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Grupo Leonora apresenta novidades do Sonic na ABRIN 2025

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A ABRIN 2025 está chegando, e com ela, diversas marcas aproveitam para apresentar seus lançamentos no setor de brinquedos. O Grupo Leonora, que nos últimos anos vem investindo nesse mercado, leva para a feira uma série de novidades baseadas em personagens populares da cultura pop. Entre eles, Sonic The Hedgehog, Hello Kitty e Batman ganham novos produtos que prometem atrair tanto o público infantil quanto os fãs de longa data desses ícones.

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E, claro, que nosso público se interessa pelo Sonic, o ouriço mais rápido dos games, que chega representado em alguns produtos curiosos. Uma das apostas da marca é uma luminária temática, ideal para quem quer dar um toque geek ao ambiente. Produto licenciado que pode ser um item interessante para quem é fã do personagem. Outra novidade é um kit de massinha de modelar do Sonic, algo claramente voltado para o público infantil, mas que pode render boas criações para quem curte esculturas.

Para os fãs que gostam de colocar a criatividade no papel, a marca também leva um kit de pintura inspirado no Sonic e um carimbo autotintado, o tipo de produto que pode agradar crianças ou simplesmente virar mais um item de coleção. Nenhuma dessas novidades é algo que vá mudar o mercado, mas mostra como o personagem continua sendo explorado comercialmente em diferentes formatos. A seguir confira algumas imagens comerciais dos produtos citados.

Além do Sonic, o Grupo Leonora também aproveita sua parceria com a Sanrio para trazer produtos da Hello Kitty, incluindo uma mini tela de pintura e um livro 3D interativo. Há ainda um jogo chamado Mestre do Equilíbrio, que parece ser uma versão estilizada daqueles jogos de encaixar peças sem deixar cair. Essa linha de produtos licenciados sempre encontram seu público. Pois, todos amamos essa personagem que chegou aos seus 50 anos.

Outro nome que aparece no catálogo de novidades da empresa é Batman, representado por uma torre de equilíbrio, jogo de raciocínio e uma lanterna temática. Com certeza, chamará atenção de quem gosta de colecionáveis do herói da DC. O homem-morcego é uma opção para quem deseja conhecer o mítico universo da DC Comics nos quadrinhos e nos cinemas e para colecionar.

Grupo Leonora na ABRIN 2025

A maior feira de brinquedos da América Latina conhecida como ABRIN acontece entre 9 e 12 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, e o Grupo Leonora chega com um estande maior do que na última edição, ganhando respeito a cada ano também no setor de brinquedos. Além dos produtos licenciados, a empresa também apresentará suas linhas de brinquedos educativos, como a coleção Color Joy, e os Paper Toys, que misturam papelaria e entretenimento; como Leo&Leo.

Outro ponto que a marca destaca é a experiência do visitante em seu estande, que contará com mascotes para fotos, um espaço interativo e um happy hour diário. Para os lojistas, a empresa promete descontos exclusivos e condições especiais de compra, algo que faz parte da estratégia de crescimento da Leonora no setor.

“Nosso foco é conectar o brincar à educação, oferecendo produtos que vão além da diversão e
estimulam habilidades como raciocínio lógico e coordenação motora. Como ainda somos novos no
setor de brinquedos, a Abrin é uma oportunidade estratégica para apresentar nosso portfólio e
fortalecer a marca com os lojistas”, afirma Arieli Silva, Gerente de Marketing do Grupo Leonora.

No ano passado, a empresa esteve na Eletrolar Show 2024, onde já havia apresentado alguns produtos do Sonic, além de itens de Harry Potter, Fini e Hello Kitty. O site do MeUGamer publicou uma matéria na Eletrolar Show sobre o estande da Letron onde você pode acompanhar nessa página. Agora, retorna à ABRIN com um catálogo ampliado e apostando no licenciamento de personagens famosos para fortalecer sua presença no mercado.

Seu estande está localizado no setor “8/9/L/M”

Horário de funcionamento:

  • Dias 9, 10, 11 das 10h às 20h
  • Dia 12 das 10h às 18h.
  • Acesse o site oficial para seu credenciamento.

Avowed: análise sobre a trilha sonora original

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A Obsidian Entertainment obteve uma grande oportunidade com o financiamento coletivo de Pillars of Eternity e tentou replicar esse sucesso na trilha sonora de Avowed. O título foi lançado oficialmente em 18 de fevereiro de 2025, trazendo um RPG com foco narrativo, combinado com momentos de ação e exploração em mundo aberto.

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Ao final deste artigo, você poderá conferir o nome de todas as músicas e ouvi-las através do Spotify.

Com investimento máximo e apoio da Microsoft, o jogo foi publicado sob o selo Xbox Game Studios. Desde o acesso antecipado em 13 de fevereiro de 2025, quando publicamos nossa review do jogo, o título recebeu críticas mistas, especialmente em relação à sua história, que deveria ser o ponto forte da experiência.

Se deseja saber mais sobre a trama, estou adicionando um link para sua leitura. Além do enredo, um dos fatores que tornam um jogo memorável é sua trilha sonora original, que marca momentos cruciais da jornada e reforça a imersão do jogador. Quem jogou Pillars of Eternity sabe o impacto de suas músicas, especialmente considerando que, na época, se tratava de um jogo independente.


A Composição de Venus Theory

O responsável por dar vida à jornada sonora de Avowed foi o músico e compositor Venus Theory, que também é criador de conteúdo no YouTube. Ele já trabalhou em produções com estúdios de renome e compartilha dicas de produção musical em seu canal oficial. Se tiver curiosidade, recomendo que acesse seu canal.

A trilha sonora conta com vinte e três faixas, totalizando aproximadamente 1h47min de duração. A proposta sonora parecia se inclinar para uma estética psicodélica e reflexiva, transportando o ouvinte para uma imersão profunda na jornada. No entanto, a experiência acabou sendo mais linear do que o esperado.


Uma Trilha Sonora sem Conexão com o Jogo

A expectativa era que as faixas transmitissem a grandiosidade da narrativa, criando um elo entre jogador e ambientação. Porém, essa conexão não se materializa. A trilha sonora de Avowed não consegue atingir a imersão necessária para elevar a experiência do jogo a outro nível.

Isso não significa que a obra de Venus Theory não tenha qualidade. Pelo contrário, já ouvi outros trabalhos do compositor e gosto bastante do resultado. Mas, sinceramente, neste projeto, a trilha saiu um pouco fora de sintonia com a proposta do jogo.

Das 23 faixas, algumas chamaram minha atenção:

  • Prey Becoming Predator
  • Rituals
  • Finding Roots
  • Everything Is Mad Here, All of It
  • Steel Meeting Bone

A própria música-tema, que leva o nome do jogo e abre o álbum, não está entre as minhas 50 canções mais memoráveis da indústria dos games. O que, na minha opinião, é frustrante, pois esperava um impacto muito maior dessa nova franquia.


Pontos Positivos e Restrições Criativas

Apesar dos pontos negativos, há elementos positivos a destacar. O repertório instrumental utilizado é diversificado e bem trabalhado, o que adiciona uma riqueza sonora à trilha.

Por outro lado, fico me perguntando se Venus Theory teve alguma limitação criativa ao compor para o jogo. Afinal, segundo minhas pesquisas, esta é sua primeira incursão na indústria de games com um orçamento considerável. Isso pode ter impactado sua abordagem, tornando a trilha mais conservadora do que deveria ser.

Além disso, o Xbox Game Studios lançou o jogo no Game Pass no Day One, ampliando seu alcance, mas aumentando a pressão sobre os desenvolvedores para atender a um público maior. Com isso, o jogo carrega uma responsabilidade adicional, pois se trata de um spin-off de Pillars of Eternity, uma franquia já consolidada.


Conclusão: Uma Trilha de Potencial, mas Sem Inspiração

Como já mencionei, Theory tem talento, mas não explorou completamente o que tinha em mãos.

Ainda assim, recomendo que todos ouçam a trilha sonora. Para quem jogou Avowed, é uma forma de reviver momentos da jornada. Já para os amantes de trilhas sonoras de games, pode ser interessante ouvir e formar sua própria opinião.

Se você tem Game Pass, pode experimentar o jogo sem precisar comprá-lo, o que permite conhecer melhor o universo de Pillars of Eternity. No entanto, é válido destacar que este não é o RPG épico que muitos estavam esperando e que a Obsidian Entertainment dava a entender.

Em resumo, a trilha sonora de Avowed tem potencial, mas falta inspiração. Para um jogo que deveria carregar uma identidade musical forte, o resultado final é esquecível. Venus Theory entregou seu coração ao projeto, mas parece que sua alma musical ficou de fora.

Talvez, em uma futura oportunidade, consiga expressar sua alma musical e entregar algo mais marcante. Quem sabe, mudar minha impressão sobre o trabalho do compositor no futuro.

Nomes das Faixas

  1. Avowed
  2. Everything Is Mad Here, All of It
  3. Apart, and from the Inside
  4. Into Parts Unknown
  5. No Walls Can Hold This Place
  6. Paradis
  7. Rituals
  8. Overgrowth
  9. Soil Song
  10. Finding Roots
  11. No Accident
  12. Frontiers
  13. A Parable of Frost
  14. You Will No More Than Witness Here
  15. Trespasser
  16. With Eyes Unclouded
  17. Prey Becoming Predator
  18. Aeons, Violet, in Waiting
  19. Return
  20. Steel Meeting Bone
  21. Whatever’s Next, Together
  22. Fates, Decided
  23. We Twine

Mariah Carey é confirmada no The Town 2025

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Mariah Carey, a eterna rainha do Natal e uma das vozes mais icônicas da música pop, foi confirmada como headliner do palco Skyline no The Town 2025. A apresentação acontece no dia 13 de setembro e marca seu retorno ao Brasil após um show inesquecível no Rock in Rio 2024.

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Dona de 19 hits #1 na Billboard e mais de 200 milhões de álbuns vendidos, Mariah trará ao festival um setlist recheado de sucessos como We Belong Together, Fantasy e Hero. Nossa diva sempre tem um lugar especial em nossos corações, especialmente no Natal, quando All I Want For Christmas Is You domina as paradas e toca em todos os cantos do mundo. Em 2024, a canção foi tão marcante que rendeu à cantora uma participação especial no Fortnite, onde ela ganhou uma skin temática de Mamãe Noel e fez parte de eventos especiais dentro do jogo.

No mesmo dia, o Skyline ainda recebe shows de Jessie J e Ivete Sangalo, prometendo uma noite de grandes momentos musicais. Já no dia seguinte, o palco será comandado por Camila Cabello e Katy Perry, garantindo um final de semana imperdível para os fãs de pop.

Os ingressos começam a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com o The Town Card, que permite ao comprador escolher a data posteriormente. No Rock in Rio 2024, as entradas para o show de Mariah esgotaram em apenas 37 minutos, então os fãs devem se preparar para garantir presença nesse espetáculo histórico.

Gamernéfilos, também são fãs da cantora Mariah Carey? Comente abaixo!

FaZe Clan conquista o Six Invitational 2025 e consolida domínio brasileiro no Rainbow Six

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A FaZe Clan é a grande campeã do Six Invitational 2025, torneio mundial de Rainbow Six Siege. O time brasileiro superou a francesa Team BDS por 3 a 1 na grande final, disputada no MGM Music Hall, em Boston (EUA), no último domingo (16). Além do título, a equipe levou para casa um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões), reforçando a força do Brasil no cenário competitivo do game.

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A final foi disputada no formato MD5 (melhor de cinco mapas). A FaZe começou atrás, perdendo o primeiro mapa por 9 a 7, mas reagiu com vitórias nos três seguintes, garantindo o troféu. A conquista marca a segunda final consecutiva da equipe no torneio, após o vice-campeonato em 2024.

O elenco campeão conta com Cyber, soulz1, VITAKING, Handyy, KDS e RafadeLL. Destaque para Handyy, que venceu o torneio um ano após ver seu irmão gêmeo, nade, levar o título pela W7M Esports.

Com essa vitória, a FaZe Clan se junta à W7M (2024) e Ninjas in Pyjamas (2021) como equipes brasileiras campeãs do Six Invitational, consolidando o país como potência mundial no Rainbow Six Siege. Além da FaZe, o Brasil foi representado no torneio por FURIA (3º lugar), RazaH Company (5º lugar), W7M e Team Liquid. A seguir, confira os momentos finais do tão sonhado título da equipe brasileira.

BLAST SIX INVITATIONAL BOSTON - GRANDE FINAL

Agora, a marreta mais cobiçada dos games tem um novo dono no cenário de R6.

Os organizadores revelaram algumas novidades para o jogo que pode ser conferido no blog oficial de Rainbow Six Siege, além de um showcase especial programado para o dia 13 de março deste ano.

Rainbow Six Siege X Teaser

Rio de Janeiro será sede de torneio internacional de R6

Durante o evento, a Ubisoft anunciou que o Rio de Janeiro receberá um torneio internacional inédito de Rainbow Six Siege em 2025. O RE:LO:AD acontecerá entre os dias 16 e 18 de maio, reunindo 20 equipes convidadas, incluindo os brasileiros da FaZe Clan, FURIA, LOUD, Team Liquid e W7M.

Camila Cabello confirmada no The Town 2025 e promete show inesquecível

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Camila Cabello é a mais nova atração confirmada no The Town 2025. A cantora cubano-americana sobe ao palco Skyline no dia 14 de setembro, mesma data em que Katy Perry será a headliner do festival. Essa será a primeira vez que Camila se apresenta no evento, trazendo sua nova turnê para a “Cidade da Música“.

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Com uma base de fãs apaixonada no Brasil, Camila já expressou seu carinho pelo país diversas vezes, chegando a se autodenominar “meia brasileira“. Seu repertório inclui sucessos como Havana, Señorita, Never Be The Same e I LUV IT, além de faixas de seu mais recente álbum, C, XOXO, que explora novas sonoridades inspiradas em suas raízes em Miami.

A apresentação da artista deve ser um dos pontos altos do festival, que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O evento reúne grandes nomes da música nacional e internacional e, nesta edição, contará também com shows de Green Day, Iggy Pop, Sex Pistols e muitos outros.

Os ingressos para o festival começarão a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com a comercialização do The Town Card. Esse ingresso especial permite ao comprador escolher posteriormente o dia em que deseja comparecer ao evento, garantindo sua presença antes mesmo da divulgação completa do line-up.

O The Town 2025 acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro e promete superar a primeira edição, realizada em 2023. Com novas estruturas, experiências inéditas e uma programação diversificada, o festival reforça sua proposta de ser um dos maiores eventos de música e cultura do país.

A expectativa é alta para a performance de Camila Cabello, que retorna ao Brasil e deve entregar um espetáculo memorável para os fãs.

Camila Cabello - GODSPEED (Official Music Video)

Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar “Esse eu Joguei”

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Recentemente, fiquei sem conexão por 24 horas e percebi o quanto passamos tempo demais conectados, esquecendo as pequenas alegrias da vida. Evidentemente, temos nossos compromissos diários e familiares, mas acabamos deixando de lado títulos simples e icônicos que já nos proporcionaram tanta diversão. Em uma época em que desejamos gráficos cada vez mais realistas e esquecemos o que realmente importa — a diversão — Street Fighter 2 revolucionou o gênero de jogos de luta quando foi lançado. O primeiro já era interessante, mas o salto na jogabilidade foi um diferencial gigantesco, conquistando até quem passava longe desse estilo de jogo.

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Se você jogou nos fliperamas, deve se lembrar do título completo: Street Fighter II: The World Warrior. No Brasil, esse jogo se tornou um verdadeiro fenômeno, sendo extremamente popular entre adolescentes e adultos no início dos anos 90. Meu primeiro contato foi com Street Fighter I, mas foi com essa continuação que me apaixonei pela franquia.

A Era dos Fliperamas e a Magia das Fichas

Naquela época, não era tão simples ter um videogame em casa, então os fliperamas eram o ponto de encontro das crianças e adolescentes. A gente pegava garrafas para trocar por fichas e passava horas jogando. Claro, muitos de nós levavam broncas ou até castigos por isso. Ainda assim, era um risco que valia a pena.

Lembro de como era especial ver a galera se reunindo ao redor das máquinas, observando os jogadores mais habilidosos e torcendo para que alguém conseguisse vencer a CPU no nível mais difícil. Alguns ficavam só assistindo, tentando aprender os movimentos certos para usar quando fosse sua vez de jogar. A competitividade era intensa, e derrotar um adversário no fliperama era motivo de orgulho.

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O Desafio da Jogabilidade e os “Macetes”

Quando resolvi revisitar Street Fighter II, percebi como esse jogo se destacava na jogabilidade. Dependendo da configuração do arcade, derrotar os oponentes era quase impossível. A CPU apelava de um jeito absurdo, tudo para nos obrigar a gastar mais fichas. Isso fazia com que muitos passassem horas observando outros jogadores em busca de estratégias para vencer.

Cada lutador tinha suas particularidades, o que tornava o jogo ainda mais viciante. Entre os personagens jogáveis estavam Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, E. Honda, Blanka, Zangief, Dhalsim, Balrog, Vega, Sagat e M. Bison. Os quatro últimos eram chefes e, na versão original do Super Nintendo, não podíamos escolhê-los diretamente.

O que mais me impressiona é que, mesmo depois de anos sem jogar, ainda lembro dos “macetes” para vencer os adversários. No entanto, ao tentar executar golpes clássicos como Shoryuken e Hadouken, percebi que os controles modernos nem sempre respondem exatamente como os antigos. Isso acaba frustrando um pouco quem busca fechar o jogo com “perfect” em todos os rounds.

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Os Personagens Mais Apelões

Cada lutador tinha um estilo próprio, e enfrentar alguns deles era uma experiência frustrante. O Blanka, por exemplo, foi uma homenagem ao Brasil, mas sua aparência monstruosa dividia opiniões. O Dhalsim, com seus golpes de longo alcance, fazia qualquer um perder a paciência tentando acertá-lo. Mas de todos, o Guile era, sem dúvida, o mais “apelão”. Seus agarrões eram praticamente inevitáveis, e seus chutes davam a sensação de que ele tinha pernas enormes devido ao alcance absurdo.

E falando em golpes, um detalhe curioso da época era a dificuldade de entender exatamente o que os personagens diziam ao executar seus ataques especiais. Isso gerou algumas interpretações hilárias:

  • Sonic Boom do Guile virou “Alex Ful”
  • Hadouken foi ouvido como “Raduguen”
  • Spinning Bird Kick da Chun-Li parecia “Me dá um docin”
  • Sumo Headbutt do E. Honda era “Cuz Cuz”
  • Yoga Fire do Dhalsim soava como “Uga Feio”

Essas “traduções” se tornaram memes nostálgicos e até hoje fazem parte da cultura gamer.

Uma Infância Sem Preocupações

Olhar para trás e lembrar desses momentos traz uma nostalgia imensa. Era uma época em que passávamos o dia soltando pipa, jogando bola e depois nos reuníamos nos fliperamas para jogar Street Fighter II. Não havia discussões sobre “viés da indústria dos jogos” ou brigas por polarização. A única coisa que importava era se divertir e compartilhar momentos com os amigos.

Hoje, muitos daqueles garotos podem nem se falar mais, mas as memórias permanecem. O simples fato de ouvir a trilha sonora do jogo já faz minha mente viajar no tempo.

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O Legado de Street Fighter II

O sucesso de Street Fighter II foi tão grande que moldou toda a indústria dos jogos de luta. A Capcom vendeu milhões de cópias e consolidou a franquia como referência no gênero. Muitos jogos de luta que vieram depois beberam dessa fonte, tentando replicar sua fórmula de sucesso.

Ao longo dos anos, a franquia continuou evoluindo. Atualmente, Street Fighter 6 é o título mais recente, trazendo mecânicas modernas e facilitando os comandos para novos jogadores. Porém, alguns veteranos sentem que a essência dos clássicos se perdeu.

Onde Jogar Street Fighter II Hoje?

Se bateu aquela vontade de reviver Street Fighter II, saiba que ele está disponível no Capcom Arcade Stadium, uma coletânea de clássicos da Capcom. Além desse jogo, títulos como Final Fight, Pac-Man, Strider, Captain Commando e Ghosts ‘N Goblins também fazem parte da coleção. O CAS pode ser baixado gratuitamente, porém, os jogos devem ser adquiridos individualmente.

O mais legal é que essa versão tem ajustes na jogabilidade para os controles modernos, diferente da experiência que tive ao jogar recentemente.

Resgatando a Nostalgia

Jogar Street Fighter II hoje me fez perceber como certos momentos da infância simplesmente não voltam. Não era só sobre o jogo em si, mas sobre todo o ritual: correr para o fliperama, juntar as fichas, ver a galera torcendo e até se frustrar com aqueles “agarrões apelões” do Guile.

A tecnologia evoluiu, os jogos mudaram, mas a essência daquela época ainda mora na memória de quem viveu. Se você teve essa experiência, sabe exatamente do que estou falando. E se nunca jogou, talvez valha a pena dar uma chance e entender por que esse jogo marcou tanta gente.

O mais curioso é que, décadas depois, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Yoshinori Ono, um dos grandes responsáveis por popularizar Street Fighter. Nunca imaginei que aquele garoto que gastava fichas no fliperama um dia seguraria um pôster autografado pelo Ono. Infelizmente, ele não está mais diretamente ligado à Capcom, mas segue envolvido em novos projetos que, sem dúvida, carregam sua paixão pelos jogos de luta.

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Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 21

E você, lembra da primeira vez que zerou Street Fighter II? Qual era aquele personagem que te fazia perder fichas até ficar sem dinheiro para o lanche? Deixa aí nos comentários, porque relembrar esses momentos faz parte da diversão!


Fique ciente de que este é o primeiro artigo de uma série que estou iniciando em 2025, intitulada “Esse Eu Joguei”. Ao longo do ano, publicarei sobre jogos que me marcaram. Assim, aqueles que nunca jogaram podem despertar a curiosidade e se aventurar nesses clássicos também!

Baekhyun leva turnê solo aos cinemas com o documentário LONSDALEITE

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O fenômeno do K-pop Baekhyun chega às telonas com o documentário BAEKHYUN: LONSDALEITE, que exibe momentos marcantes de sua primeira turnê solo. A produção será exibida em diversas salas, inclusive as do UCI em datas especiais: 6 e 7 de março, às 19h30, e 8 e 9 de março, às 17h30. Os ingressos já estão disponíveis para os fãs que desejam reviver a experiência do show realizado no icônico KSPO Dome, em Seul.

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Além de performances eletrizantes de sucessos como Bambi, Candy e UN Village, essa produção busca exibir um olhar exclusivo sobre a trajetória do artista, com bastidores inéditos e entrevistas reveladoras. A produção também antecipa detalhes sobre os próximos passos da carreira do cantor, que se consolidou como um dos maiores nomes do pop sul-coreano.

Baekhyun ganhou notoriedade como integrante do EXO, grupo que revolucionou o K-pop com suas performances intensas e hits globais. Em 2019, sua estreia solo com o EP City Lights quebrou recordes de vendas, e seu álbum Delight tornou-se o primeiro de um artista solo sul-coreano a ultrapassar a marca de 1 milhão de cópias vendidas. Agora, com LONSDALEITE, o cantor reafirma seu impacto na música e leva sua energia dos palcos para as telonas.

Para encontrar uma sessão próxima de sua casa, estou compartilhando o site do Ingresso.com, um agregador de cinemas que ajuda a localizar opções na sua região.

Se você é apaixonado por games, provavelmente já ouviu falar de ‘Paranoia’, da banda fictícia HEARTSTEEL, dentro do universo de League of Legends. A música conta com a participação especial do cantor sul-coreano. Segundo o Spotify, quase 100 milhões de usuários já ouviram a canção. Se ainda não conhece o trabalho dele, deixo aqui sua playlist oficial, com diversas músicas do artista.

Fortnite em 2025: Ainda vale investir seu tempo no jogo?

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Desde seu lançamento, Fortnite se consolidou como um dos maiores fenômenos da indústria de jogos, revolucionando o gênero Battle Royale e conquistando uma base de milhões de jogadores ao redor do mundo. A Epic Games, desenvolvedora do título, acertou na fórmula, criando um jogo que não apenas atraiu uma enorme comunidade, mas também influenciou diretamente o mercado de games como um todo. Jogos como Free Fire e Apex Legends, por exemplo, tomaram inspiração no sucesso de Fortnite, incorporando elementos do seu gameplay.

Mesmo quando rivalizava diretamente com PUBG (PlayerUnknown’s Battlegrounds), o jogo começou tomar dianteira em pouco tempo. No entanto, com tantas mudanças no cenário dos games e a rápida evolução das preferências do público, surge a pergunta: vale a pena jogar Fortnite em 2025?

Minha Jornada em Fortnite e a Evolução do Jogo

Quando Fortnite foi lançado, o mercado de Battle Royale estava apenas começando a se expandir. O título chegou para revolucionar o gênero e, ao contrário de muitos que acreditavam ser apenas mais uma moda passageira, a Epic Games conseguiu manter a relevância do jogo através de atualizações constantes e uma fórmula viciante. A inclusão de torneios milionários não só motivou a participação de jogadores casuais, como impulsionou a indústria de eSports. Fortnite se tornou um dos maiores nomes do cenário competitivo de jogos, levando a uma profissionalização e crescimento dos campeonatos online.

Além disso, o jogo foi pioneiro em sua abordagem de crossplay, permitindo que jogadores de plataformas diferentes – PC, consoles e dispositivos móveis – jogassem juntos, criando uma comunidade global e diversificada. A acessibilidade e o modelo free-to-play, onde os jogadores não precisam pagar para jogar, mas podem investir em cosméticos e passes de batalha, também ajudaram a expandir ainda mais sua base de usuários.

Minha Experiência com a Construção e a Evolução Pessoal
Apesar de não ser um jogador profissional, eu tenho minhas próprias vivências no jogo, especialmente no que diz respeito ao desafio da construção. Para quem nunca foi bom nesse aspecto, como eu, o jogo pode ser um pouco frustrante. Lembro da primeira vez que entrei em uma partida mais competitiva e fui imediatamente derrotado por jogadores que dominavam a construção. Eles usavam as paredes, rampas e plataformas com uma agilidade que parecia sobrenatural, me deixando uma sensação de desvantagem e até de desânimo.

Com o tempo, percebi que a chave para aproveitar o jogo era focar no que eu fazia melhor – o combate direto. Eu me concentrei em melhorar minhas habilidades de tiro e em estratégias mais simples, onde não precisasse depender tanto da construção. Isso não só me fez curtir o jogo de uma forma diferente, como também me deu uma nova perspectiva sobre como cada jogador pode encontrar seu próprio estilo, sem precisar seguir as mesmas estratégias dos outros. A experiência de tentar e errar, de aprender e adaptar, foi o que me fez voltar sempre, mesmo sabendo que a construção seria um desafio constante.

O Que Mudou em 2025: Novos Modos e a Diversificação do Jogo

Fortnite em 2025 não é mais o jogo que conhecíamos no passado, na verdade, esta evolução já vinha ocorrendo nos últimos anos. A Epic Games incorporou novos estilos de jogo que diversificam ainda mais a experiência. Além do tradicional Battle Royale, agora é possível experimentar novos modos, como:

Captura de tela do jogo atual em 2025 — por Jefão Calheiro
Fortnite em 2025: Ainda vale investir seu tempo no jogo? 24
  • Rocket Racing: Um modo de corrida que traz velocidade e ação para o universo de Fortnite.
  • Fall Guys: Elementos de plataformas e desafios inspirados no popular jogo de obstáculos.
  • LEGO Fortnite: Uma versão do jogo que mistura o universo do Battle Royale com a estética e criatividade do LEGO, trazendo um apelo único para jogadores de todas as idades.
  • Ballistic: Um modo de tiro em primeira pessoa (FPS), oferecendo uma nova perspectiva de jogo dentro do universo de Fortnite.

Aos fãs de Rock Band, ainda podem jogar no jogo momentos de festivais, pois a Epic Games adquiriu em 2021 a Harmonix Music Systems. Como parte desta estratégia que mencionamos acima.

Esses novos modos oferecem aos jogadores a chance de vivenciar diferentes experiências dentro do mesmo jogo, uma maneira de expandir os horizontes do título sem perder a sua essência.

O Evento MonsterVerse e a Atração dos Gigantes

Um dos maiores eventos de Fortnite nos últimos tempos foi o MonsterVerse, que aconteceu no final de 2024 e terminou em 31 de janeiro de 2025. Baseado no recente filme Godzilla e Kong: O Novo Império, esse evento trouxe os dois gigantes para o jogo. Apesar das críticas mistas ao filme, a Epic Games conseguiu atrair uma nova onda de jogadores com esse crossover. Fãs do Godzilla e Kong, que não eram jogadores ativos, retornaram ao jogo para conquistar cosméticos exclusivos e obter o passe de batalha que dava acesso aos colossos.

Durante meus testes para elaborar este artigo, observei que muitos jogadores, embora não fossem fãs assíduos de Fortnite, voltaram apenas para pegar o passe e colecionar os itens relacionados aos personagens. A experiência de controlar Godzilla foi um grande diferencial: os jogadores podiam entrar em um portal para controlar o monstro marinho, completando tarefas para ganhar itens especiais para usar nas partidas, o que tornou a experiência única. Esse modo de controlar personagens em uma escala macro, e não apenas como uma skin, foi o que me fez me envolver ainda mais, além do Battle Royale ou das trocas de tiro tradicionais.

Esse evento simples teve um grande impacto, pois trouxe jogadores de volta ao jogo e despertou o interesse até mesmo de quem não estava tão empolgado com a franquia Fortnite. Para mim, foi um dos melhores momentos do jogo em 2025, e ajudou a criar uma nova camada de envolvimento.

Become Godzilla in Titan Takedown | Godzilla x Kong in Fortnite

Fortnite em 2025: O Que Continua a Atrair os Jogadores

Fortnite segue sendo relevante em 2025 por diversas razões. Em primeiro lugar, o jogo continua acessível de maneira universal – gratuito, e disponível para diversas plataformas, de PC a dispositivos móveis. Isso o torna uma opção viável para jogadores que buscam algo dinâmico e acessível, sem a necessidade de grandes investimentos.

O sistema de progressão e recompensas também é outro atrativo, com novos desafios e missões sendo adicionados regularmente. Isso cria uma sensação de constante evolução para os jogadores, que sempre têm algo novo para alcançar, seja uma skin exclusiva, uma emote ou um item especial. Essas atualizações frequentes garantem que o jogo não se torne repetitivo, algo que é um desafio constante para títulos multiplayer online. Até concordo que para conseguir cosméticos parece ter ficado mais demorado obrigando os jogadores testarem praticamente todos os modos disponível. Nesse caso, é uma estratégia da empresa para fazer os usuários permanecerem mais tempo jogando.

Liberar criação de ilhas personalizadas é outro atrativo que junta o útil ao agradável, dependendo da criatividade, pode ficar melhor que a criação original.

A fase atual da Temporada 1 do Capítulo 6 de Fortnite continua aprofundando a caça aos yōkai e demônios, trazendo eventos e desafios que expandem a narrativa sobrenatural. Novas armas e mecânicas de combate corpo a corpo, como a Hoja de Tifón, tornam os confrontos mais dinâmicos e estratégicos, incentivando duelos próximos e movimentos ágeis. Os locais como a Vigília de Guerra e a Floresta Noturna seguem sendo pontos-chave para embates intensos, enquanto skins temáticas e colaborações especiais continuam chegando à loja, mantendo a temporada ativa.

Desafios e Limitações de Fortnite

Apesar de todas as qualidades, Fortnite não é isento de críticas. A curva de aprendizado, por exemplo, pode ser um grande obstáculo para novatos. Jogadores que não dominam as mecânicas de construção podem sentir uma desvantagem momentânea, já que muitos jogadores veteranos utilizam essas habilidades de forma estratégica. Isso cria um ambiente onde a habilidade individual e o conhecimento do jogo podem ser mais importantes do que a diversão pura e simples, o que pode afastar os jogadores que buscam uma experiência mais casual.

Ademais, o jogo sofre com a constante mudança no meta, o que significa que as armas e mecânicas do jogo são frequentemente alteradas. Para alguns jogadores, isso é um ponto positivo, pois mantém o jogo sempre fresco, mas para outros, a falta de estabilidade pode ser frustrante. Porém, a frequência das atualizações pode tornar os mapas e modos um pouco repetitivos para quem joga todos os dias, principalmente quando não há novidades tão aparentes.

Conclusão: Vale a Pena Jogar Fortnite em 2025?

A resposta, em resumo, é: sim, vale a pena jogar Fortnite em 2025 – com algumas condições. O jogo continua a ser uma experiência dinâmica, acessível e constantemente renovada. Se você busca variedade, inovações frequentes e eventos especiais, Fortnite ainda oferece muito a oferecer. Entretanto, se você já jogou o título por anos e está em busca de algo mais estático ou menos imprevisível, pode ser que o título não atenda totalmente às suas expectativas.

Se você nunca experimentou o jogo, 2025 pode ser o momento ideal para entrar no universo de Fortnite. Com suas constantes inovações, a acessibilidade em diversas plataformas e a imersão oferecida pelas parcerias e eventos exclusivos, Fortnite ainda mantém sua posição de destaque no cenário dos jogos online. No final das contas, o que torna o jogo especial é a sua capacidade de se adaptar às tendências e à audiência, garantindo sempre uma experiência nova para os jogadores, independentemente de quando começaram a jogar.

Por fim, o jogo pode ser um título para diferentes tipos de jogadores – desde os mais casuais até os mais competitivos. Em 2025, o jogo ainda oferece um espaço amplo para todos, e certamente, a Epic Games continuará trabalhando para que ele permaneça relevante e inovador nos anos vindouros.

É possível jogar através dos consoles de PS4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e PC Windows, via Epic Games Store. Além é claro dos dispositivos móveis Android e iOs com os smartphones compatíveis no caso da Apple, iPad e iPhone. Em todas essas plataformas você consegue baixar o jogo gratuitamente! Lembrando que, para adquirir cosméticos e trajes específicos, será necessário o uso de dinheiro real.” Assim, a frase fica mais clara e fluente.


Utilize o código “MeUGamerBR” na loja da Epic Games Store, sempre que for adquirir algum item. Isso ajuda o site continuar sempre independente e livre de qualquer pressão sobre nossas opiniões!

Review de Avowed o Skyrim da Shopee

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“Avowed” é um RPG desenvolvido pela Obsidian Entertainment e publicado pela Microsoft, lançado oficialmente em 18 de fevereiro de 2025, após um período de acesso antecipado no dia 13 de fevereiro. Disponível para Xbox Series, PC Windows via Steam e Game Pass, o jogo chega com a promessa de oferecer uma experiência profunda em um mundo aberto cheio de exploração e combates estratégicos.

Desde seu anúncio, muitos jogadores imaginaram que “Avowed” poderia ser um sucessor espiritual de Skyrim, já que compartilha diversas mecânicas, como exploração em primeira e terceira pessoa, sistema de RPG clássico e liberdade de escolha. Mas será que o jogo realmente entrega tudo o que foi prometido? É o que irei contar para vocês sobre s principais aspectos, incluindo gráficos, jogabilidade, combate, história e imersão, além de apontar os pontos fortes e fracos dessa nova produção da Obsidian.

Gráficos e Ambientação: Bonitos, Mas Sem Grande Inovação

A primeira impressão ao entrar no mundo de “Avowed” é positiva. O design dos cenários são acima do que imaginava ao olhar os vídeos liberadores pela desenvovledora., com biomas multicoloridos e bem trabalhados. Você encontrará florestas vibrantes, rios cristalinos, cachoeiras e cidades visualmente instigantes. Os monstros e personagens também possuem um design bem detalhado, tornando o jogo visualmente atraente.

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Apesar desse capricho gráfico, não há um grande salto de inovação. Comparado a outros RPGs da nova geração, “Avowed” não se destaca tanto. Um dos problemas mais perceptíveis está nas expressões faciais dos personagens, que parecem robóticas e sem emoção, dificultando a conexão do jogador com a narrativa. Também quando entramos em ação com os cenários, que conterei mais para frente, desaponta um pouco.

Ao explorar o mundo, percebe-se que ele não é tão vivo quanto poderia ser. Diferente de títulos como Red Dead Redemption 2 ou The Witcher 3, os NPCs não possuem rotinas orgânicas, fazendo com que o ambiente pareça estático. Embora o cenário seja rico em detalhes, falta aquela sensação de um mundo realmente habitado e reativo às ações do jogador.

Jogabilidade e Combate: Muitas Opções, Mas Mecânica Travada

A jogabilidade de “Avowed” traz uma ampla variedade de opções. O jogador pode escolher entre espadas, arcos, magias e habilidades especiais, além da possibilidade de alternar entre a visão em primeira e terceira pessoa, assim como nos jogos da série “The Elder Scrolls”. Utilizará invocações para ajudar no combate, entre outros artifícios, conhecido em RPGs como Baldur’s Gate 3, Dragon Age e mais.

Mesmo que essa diversidade seja um ponto positivo, o combate não é tão fluido quanto deveria. Os ataques parecem rígidos e pouco naturais, com animações que dão a impressão de uma leve travada antes do golpe final. Esse tipo de problema pode comprometer a experiência de quem espera batalhas mais dinâmicas e responsivas.

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Outro fator que afeta a jogabilidade é a inteligência artificial dos inimigos. Durante as lutas, alguns monstros parecem cegos ou simplesmente não percebem o jogador, mesmo quando deveriam estar em alerta. Esse problema faz com que os combates percam parte do desafio e da imersão, algo que poderia ter sido melhor trabalhado.

Como citei anteriormente, o impacto dos golpes não é convincente. Ao usar uma espada ou machado, há um pequeno atraso na resposta da animação, fazendo com que os ataques pareçam menos impactantes do que deveriam. Isso pode gerar estranheza e até diminuir a satisfação de acertar um inimigo durante os confrontos.

História e Narrativa: Um RPG Que Exige Paciência

A trama de “Avowed” é ambientada no mesmo universo de Pillars of Eternity, funcionando como um spin-off desse RPG aclamado da Obsidian. Entretanto, esse vínculo pode ser um problema para jogadores que nunca tiveram contato com Pillars, já que o jogo não faz muito esforço para introduzir novos players ao seu universo.

Além disso, um dos aspectos que pode incomodar alguns jogadores é a quantidade excessiva de diálogos. RPGs são conhecidos por suas tramas ricas e detalhadas, mas “Avowed” exagera na dose, chegando a ultrapassar até mesmo o nível de alguns RPGs japoneses conhecidos pelo excesso de texto.

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Quem gosta de narrativas complexas e está disposto a ler bastante pode achar esse aspecto positivo. Ademais, para aqueles que preferem um ritmo mais acelerado e dinâmico, essa abordagem pode se tornar cansativa, levando muitos a pular diálogos importantes e perder parte do enredo. — Confesso que gosto de títulos profundos, mas achei na minha visão uma história sem apelo emocional para lhe prender em ler tudo. Diferente da trilogia de Mass Effect, na qual, fazemos questão para ler cada códex e conhecer um pouco mais da trama.

Acreditei que o problema estivesse em jogar em terceira pessoa ao invés da primeira como estava sendo creditado antes das vésperas do seu acesso antecipado. Sinceramente, em primeira pessoa há momentos que tanto os inimigos, monstros e aliados parecem estar em câmera lenta. Não consigo definir o momento, fiquei bastante incomodado com isso. Talvez, até provoque ansiedade para algumas pessoas que possuem hyper foco e deseja liquidar os adversários.

Outro problema da narrativa é que as escolhas de diálogo não são tão impactantes quanto deveriam. Muitas respostas levam a consequências semelhantes, fazendo com que o sistema de decisões pareça menos profundo do que em outros jogos do gênero.

Mundo Aberto e Exploração: Grande, Mas Pouco Imersivo

A sensação de estar em um mundo extenso e cheio de possibilidades não é de fato presente e em “Avowed”. Você pode explorar diferentes regiões, interagir com NPCs, encontrar itens e aprimorar suas habilidades. Ainda assim, sente que está faltando algo na sua jornada.

Se você está acostumado a jogar alguns dos títulos que mencionei nesta análise, deve ter percebido que, nesses jogos, os personagens dos vilarejos sempre demonstram algum tipo de movimentação, mesmo que estejam distantes do nosso personagem. Aqui, no entanto, a experiência é diferente: em certos momentos, grupos de quatro a seis pessoas estão conversando, mas todos permanecem completamente estáticos, como se fossem estátuas. Para que alguma ação ocorra, é preciso se aproximar bastante deles.

O mesmo acontece com os inimigos, dependendo do local. Muitos estão sentados ou de costas e, mesmo sem terem visto a personagem, reagem instantaneamente com ataques assim que ela se aproxima sorrateiramente. Esse tipo de comportamento era comum apenas em jogos antigos de RPG, mas nos títulos mais bem desenvolvidos, essa falha já havia sido superada.

Durante o combate, testemunhei momentos em que monstros e animais colidiam desajeitadamente entre si, como se estivessem presos em um loop sem sentido—uma cena que inevitavelmente me levou a questionar se o jogo passou por um rigoroso controle de qualidade antes do lançamento.

É surreal que, em pleno 2025, ainda nos deparemos com esse tipo de problema, especialmente considerando os altos investimentos destinados ao desenvolvimento de grandes títulos. O que torna essa situação ainda mais intrigante é o fato de que, com orçamentos significativamente menores, já vimos jogos entregarem uma imersão convincente, com poucos deslizes técnicos e uma inteligência artificial dos NPCs muito mais refinada.

No entanto, a exploração não é tão recompensadora quanto poderia ser. Apesar do tamanho do mapa, muitos elementos do mundo não reagem às ações do jogador, tornando a jornada menos imersiva. O sistema de loot e progressão existe, mas não traz aquela sensação de conquista marcante vista em outros RPGs.

Outro ponto que pode desagradar alguns jogadores é a necessidade de farmar constantemente. Para fortalecer seu personagem e enfrentar inimigos mais poderosos, será preciso passar tempo batalhando e coletando recursos. Esse aspecto pode agradar quem gosta de um desafio prolongado, mas pode se tornar frustrante para aqueles que preferem uma progressão mais orgânica.

Trilha Sonora e Imersão: Boa, Mas Não Memorável

A trilha sonora de “Avowed” cumpre seu papel, trazendo músicas que combinam com a ambientação e ajudam a construir a atmosfera do jogo. Porém, não há faixas realmente marcantes que se destaquem dentro ou fora do gameplay.

Ao analisar a trilha separadamente, percebe-se que falta aquele impacto épico esperado de um grande RPG. Não há músicas que fiquem na cabeça do jogador ou que elevem momentos específicos da trama.

Isso não significa que a trilha seja ruim, mas ela não se destaca como um dos pontos fortes do jogo. Em comparação com outros RPGs que possuem composições inesquecíveis, “Avowed” fica em uma posição mediana nesse quesito.

A trilha sonora ficou a cargo de Venus Theory, um compositor que já colaborou com estúdios como Discovery, Amazon, Apple TV, Hulu, entre outros. No entanto, a responsabilidade atribuída a ele aqui foi um fardo maior do que poderia suportar.

O projeto deveria ser grandioso, algo avassalador, capaz de abrir novas portas. Infelizmente, não foi o que aconteceu. Mas esse é um assunto para uma análise futura — quem sabe em uma publicação dedicada à trilha sonora de Avowed.

Gamerdito Vale a Pena Jogar Avowed?

Ao longo da análise, vimos que “Avowed” entrega uma experiência de RPG interessante, mas com algumas falhas que impedem que o jogo atinja todo o seu potencial. Ele possui pontos positivos, como gráficos bonitos, jogabilidade fluída e um mundo com possibilidades; entretanto também sofre com combate travado, inteligência artificial fraca e um excesso de diálogos que pode cansar certos jogadores.

Pontos Positivos:

✔️ Gráficos belos e bem trabalhados, com biomas interessantes e ambientação caprichada;
✔️ Opção de primeira e terceira pessoa, permitindo que o jogador escolha seu estilo preferido de gameplay;
✔️ Variedade de armas e habilidades, possibilitando um leque de personalização e evolução do personagem;
✔️ Disponível no Game Pass, tornando a experiência mais acessível sem necessidade de um investimento imediato e Day One.

Pontos Negativos:

Combate pouco fluido, com animações engessadas que afetam a imersão e a satisfação nas batalhas;
Inteligência artificial inconsistente, com inimigos que não reagem de maneira realista em diversas situações;
Excesso de diálogos, tornando o ritmo do jogo arrastado para aqueles que preferem uma narrativa mais dinâmica;
Falta de personagens carismáticos, o que pode dificultar a conexão do jogador com o enredo;
Exploração menos recompensadora do que se esperava, com interações limitadas no mundo aberto.

Gamerdito (Nota Final): 7.0/10

Por fim, Avowed é um jogo com boas ideias, mas que não entrega uma experiência marcante o suficiente para se tornar um dos grandes RPGs da geração. Ainda assim, ele pode ser uma boa pedida para fãs do gênero que gostam de universos ricos e mecânicas de customização, especialmente para aqueles que já estão familiarizados com Pillars of Eternity.

Se você tem o Game Pass, vale a pena conferir sem gastar um valor cheio no jogo. Em outras palavras, vale jogar para passar o tempo e conhecer um pouco mais do universo iniciado em Pillars of Eternity —; sinceramente é melhor aguardar algumas atualizações ou promoções antes de investir no título.

Avowed - Official Launch Trailer

Lembrando que o título havia ganhado em nosso Lemon Game Awards como o Flop do Ano.


Fique ciente de que esta review é independente e não recebemos uma chave de jogo de Avowed pela Obsidian Entertainment ou Xbox Game Studios.

Netflix Revela Detalhes da Quarta Temporada de ‘Bridgerton’

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Nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, Dia dos Namorados (São Valentim) nos Estados Unidos, a Netflix e a Shondaland realizaram o evento anual ‘Season of Love’ em Londres. Eles trouxeram novidades para os fãs de ‘Bridgerton’. O destaque do evento foi a prévia exclusiva da história de amor entre Benedict e Sophie Baek, protagonistas da quarta temporada da série.

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A conversa, mediada por Golda Rosheuvel, intérprete da Rainha Charlotte, contou com a presença da showrunner Jess Brownell e dos atores Luke Thompson (Benedict Bridgerton) e Yerin Ha (Sophie Baek). Durante o painel, foram reveladas fotos inéditas dos personagens, momentos marcantes dos livros e uma prévia do aguardado baile de máscaras, que estará presente no primeiro episódio da nova temporada.

Luke Thompson e Yerin Ha expressaram entusiasmo com a produção e compartilharam experiências das filmagens do baile de máscaras. Jess Brownell forneceu uma visão do que os fãs podem esperar, incluindo cenas de Lady Bridgerton (Ruth Gemmell) e o flerte de Lord Marcus Anderson (Daniel Francis), além do novo bebê Featherington de Penelope (Nicola Coughlan) e Colin (Luke Newton). Foi confirmado que Simone Ashley retornará nesta temporada.

Claro, foi publicado imagens dos bastidores por um vídeo lançado no canal oficial da gigante do streaming direto do YouTube. Assista a seguir ao teaser trailer:

Os participantes, tanto presenciais quanto virtuais, tiveram a oportunidade de ver cenas da 4ª temporada, incluindo o baile de máscaras.

Bridgerton: Temporada 4 | Prévia | Netflix

Destaques do Evento:

  • Uma performance especial do ‘Bridgerton Concert by Candlelight’ abriu o evento, apresentando músicas da série.
  • Hugh Sachs, que interpreta Brimsley, foi o mestre de cerimônia.
  • Novas fotos dos cenários no Shepperton Studios foram divulgadas, mostrando réplicas da arquitetura georgiana e da Regência.
  • Imagens de novos personagens, como Lady Araminta Gun (Katie Leung), Rosamund Li (Michelle Mao) e Posy Li (Isabella Wei), foram apresentadas.
  • Trajes de Sophie e Benedict estavam em exposição, incluindo máscaras e luvas.

Sobre a Quarta Temporada de ‘Bridgerton’:

A nova temporada foca em Benedict, que, apesar de ver seus irmãos casados, reluta em sossegar até conhecer uma cativante dama no baile de máscaras promovido por sua mãe. A temporada contará com 8 episódios e está sendo filmada em Londres, Reino Unido. A showrunner e produtora executiva é Jess Brownell, com produção executiva de Shonda Rhimes, Betsy Beers, Tom Verica e Chris Van Dusen.

O elenco inclui Luke Thompson, Yerin Ha, Jonathan Bailey, Victor Alli, Adjoa Andoh, Julie Andrews, Lorraine Ashbourne, Masali Baduza, Nicola Coughlan, Hannah Dodd, Daniel Francis, Ruth Gemmell, Florence Hunt, Martins Imhangbe, Claudia Jessie, Luke Newton, Golda Rosheuvel, Will Tilston, Polly Walker, Emma Naomi e Hugh Sachs. Elenco adicional: Simone Ashley, Isabella Wei, Michelle Mao e Katie Leung.

A produção de ‘Bridgerton’ visa manter charme da trama que conquistou o público desde a primeira temporada.

Grupo Leonora apresenta novidades do Sonic na ABRIN 2025

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A ABRIN 2025 está chegando, e com ela, diversas marcas aproveitam para apresentar seus lançamentos no setor de brinquedos. O Grupo Leonora, que nos últimos anos vem investindo nesse mercado, leva para a feira uma série de novidades baseadas em personagens populares da cultura pop. Entre eles, Sonic The Hedgehog, Hello Kitty e Batman ganham novos produtos que prometem atrair tanto o público infantil quanto os fãs de longa data desses ícones.

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E, claro, que nosso público se interessa pelo Sonic, o ouriço mais rápido dos games, que chega representado em alguns produtos curiosos. Uma das apostas da marca é uma luminária temática, ideal para quem quer dar um toque geek ao ambiente. Produto licenciado que pode ser um item interessante para quem é fã do personagem. Outra novidade é um kit de massinha de modelar do Sonic, algo claramente voltado para o público infantil, mas que pode render boas criações para quem curte esculturas.

Para os fãs que gostam de colocar a criatividade no papel, a marca também leva um kit de pintura inspirado no Sonic e um carimbo autotintado, o tipo de produto que pode agradar crianças ou simplesmente virar mais um item de coleção. Nenhuma dessas novidades é algo que vá mudar o mercado, mas mostra como o personagem continua sendo explorado comercialmente em diferentes formatos. A seguir confira algumas imagens comerciais dos produtos citados.

Além do Sonic, o Grupo Leonora também aproveita sua parceria com a Sanrio para trazer produtos da Hello Kitty, incluindo uma mini tela de pintura e um livro 3D interativo. Há ainda um jogo chamado Mestre do Equilíbrio, que parece ser uma versão estilizada daqueles jogos de encaixar peças sem deixar cair. Essa linha de produtos licenciados sempre encontram seu público. Pois, todos amamos essa personagem que chegou aos seus 50 anos.

Outro nome que aparece no catálogo de novidades da empresa é Batman, representado por uma torre de equilíbrio, jogo de raciocínio e uma lanterna temática. Com certeza, chamará atenção de quem gosta de colecionáveis do herói da DC. O homem-morcego é uma opção para quem deseja conhecer o mítico universo da DC Comics nos quadrinhos e nos cinemas e para colecionar.

Grupo Leonora na ABRIN 2025

A maior feira de brinquedos da América Latina conhecida como ABRIN acontece entre 9 e 12 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, e o Grupo Leonora chega com um estande maior do que na última edição, ganhando respeito a cada ano também no setor de brinquedos. Além dos produtos licenciados, a empresa também apresentará suas linhas de brinquedos educativos, como a coleção Color Joy, e os Paper Toys, que misturam papelaria e entretenimento; como Leo&Leo.

Outro ponto que a marca destaca é a experiência do visitante em seu estande, que contará com mascotes para fotos, um espaço interativo e um happy hour diário. Para os lojistas, a empresa promete descontos exclusivos e condições especiais de compra, algo que faz parte da estratégia de crescimento da Leonora no setor.

“Nosso foco é conectar o brincar à educação, oferecendo produtos que vão além da diversão e
estimulam habilidades como raciocínio lógico e coordenação motora. Como ainda somos novos no
setor de brinquedos, a Abrin é uma oportunidade estratégica para apresentar nosso portfólio e
fortalecer a marca com os lojistas”, afirma Arieli Silva, Gerente de Marketing do Grupo Leonora.

No ano passado, a empresa esteve na Eletrolar Show 2024, onde já havia apresentado alguns produtos do Sonic, além de itens de Harry Potter, Fini e Hello Kitty. O site do MeUGamer publicou uma matéria na Eletrolar Show sobre o estande da Letron onde você pode acompanhar nessa página. Agora, retorna à ABRIN com um catálogo ampliado e apostando no licenciamento de personagens famosos para fortalecer sua presença no mercado.

Seu estande está localizado no setor “8/9/L/M”

Horário de funcionamento:

  • Dias 9, 10, 11 das 10h às 20h
  • Dia 12 das 10h às 18h.
  • Acesse o site oficial para seu credenciamento.

Avowed: análise sobre a trilha sonora original

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A Obsidian Entertainment obteve uma grande oportunidade com o financiamento coletivo de Pillars of Eternity e tentou replicar esse sucesso na trilha sonora de Avowed. O título foi lançado oficialmente em 18 de fevereiro de 2025, trazendo um RPG com foco narrativo, combinado com momentos de ação e exploração em mundo aberto.

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Ao final deste artigo, você poderá conferir o nome de todas as músicas e ouvi-las através do Spotify.

Com investimento máximo e apoio da Microsoft, o jogo foi publicado sob o selo Xbox Game Studios. Desde o acesso antecipado em 13 de fevereiro de 2025, quando publicamos nossa review do jogo, o título recebeu críticas mistas, especialmente em relação à sua história, que deveria ser o ponto forte da experiência.

Se deseja saber mais sobre a trama, estou adicionando um link para sua leitura. Além do enredo, um dos fatores que tornam um jogo memorável é sua trilha sonora original, que marca momentos cruciais da jornada e reforça a imersão do jogador. Quem jogou Pillars of Eternity sabe o impacto de suas músicas, especialmente considerando que, na época, se tratava de um jogo independente.


A Composição de Venus Theory

O responsável por dar vida à jornada sonora de Avowed foi o músico e compositor Venus Theory, que também é criador de conteúdo no YouTube. Ele já trabalhou em produções com estúdios de renome e compartilha dicas de produção musical em seu canal oficial. Se tiver curiosidade, recomendo que acesse seu canal.

A trilha sonora conta com vinte e três faixas, totalizando aproximadamente 1h47min de duração. A proposta sonora parecia se inclinar para uma estética psicodélica e reflexiva, transportando o ouvinte para uma imersão profunda na jornada. No entanto, a experiência acabou sendo mais linear do que o esperado.


Uma Trilha Sonora sem Conexão com o Jogo

A expectativa era que as faixas transmitissem a grandiosidade da narrativa, criando um elo entre jogador e ambientação. Porém, essa conexão não se materializa. A trilha sonora de Avowed não consegue atingir a imersão necessária para elevar a experiência do jogo a outro nível.

Isso não significa que a obra de Venus Theory não tenha qualidade. Pelo contrário, já ouvi outros trabalhos do compositor e gosto bastante do resultado. Mas, sinceramente, neste projeto, a trilha saiu um pouco fora de sintonia com a proposta do jogo.

Das 23 faixas, algumas chamaram minha atenção:

  • Prey Becoming Predator
  • Rituals
  • Finding Roots
  • Everything Is Mad Here, All of It
  • Steel Meeting Bone

A própria música-tema, que leva o nome do jogo e abre o álbum, não está entre as minhas 50 canções mais memoráveis da indústria dos games. O que, na minha opinião, é frustrante, pois esperava um impacto muito maior dessa nova franquia.


Pontos Positivos e Restrições Criativas

Apesar dos pontos negativos, há elementos positivos a destacar. O repertório instrumental utilizado é diversificado e bem trabalhado, o que adiciona uma riqueza sonora à trilha.

Por outro lado, fico me perguntando se Venus Theory teve alguma limitação criativa ao compor para o jogo. Afinal, segundo minhas pesquisas, esta é sua primeira incursão na indústria de games com um orçamento considerável. Isso pode ter impactado sua abordagem, tornando a trilha mais conservadora do que deveria ser.

Além disso, o Xbox Game Studios lançou o jogo no Game Pass no Day One, ampliando seu alcance, mas aumentando a pressão sobre os desenvolvedores para atender a um público maior. Com isso, o jogo carrega uma responsabilidade adicional, pois se trata de um spin-off de Pillars of Eternity, uma franquia já consolidada.


Conclusão: Uma Trilha de Potencial, mas Sem Inspiração

Como já mencionei, Theory tem talento, mas não explorou completamente o que tinha em mãos.

Ainda assim, recomendo que todos ouçam a trilha sonora. Para quem jogou Avowed, é uma forma de reviver momentos da jornada. Já para os amantes de trilhas sonoras de games, pode ser interessante ouvir e formar sua própria opinião.

Se você tem Game Pass, pode experimentar o jogo sem precisar comprá-lo, o que permite conhecer melhor o universo de Pillars of Eternity. No entanto, é válido destacar que este não é o RPG épico que muitos estavam esperando e que a Obsidian Entertainment dava a entender.

Em resumo, a trilha sonora de Avowed tem potencial, mas falta inspiração. Para um jogo que deveria carregar uma identidade musical forte, o resultado final é esquecível. Venus Theory entregou seu coração ao projeto, mas parece que sua alma musical ficou de fora.

Talvez, em uma futura oportunidade, consiga expressar sua alma musical e entregar algo mais marcante. Quem sabe, mudar minha impressão sobre o trabalho do compositor no futuro.

Nomes das Faixas

  1. Avowed
  2. Everything Is Mad Here, All of It
  3. Apart, and from the Inside
  4. Into Parts Unknown
  5. No Walls Can Hold This Place
  6. Paradis
  7. Rituals
  8. Overgrowth
  9. Soil Song
  10. Finding Roots
  11. No Accident
  12. Frontiers
  13. A Parable of Frost
  14. You Will No More Than Witness Here
  15. Trespasser
  16. With Eyes Unclouded
  17. Prey Becoming Predator
  18. Aeons, Violet, in Waiting
  19. Return
  20. Steel Meeting Bone
  21. Whatever’s Next, Together
  22. Fates, Decided
  23. We Twine

Mariah Carey é confirmada no The Town 2025

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Mariah Carey, a eterna rainha do Natal e uma das vozes mais icônicas da música pop, foi confirmada como headliner do palco Skyline no The Town 2025. A apresentação acontece no dia 13 de setembro e marca seu retorno ao Brasil após um show inesquecível no Rock in Rio 2024.

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Dona de 19 hits #1 na Billboard e mais de 200 milhões de álbuns vendidos, Mariah trará ao festival um setlist recheado de sucessos como We Belong Together, Fantasy e Hero. Nossa diva sempre tem um lugar especial em nossos corações, especialmente no Natal, quando All I Want For Christmas Is You domina as paradas e toca em todos os cantos do mundo. Em 2024, a canção foi tão marcante que rendeu à cantora uma participação especial no Fortnite, onde ela ganhou uma skin temática de Mamãe Noel e fez parte de eventos especiais dentro do jogo.

No mesmo dia, o Skyline ainda recebe shows de Jessie J e Ivete Sangalo, prometendo uma noite de grandes momentos musicais. Já no dia seguinte, o palco será comandado por Camila Cabello e Katy Perry, garantindo um final de semana imperdível para os fãs de pop.

Os ingressos começam a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com o The Town Card, que permite ao comprador escolher a data posteriormente. No Rock in Rio 2024, as entradas para o show de Mariah esgotaram em apenas 37 minutos, então os fãs devem se preparar para garantir presença nesse espetáculo histórico.

Gamernéfilos, também são fãs da cantora Mariah Carey? Comente abaixo!

FaZe Clan conquista o Six Invitational 2025 e consolida domínio brasileiro no Rainbow Six

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A FaZe Clan é a grande campeã do Six Invitational 2025, torneio mundial de Rainbow Six Siege. O time brasileiro superou a francesa Team BDS por 3 a 1 na grande final, disputada no MGM Music Hall, em Boston (EUA), no último domingo (16). Além do título, a equipe levou para casa um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões), reforçando a força do Brasil no cenário competitivo do game.

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A final foi disputada no formato MD5 (melhor de cinco mapas). A FaZe começou atrás, perdendo o primeiro mapa por 9 a 7, mas reagiu com vitórias nos três seguintes, garantindo o troféu. A conquista marca a segunda final consecutiva da equipe no torneio, após o vice-campeonato em 2024.

O elenco campeão conta com Cyber, soulz1, VITAKING, Handyy, KDS e RafadeLL. Destaque para Handyy, que venceu o torneio um ano após ver seu irmão gêmeo, nade, levar o título pela W7M Esports.

Com essa vitória, a FaZe Clan se junta à W7M (2024) e Ninjas in Pyjamas (2021) como equipes brasileiras campeãs do Six Invitational, consolidando o país como potência mundial no Rainbow Six Siege. Além da FaZe, o Brasil foi representado no torneio por FURIA (3º lugar), RazaH Company (5º lugar), W7M e Team Liquid. A seguir, confira os momentos finais do tão sonhado título da equipe brasileira.

BLAST SIX INVITATIONAL BOSTON - GRANDE FINAL

Agora, a marreta mais cobiçada dos games tem um novo dono no cenário de R6.

Os organizadores revelaram algumas novidades para o jogo que pode ser conferido no blog oficial de Rainbow Six Siege, além de um showcase especial programado para o dia 13 de março deste ano.

Rainbow Six Siege X Teaser

Rio de Janeiro será sede de torneio internacional de R6

Durante o evento, a Ubisoft anunciou que o Rio de Janeiro receberá um torneio internacional inédito de Rainbow Six Siege em 2025. O RE:LO:AD acontecerá entre os dias 16 e 18 de maio, reunindo 20 equipes convidadas, incluindo os brasileiros da FaZe Clan, FURIA, LOUD, Team Liquid e W7M.

Camila Cabello confirmada no The Town 2025 e promete show inesquecível

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Camila Cabello é a mais nova atração confirmada no The Town 2025. A cantora cubano-americana sobe ao palco Skyline no dia 14 de setembro, mesma data em que Katy Perry será a headliner do festival. Essa será a primeira vez que Camila se apresenta no evento, trazendo sua nova turnê para a “Cidade da Música“.

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Com uma base de fãs apaixonada no Brasil, Camila já expressou seu carinho pelo país diversas vezes, chegando a se autodenominar “meia brasileira“. Seu repertório inclui sucessos como Havana, Señorita, Never Be The Same e I LUV IT, além de faixas de seu mais recente álbum, C, XOXO, que explora novas sonoridades inspiradas em suas raízes em Miami.

A apresentação da artista deve ser um dos pontos altos do festival, que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O evento reúne grandes nomes da música nacional e internacional e, nesta edição, contará também com shows de Green Day, Iggy Pop, Sex Pistols e muitos outros.

Os ingressos para o festival começarão a ser vendidos no dia 20 de fevereiro, às 19h, com a comercialização do The Town Card. Esse ingresso especial permite ao comprador escolher posteriormente o dia em que deseja comparecer ao evento, garantindo sua presença antes mesmo da divulgação completa do line-up.

O The Town 2025 acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro e promete superar a primeira edição, realizada em 2023. Com novas estruturas, experiências inéditas e uma programação diversificada, o festival reforça sua proposta de ser um dos maiores eventos de música e cultura do país.

A expectativa é alta para a performance de Camila Cabello, que retorna ao Brasil e deve entregar um espetáculo memorável para os fãs.

Camila Cabello - GODSPEED (Official Music Video)

Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar “Esse eu Joguei”

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Recentemente, fiquei sem conexão por 24 horas e percebi o quanto passamos tempo demais conectados, esquecendo as pequenas alegrias da vida. Evidentemente, temos nossos compromissos diários e familiares, mas acabamos deixando de lado títulos simples e icônicos que já nos proporcionaram tanta diversão. Em uma época em que desejamos gráficos cada vez mais realistas e esquecemos o que realmente importa — a diversão — Street Fighter 2 revolucionou o gênero de jogos de luta quando foi lançado. O primeiro já era interessante, mas o salto na jogabilidade foi um diferencial gigantesco, conquistando até quem passava longe desse estilo de jogo.

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Se você jogou nos fliperamas, deve se lembrar do título completo: Street Fighter II: The World Warrior. No Brasil, esse jogo se tornou um verdadeiro fenômeno, sendo extremamente popular entre adolescentes e adultos no início dos anos 90. Meu primeiro contato foi com Street Fighter I, mas foi com essa continuação que me apaixonei pela franquia.

A Era dos Fliperamas e a Magia das Fichas

Naquela época, não era tão simples ter um videogame em casa, então os fliperamas eram o ponto de encontro das crianças e adolescentes. A gente pegava garrafas para trocar por fichas e passava horas jogando. Claro, muitos de nós levavam broncas ou até castigos por isso. Ainda assim, era um risco que valia a pena.

Lembro de como era especial ver a galera se reunindo ao redor das máquinas, observando os jogadores mais habilidosos e torcendo para que alguém conseguisse vencer a CPU no nível mais difícil. Alguns ficavam só assistindo, tentando aprender os movimentos certos para usar quando fosse sua vez de jogar. A competitividade era intensa, e derrotar um adversário no fliperama era motivo de orgulho.

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Street Fighter II: Um Clássico que Todos Deveriam Jogar "Esse eu Joguei" 50

O Desafio da Jogabilidade e os “Macetes”

Quando resolvi revisitar Street Fighter II, percebi como esse jogo se destacava na jogabilidade. Dependendo da configuração do arcade, derrotar os oponentes era quase impossível. A CPU apelava de um jeito absurdo, tudo para nos obrigar a gastar mais fichas. Isso fazia com que muitos passassem horas observando outros jogadores em busca de estratégias para vencer.

Cada lutador tinha suas particularidades, o que tornava o jogo ainda mais viciante. Entre os personagens jogáveis estavam Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, E. Honda, Blanka, Zangief, Dhalsim, Balrog, Vega, Sagat e M. Bison. Os quatro últimos eram chefes e, na versão original do Super Nintendo, não podíamos escolhê-los diretamente.

O que mais me impressiona é que, mesmo depois de anos sem jogar, ainda lembro dos “macetes” para vencer os adversários. No entanto, ao tentar executar golpes clássicos como Shoryuken e Hadouken, percebi que os controles modernos nem sempre respondem exatamente como os antigos. Isso acaba frustrando um pouco quem busca fechar o jogo com “perfect” em todos os rounds.

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Os Personagens Mais Apelões

Cada lutador tinha um estilo próprio, e enfrentar alguns deles era uma experiência frustrante. O Blanka, por exemplo, foi uma homenagem ao Brasil, mas sua aparência monstruosa dividia opiniões. O Dhalsim, com seus golpes de longo alcance, fazia qualquer um perder a paciência tentando acertá-lo. Mas de todos, o Guile era, sem dúvida, o mais “apelão”. Seus agarrões eram praticamente inevitáveis, e seus chutes davam a sensação de que ele tinha pernas enormes devido ao alcance absurdo.

E falando em golpes, um detalhe curioso da época era a dificuldade de entender exatamente o que os personagens diziam ao executar seus ataques especiais. Isso gerou algumas interpretações hilárias:

  • Sonic Boom do Guile virou “Alex Ful”
  • Hadouken foi ouvido como “Raduguen”
  • Spinning Bird Kick da Chun-Li parecia “Me dá um docin”
  • Sumo Headbutt do E. Honda era “Cuz Cuz”
  • Yoga Fire do Dhalsim soava como “Uga Feio”

Essas “traduções” se tornaram memes nostálgicos e até hoje fazem parte da cultura gamer.

Uma Infância Sem Preocupações

Olhar para trás e lembrar desses momentos traz uma nostalgia imensa. Era uma época em que passávamos o dia soltando pipa, jogando bola e depois nos reuníamos nos fliperamas para jogar Street Fighter II. Não havia discussões sobre “viés da indústria dos jogos” ou brigas por polarização. A única coisa que importava era se divertir e compartilhar momentos com os amigos.

Hoje, muitos daqueles garotos podem nem se falar mais, mas as memórias permanecem. O simples fato de ouvir a trilha sonora do jogo já faz minha mente viajar no tempo.

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O Legado de Street Fighter II

O sucesso de Street Fighter II foi tão grande que moldou toda a indústria dos jogos de luta. A Capcom vendeu milhões de cópias e consolidou a franquia como referência no gênero. Muitos jogos de luta que vieram depois beberam dessa fonte, tentando replicar sua fórmula de sucesso.

Ao longo dos anos, a franquia continuou evoluindo. Atualmente, Street Fighter 6 é o título mais recente, trazendo mecânicas modernas e facilitando os comandos para novos jogadores. Porém, alguns veteranos sentem que a essência dos clássicos se perdeu.

Onde Jogar Street Fighter II Hoje?

Se bateu aquela vontade de reviver Street Fighter II, saiba que ele está disponível no Capcom Arcade Stadium, uma coletânea de clássicos da Capcom. Além desse jogo, títulos como Final Fight, Pac-Man, Strider, Captain Commando e Ghosts ‘N Goblins também fazem parte da coleção. O CAS pode ser baixado gratuitamente, porém, os jogos devem ser adquiridos individualmente.

O mais legal é que essa versão tem ajustes na jogabilidade para os controles modernos, diferente da experiência que tive ao jogar recentemente.

Resgatando a Nostalgia

Jogar Street Fighter II hoje me fez perceber como certos momentos da infância simplesmente não voltam. Não era só sobre o jogo em si, mas sobre todo o ritual: correr para o fliperama, juntar as fichas, ver a galera torcendo e até se frustrar com aqueles “agarrões apelões” do Guile.

A tecnologia evoluiu, os jogos mudaram, mas a essência daquela época ainda mora na memória de quem viveu. Se você teve essa experiência, sabe exatamente do que estou falando. E se nunca jogou, talvez valha a pena dar uma chance e entender por que esse jogo marcou tanta gente.

O mais curioso é que, décadas depois, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Yoshinori Ono, um dos grandes responsáveis por popularizar Street Fighter. Nunca imaginei que aquele garoto que gastava fichas no fliperama um dia seguraria um pôster autografado pelo Ono. Infelizmente, ele não está mais diretamente ligado à Capcom, mas segue envolvido em novos projetos que, sem dúvida, carregam sua paixão pelos jogos de luta.

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E você, lembra da primeira vez que zerou Street Fighter II? Qual era aquele personagem que te fazia perder fichas até ficar sem dinheiro para o lanche? Deixa aí nos comentários, porque relembrar esses momentos faz parte da diversão!


Fique ciente de que este é o primeiro artigo de uma série que estou iniciando em 2025, intitulada “Esse Eu Joguei”. Ao longo do ano, publicarei sobre jogos que me marcaram. Assim, aqueles que nunca jogaram podem despertar a curiosidade e se aventurar nesses clássicos também!

Baekhyun leva turnê solo aos cinemas com o documentário LONSDALEITE

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O fenômeno do K-pop Baekhyun chega às telonas com o documentário BAEKHYUN: LONSDALEITE, que exibe momentos marcantes de sua primeira turnê solo. A produção será exibida em diversas salas, inclusive as do UCI em datas especiais: 6 e 7 de março, às 19h30, e 8 e 9 de março, às 17h30. Os ingressos já estão disponíveis para os fãs que desejam reviver a experiência do show realizado no icônico KSPO Dome, em Seul.

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Além de performances eletrizantes de sucessos como Bambi, Candy e UN Village, essa produção busca exibir um olhar exclusivo sobre a trajetória do artista, com bastidores inéditos e entrevistas reveladoras. A produção também antecipa detalhes sobre os próximos passos da carreira do cantor, que se consolidou como um dos maiores nomes do pop sul-coreano.

Baekhyun ganhou notoriedade como integrante do EXO, grupo que revolucionou o K-pop com suas performances intensas e hits globais. Em 2019, sua estreia solo com o EP City Lights quebrou recordes de vendas, e seu álbum Delight tornou-se o primeiro de um artista solo sul-coreano a ultrapassar a marca de 1 milhão de cópias vendidas. Agora, com LONSDALEITE, o cantor reafirma seu impacto na música e leva sua energia dos palcos para as telonas.

Para encontrar uma sessão próxima de sua casa, estou compartilhando o site do Ingresso.com, um agregador de cinemas que ajuda a localizar opções na sua região.

Se você é apaixonado por games, provavelmente já ouviu falar de ‘Paranoia’, da banda fictícia HEARTSTEEL, dentro do universo de League of Legends. A música conta com a participação especial do cantor sul-coreano. Segundo o Spotify, quase 100 milhões de usuários já ouviram a canção. Se ainda não conhece o trabalho dele, deixo aqui sua playlist oficial, com diversas músicas do artista.

Fortnite em 2025: Ainda vale investir seu tempo no jogo?

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Desde seu lançamento, Fortnite se consolidou como um dos maiores fenômenos da indústria de jogos, revolucionando o gênero Battle Royale e conquistando uma base de milhões de jogadores ao redor do mundo. A Epic Games, desenvolvedora do título, acertou na fórmula, criando um jogo que não apenas atraiu uma enorme comunidade, mas também influenciou diretamente o mercado de games como um todo. Jogos como Free Fire e Apex Legends, por exemplo, tomaram inspiração no sucesso de Fortnite, incorporando elementos do seu gameplay.

Mesmo quando rivalizava diretamente com PUBG (PlayerUnknown’s Battlegrounds), o jogo começou tomar dianteira em pouco tempo. No entanto, com tantas mudanças no cenário dos games e a rápida evolução das preferências do público, surge a pergunta: vale a pena jogar Fortnite em 2025?

Minha Jornada em Fortnite e a Evolução do Jogo

Quando Fortnite foi lançado, o mercado de Battle Royale estava apenas começando a se expandir. O título chegou para revolucionar o gênero e, ao contrário de muitos que acreditavam ser apenas mais uma moda passageira, a Epic Games conseguiu manter a relevância do jogo através de atualizações constantes e uma fórmula viciante. A inclusão de torneios milionários não só motivou a participação de jogadores casuais, como impulsionou a indústria de eSports. Fortnite se tornou um dos maiores nomes do cenário competitivo de jogos, levando a uma profissionalização e crescimento dos campeonatos online.

Além disso, o jogo foi pioneiro em sua abordagem de crossplay, permitindo que jogadores de plataformas diferentes – PC, consoles e dispositivos móveis – jogassem juntos, criando uma comunidade global e diversificada. A acessibilidade e o modelo free-to-play, onde os jogadores não precisam pagar para jogar, mas podem investir em cosméticos e passes de batalha, também ajudaram a expandir ainda mais sua base de usuários.

Minha Experiência com a Construção e a Evolução Pessoal
Apesar de não ser um jogador profissional, eu tenho minhas próprias vivências no jogo, especialmente no que diz respeito ao desafio da construção. Para quem nunca foi bom nesse aspecto, como eu, o jogo pode ser um pouco frustrante. Lembro da primeira vez que entrei em uma partida mais competitiva e fui imediatamente derrotado por jogadores que dominavam a construção. Eles usavam as paredes, rampas e plataformas com uma agilidade que parecia sobrenatural, me deixando uma sensação de desvantagem e até de desânimo.

Com o tempo, percebi que a chave para aproveitar o jogo era focar no que eu fazia melhor – o combate direto. Eu me concentrei em melhorar minhas habilidades de tiro e em estratégias mais simples, onde não precisasse depender tanto da construção. Isso não só me fez curtir o jogo de uma forma diferente, como também me deu uma nova perspectiva sobre como cada jogador pode encontrar seu próprio estilo, sem precisar seguir as mesmas estratégias dos outros. A experiência de tentar e errar, de aprender e adaptar, foi o que me fez voltar sempre, mesmo sabendo que a construção seria um desafio constante.

O Que Mudou em 2025: Novos Modos e a Diversificação do Jogo

Fortnite em 2025 não é mais o jogo que conhecíamos no passado, na verdade, esta evolução já vinha ocorrendo nos últimos anos. A Epic Games incorporou novos estilos de jogo que diversificam ainda mais a experiência. Além do tradicional Battle Royale, agora é possível experimentar novos modos, como:

Captura de tela do jogo atual em 2025 — por Jefão Calheiro
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  • Rocket Racing: Um modo de corrida que traz velocidade e ação para o universo de Fortnite.
  • Fall Guys: Elementos de plataformas e desafios inspirados no popular jogo de obstáculos.
  • LEGO Fortnite: Uma versão do jogo que mistura o universo do Battle Royale com a estética e criatividade do LEGO, trazendo um apelo único para jogadores de todas as idades.
  • Ballistic: Um modo de tiro em primeira pessoa (FPS), oferecendo uma nova perspectiva de jogo dentro do universo de Fortnite.

Aos fãs de Rock Band, ainda podem jogar no jogo momentos de festivais, pois a Epic Games adquiriu em 2021 a Harmonix Music Systems. Como parte desta estratégia que mencionamos acima.

Esses novos modos oferecem aos jogadores a chance de vivenciar diferentes experiências dentro do mesmo jogo, uma maneira de expandir os horizontes do título sem perder a sua essência.

O Evento MonsterVerse e a Atração dos Gigantes

Um dos maiores eventos de Fortnite nos últimos tempos foi o MonsterVerse, que aconteceu no final de 2024 e terminou em 31 de janeiro de 2025. Baseado no recente filme Godzilla e Kong: O Novo Império, esse evento trouxe os dois gigantes para o jogo. Apesar das críticas mistas ao filme, a Epic Games conseguiu atrair uma nova onda de jogadores com esse crossover. Fãs do Godzilla e Kong, que não eram jogadores ativos, retornaram ao jogo para conquistar cosméticos exclusivos e obter o passe de batalha que dava acesso aos colossos.

Durante meus testes para elaborar este artigo, observei que muitos jogadores, embora não fossem fãs assíduos de Fortnite, voltaram apenas para pegar o passe e colecionar os itens relacionados aos personagens. A experiência de controlar Godzilla foi um grande diferencial: os jogadores podiam entrar em um portal para controlar o monstro marinho, completando tarefas para ganhar itens especiais para usar nas partidas, o que tornou a experiência única. Esse modo de controlar personagens em uma escala macro, e não apenas como uma skin, foi o que me fez me envolver ainda mais, além do Battle Royale ou das trocas de tiro tradicionais.

Esse evento simples teve um grande impacto, pois trouxe jogadores de volta ao jogo e despertou o interesse até mesmo de quem não estava tão empolgado com a franquia Fortnite. Para mim, foi um dos melhores momentos do jogo em 2025, e ajudou a criar uma nova camada de envolvimento.

Become Godzilla in Titan Takedown | Godzilla x Kong in Fortnite

Fortnite em 2025: O Que Continua a Atrair os Jogadores

Fortnite segue sendo relevante em 2025 por diversas razões. Em primeiro lugar, o jogo continua acessível de maneira universal – gratuito, e disponível para diversas plataformas, de PC a dispositivos móveis. Isso o torna uma opção viável para jogadores que buscam algo dinâmico e acessível, sem a necessidade de grandes investimentos.

O sistema de progressão e recompensas também é outro atrativo, com novos desafios e missões sendo adicionados regularmente. Isso cria uma sensação de constante evolução para os jogadores, que sempre têm algo novo para alcançar, seja uma skin exclusiva, uma emote ou um item especial. Essas atualizações frequentes garantem que o jogo não se torne repetitivo, algo que é um desafio constante para títulos multiplayer online. Até concordo que para conseguir cosméticos parece ter ficado mais demorado obrigando os jogadores testarem praticamente todos os modos disponível. Nesse caso, é uma estratégia da empresa para fazer os usuários permanecerem mais tempo jogando.

Liberar criação de ilhas personalizadas é outro atrativo que junta o útil ao agradável, dependendo da criatividade, pode ficar melhor que a criação original.

A fase atual da Temporada 1 do Capítulo 6 de Fortnite continua aprofundando a caça aos yōkai e demônios, trazendo eventos e desafios que expandem a narrativa sobrenatural. Novas armas e mecânicas de combate corpo a corpo, como a Hoja de Tifón, tornam os confrontos mais dinâmicos e estratégicos, incentivando duelos próximos e movimentos ágeis. Os locais como a Vigília de Guerra e a Floresta Noturna seguem sendo pontos-chave para embates intensos, enquanto skins temáticas e colaborações especiais continuam chegando à loja, mantendo a temporada ativa.

Desafios e Limitações de Fortnite

Apesar de todas as qualidades, Fortnite não é isento de críticas. A curva de aprendizado, por exemplo, pode ser um grande obstáculo para novatos. Jogadores que não dominam as mecânicas de construção podem sentir uma desvantagem momentânea, já que muitos jogadores veteranos utilizam essas habilidades de forma estratégica. Isso cria um ambiente onde a habilidade individual e o conhecimento do jogo podem ser mais importantes do que a diversão pura e simples, o que pode afastar os jogadores que buscam uma experiência mais casual.

Ademais, o jogo sofre com a constante mudança no meta, o que significa que as armas e mecânicas do jogo são frequentemente alteradas. Para alguns jogadores, isso é um ponto positivo, pois mantém o jogo sempre fresco, mas para outros, a falta de estabilidade pode ser frustrante. Porém, a frequência das atualizações pode tornar os mapas e modos um pouco repetitivos para quem joga todos os dias, principalmente quando não há novidades tão aparentes.

Conclusão: Vale a Pena Jogar Fortnite em 2025?

A resposta, em resumo, é: sim, vale a pena jogar Fortnite em 2025 – com algumas condições. O jogo continua a ser uma experiência dinâmica, acessível e constantemente renovada. Se você busca variedade, inovações frequentes e eventos especiais, Fortnite ainda oferece muito a oferecer. Entretanto, se você já jogou o título por anos e está em busca de algo mais estático ou menos imprevisível, pode ser que o título não atenda totalmente às suas expectativas.

Se você nunca experimentou o jogo, 2025 pode ser o momento ideal para entrar no universo de Fortnite. Com suas constantes inovações, a acessibilidade em diversas plataformas e a imersão oferecida pelas parcerias e eventos exclusivos, Fortnite ainda mantém sua posição de destaque no cenário dos jogos online. No final das contas, o que torna o jogo especial é a sua capacidade de se adaptar às tendências e à audiência, garantindo sempre uma experiência nova para os jogadores, independentemente de quando começaram a jogar.

Por fim, o jogo pode ser um título para diferentes tipos de jogadores – desde os mais casuais até os mais competitivos. Em 2025, o jogo ainda oferece um espaço amplo para todos, e certamente, a Epic Games continuará trabalhando para que ele permaneça relevante e inovador nos anos vindouros.

É possível jogar através dos consoles de PS4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e PC Windows, via Epic Games Store. Além é claro dos dispositivos móveis Android e iOs com os smartphones compatíveis no caso da Apple, iPad e iPhone. Em todas essas plataformas você consegue baixar o jogo gratuitamente! Lembrando que, para adquirir cosméticos e trajes específicos, será necessário o uso de dinheiro real.” Assim, a frase fica mais clara e fluente.


Utilize o código “MeUGamerBR” na loja da Epic Games Store, sempre que for adquirir algum item. Isso ajuda o site continuar sempre independente e livre de qualquer pressão sobre nossas opiniões!

Review de Avowed o Skyrim da Shopee

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“Avowed” é um RPG desenvolvido pela Obsidian Entertainment e publicado pela Microsoft, lançado oficialmente em 18 de fevereiro de 2025, após um período de acesso antecipado no dia 13 de fevereiro. Disponível para Xbox Series, PC Windows via Steam e Game Pass, o jogo chega com a promessa de oferecer uma experiência profunda em um mundo aberto cheio de exploração e combates estratégicos.

Desde seu anúncio, muitos jogadores imaginaram que “Avowed” poderia ser um sucessor espiritual de Skyrim, já que compartilha diversas mecânicas, como exploração em primeira e terceira pessoa, sistema de RPG clássico e liberdade de escolha. Mas será que o jogo realmente entrega tudo o que foi prometido? É o que irei contar para vocês sobre s principais aspectos, incluindo gráficos, jogabilidade, combate, história e imersão, além de apontar os pontos fortes e fracos dessa nova produção da Obsidian.

Gráficos e Ambientação: Bonitos, Mas Sem Grande Inovação

A primeira impressão ao entrar no mundo de “Avowed” é positiva. O design dos cenários são acima do que imaginava ao olhar os vídeos liberadores pela desenvovledora., com biomas multicoloridos e bem trabalhados. Você encontrará florestas vibrantes, rios cristalinos, cachoeiras e cidades visualmente instigantes. Os monstros e personagens também possuem um design bem detalhado, tornando o jogo visualmente atraente.

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Apesar desse capricho gráfico, não há um grande salto de inovação. Comparado a outros RPGs da nova geração, “Avowed” não se destaca tanto. Um dos problemas mais perceptíveis está nas expressões faciais dos personagens, que parecem robóticas e sem emoção, dificultando a conexão do jogador com a narrativa. Também quando entramos em ação com os cenários, que conterei mais para frente, desaponta um pouco.

Ao explorar o mundo, percebe-se que ele não é tão vivo quanto poderia ser. Diferente de títulos como Red Dead Redemption 2 ou The Witcher 3, os NPCs não possuem rotinas orgânicas, fazendo com que o ambiente pareça estático. Embora o cenário seja rico em detalhes, falta aquela sensação de um mundo realmente habitado e reativo às ações do jogador.

Jogabilidade e Combate: Muitas Opções, Mas Mecânica Travada

A jogabilidade de “Avowed” traz uma ampla variedade de opções. O jogador pode escolher entre espadas, arcos, magias e habilidades especiais, além da possibilidade de alternar entre a visão em primeira e terceira pessoa, assim como nos jogos da série “The Elder Scrolls”. Utilizará invocações para ajudar no combate, entre outros artifícios, conhecido em RPGs como Baldur’s Gate 3, Dragon Age e mais.

Mesmo que essa diversidade seja um ponto positivo, o combate não é tão fluido quanto deveria. Os ataques parecem rígidos e pouco naturais, com animações que dão a impressão de uma leve travada antes do golpe final. Esse tipo de problema pode comprometer a experiência de quem espera batalhas mais dinâmicas e responsivas.

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Outro fator que afeta a jogabilidade é a inteligência artificial dos inimigos. Durante as lutas, alguns monstros parecem cegos ou simplesmente não percebem o jogador, mesmo quando deveriam estar em alerta. Esse problema faz com que os combates percam parte do desafio e da imersão, algo que poderia ter sido melhor trabalhado.

Como citei anteriormente, o impacto dos golpes não é convincente. Ao usar uma espada ou machado, há um pequeno atraso na resposta da animação, fazendo com que os ataques pareçam menos impactantes do que deveriam. Isso pode gerar estranheza e até diminuir a satisfação de acertar um inimigo durante os confrontos.

História e Narrativa: Um RPG Que Exige Paciência

A trama de “Avowed” é ambientada no mesmo universo de Pillars of Eternity, funcionando como um spin-off desse RPG aclamado da Obsidian. Entretanto, esse vínculo pode ser um problema para jogadores que nunca tiveram contato com Pillars, já que o jogo não faz muito esforço para introduzir novos players ao seu universo.

Além disso, um dos aspectos que pode incomodar alguns jogadores é a quantidade excessiva de diálogos. RPGs são conhecidos por suas tramas ricas e detalhadas, mas “Avowed” exagera na dose, chegando a ultrapassar até mesmo o nível de alguns RPGs japoneses conhecidos pelo excesso de texto.

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Quem gosta de narrativas complexas e está disposto a ler bastante pode achar esse aspecto positivo. Ademais, para aqueles que preferem um ritmo mais acelerado e dinâmico, essa abordagem pode se tornar cansativa, levando muitos a pular diálogos importantes e perder parte do enredo. — Confesso que gosto de títulos profundos, mas achei na minha visão uma história sem apelo emocional para lhe prender em ler tudo. Diferente da trilogia de Mass Effect, na qual, fazemos questão para ler cada códex e conhecer um pouco mais da trama.

Acreditei que o problema estivesse em jogar em terceira pessoa ao invés da primeira como estava sendo creditado antes das vésperas do seu acesso antecipado. Sinceramente, em primeira pessoa há momentos que tanto os inimigos, monstros e aliados parecem estar em câmera lenta. Não consigo definir o momento, fiquei bastante incomodado com isso. Talvez, até provoque ansiedade para algumas pessoas que possuem hyper foco e deseja liquidar os adversários.

Outro problema da narrativa é que as escolhas de diálogo não são tão impactantes quanto deveriam. Muitas respostas levam a consequências semelhantes, fazendo com que o sistema de decisões pareça menos profundo do que em outros jogos do gênero.

Mundo Aberto e Exploração: Grande, Mas Pouco Imersivo

A sensação de estar em um mundo extenso e cheio de possibilidades não é de fato presente e em “Avowed”. Você pode explorar diferentes regiões, interagir com NPCs, encontrar itens e aprimorar suas habilidades. Ainda assim, sente que está faltando algo na sua jornada.

Se você está acostumado a jogar alguns dos títulos que mencionei nesta análise, deve ter percebido que, nesses jogos, os personagens dos vilarejos sempre demonstram algum tipo de movimentação, mesmo que estejam distantes do nosso personagem. Aqui, no entanto, a experiência é diferente: em certos momentos, grupos de quatro a seis pessoas estão conversando, mas todos permanecem completamente estáticos, como se fossem estátuas. Para que alguma ação ocorra, é preciso se aproximar bastante deles.

O mesmo acontece com os inimigos, dependendo do local. Muitos estão sentados ou de costas e, mesmo sem terem visto a personagem, reagem instantaneamente com ataques assim que ela se aproxima sorrateiramente. Esse tipo de comportamento era comum apenas em jogos antigos de RPG, mas nos títulos mais bem desenvolvidos, essa falha já havia sido superada.

Durante o combate, testemunhei momentos em que monstros e animais colidiam desajeitadamente entre si, como se estivessem presos em um loop sem sentido—uma cena que inevitavelmente me levou a questionar se o jogo passou por um rigoroso controle de qualidade antes do lançamento.

É surreal que, em pleno 2025, ainda nos deparemos com esse tipo de problema, especialmente considerando os altos investimentos destinados ao desenvolvimento de grandes títulos. O que torna essa situação ainda mais intrigante é o fato de que, com orçamentos significativamente menores, já vimos jogos entregarem uma imersão convincente, com poucos deslizes técnicos e uma inteligência artificial dos NPCs muito mais refinada.

No entanto, a exploração não é tão recompensadora quanto poderia ser. Apesar do tamanho do mapa, muitos elementos do mundo não reagem às ações do jogador, tornando a jornada menos imersiva. O sistema de loot e progressão existe, mas não traz aquela sensação de conquista marcante vista em outros RPGs.

Outro ponto que pode desagradar alguns jogadores é a necessidade de farmar constantemente. Para fortalecer seu personagem e enfrentar inimigos mais poderosos, será preciso passar tempo batalhando e coletando recursos. Esse aspecto pode agradar quem gosta de um desafio prolongado, mas pode se tornar frustrante para aqueles que preferem uma progressão mais orgânica.

Trilha Sonora e Imersão: Boa, Mas Não Memorável

A trilha sonora de “Avowed” cumpre seu papel, trazendo músicas que combinam com a ambientação e ajudam a construir a atmosfera do jogo. Porém, não há faixas realmente marcantes que se destaquem dentro ou fora do gameplay.

Ao analisar a trilha separadamente, percebe-se que falta aquele impacto épico esperado de um grande RPG. Não há músicas que fiquem na cabeça do jogador ou que elevem momentos específicos da trama.

Isso não significa que a trilha seja ruim, mas ela não se destaca como um dos pontos fortes do jogo. Em comparação com outros RPGs que possuem composições inesquecíveis, “Avowed” fica em uma posição mediana nesse quesito.

A trilha sonora ficou a cargo de Venus Theory, um compositor que já colaborou com estúdios como Discovery, Amazon, Apple TV, Hulu, entre outros. No entanto, a responsabilidade atribuída a ele aqui foi um fardo maior do que poderia suportar.

O projeto deveria ser grandioso, algo avassalador, capaz de abrir novas portas. Infelizmente, não foi o que aconteceu. Mas esse é um assunto para uma análise futura — quem sabe em uma publicação dedicada à trilha sonora de Avowed.

Gamerdito Vale a Pena Jogar Avowed?

Ao longo da análise, vimos que “Avowed” entrega uma experiência de RPG interessante, mas com algumas falhas que impedem que o jogo atinja todo o seu potencial. Ele possui pontos positivos, como gráficos bonitos, jogabilidade fluída e um mundo com possibilidades; entretanto também sofre com combate travado, inteligência artificial fraca e um excesso de diálogos que pode cansar certos jogadores.

Pontos Positivos:

✔️ Gráficos belos e bem trabalhados, com biomas interessantes e ambientação caprichada;
✔️ Opção de primeira e terceira pessoa, permitindo que o jogador escolha seu estilo preferido de gameplay;
✔️ Variedade de armas e habilidades, possibilitando um leque de personalização e evolução do personagem;
✔️ Disponível no Game Pass, tornando a experiência mais acessível sem necessidade de um investimento imediato e Day One.

Pontos Negativos:

Combate pouco fluido, com animações engessadas que afetam a imersão e a satisfação nas batalhas;
Inteligência artificial inconsistente, com inimigos que não reagem de maneira realista em diversas situações;
Excesso de diálogos, tornando o ritmo do jogo arrastado para aqueles que preferem uma narrativa mais dinâmica;
Falta de personagens carismáticos, o que pode dificultar a conexão do jogador com o enredo;
Exploração menos recompensadora do que se esperava, com interações limitadas no mundo aberto.

Gamerdito (Nota Final): 7.0/10

Por fim, Avowed é um jogo com boas ideias, mas que não entrega uma experiência marcante o suficiente para se tornar um dos grandes RPGs da geração. Ainda assim, ele pode ser uma boa pedida para fãs do gênero que gostam de universos ricos e mecânicas de customização, especialmente para aqueles que já estão familiarizados com Pillars of Eternity.

Se você tem o Game Pass, vale a pena conferir sem gastar um valor cheio no jogo. Em outras palavras, vale jogar para passar o tempo e conhecer um pouco mais do universo iniciado em Pillars of Eternity —; sinceramente é melhor aguardar algumas atualizações ou promoções antes de investir no título.

Avowed - Official Launch Trailer

Lembrando que o título havia ganhado em nosso Lemon Game Awards como o Flop do Ano.


Fique ciente de que esta review é independente e não recebemos uma chave de jogo de Avowed pela Obsidian Entertainment ou Xbox Game Studios.

Netflix Revela Detalhes da Quarta Temporada de ‘Bridgerton’

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Nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, Dia dos Namorados (São Valentim) nos Estados Unidos, a Netflix e a Shondaland realizaram o evento anual ‘Season of Love’ em Londres. Eles trouxeram novidades para os fãs de ‘Bridgerton’. O destaque do evento foi a prévia exclusiva da história de amor entre Benedict e Sophie Baek, protagonistas da quarta temporada da série.

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A conversa, mediada por Golda Rosheuvel, intérprete da Rainha Charlotte, contou com a presença da showrunner Jess Brownell e dos atores Luke Thompson (Benedict Bridgerton) e Yerin Ha (Sophie Baek). Durante o painel, foram reveladas fotos inéditas dos personagens, momentos marcantes dos livros e uma prévia do aguardado baile de máscaras, que estará presente no primeiro episódio da nova temporada.

Luke Thompson e Yerin Ha expressaram entusiasmo com a produção e compartilharam experiências das filmagens do baile de máscaras. Jess Brownell forneceu uma visão do que os fãs podem esperar, incluindo cenas de Lady Bridgerton (Ruth Gemmell) e o flerte de Lord Marcus Anderson (Daniel Francis), além do novo bebê Featherington de Penelope (Nicola Coughlan) e Colin (Luke Newton). Foi confirmado que Simone Ashley retornará nesta temporada.

Claro, foi publicado imagens dos bastidores por um vídeo lançado no canal oficial da gigante do streaming direto do YouTube. Assista a seguir ao teaser trailer:

Os participantes, tanto presenciais quanto virtuais, tiveram a oportunidade de ver cenas da 4ª temporada, incluindo o baile de máscaras.

Bridgerton: Temporada 4 | Prévia | Netflix

Destaques do Evento:

  • Uma performance especial do ‘Bridgerton Concert by Candlelight’ abriu o evento, apresentando músicas da série.
  • Hugh Sachs, que interpreta Brimsley, foi o mestre de cerimônia.
  • Novas fotos dos cenários no Shepperton Studios foram divulgadas, mostrando réplicas da arquitetura georgiana e da Regência.
  • Imagens de novos personagens, como Lady Araminta Gun (Katie Leung), Rosamund Li (Michelle Mao) e Posy Li (Isabella Wei), foram apresentadas.
  • Trajes de Sophie e Benedict estavam em exposição, incluindo máscaras e luvas.

Sobre a Quarta Temporada de ‘Bridgerton’:

A nova temporada foca em Benedict, que, apesar de ver seus irmãos casados, reluta em sossegar até conhecer uma cativante dama no baile de máscaras promovido por sua mãe. A temporada contará com 8 episódios e está sendo filmada em Londres, Reino Unido. A showrunner e produtora executiva é Jess Brownell, com produção executiva de Shonda Rhimes, Betsy Beers, Tom Verica e Chris Van Dusen.

O elenco inclui Luke Thompson, Yerin Ha, Jonathan Bailey, Victor Alli, Adjoa Andoh, Julie Andrews, Lorraine Ashbourne, Masali Baduza, Nicola Coughlan, Hannah Dodd, Daniel Francis, Ruth Gemmell, Florence Hunt, Martins Imhangbe, Claudia Jessie, Luke Newton, Golda Rosheuvel, Will Tilston, Polly Walker, Emma Naomi e Hugh Sachs. Elenco adicional: Simone Ashley, Isabella Wei, Michelle Mao e Katie Leung.

A produção de ‘Bridgerton’ visa manter charme da trama que conquistou o público desde a primeira temporada.