Review: The Last of Us: Part II Remastered

O jogo ainda continua emocionando com seu enredo profundo e sentimento de despedida!

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Gamernéfilos, uma breve análise ou review da remasterização do jogo The Last of Us Part II Remastered, a versão atualizada para PS5, encerrando esta tão aclamada franquia da Naughty Dog. Nesta nova edição, além de melhorias gráficas, encontramos novos modos de jogo e conteúdos extras.

Estarei relatando detalhes dos novos modos de jogo para que você conheça mais sobre essas adições que enriquecem um dos títulos mais consagrados dos últimos anos nos consoles da Sony. Uma versão para PC Windows deverá ser lançada em algum momento deste ano ou em 2025. O universo da saga da menina que poderia salvar o mundo ampliou-se no último ano, com seu lançamento também para outras mídias, como a série live-action lançada em 15 de fevereiro de 2023. Assim, temos uma adaptação inspirada nos jogos eletrônicos mais assistida de todos os tempos para as telinhas.

No que diz respeito aos gráficos, observamos melhorias sutis em comparação com o título original. Além disso, há suporte para resolução em alta definição (4K) no modo fidelidade e 60 quadros por segundo (FPS) no modo desempenho (performance). As sombras e iluminações foram aprimoradas, assim como os modelos dos personagens. O jogo agora utiliza os recursos do DualSense, incluindo funções de acessibilidade.

Destaco o modo “Sem Volta” inspirado no estilo roguelike, que oferece grande replay com progressão própria, personagens diversos e desafios aleatórios. A jogabilidade, com movimentação diferenciada entre personagens e a incrível inteligência artificial dos inimigos, proporciona uma experiência mais aproveitável.

Além do modo história, para quem aprecia o gênero e o estilo de combate, a dinâmica dos parceiros na campanha é um deleite. Este modo pode proporcionar muitas horas de jogabilidade (gameplay), completando todos os desafios.

The Last of Us Part II: Remastered - (Guitar Free Play) livre de violão - PS5

Também há o modo livre de violão (Guitar Free Play), onde os jogadores podem tocar livremente vários instrumentos com personagens em cenários diversos. Os músicos certamente apreciarão, podendo fazer partituras e compartilhá-las na web. As opções de combinação são consideráveis, permitindo a reprodução de uma grande variedade de músicas.

Adicionalmente, há o modo speedrun (o mais rápido possível), que ajuda a controlar os tempos detalhadamente. No modo história, trechos retirados da campanha original retornam como fases perdidas; The Last of Us Part II: Sewers, Jackson Party e Boar Hunt acompanhados por comentários da equipe de desenvolvimento. Isso oferece uma visão interessante do processo de desenvolvimento de jogos.

Quanto a bugs, mesmo na versão 1.00, poucos problemas, como falhas visuais de animação de inimigos ou armas flutuando. Apenas experimentei um caso de fechamento inesperado (crash) durante uma run no modo “Sem Volta,” o que resultou na perda de todo o progresso. No entanto, isso pode ser corrigido com atualizações.

Uma nova abordagem em The Last of Us: Part II Remastered

Agora, adentraremos mais nos detalhes do Sem Volta, o roguelike adicionado a essa nova versão do jogo. Primeiramente, vale lembrar que é recomendável jogá-lo após finalizar a campanha principal, como o próprio jogo alerta visualmente. Você verá rostos inimigos que aparecem ao longo de toda a história, incluindo os mais próximos do final. Isto evita uma série de spoilers, para não estragar sua experiência caso foque também no enredo original.

Nesse modo, cada Run de sessão pode ser iniciada totalmente ao acaso ou com configurações personalizadas. O jogador pode ligar ou desligar diversos modificadores e recursos conforme seu gosto. Existe uma sessão diária, onde todos os jogadores passam por uma mesma Run com configurações e seleções pré-determinadas, competindo em um placar global. Essa sessão fica disponível por apenas uma tentativa e, como o próprio nome diz, é renovada diariamente. Você pode conferir um pouco do nosso vídeo onde mencionamos diversos elementos a seguir.

The Last of Us Part II Remastered - No Return (Sem Volta) - Review (PS5) - Dublado em Português

A selecionarmos a dificuldade que seguiremos na sessão, tendo as mesmas opções de dificuldade do modo história, e afetando o multiplicador ao qual seu placar será aplicado no final da Run, nos deparamos com a seleção de personagens. Ou seja, basicamente uma divisão principal entre personagens do núcleo da Ellie e do Abby, cada um com seu conjunto de equipamentos e árvores de habilidades iniciais próprias. Para desbloqueá-los e também desbloquear skins para eles e suas armas, temos diversos desafios.

Personagens jogáveis em TLOU 2 Remastered – No Return

Infelizmente, você, que chegou até aqui, conhece o destino dos personagens, e Joel Miller não foi tão bem aproveitado nesta continuação. Logo, seria um personagem perfeito para este desafio de maior sobrevivência.

Os desafios são o elemento principal da progressão do jogo nesse modo. Entre eles, alguns possuem seu progresso mantido entre as sessões, como concluir missões em cenários com um determinado personagem, mas também alguns que devem ser cumpridos na mesma sessão, como construir uma determinada quantidade de kits médicos (primeiros socorros), onde, caso falhe, terá seu progresso reiniciado.

Após escolher o personagem, somos levados ao Hub central ou esconderijo, onde temos um descanso antes de cada cenário. Encontramos a conhecida bancada de melhoria de armas, um quadro de seleção de cenários e uma loja onde podemos comprar armas, munição e itens com a moeda específica desse modo, que é ganha a cada cenário finalizado.

Neste ponto, podemos aproveitar para fabricar itens, melhorar as armas, evoluir as habilidades dos personagens e escolher nosso próximo passo no quadro de cenários. Cada cenário consiste em uma batalha em um lugar aleatório com objetivos específicos. Temos basicamente os modos de ondas, sobrevivência, captura, defesa do aliado e um chefe (boss) no final de cada Run, com o tipo de inimigo, incluindo humanos divididos em facções como a The Washington Liberation Front (WLF), os Serafitas e os infectados. Evidentemente, os Vagalumes são lembrados no título.

modificadores de fases, que podem ser positivos ou negativos, onde os inimigos podem ser invisíveis (sem o sensor de previsão), chover molotov ou até mesmo colocar fogos inimigos ao combatê-los. Embora, existem alguns objetivos secundários menores que podem aparecer em determinados cenários.

Alguns desses cenários contarão com um aliado NPC controlado pelo computador (CPU), o que nos faz pensar que talvez parte do conteúdo que estavam trabalhando para a agora cancelada DLC multiplayer factions também tenha sido reaproveitada nesse modo, mesmo que de forma bem tímida.

Com todos esses elementos, podemos dizer que esse modo se beneficia da ótima jogabilidade de combate que já tínhamos no jogo original, juntamente com a inteligência artificial dos inimigos, que foi um dos fatores mais inovadores na época. Isso é colocado em um pacote que pode atrair aqueles que gostariam de aproveitar mais esses elementos sem a necessidade de focar em partes não tão movimentadas presentes na campanha principal, indo direto ao ponto.

Com uma progressão modesta, mais divertida e convidativa aos fãs do estilo roguelike e da franquia. Obviamente, devemos tratar esse modo não como um tão aguardado multiplayer instituído que talvez nunca ocorrerá, mas sim como um extra para aqueles que já jogaram o jogo e querem um motivo para retornar a ele e investir mais algumas horas nesse modo.

Quanto a valer ou não a recompra do jogo, vale lembrar que esse remaster será oferecido como um upgrade pago para quem já tem o jogo no PS4. Obviamente, temos o fator de comparação em relação a outra franquia da Sony, no caso God of War, que ofereceu um modo bem similar de forma gratuita. Entendo que foram estratégias diferentes de cada equipe, e sempre teremos quem goste ou não dessas decisões. Portanto, como disse anteriormente, se você é um fã da franquia e quer um motivo para voltar ao jogo, esse é o momento!

Baseado no período da divulgação da nossa análise, o valor padrão está pelo preço de R$249,50 e o upgrade para apenas R$ 50 na PS Store. Seu lançamento oficial está agendado para 19 de janeiro de 2024 no PS5.

Gamerdito (Veredito)

Em resumo, esta é a experiência definitiva para quem ainda não jogou a versão original. Se você possui um Playstation 5 e deseja jogar pela primeira vez, essa é uma oportunidade única!

Fecho minha análise para esta crítica com uma nota 8 de 10!

Agradeço à PlayStation Brasil por ceder a cópia do jogo para review do jogo The Last of Us Part II para PS5. Até mais, pessoal.

The Last of Us: Part II Remastered: O jogo traz a emocionante continuação da história de Ellie e Joel, com Abby também sendo um dos principais focos deste enredo. Ele chega com uma mudança interessante e viciante no modo "Sem Volta", levando os jogadores a passarem horas de jogatina para conquistar todos os desafios propostos.fabiopmazzini
8
out of 10.
2024-01-16T13:00:00-0300

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