Crítica | Jumanji: Próxima Fase
Jumanji: Próxima Fase — Sony Pictures / Divulgação

Jumanji: Próxima Fase novo capítulo tem ar de formol. Brincadeiras à parte, a nova aventura de Spencer (Alex Wolff) e sua turma tem bastante ação, aventura e momentos com diálogos arrastados. No entanto, engraçados, principalmente ao juntar os atores Dwayne ‘The Rock’ Johnson e Kevin Hart nos dois primeiros atos, interpretando personagens de Danny DeVito avô de Spencer (momentos de muitas risadas em suas aparições) e Danny Glover como ex-socio e ex-melhor amigo, de Devito na trama.


Ao imaginar o que levaria Spencer retornar para o mundo de Jumanji é questionável. Não apresentando nenhuma evolução dos jovens.

Talvez um caráter emergencial para seu retorno, seria sentir-se útil na pele do seu avatar Bravestone (The Rock), fugindo da realidade que o cercará. Tudo isso, podemos colocar em uma balança. A verdade é que, enquanto os jovens estavam em suas transições do ensino médio para universidades, Jumanji estava sendo assolada pelo mal — Se pareceu meio clichê; é à tona que traz a nova trama.

Rory McCann (Game of Thrones) soube aproveitar seu personagem ao interpretar o temido e Brutal vilão Jurgen, comparando até o seu personagem “durão” da série Game of Thrones, Sandor “Cão de Caça” Clegane.


Para não parecer um mais do mesmo, cada personagem recebeu atualizações, até inclusão de fraquezas e novas habilidades. O destemido Bravestone, foi claramente “nerfado” — Já que era um avatar imbatível, — recebendo sua primeira fraqueza. Como diferenciar um filme do outro então pouco tempo. Confesso que em alguns momentos, pensei que estava em meio à Game of Thrones com As Crônicas de Nárnia.

Karen Gillan conseguiu uma sincronização e sintonia quase com perfeição em sua atuação ao lado do Johnson, Hart e Jack Black, — infelizmente ela não teve nenhuma cena com Devito ou Glover no filme, — Entretanto mostrou segurança e desenvoltura na cenas.

Se o roteiro não é convincente as piadas são uma da sacadas do filme, que acabam em muitas vezes parecendo repetições em situações diferentes, com excesso de diálogo abstraindo, além do que deveria, alongando ainda mais o filme, tornando um tanto cansativo em alguns momentos.

Como um poder da força de Star Wars, Jumanji parece ter encontrado um meio de trazer inclusão dos personagens que ficaram de fora, encaixando toda trama em algo linear, gerando novos avatares. Bethany (Madison Iseman), surge como como cavalo-alado no melhor estilo de pégaso com asas — por sinal; o pégaso terá uma participação importante e dará um pequeno drama, no arco dos velhinhos Eddie (Devito) e Milo (Glover). Outro personagem pouco aproveitado foi de Colin Hanks – com a personagem Alex (conhecido como Jefferson “Seaplane” McDonoug), na versão mais jovem do seu avatar interpretado por Nick Jonas, retornando com uma curta participação.

A troca de avatares é algo proposital para quebrar o clima de esteriótipos, e entrar dentro da diversidade de cada personagem.

Apesar dos esforços do diretor Jake Kasdan em apresentar algo novo, no entanto, pelo curto espaço entre Jumanji: Bem-vindo à Selva e Próxima Fase, o longa pareceu uma versão atualizada do 2017. Entretanto, você vai dar umas boas risadas com o humor físico do filme.

Com o bom rendimento da bilheteria, um terceiro título tem tudo para acontecer, finalizando uma trilogia, já que o pós-crédito deixa margens para isso. Além de trazer novas referências ao clássico filme. Cabe a Sony Pictures preparar um “ok”.


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