Crítica - Homem-Aranha: Longe de Casa; o aranhazinha de férias na Europa
Crítica - Homem-Aranha: Longe de Casa; o aranhazinha de férias na Europa / Divulgação Sony Pictures

Critica – Homem-Aranha: longe de Casa é extremamente divertido, dinâmico e repleto de surpresas.



Peter Parker está de volta, meses após os eventos do “Blip”, em Vingadores: Ultimato. Acompanhamos intimamente sua nova rotina, ainda vivendo uma vida dupla de super-herói, — o seu amigo da vizinhança, com sua tia May (Marisa Tomei) sempre presente.

O longa se passa quando Peter Parker vai a uma excursão em locais históricos da Europa, com sua turma do colégio. Em meios acontecimentos estranhos, o aranhazinha terá que enfrentar seres jamais imaginados conhecidos como elementais, conhecidos por destruir planetas ao fundir-se com o seu núcleo.

A evolução do Homem-Aranha também é exibida na tela, um herói na consciência do público, gerando uma fascinação crescente e uma pressão sobre esse garoto do Queens, Tom Holland transmite bem suas inseguranças, estresse ao lidar com fama de seu personagem e as aspirações ao amor.

O desejo constante de Peter de manter um equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional é um legado que Tony Stark (Robert Downey Jr. – Vingadores: Ultimato) deixou, apresentando ao menino um senso de responsabilidade. Stark é uma presença constante em Longe de Casa, sempre citado ou em momentos de melancolia de Peter. 

Apesar de toda confiança que Tony tinha nas habilidades de Peter, quando Nicky Fury (Samuel L. Jackson) finalmente aparece, está apreensivo, sempre questionando a Parker se ele realmente está preparado para tudo que ainda está por vir e na própria missão a qual ele deseja dedicação total de Parker, exibida no filme. De fato este Fury não parece nada com o que conhecemos nos demais longas do MCU – Universo Cinematográfico Marvel, com um personagem altamente ansioso e instável, não tomando iniciativas como de costume. Embora, estas coisas possa gerar problemas futuros, sua inseparável braço direito, Maria Hill (Cobie Smulders) o coloca no lugar.

A chegada inusitada de um novo herói, Quentin Beck (Jake Gyllenhaal) que diz ser de uma outra dimensão, afirmando da existência do multiverso, traz uma nova esperança a Fury, junto com Parker, Quentin tem um grande desafio pela frente, enfrentar os elementais que aterrorizam o planeta. Parker vê em Quentin um novo mentor como Stark foi para ele, e aceita seus conselhos. Com tal atitude o cabeça-de-teia consegue equilibrar novamente suas habilidades e instintos, mesclando ambas metades de sua vida. Gyllenhaal teve uma atuação fantástica na pele do enigmático Mystério, ajudando o jovem aranha a combater os vilões.

MJ (Zendaya), interesse amoroso de Peter, é singular e intrometida e exibe uma faísca constante na tela juntamente com Peter. Incentivando Parker seguir seus instintos.

Toda ação, constante exibida na tela, se desenrola de uma forma como se realmente você estivesse em uma história em quadrinhos. Com adrenalina frenética, destaque visual para os momentos na tela de Mystério.

Homem-Aranha: Longe de casa apesar de desacelerar o ritmo em alguns momentos, deixa a impressão de uma noção bem sólida do futuro de Peter como um verdadeiro Vingador.

O diretor Jon Watts conseguiu trazer um filme engraçado e inteligente, repleto de surpresas e deixando um tom de esperança de que os novos rumos de Peter Parker, encaminham para grandes sucessos de bilheteria.

Existe pós-créditos?

O longa possui dois pós-créditos, um deles é primordial para a inicialização da quarta fase da Marvel nos cinemas, e um outro voltando as origens dos primeiros filmes da franquia quando Sam Raimi estava a frente do projeto.

Caso tenha interesse em conferir acesse o link, mas já avisamos que terá [spoilers].

Crítica em colaboração com @Jefão Calheiro.

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