADOW GENERATIONS: Dark Beginnings inicia de maneira sólida, trazendo uma narrativa introspectiva que introduz os elementos emocionais da relação entre Shadow e Maria. Este episódio é uma prévia do que podemos esperar para o futuro remaster ou remake de Sonic Generations, com uma abordagem mais sombria e reflexiva sobre as origens dos personagens. Anteriormente, a SEGA havia divulgado um teaser deixando os fãs ansiosos para assistir.

Shadow e Maria aparecem em uma nave, observando a Terra do espaço, em uma cena que destaca a beleza dos polos com uma aurora boreal cintilante em tons de verde. O contraste entre a beleza natural e o conflito interno de Shadow é evidente: ele se sente impotente diante da doença de Maria, incapaz de encontrar uma cura. Esse dilema emocional ganha força quando Maria desmaia enquanto conversam sobre a aurora boreal, deixando Shadow ainda mais abalado.

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Logo após essa conversa, uma explosão ocorre na área onde as cobaias do laboratório estavam contidas. As criaturas começam a escapar, gerando pânico e levando Shadow a tentar impedir a fuga e a possível destruição do laboratório. Maria, ao tocá-lo, faz com que Shadow tenha visões perturbadoras, como se sua vida passasse diante de seus olhos.

Shadow então deixa a nave usando sua supervelocidade para tentar conter o caos, mas logo se depara com um novo conflito: um robô que estava prestes a destruir o Dr. Eggman. O confronto direto entre Shadow e o robô causa ainda mais estragos, rompendo a contenção que impedia o vazamento de substâncias perigosas no laboratório.

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Nesse momento, surge uma nova ameaça: soldados que começam a atacar. O personagem tenta reagir, mas descobre que algo muito mais sombrio e misterioso está relacionado ao seu passado, algo que ele não se lembrava até então. Ele segue por um túnel aparentemente infinito, que acaba levando-o a um abismo, onde ele percebe que as respostas para seu passado sombrio estão ocultas.

Enquanto essas memórias ressurgem, a cena volta a mostrar Maria e os soldados destruindo a Arca, o que deixa Shadow frustrado. Apesar de esses acontecimentos terem ocorrido há 50 anos, ele continua se perguntando nos dias atuais se Maria sobreviveu dentro da Arca. O primeiro episódio faz um trabalho eficiente ao mostrar a profunda conexão emocional de Shadow com Maria e como esses eventos impactaram sua vida. Lembrando que teremos Black Doom (Doom’s Eye) como principal antagonista no jogo.

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O episódio termina de forma reflexiva, preparando o terreno para os próximos capítulos da trama. A expectativa é que os episódios seguintes sejam ainda mais intensos e tragam mais clareza sobre o enredo antes do lançamento oficial do jogo. Assista na íntegra e gratuito ao episódio para aumentar sua expectativa do jogo publicado originalmente no YoUTube. Ainda este ano Sonic 3 – O Filme será lançado nos cinemas com participações dos atores como Keanu Reeves, Jim Carrey, James Marsden entre outros.

Vídeo oficial completo do primeiro episódio de Sonic X Shadow Generations

Shadow and Maria | SONIC X SHADOW GENERATIONS: Dark Beginnings Episode 1

As datas de lançamento dos episódios restantes de SONIC X SHADOW GENERATIONS: Dark Beginnings são as seguintes:

  • 3 de outubro de 2024 — “Episódio 2: Finding the Way”
  • 10 de outubro de 2024 — “Episódio 3: To the Ark”

Continuaremos nossas análises dos demais episódios à medida que forem publicados na plataforma de streaming. O jogo será lançado pela SEGA para PlayStation 5, Xbox Series X e PC via Steam em 25 de outubro de 2024, e as pré-vendas já estão disponíveis para compra. Esse primeiro episódio fecho com uma nota 3,5/10. Nos conte o que acharam desse primeiro vislumbre sobre um dos personagens mais icônicos da franquia do ouriço.

Final Fantasy Pixel Remaster: Uma nostalgia para os usuários de Xbox

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Durante o primeiro dia da Tokyo Game Show 2024, foi anunciado que os seis primeiros jogos da franquia Final Fantasy estariam finalmente disponíveis para o catálogo do Xbox Series X e Xbox One, além do PC, na plataforma da Microsoft. Este lançamento é importante, já que Final Fantasy é uma série que moldou o que conhecemos sobre JRPGs sob o comando da Square (antigamente SquareSoft, agora Square Enix), trazendo personagens lendários e inesquecíveis em gráficos 2D pixelados.


A série Final Fantasy é fundamental no mundo dos jogos, não apenas por sua jogabilidade, mas também pela profundidade de suas histórias e pela construção de seus universos. Agora, com o Final Fantasy Pixel Remaster, os usuários de Xbox podem revisitar ou experimentar pela primeira vez uma era gloriosa dos RPGs.


Esta versão remasterizada é uma oportunidade para os fãs do Xbox que, até então, não tinham acesso a essas seis histórias icônicas, repletas de personagens marcantes e trilhas sonoras inesquecíveis.

Trailer oficial de lançamento no console da Microsoft do jogo Final Final Fantasy Pixel Remaster – I-VI

Final Fantasy I-VI Pixel Remaster | TGS Xbox Announcement

Veja também:

Final Fantasy V e VI se destacam com seu visual pixelado aprimorado, trabalhado com um nível de detalhamento que resgata a essência dos clássicos. Diferente do estilo adotado em Final Fantasy VII, que marcou a transição para gráficos 3D e nos apresentou personagens icônicos como Cloud Strife, esta remasterização se mantém fiel à era 2D, mas com melhorias visuais que realçam a arte original.

Embora outros títulos da franquia já estivessem disponíveis no Xbox, o Pixel Remaster preenche uma lacuna importante, trazendo à plataforma histórias que inspiraram gerações e influenciaram o desenvolvimento de inúmeros outros RPGs ao longo dos anos.

A trilha sonora do Pixel Remaster também merece destaque. Cada faixa musical foi cuidadosamente trabalhada, mantendo a identidade original enquanto ganha novos ares com a remasterização. É uma experiência auditiva única que, ao ser ouvida, remete instantaneamente ao universo de Final Fantasy, seja em um evento de games ou numa playlist no Spotify. A seguir, confira o trailer oficial dessa adição ao catálogo.

Final Fantasy I-VI Pixel Remaster | TGS Xbox Announcement

Para os fãs de Xbox que aguardavam essa oportunidade, o momento é agora. Não perca a chance de adentrar nesse universo. O FF I-VI Pixel Remaster já está disponível desde 26 de setembro de 2024, tanto para Xbox Series X/S quanto para Xbox One, permitindo que jogadores em ambas as plataformas vivam essa experiência nostálgica e marcante. Além disso, Legend of Mana e Trials of Mana foi oficialmente adicionado ao catálogo do Xbox Game Pass.

EA Sports FC 25: Está oficialmente lançado para consoles e PCs

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EA Sports FC 25, ou simplesmente FC 25, é um jogo que acaba de ser lançado para os consoles PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC Windows via Steam e EA Play. O jogo traz o simulador virtual de futebol da Eletronic Arts, com novas táticas, estilos de gameplay, e jogabilidade, mantendo o estilo clássico que conhecemos, como a forma de defender com o goleiro, chutar a bola e roubar a bola dos adversários.

Resumo do artigo: EA Sports FC 25, o mais novo simulador de futebol da Eletronic Arts, já está disponível para consoles e PCs, com novas táticas, jogadores de ligas mundiais e uma experiência completamente imersiva em português. A versão traz modos clássicos e inovadores, com a possibilidade de testar o jogo via EA Play antes da compra definitiva.

Apesar de algumas mecânicas parecerem fora da realidade, como o sistema de roubada de bola, há aspectos que se destacam positivamente. A transação de jogadores, por exemplo, é um dos pontos mais fortes, sendo até mais interessante e objetiva do que a encontrada no eFootball da Konami. O jogo conta com jogadores de diversas ligas mundiais famosas, como Vinícius Júnior, Mbappé, Jude Bellingham, entre outros; de campeonatos renomados como os da Espanha, Inglaterra, Itália, França e até do Brasil. Infelizmente, o Brasil ainda enfrenta problemas de licenciamento com jogadores, uma questão que parece persistir há décadas.

Veja também:

Outro ponto de destaque é que o jogo está totalmente localizado em português brasileiro, com narração de Gustavo Villani e legendas em português, proporcionando uma imersão completa para os jogadores brasileiros. Há também o modo 5 contra 5, onde você pode competir com amigos, além de um robusto modo carreira, que permite evoluir seu jogador e alcançar o estrelato em clubes ao redor do mundo.

O EA Sports FC 25 também inclui uma academia de jovens talentos, onde é possível identificar futuros craques para o clube. Além disso, o jogo continua a integrar jogadoras em competições com atletas masculinos, oferecendo uma experiência mais inclusiva.

Se você está em dúvida sobre adquirir o título, uma boa notícia é que ele está disponível no EA Play, permitindo até 10 horas de gameplay para testar o jogo antes de fazer a compra definitiva. Dependendo da plataforma, também há opções de parcelamento, como no site Nuuvem, e uma versão física disponível para consoles como o PlayStation. Jogar online é o ideal para uma experiência mais imersiva, mas também é possível jogar localmente, sem precisar de conexão com a internet, desde que haja controles disponíveis.

Aos usuários de PCs, será necessário liberar um espaço de armazenamento de 100 GB no disco para baixar o título. A seguir, saiba se o seu setup possui os requisitos adequadros para rodar o jogo.

Requisitos de Sistema para EA Sports FC 25

Mínimos:

  • Processador e SO: Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • Sistema Operacional: Windows 10 – 64-Bit (Última Atualização)
  • Processador: AMD Ryzen 5 1600 ou Intel Core i5 6600k
  • Memória: 8 GB de RAM
  • Placa de Vídeo: AMD RX 570 ou Nvidia GTX 1050 Ti
  • DirectX: Versão 12
  • Rede: Conexão de internet banda larga
  • Armazenamento: 100 GB de espaço disponível
  • Placa de Som: Compatível com DirectX 12 (nível de recurso 12_0)

Recomendados:

  • Processador e SO: Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
  • Sistema Operacional: Windows 10 – 64-Bit (Última Atualização)
  • Processador: AMD Ryzen 7 2700X ou Intel Core i7 6700
  • Memória: 12 GB de RAM
  • Placa de Vídeo: AMD RX 5600 XT ou Nvidia GTX 1660
  • DirectX: Versão 12
  • Rede: Conexão de internet banda larga
  • Armazenamento: 100 GB de espaço disponível
  • Placa de Som: Compatível com DirectX 12 (nível de recurso 12_0)

Esses são os requisitos básicos e recomendados para rodar o EA Sports FC 25 no seu PC com uma experiência de qualidade.

Para quem comprou a versão mais cara na pré-venda, o jogo já estava disponível desde o dia 20 de setembro de 2024. A partir do dia 27 de setembro de 2024, o jogo está oficialmente liberado para todos. Agora é o momento ideal para os fãs de futebol que adoram criar seus próprios times e enfrentar adversários online ou localmente.

Reynatis: RPG de Ação da NIS America Agora Disponível

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A FURYU Corporation, em parceria com a NIS America, está lançando hoje, 27 de setembro de 2024, o jogo Reynatis. Trata-se de um RPG de ação em terceira pessoa ambientado numa versão alternativa de Shibuya, onde a magia é temida e considerada perigosa. O jogo acompanha Marin Kirizumi, um jovem bruxo que busca restaurar a ordem em meio ao caos crescente, enfrentando monstros e forças corruptas que ameaçam a cidade.

Resumo do Artigo:
O RPG de ação Reynatis coloca o jogador em uma Shibuya alternativa onde magia é temida. Marin, o protagonista, usa suas habilidades mágicas para combater forças perigosas, enquanto o jogador vivencia batalhas dinâmicas.

Em Reynatis, o jogador é inserido em uma narrativa onde Marin, um bruxo que cresceu nas áreas oprimidas de Shibuya, tem a missão de proteger a cidade. A Criminal Medical Response Act emitiu uma ordem que proíbe os cidadãos de saírem à noite, mas Marin e outros desconsideram essa regra, colocando-se em situações perigosas. Motivado por uma mágoa profunda, o protagonista decide seguir os conselhos de seu pai e usar seus poderes mágicos para manter a ordem e lutar contra ameaças ocultas, como drogas ilegais que transformam pessoas em monstros.

Veja também:

Ele não estará sozinho, pois Sari Nishijima, outra destemida guerreira, estará em combate. Com ajuda de outros da sua party, você desvendará mais dos segredos ocultos dessa cidade.

REYNATIS - Launch Trailer (Nintendo Switch, PS4, PS5, Steam)

O sistema de combate é dinâmico e permite ao jogador atacar e esquivar livremente, sem as limitações de batalhas por turnos, o que traz um ritmo mais ágil e interativo ao jogo. O título é voltado exclusivamente para um jogador, o que pode ser um ponto negativo para alguns. Além disso, não conta com dublagem ou legendas em português, estando disponível apenas em inglês e japonês.

Mesmo com essas limitações, quem gosta de RPGs de ação com combates rápidos vai se interessar por essa abordagem, onde há diversos personagens para explorar e batalhas épicas a enfrentar. O jogador terá a oportunidade de revisitar lugares icônicos de Shibuya, além de explorar florestas místicas e outros biomas cheios de inimigos. A habilidade mágica do jogador será testada ao longo de sua jornada.

A equipe de desenvolvimento conta com nomes de peso, como Kazushige Nojima na criação do cenário e Yoko Shimomura na trilha sonora. O design dos personagens foi feito por Yasutaka Kaburagi, e a produção criativa é assinada por TAKUMI.

Além disso, Reynatis oferece suporte para taxas de até 120 FPS e resolução 4K na versão para PC, garantindo uma experiência visual de alta qualidade. Fique ciente, que o jogo pode não oferecer aquela imersão gráfica de alto investimento. O jogo também é compatível com o Steam Deck, permitindo que os jogadores adentrem na aventura longe do PC principal.

Disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch e PC (Windows) via Steam, Reynatis é uma alternativa para fãs de jogos de JRPG de ação. Inicie agora mesmo nessa história e prove que você é capaz de trazer ordem em meio ao caos. Uma demonstração gratuita está liberada nas plataformas que o jogo é publicado.


Esteja ciente, que dependendo do período que acessar este artigo, a demo gratuito pode ter sido retirada para testes antes de sua aquisição.

Looney Tunes: Wacky World of Sports: Traz personagens icônicos já disponível

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Looney Tunes: Wacky World of Sports é praticamente um remake de um título antigo intitulado ‘Galactic Sports’, mas com a adição de esportes como basquete, futebol, golfe e tênis. Você pode jogar com até quatro pessoas no modo cooperativo ou competir em tela dividida. Além disso, o jogo suporta a funcionalidade “Remote Play Together”, permitindo que jogadores aproveitem o multiplayer online através da plataforma Steam no PC.

A desenvolvedora Bamtang Games está por trás da produção, com a distribuição feita pela GameMill Entertainment. Esta última tem se destacado por conseguir contratos notáveis, transformando obras da cultura pop em jogos. No entanto, nem todos alcançam grande sucesso. No caso de Wacky World of Sports, embora o jogo tenha seus pontos positivos, ele apresenta limitações, especialmente se considerarmos seu preço atual.

Resumo: Looney Tunes: Wacky World of Sports traz diversão para fãs da franquia, mas peca em aspectos gráficos e jogabilidade, com maior apelo para o público infantil.

No geral, o jogo oferece personagens clássicos como Pernalonga, Patolino, Gaguinho, Coiote, Papa-Léguas, Lola Bunny, Taz e outros, o que certamente agradará os fãs da franquia. Há opções para jogar partidas de basquete 2×2, tênis 1×1, 3×3, permitindo que até quatro jogadores participem. Uma das grandes atrações do jogo é o uso do arsenal clássico da ACME, que adiciona um toque criativo e divertido às partidas.

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Mas será que o jogo realmente vale a pena? É um título com personagens interessantes e mecânicas divertidas, mas talvez o preço atual não justifique a compra. O jogo é relativamente simples, e, embora os personagens estejam bem representados, falta uma imersão maior. Os gráficos, embora cartunescos, não são tão impactantes quanto poderiam ser, e parece que o orçamento destinado aos visuais foi limitado.

Quanto à jogabilidade, o público infantil será o mais beneficiado. O basquete, por exemplo, tem combos engraçados e divertidos, mas as limitações ficam evidentes. A Inteligência Artificial (IA) dos adversários não funciona como deveria, especialmente nas partidas de basquete, onde os oponentes frequentemente ficam inativos. Isso prejudica a experiência geral, e mesmo em níveis mais desafiadores, a IA não apresenta uma resposta convincente.

Trailer oficial de Looney Tunes: Wacky World of Sports

Looney Tunes: Wacky World of Sports – Nintendo Direct 6.18.2024

O jogo está disponível para várias plataformas, incluindo PC (Windows), Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch, PlayStation 4 e PlayStation 5. Se você é fã de Looney Tunes desses míticos personagens da Warner Bros. Discovery, o título pode ser uma boa opção para diversão casual. No entanto, não há indicações de que novos esportes serão adicionados no futuro, e até o momento, apenas basquete, futebol, golfe e tênis estão disponíveis.

Então, se você procura uma experiência leve e descompromissada com personagens que já conhece da TV, Looney Tunes: Wacky World of Sports pode ser uma boa escolha. O jogo está disponível desde o dia 27 de setembro de 2024, pronto para trazer diversão com um toque nostálgico.

Castlevania: Dominus Collection — Os Clássicos do NDS na Nova Geração

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Castlevania: Dominus Collection reúne cinco títulos, com três grandes clássicos do Nintendo DS: Castlevania: Dawn of Sorrow, Castlevania: Portrait of Ruin e Castlevania: Order of Ecclesia. Além desses, a coletânea inclui Haunted Castle, lançado originalmente em 1987, e uma nova versão, o remake exclusivo Haunted Castle Revisited.

Essa coletânea oferece aos fãs a oportunidade de reviver esses grandes títulos em plataformas modernas, incluindo PlayStation 5, Xbox Series, Nintendo Switch e PC via Steam. Com lançamento oficial em 27 de agosto de 2024. Para quem não teve a chance de jogar os clássicos no Nintendo DS, esta é a oportunidade ideal de vivenciar uma parte importante da história dos videogames, agora com algumas melhorias e ajustes.

Resumo do artigo: A coletânea Castlevania: Dominus Collection traz a trilogia do Nintendo DS para a nova geração, junto com uma versão clássica e um remake de Haunted Castle. A jogabilidade como de costume, gráficos levemente melhorados e adições especiais fazem desta uma experiência essencial para os fãs da franquia.


Revisão e Melhoria dos Jogos

Haunted Castle Revisited é o remake de um título que, apesar de sua fama, tinha problemas graves em termos de jogabilidade e desafio desbalanceado. A nova versão resolve muitos desses problemas, mas, ao fazer isso, acaba tornando o jogo fácil demais, o que pode afastar os jogadores que esperavam o desafio característico da série.

A desenvolvedora M2, conhecida por seus excelentes ports de jogos clássicos, fez um bom trabalho visualmente, mas o coração do jogo – o desafio – foi diluído. Todos os títulos são originalmente publicados pela Konami. Para aqueles que gostam de jogos mais acessíveis, a experiência pode ser agradável, mas para os fãs da dificuldade brutal do original, talvez fique devendo. Sobre o original, é aquilo que todos conhecem, uma gameplay com alguns problemas de resposta nos controles e paciência.

A trilogia do Nintendo DS é, sem dúvidas, o grande destaque da coletânea. Cada um desses três títulos — Dawn of Sorrow, Portrait of Ruin e Order of Ecclesia — representou, na época de seus lançamentos, o ápice da franquia em termos de jogabilidade e inovação.

  • Castlevania: Dawn of Sorrow continua sendo uma das experiências mais robustas da série. Adaptado para a nova geração, os controles de toque, característicos do Nintendo DS, foram substituídos por controles mais convencionais, como o uso de analógicos ou mouse. A transição é eficiente, mas não perfeita. Jogadores que lembram da experiência no DS podem sentir falta da precisão dos controles de toque. No entanto, isso é compensado pela jogabilidade clássica e trilha sonora impecável, que reforça a atmosfera gótica do jogo.
  • Castlevania: Portrait of Ruin, o segundo jogo da trilogia, trouxe inovações interessantes, como o sistema de troca de personagens em tempo real. Esse elemento é mantido na nova versão, mas as adaptações de controle, novamente, podem parecer um tanto imprecisas. Mesmo assim, o jogo continua forte, com uma história intrigante e batalhas intensas. O sistema de arte atualizado e a opção de ouvir a trilha sonora original são um bônus que trazem ainda mais imersão para o jogador.
  • Castlevania: Order of Ecclesia fecha a trilogia com chave de ouro. Este título é talvez o mais desafiador e completo dos três. Shanoa, a protagonista, possui habilidades únicas que oferecem uma experiência de combate mais profunda e estratégica. O jogo foi aprimorado com gráficos refinados, e a interface de controle foi bem adaptada, embora, novamente, alguns jogadores possam sentir a diferença em relação aos controles de toque originais.
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Castlevania: Dominus Collection — Os Clássicos do NDS na Nova Geração 75

Adaptações e Alterações

Um ponto importante de discussão é a adaptação dos controles e a interface para os consoles e PCs modernos. No Nintendo DS, o uso do touchscreen era uma das principais inovações, especialmente em Dawn of Sorrow e Order of Ecclesia, onde o jogador desenhava selos mágicos para derrotar inimigos. Na versão atual, essa funcionalidade foi substituída por quick time events controlados por analógicos ou mouse, dependendo da plataforma. Para alguns jogadores, essa transição funciona bem, mas para outros, a falta do toque pode gerar estranheza.

Outro ponto positivo é a adição das trilhas sonoras completas de cada jogo, disponíveis no menu de extras. Isso permite que os jogadores revivam a icônica música da série, com temas marcantes como “Dracula’s Tears” e “Dance of Illusions”.

Interface e Melhorias Visuais

A coletânea não apenas atualizou os controles, mas também aprimorou alguns cenários, tornando-os compatíveis com as resoluções mais nítidas. Isso é especialmente perceptível nos cenários 3D em jogos 2D, onde as camadas de profundidade adicionam uma sensação de imersão. Os cenários exibem aquele ambiente medieval, com detalhes nítidos. Embora a jogabilidade ainda seja fiel ao estilo clássico de plataforma, usar controles atuais é um fator positivo.

Um elemento interessante é a presença de múltiplas versões regionais dos jogos. Agora, os jogadores podem optar por jogar as versões americana, europeia ou japonesa, com pequenas diferenças de diálogo e ajustes de dificuldade. Isso adiciona uma camada extra de personalização para aqueles que querem experimentar o jogo como foi originalmente lançado em outras regiões.

As artes dos jogos podem ser visualizadas nos Extras. Podemos observar esboços incríveis exibindo os personagens de cada titulo. Com a opção do zoom, é possível ver detalhes únicos nos traços e ideias no desenvolvimento desses personagens.

Essa coletânea Castlevania: Dominus Collection traz a inovadora função de rebobinagem, permitindo que os jogadores voltem no tempo e corrijam seus erros em tempo real. Com o sistema de rewind, é possível refazer movimentos mal calculados ou evitar mortes frustrantes com apenas um botão. Agora, você pode reviver a ação clássica de Castlevania sem medo de falhar, graças a essa opção exclusiva da coleção.

Ausência de Multiplayer Online

Infelizmente, um dos pontos mais decepcionantes é a remoção do modo multiplayer online. Esse recurso, presente em algumas das versões originais do Nintendo DS, permitia aos jogadores enfrentarem desafios cooperativos ou competirem entre si. A ausência desse modo pode frustrar os fãs que esperavam reviver essa funcionalidade. No entanto, considerando as mudanças e a adaptação para consoles e PC, essa exclusão é compreensível em certo grau.

Gamerdito (Veredito) Castlevania: Dominus Collection

  • Castlevania: Dawn of Sorrow – Nota: 8,5/10
    Um clássico revitalizado que mantém a magia original, com gráficos e trilha sonora excepcionais. A adaptação de controles pode não ser perfeita, mas é satisfatória.
  • Castlevania: Portrait of Ruin – Nota: 8/10
    Um jogo interessante, mas com algumas limitações, como a repetição de cenários. Ainda assim, oferece uma jogabilidade sólida e um sistema de troca de personagens bem implementado.
  • Castlevania: Order of Ecclesia – Nota: 8/10
    O título mais desafiador da trilogia, com uma protagonista cativante e um sistema de combate dinâmico. Graficamente, o jogo é uma obra-prima e funciona muito bem nos consoles modernos.
  • Haunted Castle – Nota: 6/10
    Um título datado, que apesar de ter seu charme, não envelheceu tão bem quanto os outros jogos da coletânea. Ainda assim, vale a pena pela nostalgia.
  • Haunted Castle Revisited – Nota: 7/10
    Um remake competente, com gráficos aprimorados e ajustes de jogabilidade, mas que peca por ser fácil demais para os padrões de um jogo de Castlevania.

Considerações Finais da Review do jogo

A Castlevania: Dominus Collection é uma experiência essencial para os fãs da série e para novos jogadores que desejam explorar o universo Metroidvania. Com gráficos melhorados, trilha sonora gloriosa e jogabilidade já conhecida da franquia, a coleção oferece uma excelente mistura de nostalgia e inovação. No entanto, a ausência de multiplayer online e a redução da dificuldade no remake de Haunted Castle podem ser pontos negativos para alguns. Ainda assim, para quem busca reviver os clássicos da era DS, esta coletânea é uma oportunidade imperdível.

Adentre no mundo das criaturas da noite, enfrentando vampiros e seus lacaios.


Agradeço à Konami pela chave de acesso ao jogo para PC Windows na plataforma Steam. Espero que nossa análise auxilie os leitores a decidir se o jogo vale a pena.

Reboot do jogo Forbidden Siren aparece em classificação indicativa

Após suposto desenvolvimento do clássico de survival horror estratégico e psicológico “Forbidden Siren”, o jogo aparentemente recebeu classificação indicativa em um órgão da Coreia do Sul.

O título, lançado originalmente no PlayStation 2, já trazia gráficos sombrios e interessantes para a época. A trama original apresentava 10 personagens em 3 dias dentro de um vilarejo com diversos acontecimentos sombrios. O título causou diversos desconfortos em seu marketing, forçando comerciais a serem retirados das televisões.

Aparentemente, o jogo não será um remake ou remaster. Em fóruns, parece que na verdade será um reboot, onde a Sony Interactive Entertainment pretende ter sua própria franquia para explorar o gênero de survival horror. Está descrito com o nome provisório Sahongok -SIREN- GAME.

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De acordo com o site grac.or.kr, há uma pequena sinopse: “Um jogo de aventura de terror ambientado na vila isolada de Hanuda, no Japão.” Outra descrição exibida diz que o título é de classificação madura, com os seguintes acontecimentos:

  • Expressão excessiva de violência: manchas vermelhas de sangue ao atacar zumbis usando armas.
  • Expressão excessiva de nojo e medo: zumbis aparecendo de repente e sons grotescos, causando medo e repulsa.

Se confirmados, deveremos ter um título interessante nos próximos anos, com essa nova reconstrução da franquia Siren. A plataforma específica não é relacionado, no entanto, deve ser anunciado para PS5.

Ghost of Yōtei: Atsu uma nova jornada Fantasma em 2025

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Ghost of Yōtei, é a aguardada continuação da aclamada franquia Ghost of Tsushima, foi revelada pela Sucker Punch Productions durante o evento State of Play da PlayStation em 24 de setembro de 2024. O jogo, que será lançado em 2025 exclusivamente para PlayStation 5, trará uma nova protagonista, a guerreira Atsu, em uma história ambientada 300 anos após os eventos de Jin Sakai na Ilha de Tsushima.

Um Novo Capítulo na História do Japão Feudal

Enquanto Ghost of Tsushima explorou a invasão mongol em 1274, Ghost of Yōtei transportará os jogadores para o ano de 1603, durante o início do Período Edo. Desta vez, a ação se passa ao redor do majestoso Monte Yōtei, localizado na região de Ezo (atual Hokkaido), uma área rica em lendas e beleza natural. Conhecida como “a irmã do Monte Fuji”, essa região promete oferecer uma nova perspectiva da paisagem japonesa, com seus picos nevados, vulcões ativos e vegetações exuberantes.

Atsu: A Nova Ghost

Diferente de Jin Sakai, a protagonista dessa nova jornada é Atsu, uma mulher habilidosa que assume o manto de Ghost, utilizando a lendária máscara que já simboliza a luta contra a opressão. Embora o Japão feudal tenha sido dominado por guerreiros do sexo masculino, o jogo traz uma inovação ao introduzir uma personagem feminina, algo que não era comum na sociedade samurai da época.

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Ghost of Yōtei: Atsu uma nova jornada Fantasma em 2025 84

Samurai Femininas no Japão: Mito ou Realidade?

Historicamente, não há registros amplamente aceitos de samurais mulheres, mas o Japão feudal teve exemplos de guerreiras que desempenharam papéis na defesa de suas famílias. A Imperatriz Jingu, por exemplo, é lembrada por sua liderança militar, apesar de não ter sido formalmente reconhecida como uma samurai. Assim como Jingu, Tomoe Gozen é outro nome famoso de mulher guerreira. Elas eram parte de um grupo conhecido como Onna-musha (erroneamente Onna-bugeisha), que dominavam técnicas de combate, principalmente o uso de armas como a naginata.

A inclusão de Atsu como protagonista reflete esse espírito de resistência e força, mas com uma nova interpretação moderna, dando à personagem um papel central na narrativa de Ghost of Yōtei. A Sucker Punch Productions parece estar jogando com essas nuances históricas para criar uma experiência imersiva e autêntica, mas também inovadora.

A Nova Ambientação: Monte Yōtei

A mudança de cenário, saindo da Ilha de Tsushima para a região ao redor do Monte Yōtei, traz consigo uma nova atmosfera para a franquia. O ambiente será tão vivo e deslumbrante quanto o de Tsushima, com florestas densas, planícies ventosas e paisagens vulcânicas que reagirão de maneira orgânica às ações do jogador. No trailer divulgado no State of Play, já pudemos ver elementos visuais que remetem à natureza em movimento, como a vegetação que balança ao vento e auroras boreais ao fundo, criando uma atmosfera melhorada.

Além disso, rumores apontam que o vulcão do Monte Yōtei desempenhará um papel importante na história, talvez como símbolo de força e destruição. Isso sugere que o jogo continuará a investir na beleza estética dos ambientes, algo que foi um dos pontos mais elogiados em Ghost of Tsushima.

Desafios e Gameplay

O trailer de Ghost of Yōtei também apresentou uma prévia dos novos desafios que aguardam os jogadores. Entre eles, foi possível ver a aparição de um lobo, que possivelmente será um dos animais que acompanhará Atsu em sua jornada, adicionando uma nova camada à jogabilidade. A presença de combates dinâmicos, com foco em estratégia e furtividade, deve se manter, mantendo o espírito de Ghost of Tsushima, mas com novos elementos adaptados à época e ao novo cenário.

Ela também aparece com um shamisen, um instrumento tradicional japonês semelhante a um violão, mas com um design mais arcaico, que ganhou popularidade durante o Período Edo.

A seguir, assista ao trailer oficial publicado na plataforma do YoUTube.

Ghost of Yōtei - Announce Trailer | PS5 Games

O uso de armas tradicionais, como a katana dupla em suas mãos, quem sabe a utilização de naginata, mosquete e arco, promete ser uma parte importante do arsenal de Atsu, refletindo a tradição das guerreiras japonesas, que eram treinadas para proteger seus locais dos invasores. A naginata, em particular, tem uma forte associação com mulheres guerreiras e deve ser uma adição icônica às mecânicas de combate.

O Futuro da Franquia Ghost

Com Ghost of Yōtei, a Sucker Punch Productions parece determinada a expandir o universo de Ghost of Tsushima sem perder o foco na qualidade de narrativa e jogabilidade. No entanto, a PlayStation enfrenta um momento delicado, após o fracasso de projetos recentes, como o jogo multiplayer Concord. Com isso, há uma pressão para que Ghost of Yōtei seja um sucesso e mantenha o alto padrão estabelecido pelo primeiro jogo.

A expectativa é que o jogo tenha uma imensa imersão, com gráficos de nova geração, uma narrativa instigante e uma trilha sonora igualmente marcante. Mesmo que o jogo tenha sido anunciado para PlayStation 5, há possibilidades de que ele chegue ao PC, mas talvez apenas em 2027, seguindo a estratégia de lançamento tardio, como aconteceu com o primeiro título.

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Ghost of Yōtei: Atsu uma nova jornada Fantasma em 2025 90

Conclusão desse veredito Ghost of Yōtei

Ghost of Yōtei promete ser um novo marco na franquia, trazendo uma protagonista inovadora e um cenário jamais explorado no universo dos jogos de ação em mundo aberto. Com uma combinação de história rica, paisagens impactantes e uma protagonista que quebra barreiras históricas, a Sucker Punch parece estar pronta para surpreender novamente em 2025.

Fique atento para mais novidades sobre Ghost of Yōtei e continue acompanhando nosso site para atualizações sobre a data de lançamento, gameplay e mais informações sobre essa emocionante continuação!


Este artigo traz a visão sobre o futuro da franquia Ghost of Tsushima, explorando o novo cenário e protagonista, com base nas informações reveladas e no legado histórico que a franquia busca representar.

Ri Happy realiza evento para lançamento de novo jogo do universo de Zelda

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A Ri Happy realiza um evento especial em comemoração ao lançamento do novo jogo “The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom”, entre os dias 26 e 29 de setembro, na unidade do Shopping Interlagos, em São Paulo. Fãs da saga, que já acompanha gerações, poderão participar de atividades temáticas e receber brindes exclusivos ao comparecer à loja durante o período do evento.

Durante os quatro dias de celebração, o espaço da Ri Happy será decorado com ambientações inspiradas no universo da franquia Zelda, incluindo personagens icônicos como Link e a Princesa Zelda. O evento acontece das 12h às 20h e contará com atrações para toda a família. Além disso, quem visitar a loja terá acesso a uma variedade de produtos licenciados da saga, como figuras de ação e jogos colecionáveis.

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evento zelda echoes wisdom
Ri Happy realiza evento para lançamento de novo jogo do universo de Zelda 92

Sandra Haddad, Diretora Comercial do Grupo Ri Happy, comenta: “Estamos sempre buscando trazer novidades que transformam o brincar em uma verdadeira aventura. Assim como as jornadas de Link, nossos produtos na Ri Happy estão cheios de magia e inovação.”

Para os fãs de Zelda que desejam adquirir produtos exclusivos, a empresa oferece, além das unidades físicas, opções de compra online. O evento marca mais um passo da loja em criar experiências imersivas para seus clientes. O primeiro jogo solo da nossa destemida princesa de Hyrule está disponível para o Nintendo Switch desde 26 de setembro de 2024.

Serviço

  • Evento: Lançamento de “The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom”
  • Data: 26 a 29 de setembro
  • Horário: 12h00 às 20h00
  • Local: Ri Happy Shopping Interlagos, São Paulo

Para mais informações sobre os produtos disponíveis, acesse o site oficial e o Instagram.