The Bookwalker: Thief of Tales review The Bookwalker: Thief of Tales análise
The Bookwalker: Thief of Tales - tinyBuild

The Bookwalker: Thief of Tales, desenvolvido pela Do My Best e publicado pela tinyBuild, possui uma premissa interessante, cercada de elementos conceituais que se misturam com a história, puzzles e uma infinidade de peças clássicas dos games. Mas, vale a pena jogar?

Nosso protagonista, Etienne Quist, foi proibido de escrever, obtendo uma pena de 30 anos. Sua vida não será mais a mesma sem seu processo criativo livre e ele tenta, de alguma forma, burlar sua condenação, passando por uma jornada em que terá a oportunidade de resgatar informações de alguns livros, entrando em contato com personagens e suas tramas.

No entanto, o acesso a esses livros não é tão simples, com Quist tendo que aceitar uma série de missões “duvidosas” , roubando e seguindo adiante com seus objetivos. As ações são dividas em histórias diferentes, com cenários que vão desde a era medieval e chegam em assuntos mais avançados, como os de ficção científica. 

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Nos livros, nosso objetivo é seguir pistas, onde as pistas indicam o objeto que precisamos roubar. São livros com personagens, os quais podemos interagir e tentar persuadir sobre as pistas em questão. Caso nossa tentativa não ocorra conforme o planejado, partimos para um combate em turnos.

O uso de ferramentas atreladas ao mundo real será constante, com tais ferramentas como instrumentos importantes para superar diversos obstáculos. Nosso protagonista precisa usar a criatividade para criar as ferramentas necessárias para casa desafio.

Lembramos que as histórias tem uma conexão com Etienne, no entanto, caracteriza-se por um jogo de aventura com puzzles, sem grandes desafios lógicos, cujo mero destaque é a construção de narrativa.

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O sistema de combate não é dos melhores, onde nosso herói pode atacar, defender e, até mesmo, atordoar seus antagonistas. Não existe um processo que permita um envolvimento mais dinâmico e divertido. O que observo são dois personagens em um confronto onde um deles possui um design ruim. Porém, ressalto o que mais impressiona no jogo: a escolha de estilo artístico com destaque para as sequências em primeira pessoa, detalhadas e impressionantes.

A atmosfera de cada ambientação dentro dos diversos livros foi desenvolvida com forte direção visual e elementos de conexão. Nada está ali por acaso. Em se tratando da parte sonora, não espere grandes coisas. O foco, certamente, não está atrelado ao som e seus elementos de imersão ou sinalização de ação que se aproxima. Não amplificam a atmosfera, tornando-se elementos simbólicos em sua existência.

Notei alguns problemas em sua performance para pc que incluíram sequências de diálogos com “timing” errado, o protagonista parando de forma aleatória sem movimentação, a movimentação de objetos não parece tão intuitiva como esperado e certas interações simplesmente desaparecem.

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Gamertido

Em suma, The Bookwalker: Thief of Tales entrega um conceito interessante, um estilo visual que impressiona, porém, conta com um sistema de combate simples e uma jogabilidade que se repete constantemente. A aventura imersiva será um fator motriz que te fará continua pela história, usando seu tempo para descobrir sobre o destino de Etienne, porém, não espere um jogo desafiador.

***Uma Key foi fornecida pela publisher para análise do jogo***

6/10

The Bookwalker: Thief of Tales - PC Review: " The Bookwalker: Thief of Tales entrega um conceito interessante, um estilo visual que impressiona, porém, conta com um sistema de combate simples e uma jogabilidade que se repete constantemente."vanessaferreira
6
out of 10.
2023-07-06T10:48:08-0300

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