O The Last of Us Part II Remastered chegou ao PC via Steam em 3 de abril de 2025, servindo como um aperitivo para os fãs ansiosos pela segunda temporada da série na HBO e streaming da Max. Diferentemente do lançamento problemático de The Last of Us Part I no PC, que enfrentou bugs e problemas técnicos, esta versão remasterizada entrega uma experiência polida, com melhorias gráficas, desempenho otimizado e novas possibilidades visuais. O nosso site já possui uma review completa e também vídeo onde citamos sobre as melhorias no Playstation 5. Logo está será uma análise mais focada nos comparativos do poder dos PCs em relação ao lançado aos consoles.
Desenvolvida pela Naughty Dog em parceria com a Iron Galaxy e port pela Nixxes Software, a edição para PC é estável e visualmente melhorada, aproveitando tecnologias como DLSS e ray tracing. Fazendo jus por que este título continua sendo uma obra-prima narrativa e técnica.
Uma Narrativa Emocional e Polêmica
A história segue Ellie em uma jornada de vingança, continuando os eventos do primeiro jogo. Aviso de spoiler: a ausência de Joel, um ponto divisivo entre os fãs, intensifica a carga emocional, com um roteiro que mistura amor, ódio e escolhas difíceis. Apesar das críticas, a trama ousada e profunda consolida The Last of Us Part II como um dos jogos mais marcantes da última década.
A dualidade entre Ellie e Abby é conduzida com maestria, oferecendo perspectivas complexas que desafiam o jogador a refletir sobre moralidade e consequências, algo raro em jogos mainstreams. Além da nossa compreensão, que escolhas egoístas podem deixar o mundo pior. Há também o dilema que rancor e ódio acabam separando as pessoas que mais gostamos do nosso lado.
Desempenho e Gráficos de Ponta
Testei o jogo em um PC com GeForce RTX 4060 e 24 GB de RAM, obtendo desempenho excepcional: frame rate estável, raras quedas de frame, e visuais atraentes. Tecnologias como DLSS e ray tracing elevam a imersão, com cenários vivos, iluminação realista e detalhes minuciosos. Comparada às versões de PS4 e PS5, a edição de PC é a mais imersiva, especialmente para quem nunca jogou o título. Sobre os problemas de frame, confesso, que quando ocorreram hordas e o cenário repleto de interação, sem uma pequena lentidão. Contudo, isso foi apenas umas 3 a 4 vezes durante horas de gameplay.
No que diz respeito ao desempenho, a versão para PC (ou PS5, se for o caso) roda com taxas de quadros estáveis, oferecendo modos que priorizam desempenho (60fps) ou fidelidade gráfica (até 4K nativo). Para quem joga no PC, o suporte a altas taxas de FPS, resolução em 4K e configurações gráficas ajustáveis garante uma imersão ainda maior, aproveitando ao máximo o potencial do hardware. É um remaster para entregar uma performance prezando qualidade.
Vocês que costumam ler meus artigos, principalmente nas análises de jogos, procuro sempre jogar e finalizar os títulos antes de escrever minha experiência pessoal. A Playstation sabe que necessita sempre ir otimizando seus jogos para lançar em outras plataformas com o menor problema de desempenho. Com a grandiosidade dos jogos e os fãs que exigem perfeição, é inevitável que algo acabei saindo do controle. Porém, confesso que esses problemas foram imperceptíveis ao longo de toda minha jornada do acerto de contas entre Ellie e Abby.
Em momento algum, o jogo fechou sozinho ou travou, sendo um ponto positivo para aqueles que se frustraram como no primeiro título, onde era comum essas ocorrências.
O áudio do jogo que já era maravilhoso, percebemos que ocorreu uma melhoria. Se é daqueles jogadores que gostam de ter uma imersão realista, utilize um fone de ouvido para vivenciar uma experiência única. Principalmente, com adição do áudio 3D deixa tudo ainda mais intenso na aventura de superação e redenção.
Conteúdo Extra e Rejogabilidade
A versão remasterizada inclui o Modo Sem Volta, um roguelike que adiciona desafio e variedade, perfeito para quem busca rejogabilidade. Comentários dos desenvolvedores e artes conceituais aumenta a experiência para fãs que possuem curiosidade sobre a idealização de cada jogo. Aos apaixonados por música, o Guitar Free Play, é um momento para treinar suas técnicas musicais. Quem sabe você cria uma nova canção para passar o seu tempo enquanto joga.
Lembrando que uma versão de colecionador “The Last of Us Completo” permite que os jogadores aproveitem The Last of Us Part I e The Last of Us Part II Remastered em apenas um pacote.
Gamerdito — Vale a Pena Jogar no PC?
Sim, e muito! The Last of Us Part II Remastered no PC é a melhor forma de vivenciar esta jornada, com gráficos aprimorados, desempenho sólido, com aquela carga emocional. O título é um ótimo retorno para quem jogou o primeiro no Playstation e também aqueles tiveram o primeiro contato no PC. Esse é um universo complexo, tiradas da mente mirabolante de Neil Druckmann, no qual há aqueles que amam e outros que passam longe. Entretanto, se é um jogador que de fato é um amante da indústria dos jogos e gosta de apreciar tramas profundas. Com certeza, TLOU Parte 2 é um jogo que todos devem e deveriam jogar!
Por fim, finalizo esta review com uma nota 8.5/10 para essa remasterização lançada para desktops e notebooks.
Agradecemos à PlayStation e sua assessoria por fornecer a chave para esta análise, sem influência no conteúdo desta review.
Perguntas Frequentes
Quais são os requisitos mínimos para The Last of Us Part II Remastered no PC?
Segundo a Steam, é necessário um processador Intel Core i5, 16 GB de RAM e uma GPU NVIDIA GTX 1660 ou equivalente.
O que é o Modo Sem Retorno?
É um modo roguelike com desafios aleatórios, ideal para aumentar a rejogabilidade com combates intensos.
Vale a pena para quem jogou no PS5?
Sim, pelo salto gráfico e desempenho no PC, especialmente para quem busca a melhor experiência visual.
Você jogou The Last of Us Part II Remastered? Conte sua experiência nos comentários!
