Season - Foto reprodução / Scavengers Studio

Season é um jogo de aventura anunciado na edição de 2020 do The Game Awards que chama a atenção por sua ótima direção artística e promessa de personagens diversificados e interessantes. Porém, outra coisa a respeito do estúdio responsável pelo desenvolvimento – Scavengers Studio – também chamou a atenção recentemente. Só que desta vez, de forma negativa. Segundo o GamesIndustry, diversos relatos de um ambiente de trabalho tóxico e condutas inadequadas dos fundadores do estúdio, Simon Darveau e Amelie Lamarche, vêm aparecendo.


Darveau é acusado de assédio sexual, assédio moral e comportamento abusivo, sendo protegido, e, algumas vezes, até mesmo tendo o apoio de Lamarche. Os funcionários alegam que Lamarche é imparcial em decisões a respeito de assuntos em que Darveau está envolvido e até mesmo efetuou demissões para acobertar casos de abuso. O comportamento de Lamarche pode ser justificado por algum tipo de amor residual da época de seu relacionamento com Darveau, que se encerrou poucos anos atrás.
Em uma ocasião, Darveau teria até mesmo justificado seu comportamento se comparando com um “cachorro no cio – incapaz de se controlar”.

Sua conduta sexista influencia até mesmo os jogos produzidos pela companhia, já que ele teria questionado o fato da protagonista do jogo Season ser capaz de tocar violão, algo “muito complicado para uma mulher”. Em comemorações da empresa, seria ainda mais agressivo, partindo para assédio físico contra mulheres e depois utilizando o fato de estar bêbado como justificativa para o comportamento. Além de agir de forma predatória contra mulheres, também trataria os seus funcionários como descartáveis e com autoritarismo, gritando constantemente e punindo aqueles com opiniões contrárias. Estes tipos de acusações não são recentes e o perseguem desde quando trabalhava para a Ubisoft Montreal. Outros funcionários do alto escalão deixaram seus cargos na Ubisoft no último ano, devido acusações parecidas.

Em resposta, a Scavengers Studio disse que aplicaria severas mudanças no processo de recebimento e apuração de denúncias de ações contra o código de conduta da empresa e abusos sexuais. Além disso, afirmaram que as denúncias possuem elementos exagerados, fictícios ou tirados de contexto. Todavia, a empresa não indicou quais seriam esses elementos.

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