Crítica: 'Um lindo dia na vizinhança', exibe uma lição de carisma
Crítica: 'Um lindo dia na vizinhança' — Sony Pictures / Divulgação

Um jornalista talentoso mas com temperamento difícil, Llloyd Vogel (Matthew Rys – The Americans) tem a tarefa de entrevistar um apresentador infantil famoso e admirado por todos, Fred Rogers (Tom Hanks). Quem será afinal o homem por trás do personagem?

Baseado em fatos reais, Fred Rogers foi um ícone da televisão americana, ficando no ar por mais de 30 anos. A figura do jornalista Lloyd é baseado em Tom Junod, um jornalista que fez a entrevista com Rogers no final dos anos 90. Embora para nós brasileiros o nome Fred Rogers não signifique nada, o filme deixa claro a importância de sua figura para a televisão e para Pittsburgh, a cidade de Rogers.

A diretora Marielle Heller (Poderia Me Perdoar?) opta por misturar realidade com a linguagem do programa de Fred ao longo do filme, para trazer o espírito aconchegante do mesmo. Este clima de “good vibes” permeia todo o filme, nos trazendo um gostinho de “quero mais” para saber um pouco mais sobre esse tal de Fred. Talvez na mão de outro ator, o filme não se sustentasse. Mas Hanks consegue dar credibilidade a essa figura, sem cair no caricato. Merecidamente, foi indicado ao Oscar de Melhor ator coadjuvante. No entanto, essa foi a única indicação desse filme. Mesmo sendo coadjuvante, tudo gira em torno de Rogers. Isso faz com que o filme empalideça quando ele não está em cena, trazendo um certo desequilíbrio à obra.

De toda forma, mesmo com seus defeitos, é um filme que eleva o astral; um verdadeiro “confort food” cinematográfico. Um filme lento, agradável, totalmente emocional e sem grandes pretensões. Mas trazendo uma lição de amor, carisma e fraternidade.

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