A Netflix, sabendo do sucesso da sua série que exibe o esforço físico de diversos atletas residentes na Coreia do Sul, resolveu expandir e trouxe A Batalha dos 100: Ásia. Esse spin-off reúne participantes que se destacaram nas duas primeiras temporadas de A Batalha dos 100, além de outros participantes de países como Coreia do Sul, Japão, Tailândia, Mongólia, Turquia, Indonésia, Austrália e Filipinas. Fique ciente de que, no Brasil, o nome permanece como conhecemos, apenas adicionando o termo “Ásia”. No original, como há somente 48 participantes, ficou como “Physical: Asia“.
Leia também:
- Disney lança promoção “Missão Percy Jackson” no Instagram e TikTok com prêmios exclusivos
- CCXP25: Painel de The Boys com Erin Moriarty, Karen Fukuhara, Laz Alonso e mais
- One Piece: A Série — Netflix revela data da 2ª temporada
Os países foram selecionados por suas histórias esportivas e características distintas, segundo a Netflix, e alguns deles já estão demonstrando domínio. É quase uma Olimpíada de fitness asiática. Rostos que vocês devem conhecer são Yun Sung-bin, Jang Eun-sil, da primeira temporada, também Kim Dong-hyun e Amotti, este campeão da segunda temporada; os estreantes Kim Min-jae e Choin Seung-yeon compõem o time da Coreia do Sul.
Embora as outras equipes estejam igualmente preparadas, como foi o caso da Austrália, que possui em sua equipe o lutador peso-médio do UFC, Robert “The Reaper” Whittaker, bastante conhecido no Brasil pelos fãs de MMA. Outro competidor que causa arrepios é o boxeador filipino Manny Pacquiao, o único campeão mundial em oito divisões diferentes na história. Outro destaque é Superbon Singha Mawynn, lutador de Muay Thai com mais de 150 vitórias na carreira. O Japão veio preparado, assim como os turcos e outros países. O evento possui um total de 12 episódios, liberados semanalmente.
Como em toda temporada deste reality show, o primeiro episódio é utilizado para apresentar cada participante. Os competidores das nações participantes que conquistarem as provas conseguem vantagens para, depois, selecionar quem pretendem escolher como adversários. O que é realmente uma vantagem ou não depende se os capitães ou o grupo conseguem selecionar estrategicamente.
O que está em jogo no cenário de A Batalha dos 100: Ásia?
Além do orgulho nacional, a equipe vencedora levará para casa um prêmio em dinheiro de 1 bilhão de won coreanos (US$ 700.000), aumentando consideravelmente a premiação em relação aos 300 milhões de won coreanos das primeira e segunda temporadas de Physical: 100.
Logo na primeira rodada, Japão, Austrália, Turquia e Coreia do Sul tiveram vantagens ao conseguirem suas posições dentro do círculo. Isso lhes deu a vantagem de escolher quem iriam enfrentar entre as demais nações que perderam. Dois países foram eliminados na primeira fase. A vida parecia fácil para os australianos, mas os competidores da Turquia resolveram encará-los de frente. Japão e Coreia do Sul foram os próximos que se enfrentaram. Assim, os dois primeiros episódios exibem esses embates tensos — um erro é o fim da linha para qualquer lado.
Depois, percebemos que o que deveria ser um combate para ver quem permaneceria dentro da plataforma circular envolta de areia estava dando espaço para egos inflados. A disputa estava se estendendo para lutas pessoais, mais do que uma batalha para manter o maior número de oponentes fora da plataforma. Para a Coreia do Sul, criadora do projeto, a situação estava tensa, considerando que outros competidores possuíam vigor físico superior ao deles, principalmente Turquia e Austrália. Falando nos turcos, eles acabaram surpreendendo nesse reality show.
Em seguida, o foco mudou para um cenário de naufrágio. Quando falamos em água, os australianos sabem bem como funciona. Mas será que este cenário daria vantagem a eles? O episódio três mostra que é necessário agilidade, força e vigor para conseguir superar os desafios da prova. Como mencionei ao falar dos australianos, eles conseguiram superar os japoneses na prova. Enquanto isso, na mesma prova, os sul-coreanos conseguiram superar os tailandeses, mantendo-se vivos na competição. Nessa altura do campeonato, os criadores do projeto estavam apenas como terceira força, já que Turquia e Austrália estavam em vantagem.

Mesmo que haja alguma repescagem nos “Rematch”, isso acaba cansando os competidores, dando maior vantagem aos atletas mais descansados. Mas, se você já assistiu a outras temporadas de A Batalha dos 100, sabe que superação é o que rege esse reality show, com histórias de resistência inacreditáveis.
Uma das coisas que chamam atenção nesta versão Ásia é que, como há outros países com corpos e biotipos diferentes, todos tiveram que criar estratégias nunca vistas antes no original. Não se tratava mais de quem era o mais rápido ou mais resistente, mas de quem conseguia neutralizar os competidores das outras equipes que tinham maiores chances de vencer. Assim, abria-se espaço para os demais do grupo conseguirem completar as disputas quando todos os integrantes se enfrentavam. Algumas disputas particulares e rivalidades começaram a se formar. Os coreanos estavam ansiosos para enfrentar os japoneses, e até os indonésios criaram uma rivalidade contra um lutador específico do Japão devido a um incidente interno.
A Indonésia tinha a bola na mão, mas um erro de estratégia fez com que perdessem uma prova direta contra o Japão. Era difícil, mas um detalhe que parecia impossível aconteceu — recomendo ficarem atentos no quinto episódio.
Nessa altura do campeonato, dois países tiveram seus integrantes eliminados: Tailândia e Indonésia, restando Coreia do Sul, Turquia, Austrália, Japão, Filipinas e Mongólia. O boxeador filipino Manny Pacquiao acabou saindo do programa por motivos particulares, retornando ao seu país. Ele foi substituído por outro competidor do mesmo país, o que foi um duro golpe para a equipe, que ficou mais fragilizada com essa perda. Agora, com apenas seis países vivos na competição, os próximos confrontos não são mais por escolha dos vencedores, mas por sorteio — como tirar nos palitinhos as próximas disputas.
Chegamos à metade da temporada, e o sexto episódio, intitulado “Muro Intransponível”, coloca os jogadores em suspensão prolongada — um verdadeiro teste de resistência. Nessa prova, vimos que os coreanos, como Amotti, último campeão da série original, mostraram grande resistência e superaram os limites do próprio corpo.
Coreanos estão próximos da eliminação no reality show?
Agora, qualquer erro pode significar o retorno mais cedo para casa, sem colocar o nome do seu país no lugar mais alto do pódio. Se os coreanos forem eliminados, pode ser uma desonra para o país que iniciou essa caminhada e ampliou o incentivo ao esporte e também a este reality show.
O grupo formado por Turquia, Coreia do Sul e Filipinas, e outro por Austrália, Japão e Mongólia, desenha um destino em que podem se cruzar apenas na fase final. Já ficou claro que as provas foram criadas para beneficiar cada tipo de físico: há as que exigem agilidade, força, vigor e destreza. Ou seja, a força nem sempre será sinônimo de vitória entre os participantes, criando esperança para os países que, porventura, não tenham o mesmo porte físico de alguns competidores.
As coisas não estavam nada bem para os sul-coreanos até aqui, que não conseguiram repetir a mesma performance que tiveram nas provas de resistência. Será que eles vão conseguir reverter essa situação? Saberemos nos próximos episódios que forem ao ar na plataforma de streaming da Netflix.
Acompanhe o nosso site para futuras prévias de A Batalha dos 100: Ásia e descubra qual deve ser o grande país vencedor deste reality show fitness que traz superação, resistência e perseverança.
Os episódios desta primeira temporada são lançados semanalmente, todas as terças-feiras, na plataforma da Netflix e, o último vai ao ar em 18 de novembro de 2025.
