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Primeiras Impressões — Dispatch episódios 1 e 2

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Dispatch é um dos jogos mais interessantes lançados recentemente, principalmente por trazer a AdHoc Studio, formada por antigos desenvolvedores da Telltale Games. Dessa vez, eles voltam com uma proposta inédita — um jogo original, sem depender de heróis licenciados ou franquias famosas, o que já é um ponto positivo.

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Aqui, acompanhamos Robert Robertson, conhecido como Mecha Man, uma espécie de versão do Homem de Ferro — só que sem a fortuna do Tony Stark. Ele gastou tudo tentando aprimorar seu traje e manutenções, e quando o Mecha Man é destruído, Robert é forçado a se aposentar contra a própria vontade. Esse é o ponto de partida da história, que já prende pela proposta e pelos personagens carismáticos.

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Primeiras Impressões — Dispatch episódios 1 e 2 7

O jogo segue o formato de lançamento por episódios, algo que a antiga Telltale já fazia, e que a AdHoc manteve. Talvez a geração atual não esteja tão acostumada com esse tipo de estrutura — como em Life is Strange, por exemplo —, mas funciona bem aqui. Além do jogo em si, a versão Deluxe traz quatro HQs digitais que expandem o universo da trama e arte dos personagens.

A história começa com Luminar (Blonde Blazer), uma heroína no estilo Mulher-Maravilha. Ela comanda a RES, uma organização privada que tenta “recuperar” vilões para o lado do bem, ao menos tentar. A ideia é interessante: você coordena personagens que já tiveram passados criminosos e precisa transformá-los em aliados para compor sua nova equipe.

Durante as missões, você precisa decidir quem enviar, levando em conta atributos como vigor, carisma, força e destreza. Escolher o herói errado pode comprometer toda a operação, o que dá um bom peso estratégico. O jogo mistura diálogos interativos, minigames e decisões morais, no melhor estilo das aventuras novel.

Visualmente, o jogo tem seu charme, e o destaque fica para o elenco de dubladores: Aaron Paul, Laura Bailey, Erin Yvette, Travis Willingham, Alana Pierce e outros nomes conhecidos da indústria.

Na história, o protagonista aceita ajudar Luminar e sua agência em troca de ter seu traje reconstruído. É uma jornada de redenção e superação, com toques de drama e até um leve romance. Há também figuras que lembram outros heróis da cultura pop — referências a Robocop, Capitão Pátria (Homelander) e até personagens que você diria que já viram em quadrinhos como DC e da Marvel.

Podemos perceber que Fenomenomem (Phenomaman), por exemplo, lembra bastante o Homelander de The Boys, com Omni-Man de Invencível. O que cria um ótimo contraste com o Mecha Man, agora atuando mais como um “comandante” por trás das missões, em vez de estar na linha de frente.

Luminar e Fenomenomem unem forças em Dispatch
(Divulgação)

Se você curte jogos de história, com estilo de graphic novel e foco em escolhas e consequências, Dispatch é uma ótima pedida. Mesmo que em alguns momentos soe um pouco “mais do mesmo”, o roteiro é instigante e a ambientação convence. Foram poucos jogos narrativos que despertaram minha atenção nos últimos anos, e este conseguiu.

O título contará com oito episódios, com o último programado para ser lançado em 12 de novembro.
Está disponível para PlayStation 5 e PC via Steam.

Sucesso inicial e conclusão dos dois primeiros episódios de Dispatch

Na plataforma Steam, Dispatch alcançou mais de 12 mil jogadores simultâneos (dados fornecidos no SteamDB). Considerando que os episódios não são longos e, mesmo assim, atraíram tantos usuários, isso mostra o quanto o público está interessado em acompanhar os próximos capítulos.

Usuários jogando Dispatch no PC na plataforma Steam segundo o SteamDB
A imagem exibe quantidade de jogadores no Steam.

Enfim, finalizo está prévia dos dois primeiros episódios do jogo Dispatch como um retorno sólido ao estilo narrativo que fez a Telltale famosa, mas com identidade própria. Vale a pena jogar — e ficar de olho nos próximos episódios que publicarei no site. Quando todos os episódios de Dispatch forem lançados oficialmente, você poderá conferir uma review final anexando todas as nossas primeiras impressões do jogo.


Agradecemos à AdHoc Studio e à sua equipe de assessoria pela liberação da chave de acesso de Dispatch (versão para PC) para a realização desta prévia/review no site MeUGamer.

Ninja Gaiden 4 não é estranho aos novos jogadores da franquia

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No início do ano, havia informado sobre o anúncio de Ninja Gaiden 4, que seria lançado diretamente no serviço Xbox Game Pass. Dito isso, na última semana de outubro de 2025, o jogo finalmente foi lançado. Apesar de não ser o único título da franquia lançado este ano — já que a Dotemu publicou NINJA GAIDEN: Ragebound, um jogo com estilo clássico em 2D —, o da KOEI era aguardado por trazer a roupagem que marcou o início da fase 3D da saga. Ah, antes que eu esqueça, Ninja Gaiden II Black também recebeu uma atualização gráfica como prévia do novo lançamento.

Com a chegada Ninja Gaiden 4 e o retorno de Ryu Hayabusa, os fãs ficaram animados, principalmente por a Team Ninja, a PlatinumGames e a KOEI TECMO Games estarem juntas no comando do desenvolvimento. O que poderia dar errado, não é verdade? Pois bem, a dinâmica ainda se assemelha aos clássicos dos 32 bits em diante, mas com algumas novas atribuições. Isso não chega a ser ruim para os novos jogadores que não conhecem nada da franquia — porém causa certa estranheza para quem já “maratonou” e finalizou todos os jogos, como costumamos dizer: “zeramos”. Sem contar as diversas platinas e conquistas adquiridas pelos jogadores que tentam eliminar todos os inimigos ou mostrar seus feitos em speedruns.

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Ninja Gaiden 4 não é estranho aos novos jogadores da franquia 15

Porém, quando os fãs passam mais de uma década sem novos títulos, é esperado que haja tempo para retrabalhar ideias e entregar algo completamente imersivo para o legado de Gaiden. Podemos observar um hack and slash para quem gosta do estilo, com cenas de ação interessantes e inimigos que instigam a curiosidade.

A dificuldade que marcava a saga deu lugar a combates mais frenéticos — e, se souber usar os botões de combo corretamente, há grandes chances de derrotar os lacaios que surgem no caminho. Nesses jogos, a morte é sempre um companheiro que caminha lado a lado, já que avançar sem muita habilidade pode ser fatal. Ainda assim, aprender novas técnicas e atributos é algo que ocorre de forma natural à medida que o protagonista avança pelos cenários.

As habilidades de Ryu Hayabusa continuam impressionando, mas, como mencionei no título deste artigo, Ninja Gaiden 4 não é estranho para os novos jogadores. Já que Yakumo é o grande personagem desta continuação. Eles não possuem referência e, como o jogo chegou ao Xbox Game Pass, podem jogá-lo apenas por diversão, sem buscar profundidade na franquia — apenas para descontrair e passar o fim de semana enfrentando desafios sem compromisso. Entretanto, esta saga não teria sobrevivido tanto tempo se se resumisse a apenas avançar por fases e eliminar inimigos. Hayabusa sempre carregou uma aura mítica que serviu de inspiração para muitos jogos do gênero. Tanto ele quanto a franquia Strider permanecem vivos no imaginário coletivo dos jogadores.

Ao longo de mais de 20 jogos já publicados ou em desenvolvimento, nada conseguiu superar a imagem de Hayabusa como símbolo dos jogos focados em artes ninjas. São quase quatro décadas de referência na indústria dos games — algo para poucos títulos. Logo, o peso de sempre entregar um jogo com qualidade acima da média dos lançamentos atuais acaba gerando uma exigência maior, principalmente entre os fãs mais antigos.

Métricas de Ninja Gaiden 4 no Steam

É normal ler críticas mistas sobre este novo capítulo, já que um longo hiato traz percepções diferentes do que se esperava. Agora, resta saber quanto tempo levará até que um novo desenvolvimento continue essa linha do tempo da série. Comparando os dados da plataforma Steam, pelo SteamDB (site que monitora estatísticas de uso e desempenho de jogos na Steam), este é o maior lançamento da franquia em sua versão para PC. Considerando que o jogo também está disponível no Game Pass, o saldo é positivo.

No quesito custo de desenvolvimento, ainda é cedo para avaliar sobre Ninja Gaiden 4, mas, observando o visual gráfico, as cenas em CGI e os detalhes, o orçamento não parece ter sido alto o suficiente para comprometer o estúdio.

Comparativo da franquia Ninja Gaiden em relação ao Ninja Gaiden 4
(Reprodução)

Estarei acompanhando os próximos passos do jogo para trazer uma análise completa sobre o que achei deste título — e se, de fato, ele entrega tudo o que promete à saga Ninja Gaiden.

Por fim, Ninja Gaiden 4 está disponível desde 21 de outubro de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (Windows). Se você é fã — ou apenas alguém que gosta de jogos de ação com temática ninja, enfrentando seres enigmáticos e místicos —, provavelmente vai gostar deste novo capítulo.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online, exclusivo para o Switch 2

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Se é Halloween, logo estamos falando de Luigi’s Mansion que será adicionado no dia 30 de outubro pelo novo serviço Nintendo GameCube – Nintendo Classics, disponível exclusivamente no Nintendo Switch 2.

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O título chega por meio do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional, que reúne uma coleção de jogos clássicos de diferentes gerações da Nintendo, incluindo NES, SNES, Nintendo 64, Game Boy e agora o GameCube. Vale destacar que o catálogo do Nintendo GameCube – Nintendo Classics será acessível apenas para os assinantes do Switch 2, não estando disponível no modelo anterior do console.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online em 30 de outubro, exclusivo para o Switch 2
Divulgação: Nintendo

Sinopse de Luigi’s Mansion:

Em Luigi’s Mansion, o tímido irmão de Mario é surpreendido ao descobrir que ganhou uma misteriosa mansão. Animado com a novidade, ele chama Mario para comemorar a conquista. No entanto, ao chegar ao local, Luigi descobre que seu irmão desapareceu e que a mansão está repleta de fantasmas.

Após ser salvo pelo excêntrico professor E. Gadd, Luigi recebe o Poltergust 3000, um aspirador de fantasmas, e o Game Boy Horror, um dispositivo especial para comunicação e investigação. Com essas ferramentas, ele embarca em uma jornada assustadora para encontrar Mario e desvendar os segredos sombrios da mansão.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online em 30 de outubro, exclusivo para o Switch 2
Divulgação: Nintendo

Um clássico do GameCube retorna

Lançado originalmente em 2001 para o Nintendo GameCube, esse jogo marcou o início de uma das séries derivadas mais queridas do universo Mario Bros., colocando o bigodudo de traje verde e azul como protagonista. Desde então, a franquia conquistou milhões de fãs ao redor do mundo e ganhou continuações aclamadas.

Atualmente, a série conta com três jogos principais e dois remakes, sendo o mais recente Luigi’s Mansion 2 HD, lançado em 2024. O retorno do primeiro jogo visa trazer uma dose de nostalgia aos fãs e introduzir uma nova geração de jogadores ao terror cômico e encantador de Luigi’s Mansion. Agora você tem um título de doces e travessuras para jogar no dia das bruxas.

Dispatch: cronograma completo de episódios do jogo

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A série Dispatch divulgou oficialmente o cronograma de lançamentos de seus episódios, que serão disponibilizados semanalmente até o dia 12 de novembro. A produção, que adota um formato narrativo dividido em oito partes, terá novos capítulos sempre às terças-feiras, 13h, seguindo o horário de brasília (BRT).

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Para os usuários que sentiam falta dos jogos da Telltale Games, vale destacar que Dispatch é desenvolvido por ex-integrantes do estúdio, responsáveis por diversos títulos marcantes da antiga empresa. O novo projeto é assinado pelo AdHoc Studio, que aposta em uma experiência narrativa autoral, inspirada em heróis com habilidades semelhantes às dos icônicos quadrinhos.

Falando em HQs, a edição Deluxe do jogo inclui artes exclusivas dos personagens e quatro quadrinhos digitais que aprofundam os eventos e conexões da trama principal.

O jogador assume o controle de Robert Robertson, conhecido por ser a terceira geração a carregar o manto de Mecha-Man. Após cair em uma emboscada que danifica seu traje, o herói é forçado a se aposentar — até que um evento inesperado lhe dá uma nova chance. Para recuperar seu legado, ele precisará coordenar uma equipe à distância, garantindo o sucesso das missões e, assim, a reconstrução de seu traje.

O lançamento começou em 22 de outubro, com a estreia dos dois primeiros episódios — “Transição” e “Integração” — marcando o início da chamada Semana 1. A trama prossegue com novos capítulos nas semanas seguintes, cada um apresentando avanços na narrativa e mudanças de contexto entre os personagens.

Confira o cronograma detalhado Dispatch:

Semana 1 — 22 de outubro

  • Episódio 1: Transição
  • Episódio 2: Integração

Semana 2 — 29 de outubro

  • Episódio 3: Rotatividade
  • Episódio 4: Reestruturação

Semana 3 — 5 de novembro

  • Episódio 5: Entrosamento
  • Episódio 6: Movimentação

Semana 4 — 12 de novembro

  • Episódio 7: Retrospectiva
  • Episódio 8: Sinergia
Calendário de episódios oficiais do jogo Dispatch
(Divulgação)

De acordo com o material promocional, cada episódio deve aprofundar as relações e dinâmicas dos personagens, explorando temas de adaptação, cooperação e conflito em um ambiente de ficção científica.

Os lançamentos ocorrem de forma seriada, em ritmo semanal, o que exibe o modelo adotado recentemente em diversas produções audiovisuais vinculadas a jogos. Esse formato mantém o público aguardando o próximo lançamento e permite acompanhar o desenvolvimento da história em tempo real, ampliando a discussão nas comunidades dedicadas à franquia. Por outro lado, pode frustrar aqueles que desejam terminar toda trama em um único dia. Para os mais apressados devem esperar até o lançamento completo de todos os episódios do jogo em 12 de novembro de 2025.

Enfim, Dispatch está disponível oficialmente para PC Windows via Steam e Playstation 5 na PS Store.

Lenovo Legion Go Gen 2: Pré-venda Já Está Liberada no Brasil

Desde que a Nintendo se consolidou no mercado sozinha com seu híbrido de sucesso e com o esgotamento do lançamento do Nintendo Switch 2, as empresas querem uma parte desse mercado. Visando nisso, a Lenovo sabe que cada vez mais necessita inovar em suas tecnologias, e o Lenovo Legion Go Gen 2 é o seu aparelho que entregará para fazer frente aos demais concorrentes.

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Depois do ROG Xbox Ally se apresentar com um número extremamente elevado, deixando os brasileiros um tanto frustrados, a Lenovo sabe como deve trabalhar para atrair apaixonados por jogos. Pensando nisso, seu novo design possui uma aparência mais resistente, onde, em eventos dos quais o MeUGamer participou, foi possível ter uma breve ideia desse novo dispositivo portátil. Em questão de jogos, ele consegue segurar os FPS, o que é positivo para quem joga gêneros de esportes, em que tudo é muito veloz, e também multiplayer online.

Tudo isso é um destaque para este produto. No Brasil, o interessado consegue fazer seu pré-cadastro para compra em diversos sites, um deles é o OctoShop Brasil. Lembrando que não possuímos nenhum tipo de afiliação com a marca citada, porém foi onde verificamos que há uma pré-venda. Além disso, é uma opção para parcelar, caso não consiga adquirir no preço cheio em uma única vez. Observe bem se o aparelho possui seu perfil em sua escolha e se você não tem muito tempo para jogar em consoles de mesa ou no PC com Windows. É algo que deve ser levado em consideração. O preço estimado dele nos Estados Unidos é de US$1,099.99. Valor no padrão das possibilidades dos usuários americanos.

Especificações Técnicas

Abaixo, um comparativo das especificações do Lenovo Legion Go Gen 2 equipado com Ryzen Z2 Extreme versus a versão com Ryzen Z2:

EspecificaçãoRyzen Z2 ExtremeRyzen Z2
MarcaLenovoLenovo
Modelo83N0000BUS83N10009US
TipoGaming HandheldGaming Handheld
ProcessadorAMD Ryzen Z2 ExtremeAMD Ryzen Z2
Memória RAM32GB LPDDR5X 8000MHz16GB LPDDR5X 7500MHz
Armazenamento1TB PCIe SSD + microSD até 2TB1TB PCIe SSD + microSD até 2TB
TelaOLED PureSight 8.8″ 2K 144Hz (Touch)OLED PureSight 8.8″ 2K 144Hz (Touch)
GPUAMD Radeon GraphicsAMD Radeon Graphics
Áudio2x alto-falantes 2W Nahimic + microfones duplos2x alto-falantes 2W Nahimic + microfones duplos
Bateria74Wh Lithium-polymer, recarga rápida74Wh Lithium-polymer, recarga rápida
ConectividadeWi-Fi, Bluetooth, 2x USB-C DisplayPort 2.0Wi-Fi, Bluetooth, 2x USB-C DisplayPort 1.4
Dimensões29.5 × 13.6 × 4.2 cm29.5 × 13.6 × 4.2 cm
Peso918 g918 g
SistemaWindowsWindows
CorEclipse BlackEclipse Black
Recursos ExtrasLegion Coldfront Cooling, Legion SpaceLegion Coldfront Cooling, Legion Space

Por fim, se é daqueles que já estão aguardando o híbrido chegar em sua casa e passar horas jogando. Esse é o momento de ver quais jogos vai querer platinar e conseguir todas as conquistas.

Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest

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Final Sentence é um jogo para aqueles que gostam de trabalhar sob pressão e no limite da vida. O último Steam Next Fest, que aconteceu entre os dias 13 e 20 de outubro de 2025, mostrou algo que pode se tornar um grande sucesso ou alvo de críticas pesadas. Esse título foi o primeiro dentre os 50 listados pela Valve no Steam com suas demonstrações gratuitas. Ao mesmo tempo, é algo lúdico, mesmo que um inquisidor esteja ao seu lado portando algo mortal e brincando de roleta russa todas as vezes que erramos na digitação.

final sentence mais jogado steam next fest outubro 2025
Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest 33

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O jogador precisa conseguir terminar uma tarefa de datilografia em 4 minutos sem errar — ou até pode errar, mas a cada três erros um projétil é acionado. Nesse momento, você torce para que o projétil não esteja na posição crucial, evitando algo inevitável. Quanto mais vezes chegar nesse erro triplo, mais o tambor vai sendo preenchido, até não haver mais para onde fugir. Outro fator cômico é que muitos usuários devem, pela primeira vez, ter contato com uma máquina de escrever manual, ao menos no virtual.

Confesso que, mesmo com minha qualidade na digitação — que não exige olhar para o teclado — percebi alguns pequenos detalhes que precisam ser corrigidos. A sensibilidade está muito alta; mesmo que você não tenha digitado, o sistema pode entender que uma tecla foi pressionada, provocando sua queda —; não havia ajuste e opção para tal. Além disso, no idioma português do Brasil, consegui lidar melhor com o inglês, já que a acentuação não estava de acordo com as configurações do meu teclado.

As sequências são interessantes e, de certo modo, ajudam a aprender a digitar com todos os dedos corretamente e de forma ágil — mesmo sob a pressão de um 38 apontado diretamente para o seu personagem. A tensão aumenta quando outros usuários, no modo online, estão na mesma sala, e podemos ouvi-los tentando lutar contra o tempo. Vale comentar que há uma linha que precisa ser finalizada que vai além dos 4 minutos. Esse detalhe é instigante, pois faz com que o objetivo seja cumprido e o personagem permaneça vivo, enquanto você observa outros no bunker caindo um a um, permanecendo como sobrevivente.

Seja jogando sozinho ou entre 4 a 8 amigos, esteja pronto para adentrar e vencer essas adversidades para continuar no rank global. Sim, haverá um ranking exibindo suas proezas em cada desafio proposto no jogo, criando uma dinâmica entre os participantes.

Projeção de Final Setence

Também fui até a plataforma SteamDB e notei que o número de usuários adicionando o jogo à lista de desejos aumentou em milhares em menos de 24 horas.

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Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest 36

Por fim, Final Sentence está agendado para chegar em algum momento do primeiro trimestre de 2026 para PC Windows, através da plataforma Steam. Quem sabe a desenvolvedora Button Mash e a distribuidora Polden Publishing encontrem sua primeira mina de ouro, se bem executado em seu lançamento.

Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout

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A THQ Nordic publicou recentemente um novo trailer de Wreckreation, o mais novo título de corrida que segue a linha de Wreckfest, agora com um ar mais voltado para construção e destruição. O sandbox também está desembarcando na velocidade — não que isso seja uma novidade —, mas percebi que o foco é explorar e construir elementos para trazer imersão onde quer que seja.

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Uma novidade interessante é que a Three Fields Entertainment, o estúdio por trás de Wreckreation, foi fundada por Alex Ward e Fiona Sperry — os mesmos criadores da série original Burnout, na Criterion Games. Portanto, esse título é considerado um sucessor espiritual de Burnout.

Em outras palavras, você conseguirá adicionar rampas e elementos de desafio nos locais que sua imaginação mandar. Será possível correr em pistas de ruas sérias, adicionar dificuldade e controlar o clima e o trânsito dos carros para aumentar o desafio — e muito mais. O jogador deve ter em mente que este jogo é para aqueles que gostam de ir além dos limites para alcançar objetivos e quebrar recordes impossíveis.

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Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 40

Desde uma pista de avião até locais fechados nas alturas com pistas aéreas, o fator adrenalina estará presente. O interessante é que os jogadores também poderão competir entre si no modo online, ganhando pontos de experiência (XP) e colocando seus nomes entre os melhores no ranking global. Dominar os momentos corretos para drifts e acelerar utilizando o turbo para uma carga maior de velocidade definirá os vencedores.

A física é o de menos, mas saber quando e como pegar as rampas, ultrapassar os carros ou bater corretamente para tirá-los da frente fará uma diferença enorme. Pois, com baixa velocidade, seu carro não terá força para tirar outro da pista — e as consequências podem ser grandes, como ter que pegar o último refresh para retomar ao jogo. Todos os objetivos vão testar suas capacidades de controlar e saber a melhor estratégia para superar um obstáculo.

Um jogo de corrida sem trilha sonora imersiva não é jogo de corrida. E este contará com faixas para todos os estilos — desde música clássica até rock n’ roll. Posso dizer, que o usuário terá uma experiência de outros jogos como o próprio Trackmania e Hot Wheels em momentos de loopings.

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Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 41

O trailer deixa claro o quanto esse desafio é único para quem gosta da franquia e quer ver um spin-off sem perder a essência. Também estarei publicando no futuro minhas impressões sobre o jogo e direi o que achei após horas de gameplay. É o mínimo que os gamernéfilos necessitam para saber se valerá ou não a compra no lançamento.

Com mais de 50 carros personalizáveis e mais de 400 quilômetros quadrados de mundo aberto para explorar, Wreckreation prospecta entregar exatamente o que os fãs de velocidade desejam — um jogo para passar horas jogando com diversão.

wreckreation jogo sandbox corrida batida detalhes 2025
Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 42

Por fim, Wreckreation possui lançamento oficial marcado para 28 de outubro de 2025, nos consoles PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (Windows) via Steam.

Dragon Quest I & II HD-2D Remake — O retorno de uma lenda

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A Square Enix está trazendo de volta dois jogos que marcaram época, agora com visual renovado para a nova geração. Dragon Quest I & II HD-2D Remake será lançado em 30 de outubro para PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch, Switch 2 e PC (via Steam e Microsoft Store). Além disso, já publicamos anteriormente avisando deste lançamento e como essa franquia é nostálgica.

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O jogo é desenvolvido pela Square Enix em parceria com a Artdink, sob a supervisão da Team Asano, e reúne os dois primeiros capítulos da Trilogia Erdrick, conectados entre si — o segundo é uma continuação direta do primeiro.


Sinopse — Dragon Quest I

Nesta aventura, acompanhamos o descendente de Erdrick, que precisa derrotar o vilão Dragonlord e restaurar a paz no reino de Alefgard, agora tomado por monstros e ameaças após anos de tranquilidade.


Sinopse — Dragon Quest II

A história se passa anos depois do primeiro jogo. Vários reinos prosperam, mas uma nova ameaça surge. O jogador controla os príncipes e princesas descendentes de Erdrick, que devem enfrentar o mal e honrar o legado do lendário herói.


Um dos grandes destaques do remake é o visual HD-2D, que combina pixel art clássica com gráficos 3D modernos. O jogo está visualmente impressionante e traz várias melhorias de jogabilidade, mantendo o charme retrô característico da franquia.

Destaques e melhorias?

  • Batalhas com múltiplos inimigos em DQ1: agora, mesmo controlando apenas um personagem, é possível enfrentar vários inimigos ao mesmo tempo, tornando os combates mais desafiadores.
  • Qualidade de vida: o jogo inclui marcadores de objetivos, batalhas automáticas, modo acelerado, dicas de fraquezas dos inimigos e menus atualizados.
  • Conteúdo adicional: novas áreas, histórias extras e possíveis novas habilidades e mecânicas.
  • Bônus e extras: jogadores com save do Dragon Quest III HD-2D Remake receberão trajes especiais — um traje de cachorro em DQ1 e um de gato em DQ2.
  • Pré-venda: garante um kit de viagem com itens úteis no início da jornada, como sapatos e sementes que aumentam força, defesa, agilidade, HP e MP.

Neste jogo, agora você pode escolher nas configurações se deseja exibir a localização de zonas ocultas (locais secretos) no campo, bem como a posição de baús de tesouro em cidades e masmorras no mapa.

Informações importantes

  • Sem upgrade gratuito entre Switch e Switch 2. Quem comprar a versão de Switch poderá jogar no Switch 2, mas o jogo rodará como a versão original.
  • Saves não compatíveis entre as duas versões.
  • Preço de lançamento: Na versão de PC via Steam é de R$ 249,90, Nintendo Switch por R$ 299,90 e Playstation Store em R$339,90.

Este remake é ideal para fãs de RPG que desejam revisitar grandes clássicos dos JRPGs, repletos de história e exploração, mas agora com sistemas modernos e interface aprimorada.
É uma ótima opção tanto para quem jogou o remake de Dragon Quest III e quer completar a Trilogia Erdrick, quanto para novos jogadores que desejam conhecer o início da saga com uma abordagem moderna e polida.

Com base no que foi mostrado até agora, é possível esperar um remake que respeita o material original, com melhorias gráficas e também na jogabilidade, mecânicas e ritmo, sem perder o charme retrô que torna Dragon Quest uma das franquias mais queridas do gênero.

Samsung Galaxy XR entrega um novo passo para a realidade virtual

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No dia 21 de outubro de 2025, a Samsung exibiu mais do seu Galaxy XR, que já está disponível comercialmente nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. A apresentação de lançamento contou com uma transmissão ao vivo na plataforma do YouTube e também com convidados presenciais. A condução foi feita por Jay Kim, Head of Customer Experience (Chefe de Experiência do Cliente) e KihWan Kim, Head de VR.

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Ao longo de quase uma hora — o vídeo está disponível no início desta publicação — a apresentação mostrou as possibilidades do Galaxy XR. Sabemos que a Samsung tem tradição em qualidade tecnológica, e essa nova imersão busca consolidar a marca entre outras empresas que investem em realidade virtual. O palco também contou com Sharam Izadi, VP & GM of XR do Google, que comentou sobre a parceria entre as empresas.

Vale lembrar que há tecnologia da Qualcomm, uma das pioneiras quando pensamos em dispositivos móveis. Eles adicionaram diversos elementos de IA (inteligência artificial) para oferecer maior imersão, pois a plataforma é baseada nos padrões da OpenXR e utiliza WebXR, o que facilita o uso no Android XR e entrega vantagens ao funcionamento do Galaxy XR.

O vídeo mostrou como o usuário consegue navegar por cidades como Nova Iorque (New York) e conhecer diversos locais em visões aéreas e internas, ajudando no dia a dia, seja para encontrar restaurantes que combinem com seu estilo ou descobrir pontos turísticos interessantes. Essa experiência pode ser útil para quem busca explorar novos lugares em viagens ou compromissos.

A tecnologia também permite que, ao assistir a um filme, o usuário altere sua perspectiva para sentir-se dentro da produção, como se fosse parte do elenco. Isso gera mais imersão e envolvimento emocional — especialmente para fãs de ficção científica espacial.

No campo do entretenimento, um VR sem jogos não é um dispositivo completo. Durante a apresentação, foi mostrado um jogo de fazendinha e a possibilidade de abrir uma nova aba do navegador para pesquisar dicas do jogo em tempo real. Nada muito inédito, mas interessante pela praticidade: é possível jogar e consultar informações simultaneamente. Muitos jogos da atual geração estão se moldando à realidade virtual, e o novo dispositivo sabe que precisa entregar performance à altura.

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Samsung Galaxy XR entrega um novo passo para a realidade virtual 53

O aparelho vem com dois controles (esquerdo e direito) para comandos precisos e sensibilidade aprimorada, oferecendo uma experiência satisfatória. O Galaxy XR é compatível com milhares de aplicativos da Google Play Store, o que facilita na hora de escolher o que baixar, assistir ou jogar. Se quiser assistir a um vídeo no YouTube, um jogo de esporte ou um filme — tudo é possível.

A captação de vídeo também chamou atenção durante a apresentação, mostrando que a tecnologia é capaz de oferecer uma sensação de estar dentro de um show ao vivo ou concerto fechado.

Essas são algumas das tecnologias que verifiquei durante a transmissão de lançamento. Abaixo, segue toda a parte técnica do Galaxy XR para conferirem:


Especificações – Galaxy XR

Memória
16 GB de memória
256 GB de armazenamento

Tela
3.552 x 3.840, 27 milhões de pixels Micro-OLED
Distância entre pixels de 6,3 mícrons
95% DCI-P3
Taxa de atualização: 60 Hz, 72 Hz (padrão), 90 Hz (mediante solicitação de serviço)

Campo de visão
109° na horizontal e 100° na vertical

Chip
Plataforma Snapdragon® XR2+ Gen 2

Câmera
Permite captura de fotos e vídeos 3D
18 mm / F2.0
6,5 MP*
A resolução pode variar conforme o caso de uso.

Sensores

  • Duas câmeras de Visão do Ambiente de alta resolução
  • Seis câmeras de rastreamento voltadas para o ambiente
  • Quatro câmeras de rastreamento ocular
  • Cinco Unidades de Medição Inercial (IMUs)
  • Um sensor de profundidade
  • Um sensor de cintilação

Óptica (Íris)
Suporte ao reconhecimento de íris

  • Use o reconhecimento de íris para desbloquear o dispositivo e inserir senhas em determinados aplicativos.

Áudio e Vídeo
Dois alto-falantes de 2 vias (woofer + tweeter)
Conjunto de seis microfones

  • Alguns oferecem suporte à formação de feixe (beamforming), dependendo do caso de uso.

Reprodução de Áudio
Codecs: MP3, AMR-NB/WB, AAC/AAC+/eAAC+, Vorbis, FLAC, Opus,
Dolby Digital (AC3), Dolby Digital Plus (E-AC3), Dolby ATMOS (E-AC3 JOC, AC4)

Resolução de Reprodução de Vídeo
UHD 8K (7680 x 4320) a 60fps
Suporta HDR10 e HLG
Codecs: H.263, H.264, HEVC, MV-HEVC, MPEG-4, VC-1, VP8, VP9, AV1

Bateria
Até 2 horas de uso geral*
Até 2,5 horas de reprodução de vídeo**
O Galaxy XR pode ser utilizado enquanto está sendo carregado.

* A duração real da bateria varia conforme o ambiente de rede, recursos, aplicativos e outros fatores.
** Teste de vídeo feito em ambiente virtual com conteúdo 2D do YouTube.

Conectividade
Wi-Fi 7 (802.11a/b/g/n/ac/ax/be)
Bluetooth 5.4

Distância interpupilar (DIP)
54~70 mm

Correção da visão
Suporte à correção visual por meio de inserções ópticas adquiridas separadamente.*
* Lentes corretivas são vendidas separadamente.

Peso
545 g* (com almofada para a testa)
* O peso informado refere-se apenas ao dispositivo com a almofada para a testa, sem outros acessórios.
A bateria separada pesa 302 g.


Por enquanto, não há informações oficiais sobre quando o novo aparelho chegará ao Brasil. Assim que a empresa atualizar, adicionaremos em nosso site. O Galaxy XR está sendo vendido por US$ 1.799,99, em sua versão com 256 GB de armazenamento, conforme divulgado pela Samsung. Com a cotação de R$ 5,38, o valor de US$ 1.799,99 do Galaxy XR equivale aproximadamente a R$ 9.692,00 (sem incluir taxas de importação, frete ou impostos).
Embora, para os mais ansiosos, a importação direta já seja uma possibilidade.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze

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Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze chega aos cinemas como um dos maiores sucessos da animação japonesa recente. Essa produção vai além do que uma simples continuação do anime aclamado da MAPPA, o longa se consolida como uma obra cinematográfica madura, emocionalmente devastadora e tecnicamente deslumbrante. Adaptando um dos arcos mais icônicos do mangá de Tatsuki Fujimoto, o estúdio entrega nuances que une brutalidade, beleza e humanidade de forma magistral, elevando o universo de Chainsaw Man a um novo patamar artístico. Nós assistimos convidados pela Sony Pictures e trazemos aqui a nossa crítica.

A história acompanha Denji, o caçador de demônios com o coração literalmente fundido a uma serra elétrica, que pela primeira vez vislumbra uma chance de viver algo próximo da felicidade. Esse sopro de esperança surge quando ele conhece Reze, uma jovem barista encantadora e misteriosa. O relacionamento entre os dois nasce de maneira pura, quase ingênua, com encontros simples, mergulhos noturnos e pequenos gestos de carinho que revelam o lado mais humano de Denji, algo raramente explorado até então.

Entretanto, essa ternura se transforma rapidamente em tragédia. Reze, na verdade, é a temida Demônio da Bomba, uma arma humana enviada para manipular e eliminar Denji. A revelação quebra o encanto e dá início a uma espiral de violência, traição e dor. Essa dualidade, o amor que floresce em meio à mentira e o afeto que se converte em destruição, é o cerne profundo do filme. A relação entre Denji e Reze é construída com tanta delicadeza que sua ruína se torna ainda mais dolorosa, prendendo o espectador entre a empatia e o horror.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Um espetáculo visual de tirar o fôlego

Se tecnicamente o anime da MAPPA já impressionava, Arco da Reze vai além. A equipe eleva a animação a um novo nível, explorando a técnica kagenashi, que elimina sombras e confere um brilho quase etéreo às cenas. O resultado é um visual vibrante, surreal e profundamente fiel à estética do mangá de Fujimoto. Cada movimento é calculado com precisão; cada batalha é uma coreografia de caos e emoção.

As sequências de ação entre Denji e Reze são um espetáculo à parte. A brutalidade das cenas, ainda que extrema, nunca é gratuita. Cada golpe e cada explosão carregam o peso emocional dos personagens. É como se a dor interior de ambos ganhasse forma física na tela. A fluidez da animação, aliada à clareza das composições, transforma cada luta em um poema visual, um contraste brutal entre o belo e o grotesco.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

A trilha sonora e as atuações elevam o drama

A imersão do longa-metragem recebe um reforço pela trilha sonora impecável, assinada por Kenshi Yonezu e Kensuke Ushio. As composições transitam entre a melancolia suave e o caos operístico, acompanhando perfeitamente a transição da trama do romance para a tragédia. Há momentos em que a música se cala, permitindo que o silêncio se torne tão pesado quanto o som de uma explosão, um recurso que amplifica a tensão e a sensação de perda.

As atuações vocais também são fundamentais para o impacto do longa. Erick Bougleux, como Denji, traduz com autenticidade o desejo desesperado de ser amado e o medo constante de ser traído. Aline Guioli, por sua vez, entrega uma Reze complexa e fascinante, capaz de alternar entre a doçura genuína e a frieza letal de uma assassina. A química entre os dois atores é palpável e sustenta a narrativa até seus momentos mais sombrios.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Temas profundos e uma dor que ecoa

Em seu núcleo, Chainsaw Man: Arco da Reze é uma reflexão sobre solidão, manipulação e o desejo humano por conexão. Fujimoto sempre explorou a ideia de que o amor, em mundos fragmentados e violentos, é tanto uma força de salvação quanto de destruição. O filme leva essa filosofia ao extremo, mostrando personagens quebrados que se agarram à ilusão de felicidade, apenas para vê-la explodir diante de si.

Denji e Reze representam duas faces da mesma tragédia, ambos são vítimas de um sistema que transforma sentimentos em armas. O que torna o filme tão poderoso é justamente essa contradição, a capacidade de fazer o público sentir empatia por dois seres que, no fim, são incapazes de escapar de suas naturezas. É um romance sem redenção, mas cheio de humanidade.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Ritmo ousado e narrativa arriscada

O ritmo de Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze pode dividir opiniões. A primeira metade aposta em uma narrativa introspectiva, quase poética, que constrói o vínculo emocional entre os protagonistas. Já a segunda metade mergulha em um frenesi de ação e destruição que beira o insuportável e é exatamente esse contraste que dá ao filme sua força. A transição do sonho para o pesadelo é sentida não apenas pelos personagens, mas também pelo público, que experimenta o mesmo colapso emocional que Denji enfrenta.

Essa estrutura arriscada reflete o estilo característico de Fujimoto, um equilíbrio instável entre o sublime e o absurdo, o terno e o grotesco. O resultado é um filme que desafia convenções e exige do espectador tanto emocional quanto esteticamente.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Gamerdito (Veredito): Vale a pena assistir Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze?

Por fim, Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze é uma experiência cinematográfica arr epiante. É, ao mesmo tempo, uma história de amor, uma tragédia e uma explosão de puro espetáculo visual. O MAPPA comprova, mais uma vez, porque se tornou uma das forças criativas mais influentes da atualidade e entrega uma das adaptações mais ambiciosas e impactantes da década.

Com animação impecável, cenas intensas e uma carga profunda para os fãs, o longa não apenas expande o universo de Chainsaw Man, mas o reinterpreta como uma meditação sobre o amor e a dor em tempos de violência. É um filme que sangra, que respira, que vive e que permanece com o espectador muito depois dos créditos finais.

Encerro, esta crítica com uma nota 4,5/5, o filme não é perfeito, porém, é um dos projetos mais ambiciosos do MAPPA e entrega uma obra de arte que ficará marcada na história do estúdio.

Lembrando que Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze (Chainsaw Man – The Movie: Reze Arc) estreia nos cinemas nacionais no dia 23 de outubro e os ingressos está estão disponíveis para compra, no site ingresso.com. Fique ciente que o filme possui uma cena pós-crédito.

Em um futuro próximo, após o longa-metragem sair de cartaz, será possível assisti-lo online em plataformas de streaming licenciadas on-demand. Bem como a Crunchyroll, que disponibiliza as temporadas do anime com seus respectivos arcos para assistir.


Vale destacar que a classificação indicativa de +18 é condizente com a intensidade do conteúdo, ainda que reduza os momentos mais leves ou cômicos. Mesmo assim, a força da produção e o engajamento dos fãs tornam o longa um marco essencial na saga dos caçadores de oni. Esta mudança, às vésperas da chegada do longa-metragem aos cinemas, é devido algumas mudanças nas leis brasileiras para preservar o impacto em pessoas mais sensíveis.

Primeiras Impressões — Dispatch episódios 1 e 2

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Análise das primeiras impressões do jogo Dispatch com seus episódios 1 e 2 | Review
Imagem reprodução

Dispatch é um dos jogos mais interessantes lançados recentemente, principalmente por trazer a AdHoc Studio, formada por antigos desenvolvedores da Telltale Games. Dessa vez, eles voltam com uma proposta inédita — um jogo original, sem depender de heróis licenciados ou franquias famosas, o que já é um ponto positivo.

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Aqui, acompanhamos Robert Robertson, conhecido como Mecha Man, uma espécie de versão do Homem de Ferro — só que sem a fortuna do Tony Stark. Ele gastou tudo tentando aprimorar seu traje e manutenções, e quando o Mecha Man é destruído, Robert é forçado a se aposentar contra a própria vontade. Esse é o ponto de partida da história, que já prende pela proposta e pelos personagens carismáticos.

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Primeiras Impressões — Dispatch episódios 1 e 2 68

O jogo segue o formato de lançamento por episódios, algo que a antiga Telltale já fazia, e que a AdHoc manteve. Talvez a geração atual não esteja tão acostumada com esse tipo de estrutura — como em Life is Strange, por exemplo —, mas funciona bem aqui. Além do jogo em si, a versão Deluxe traz quatro HQs digitais que expandem o universo da trama e arte dos personagens.

A história começa com Luminar (Blonde Blazer), uma heroína no estilo Mulher-Maravilha. Ela comanda a RES, uma organização privada que tenta “recuperar” vilões para o lado do bem, ao menos tentar. A ideia é interessante: você coordena personagens que já tiveram passados criminosos e precisa transformá-los em aliados para compor sua nova equipe.

Durante as missões, você precisa decidir quem enviar, levando em conta atributos como vigor, carisma, força e destreza. Escolher o herói errado pode comprometer toda a operação, o que dá um bom peso estratégico. O jogo mistura diálogos interativos, minigames e decisões morais, no melhor estilo das aventuras novel.

Visualmente, o jogo tem seu charme, e o destaque fica para o elenco de dubladores: Aaron Paul, Laura Bailey, Erin Yvette, Travis Willingham, Alana Pierce e outros nomes conhecidos da indústria.

Na história, o protagonista aceita ajudar Luminar e sua agência em troca de ter seu traje reconstruído. É uma jornada de redenção e superação, com toques de drama e até um leve romance. Há também figuras que lembram outros heróis da cultura pop — referências a Robocop, Capitão Pátria (Homelander) e até personagens que você diria que já viram em quadrinhos como DC e da Marvel.

Podemos perceber que Fenomenomem (Phenomaman), por exemplo, lembra bastante o Homelander de The Boys, com Omni-Man de Invencível. O que cria um ótimo contraste com o Mecha Man, agora atuando mais como um “comandante” por trás das missões, em vez de estar na linha de frente.

Luminar e Fenomenomem unem forças em Dispatch
(Divulgação)

Se você curte jogos de história, com estilo de graphic novel e foco em escolhas e consequências, Dispatch é uma ótima pedida. Mesmo que em alguns momentos soe um pouco “mais do mesmo”, o roteiro é instigante e a ambientação convence. Foram poucos jogos narrativos que despertaram minha atenção nos últimos anos, e este conseguiu.

O título contará com oito episódios, com o último programado para ser lançado em 12 de novembro.
Está disponível para PlayStation 5 e PC via Steam.

Sucesso inicial e conclusão dos dois primeiros episódios de Dispatch

Na plataforma Steam, Dispatch alcançou mais de 12 mil jogadores simultâneos (dados fornecidos no SteamDB). Considerando que os episódios não são longos e, mesmo assim, atraíram tantos usuários, isso mostra o quanto o público está interessado em acompanhar os próximos capítulos.

Usuários jogando Dispatch no PC na plataforma Steam segundo o SteamDB
A imagem exibe quantidade de jogadores no Steam.

Enfim, finalizo está prévia dos dois primeiros episódios do jogo Dispatch como um retorno sólido ao estilo narrativo que fez a Telltale famosa, mas com identidade própria. Vale a pena jogar — e ficar de olho nos próximos episódios que publicarei no site. Quando todos os episódios de Dispatch forem lançados oficialmente, você poderá conferir uma review final anexando todas as nossas primeiras impressões do jogo.


Agradecemos à AdHoc Studio e à sua equipe de assessoria pela liberação da chave de acesso de Dispatch (versão para PC) para a realização desta prévia/review no site MeUGamer.

Ninja Gaiden 4 não é estranho aos novos jogadores da franquia

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A Team Ninja aposta em combates intensos e novos elementos de jogabilidade sem perder a identidade lendária da série.
Imagem reprodução

No início do ano, havia informado sobre o anúncio de Ninja Gaiden 4, que seria lançado diretamente no serviço Xbox Game Pass. Dito isso, na última semana de outubro de 2025, o jogo finalmente foi lançado. Apesar de não ser o único título da franquia lançado este ano — já que a Dotemu publicou NINJA GAIDEN: Ragebound, um jogo com estilo clássico em 2D —, o da KOEI era aguardado por trazer a roupagem que marcou o início da fase 3D da saga. Ah, antes que eu esqueça, Ninja Gaiden II Black também recebeu uma atualização gráfica como prévia do novo lançamento.

Com a chegada Ninja Gaiden 4 e o retorno de Ryu Hayabusa, os fãs ficaram animados, principalmente por a Team Ninja, a PlatinumGames e a KOEI TECMO Games estarem juntas no comando do desenvolvimento. O que poderia dar errado, não é verdade? Pois bem, a dinâmica ainda se assemelha aos clássicos dos 32 bits em diante, mas com algumas novas atribuições. Isso não chega a ser ruim para os novos jogadores que não conhecem nada da franquia — porém causa certa estranheza para quem já “maratonou” e finalizou todos os jogos, como costumamos dizer: “zeramos”. Sem contar as diversas platinas e conquistas adquiridas pelos jogadores que tentam eliminar todos os inimigos ou mostrar seus feitos em speedruns.

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Ninja Gaiden 4 não é estranho aos novos jogadores da franquia 76

Porém, quando os fãs passam mais de uma década sem novos títulos, é esperado que haja tempo para retrabalhar ideias e entregar algo completamente imersivo para o legado de Gaiden. Podemos observar um hack and slash para quem gosta do estilo, com cenas de ação interessantes e inimigos que instigam a curiosidade.

A dificuldade que marcava a saga deu lugar a combates mais frenéticos — e, se souber usar os botões de combo corretamente, há grandes chances de derrotar os lacaios que surgem no caminho. Nesses jogos, a morte é sempre um companheiro que caminha lado a lado, já que avançar sem muita habilidade pode ser fatal. Ainda assim, aprender novas técnicas e atributos é algo que ocorre de forma natural à medida que o protagonista avança pelos cenários.

As habilidades de Ryu Hayabusa continuam impressionando, mas, como mencionei no título deste artigo, Ninja Gaiden 4 não é estranho para os novos jogadores. Já que Yakumo é o grande personagem desta continuação. Eles não possuem referência e, como o jogo chegou ao Xbox Game Pass, podem jogá-lo apenas por diversão, sem buscar profundidade na franquia — apenas para descontrair e passar o fim de semana enfrentando desafios sem compromisso. Entretanto, esta saga não teria sobrevivido tanto tempo se se resumisse a apenas avançar por fases e eliminar inimigos. Hayabusa sempre carregou uma aura mítica que serviu de inspiração para muitos jogos do gênero. Tanto ele quanto a franquia Strider permanecem vivos no imaginário coletivo dos jogadores.

Ao longo de mais de 20 jogos já publicados ou em desenvolvimento, nada conseguiu superar a imagem de Hayabusa como símbolo dos jogos focados em artes ninjas. São quase quatro décadas de referência na indústria dos games — algo para poucos títulos. Logo, o peso de sempre entregar um jogo com qualidade acima da média dos lançamentos atuais acaba gerando uma exigência maior, principalmente entre os fãs mais antigos.

Métricas de Ninja Gaiden 4 no Steam

É normal ler críticas mistas sobre este novo capítulo, já que um longo hiato traz percepções diferentes do que se esperava. Agora, resta saber quanto tempo levará até que um novo desenvolvimento continue essa linha do tempo da série. Comparando os dados da plataforma Steam, pelo SteamDB (site que monitora estatísticas de uso e desempenho de jogos na Steam), este é o maior lançamento da franquia em sua versão para PC. Considerando que o jogo também está disponível no Game Pass, o saldo é positivo.

No quesito custo de desenvolvimento, ainda é cedo para avaliar sobre Ninja Gaiden 4, mas, observando o visual gráfico, as cenas em CGI e os detalhes, o orçamento não parece ter sido alto o suficiente para comprometer o estúdio.

Comparativo da franquia Ninja Gaiden em relação ao Ninja Gaiden 4
(Reprodução)

Estarei acompanhando os próximos passos do jogo para trazer uma análise completa sobre o que achei deste título — e se, de fato, ele entrega tudo o que promete à saga Ninja Gaiden.

Por fim, Ninja Gaiden 4 está disponível desde 21 de outubro de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (Windows). Se você é fã — ou apenas alguém que gosta de jogos de ação com temática ninja, enfrentando seres enigmáticos e místicos —, provavelmente vai gostar deste novo capítulo.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online, exclusivo para o Switch 2

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Luigi’s Mansion é adicionado ao Nintendo Switch Online, para o Nintendo Switch 2
Imagem reprodução

Se é Halloween, logo estamos falando de Luigi’s Mansion que será adicionado no dia 30 de outubro pelo novo serviço Nintendo GameCube – Nintendo Classics, disponível exclusivamente no Nintendo Switch 2.

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O título chega por meio do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional, que reúne uma coleção de jogos clássicos de diferentes gerações da Nintendo, incluindo NES, SNES, Nintendo 64, Game Boy e agora o GameCube. Vale destacar que o catálogo do Nintendo GameCube – Nintendo Classics será acessível apenas para os assinantes do Switch 2, não estando disponível no modelo anterior do console.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online em 30 de outubro, exclusivo para o Switch 2
Divulgação: Nintendo

Sinopse de Luigi’s Mansion:

Em Luigi’s Mansion, o tímido irmão de Mario é surpreendido ao descobrir que ganhou uma misteriosa mansão. Animado com a novidade, ele chama Mario para comemorar a conquista. No entanto, ao chegar ao local, Luigi descobre que seu irmão desapareceu e que a mansão está repleta de fantasmas.

Após ser salvo pelo excêntrico professor E. Gadd, Luigi recebe o Poltergust 3000, um aspirador de fantasmas, e o Game Boy Horror, um dispositivo especial para comunicação e investigação. Com essas ferramentas, ele embarca em uma jornada assustadora para encontrar Mario e desvendar os segredos sombrios da mansão.

Luigi’s Mansion chega ao Nintendo Switch Online em 30 de outubro, exclusivo para o Switch 2
Divulgação: Nintendo

Um clássico do GameCube retorna

Lançado originalmente em 2001 para o Nintendo GameCube, esse jogo marcou o início de uma das séries derivadas mais queridas do universo Mario Bros., colocando o bigodudo de traje verde e azul como protagonista. Desde então, a franquia conquistou milhões de fãs ao redor do mundo e ganhou continuações aclamadas.

Atualmente, a série conta com três jogos principais e dois remakes, sendo o mais recente Luigi’s Mansion 2 HD, lançado em 2024. O retorno do primeiro jogo visa trazer uma dose de nostalgia aos fãs e introduzir uma nova geração de jogadores ao terror cômico e encantador de Luigi’s Mansion. Agora você tem um título de doces e travessuras para jogar no dia das bruxas.

Dispatch: cronograma completo de episódios do jogo

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Luminar e Mecha-man juntos em Dispatch
Imagem reprodução

A série Dispatch divulgou oficialmente o cronograma de lançamentos de seus episódios, que serão disponibilizados semanalmente até o dia 12 de novembro. A produção, que adota um formato narrativo dividido em oito partes, terá novos capítulos sempre às terças-feiras, 13h, seguindo o horário de brasília (BRT).

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Para os usuários que sentiam falta dos jogos da Telltale Games, vale destacar que Dispatch é desenvolvido por ex-integrantes do estúdio, responsáveis por diversos títulos marcantes da antiga empresa. O novo projeto é assinado pelo AdHoc Studio, que aposta em uma experiência narrativa autoral, inspirada em heróis com habilidades semelhantes às dos icônicos quadrinhos.

Falando em HQs, a edição Deluxe do jogo inclui artes exclusivas dos personagens e quatro quadrinhos digitais que aprofundam os eventos e conexões da trama principal.

O jogador assume o controle de Robert Robertson, conhecido por ser a terceira geração a carregar o manto de Mecha-Man. Após cair em uma emboscada que danifica seu traje, o herói é forçado a se aposentar — até que um evento inesperado lhe dá uma nova chance. Para recuperar seu legado, ele precisará coordenar uma equipe à distância, garantindo o sucesso das missões e, assim, a reconstrução de seu traje.

O lançamento começou em 22 de outubro, com a estreia dos dois primeiros episódios — “Transição” e “Integração” — marcando o início da chamada Semana 1. A trama prossegue com novos capítulos nas semanas seguintes, cada um apresentando avanços na narrativa e mudanças de contexto entre os personagens.

Confira o cronograma detalhado Dispatch:

Semana 1 — 22 de outubro

  • Episódio 1: Transição
  • Episódio 2: Integração

Semana 2 — 29 de outubro

  • Episódio 3: Rotatividade
  • Episódio 4: Reestruturação

Semana 3 — 5 de novembro

  • Episódio 5: Entrosamento
  • Episódio 6: Movimentação

Semana 4 — 12 de novembro

  • Episódio 7: Retrospectiva
  • Episódio 8: Sinergia
Calendário de episódios oficiais do jogo Dispatch
(Divulgação)

De acordo com o material promocional, cada episódio deve aprofundar as relações e dinâmicas dos personagens, explorando temas de adaptação, cooperação e conflito em um ambiente de ficção científica.

Os lançamentos ocorrem de forma seriada, em ritmo semanal, o que exibe o modelo adotado recentemente em diversas produções audiovisuais vinculadas a jogos. Esse formato mantém o público aguardando o próximo lançamento e permite acompanhar o desenvolvimento da história em tempo real, ampliando a discussão nas comunidades dedicadas à franquia. Por outro lado, pode frustrar aqueles que desejam terminar toda trama em um único dia. Para os mais apressados devem esperar até o lançamento completo de todos os episódios do jogo em 12 de novembro de 2025.

Enfim, Dispatch está disponível oficialmente para PC Windows via Steam e Playstation 5 na PS Store.

Lenovo Legion Go Gen 2: Pré-venda Já Está Liberada no Brasil

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Desde que a Nintendo se consolidou no mercado sozinha com seu híbrido de sucesso e com o esgotamento do lançamento do Nintendo Switch 2, as empresas querem uma parte desse mercado. Visando nisso, a Lenovo sabe que cada vez mais necessita inovar em suas tecnologias, e o Lenovo Legion Go Gen 2 é o seu aparelho que entregará para fazer frente aos demais concorrentes.

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Depois do ROG Xbox Ally se apresentar com um número extremamente elevado, deixando os brasileiros um tanto frustrados, a Lenovo sabe como deve trabalhar para atrair apaixonados por jogos. Pensando nisso, seu novo design possui uma aparência mais resistente, onde, em eventos dos quais o MeUGamer participou, foi possível ter uma breve ideia desse novo dispositivo portátil. Em questão de jogos, ele consegue segurar os FPS, o que é positivo para quem joga gêneros de esportes, em que tudo é muito veloz, e também multiplayer online.

Tudo isso é um destaque para este produto. No Brasil, o interessado consegue fazer seu pré-cadastro para compra em diversos sites, um deles é o OctoShop Brasil. Lembrando que não possuímos nenhum tipo de afiliação com a marca citada, porém foi onde verificamos que há uma pré-venda. Além disso, é uma opção para parcelar, caso não consiga adquirir no preço cheio em uma única vez. Observe bem se o aparelho possui seu perfil em sua escolha e se você não tem muito tempo para jogar em consoles de mesa ou no PC com Windows. É algo que deve ser levado em consideração. O preço estimado dele nos Estados Unidos é de US$1,099.99. Valor no padrão das possibilidades dos usuários americanos.

Especificações Técnicas

Abaixo, um comparativo das especificações do Lenovo Legion Go Gen 2 equipado com Ryzen Z2 Extreme versus a versão com Ryzen Z2:

EspecificaçãoRyzen Z2 ExtremeRyzen Z2
MarcaLenovoLenovo
Modelo83N0000BUS83N10009US
TipoGaming HandheldGaming Handheld
ProcessadorAMD Ryzen Z2 ExtremeAMD Ryzen Z2
Memória RAM32GB LPDDR5X 8000MHz16GB LPDDR5X 7500MHz
Armazenamento1TB PCIe SSD + microSD até 2TB1TB PCIe SSD + microSD até 2TB
TelaOLED PureSight 8.8″ 2K 144Hz (Touch)OLED PureSight 8.8″ 2K 144Hz (Touch)
GPUAMD Radeon GraphicsAMD Radeon Graphics
Áudio2x alto-falantes 2W Nahimic + microfones duplos2x alto-falantes 2W Nahimic + microfones duplos
Bateria74Wh Lithium-polymer, recarga rápida74Wh Lithium-polymer, recarga rápida
ConectividadeWi-Fi, Bluetooth, 2x USB-C DisplayPort 2.0Wi-Fi, Bluetooth, 2x USB-C DisplayPort 1.4
Dimensões29.5 × 13.6 × 4.2 cm29.5 × 13.6 × 4.2 cm
Peso918 g918 g
SistemaWindowsWindows
CorEclipse BlackEclipse Black
Recursos ExtrasLegion Coldfront Cooling, Legion SpaceLegion Coldfront Cooling, Legion Space

Por fim, se é daqueles que já estão aguardando o híbrido chegar em sua casa e passar horas jogando. Esse é o momento de ver quais jogos vai querer platinar e conseguir todas as conquistas.

Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest

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Final Sentence é um jogo para aqueles que gostam de trabalhar sob pressão e no limite da vida. O último Steam Next Fest, que aconteceu entre os dias 13 e 20 de outubro de 2025, mostrou algo que pode se tornar um grande sucesso ou alvo de críticas pesadas. Esse título foi o primeiro dentre os 50 listados pela Valve no Steam com suas demonstrações gratuitas. Ao mesmo tempo, é algo lúdico, mesmo que um inquisidor esteja ao seu lado portando algo mortal e brincando de roleta russa todas as vezes que erramos na digitação.

final sentence mais jogado steam next fest outubro 2025
Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest 94

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O jogador precisa conseguir terminar uma tarefa de datilografia em 4 minutos sem errar — ou até pode errar, mas a cada três erros um projétil é acionado. Nesse momento, você torce para que o projétil não esteja na posição crucial, evitando algo inevitável. Quanto mais vezes chegar nesse erro triplo, mais o tambor vai sendo preenchido, até não haver mais para onde fugir. Outro fator cômico é que muitos usuários devem, pela primeira vez, ter contato com uma máquina de escrever manual, ao menos no virtual.

Confesso que, mesmo com minha qualidade na digitação — que não exige olhar para o teclado — percebi alguns pequenos detalhes que precisam ser corrigidos. A sensibilidade está muito alta; mesmo que você não tenha digitado, o sistema pode entender que uma tecla foi pressionada, provocando sua queda —; não havia ajuste e opção para tal. Além disso, no idioma português do Brasil, consegui lidar melhor com o inglês, já que a acentuação não estava de acordo com as configurações do meu teclado.

As sequências são interessantes e, de certo modo, ajudam a aprender a digitar com todos os dedos corretamente e de forma ágil — mesmo sob a pressão de um 38 apontado diretamente para o seu personagem. A tensão aumenta quando outros usuários, no modo online, estão na mesma sala, e podemos ouvi-los tentando lutar contra o tempo. Vale comentar que há uma linha que precisa ser finalizada que vai além dos 4 minutos. Esse detalhe é instigante, pois faz com que o objetivo seja cumprido e o personagem permaneça vivo, enquanto você observa outros no bunker caindo um a um, permanecendo como sobrevivente.

Seja jogando sozinho ou entre 4 a 8 amigos, esteja pronto para adentrar e vencer essas adversidades para continuar no rank global. Sim, haverá um ranking exibindo suas proezas em cada desafio proposto no jogo, criando uma dinâmica entre os participantes.

Projeção de Final Setence

Também fui até a plataforma SteamDB e notei que o número de usuários adicionando o jogo à lista de desejos aumentou em milhares em menos de 24 horas.

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Jogo de digitação com roleta russa foi sucesso do Steam Next Fest 97

Por fim, Final Sentence está agendado para chegar em algum momento do primeiro trimestre de 2026 para PC Windows, através da plataforma Steam. Quem sabe a desenvolvedora Button Mash e a distribuidora Polden Publishing encontrem sua primeira mina de ouro, se bem executado em seu lançamento.

Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout

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A THQ Nordic publicou recentemente um novo trailer de Wreckreation, o mais novo título de corrida que segue a linha de Wreckfest, agora com um ar mais voltado para construção e destruição. O sandbox também está desembarcando na velocidade — não que isso seja uma novidade —, mas percebi que o foco é explorar e construir elementos para trazer imersão onde quer que seja.

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Uma novidade interessante é que a Three Fields Entertainment, o estúdio por trás de Wreckreation, foi fundada por Alex Ward e Fiona Sperry — os mesmos criadores da série original Burnout, na Criterion Games. Portanto, esse título é considerado um sucessor espiritual de Burnout.

Em outras palavras, você conseguirá adicionar rampas e elementos de desafio nos locais que sua imaginação mandar. Será possível correr em pistas de ruas sérias, adicionar dificuldade e controlar o clima e o trânsito dos carros para aumentar o desafio — e muito mais. O jogador deve ter em mente que este jogo é para aqueles que gostam de ir além dos limites para alcançar objetivos e quebrar recordes impossíveis.

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Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 101

Desde uma pista de avião até locais fechados nas alturas com pistas aéreas, o fator adrenalina estará presente. O interessante é que os jogadores também poderão competir entre si no modo online, ganhando pontos de experiência (XP) e colocando seus nomes entre os melhores no ranking global. Dominar os momentos corretos para drifts e acelerar utilizando o turbo para uma carga maior de velocidade definirá os vencedores.

A física é o de menos, mas saber quando e como pegar as rampas, ultrapassar os carros ou bater corretamente para tirá-los da frente fará uma diferença enorme. Pois, com baixa velocidade, seu carro não terá força para tirar outro da pista — e as consequências podem ser grandes, como ter que pegar o último refresh para retomar ao jogo. Todos os objetivos vão testar suas capacidades de controlar e saber a melhor estratégia para superar um obstáculo.

Um jogo de corrida sem trilha sonora imersiva não é jogo de corrida. E este contará com faixas para todos os estilos — desde música clássica até rock n’ roll. Posso dizer, que o usuário terá uma experiência de outros jogos como o próprio Trackmania e Hot Wheels em momentos de loopings.

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Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 102

O trailer deixa claro o quanto esse desafio é único para quem gosta da franquia e quer ver um spin-off sem perder a essência. Também estarei publicando no futuro minhas impressões sobre o jogo e direi o que achei após horas de gameplay. É o mínimo que os gamernéfilos necessitam para saber se valerá ou não a compra no lançamento.

Com mais de 50 carros personalizáveis e mais de 400 quilômetros quadrados de mundo aberto para explorar, Wreckreation prospecta entregar exatamente o que os fãs de velocidade desejam — um jogo para passar horas jogando com diversão.

wreckreation jogo sandbox corrida batida detalhes 2025
Wreckreation é o novo sandbox de corrida para os fãs de Burnout 103

Por fim, Wreckreation possui lançamento oficial marcado para 28 de outubro de 2025, nos consoles PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (Windows) via Steam.

Dragon Quest I & II HD-2D Remake — O retorno de uma lenda

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Dragon Quest I & II HD-2D Remake — O retorno de uma lenda chegando aos consoles e pc
Imagem reprodução/Square Enix

A Square Enix está trazendo de volta dois jogos que marcaram época, agora com visual renovado para a nova geração. Dragon Quest I & II HD-2D Remake será lançado em 30 de outubro para PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch, Switch 2 e PC (via Steam e Microsoft Store). Além disso, já publicamos anteriormente avisando deste lançamento e como essa franquia é nostálgica.

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O jogo é desenvolvido pela Square Enix em parceria com a Artdink, sob a supervisão da Team Asano, e reúne os dois primeiros capítulos da Trilogia Erdrick, conectados entre si — o segundo é uma continuação direta do primeiro.


Sinopse — Dragon Quest I

Nesta aventura, acompanhamos o descendente de Erdrick, que precisa derrotar o vilão Dragonlord e restaurar a paz no reino de Alefgard, agora tomado por monstros e ameaças após anos de tranquilidade.


Sinopse — Dragon Quest II

A história se passa anos depois do primeiro jogo. Vários reinos prosperam, mas uma nova ameaça surge. O jogador controla os príncipes e princesas descendentes de Erdrick, que devem enfrentar o mal e honrar o legado do lendário herói.


Um dos grandes destaques do remake é o visual HD-2D, que combina pixel art clássica com gráficos 3D modernos. O jogo está visualmente impressionante e traz várias melhorias de jogabilidade, mantendo o charme retrô característico da franquia.

Destaques e melhorias?

  • Batalhas com múltiplos inimigos em DQ1: agora, mesmo controlando apenas um personagem, é possível enfrentar vários inimigos ao mesmo tempo, tornando os combates mais desafiadores.
  • Qualidade de vida: o jogo inclui marcadores de objetivos, batalhas automáticas, modo acelerado, dicas de fraquezas dos inimigos e menus atualizados.
  • Conteúdo adicional: novas áreas, histórias extras e possíveis novas habilidades e mecânicas.
  • Bônus e extras: jogadores com save do Dragon Quest III HD-2D Remake receberão trajes especiais — um traje de cachorro em DQ1 e um de gato em DQ2.
  • Pré-venda: garante um kit de viagem com itens úteis no início da jornada, como sapatos e sementes que aumentam força, defesa, agilidade, HP e MP.

Neste jogo, agora você pode escolher nas configurações se deseja exibir a localização de zonas ocultas (locais secretos) no campo, bem como a posição de baús de tesouro em cidades e masmorras no mapa.

Informações importantes

  • Sem upgrade gratuito entre Switch e Switch 2. Quem comprar a versão de Switch poderá jogar no Switch 2, mas o jogo rodará como a versão original.
  • Saves não compatíveis entre as duas versões.
  • Preço de lançamento: Na versão de PC via Steam é de R$ 249,90, Nintendo Switch por R$ 299,90 e Playstation Store em R$339,90.

Este remake é ideal para fãs de RPG que desejam revisitar grandes clássicos dos JRPGs, repletos de história e exploração, mas agora com sistemas modernos e interface aprimorada.
É uma ótima opção tanto para quem jogou o remake de Dragon Quest III e quer completar a Trilogia Erdrick, quanto para novos jogadores que desejam conhecer o início da saga com uma abordagem moderna e polida.

Com base no que foi mostrado até agora, é possível esperar um remake que respeita o material original, com melhorias gráficas e também na jogabilidade, mecânicas e ritmo, sem perder o charme retrô que torna Dragon Quest uma das franquias mais queridas do gênero.

Samsung Galaxy XR entrega um novo passo para a realidade virtual

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No dia 21 de outubro de 2025, a Samsung exibiu mais do seu Galaxy XR, que já está disponível comercialmente nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. A apresentação de lançamento contou com uma transmissão ao vivo na plataforma do YouTube e também com convidados presenciais. A condução foi feita por Jay Kim, Head of Customer Experience (Chefe de Experiência do Cliente) e KihWan Kim, Head de VR.

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Ao longo de quase uma hora — o vídeo está disponível no início desta publicação — a apresentação mostrou as possibilidades do Galaxy XR. Sabemos que a Samsung tem tradição em qualidade tecnológica, e essa nova imersão busca consolidar a marca entre outras empresas que investem em realidade virtual. O palco também contou com Sharam Izadi, VP & GM of XR do Google, que comentou sobre a parceria entre as empresas.

Vale lembrar que há tecnologia da Qualcomm, uma das pioneiras quando pensamos em dispositivos móveis. Eles adicionaram diversos elementos de IA (inteligência artificial) para oferecer maior imersão, pois a plataforma é baseada nos padrões da OpenXR e utiliza WebXR, o que facilita o uso no Android XR e entrega vantagens ao funcionamento do Galaxy XR.

O vídeo mostrou como o usuário consegue navegar por cidades como Nova Iorque (New York) e conhecer diversos locais em visões aéreas e internas, ajudando no dia a dia, seja para encontrar restaurantes que combinem com seu estilo ou descobrir pontos turísticos interessantes. Essa experiência pode ser útil para quem busca explorar novos lugares em viagens ou compromissos.

A tecnologia também permite que, ao assistir a um filme, o usuário altere sua perspectiva para sentir-se dentro da produção, como se fosse parte do elenco. Isso gera mais imersão e envolvimento emocional — especialmente para fãs de ficção científica espacial.

No campo do entretenimento, um VR sem jogos não é um dispositivo completo. Durante a apresentação, foi mostrado um jogo de fazendinha e a possibilidade de abrir uma nova aba do navegador para pesquisar dicas do jogo em tempo real. Nada muito inédito, mas interessante pela praticidade: é possível jogar e consultar informações simultaneamente. Muitos jogos da atual geração estão se moldando à realidade virtual, e o novo dispositivo sabe que precisa entregar performance à altura.

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Samsung Galaxy XR entrega um novo passo para a realidade virtual 114

O aparelho vem com dois controles (esquerdo e direito) para comandos precisos e sensibilidade aprimorada, oferecendo uma experiência satisfatória. O Galaxy XR é compatível com milhares de aplicativos da Google Play Store, o que facilita na hora de escolher o que baixar, assistir ou jogar. Se quiser assistir a um vídeo no YouTube, um jogo de esporte ou um filme — tudo é possível.

A captação de vídeo também chamou atenção durante a apresentação, mostrando que a tecnologia é capaz de oferecer uma sensação de estar dentro de um show ao vivo ou concerto fechado.

Essas são algumas das tecnologias que verifiquei durante a transmissão de lançamento. Abaixo, segue toda a parte técnica do Galaxy XR para conferirem:


Especificações – Galaxy XR

Memória
16 GB de memória
256 GB de armazenamento

Tela
3.552 x 3.840, 27 milhões de pixels Micro-OLED
Distância entre pixels de 6,3 mícrons
95% DCI-P3
Taxa de atualização: 60 Hz, 72 Hz (padrão), 90 Hz (mediante solicitação de serviço)

Campo de visão
109° na horizontal e 100° na vertical

Chip
Plataforma Snapdragon® XR2+ Gen 2

Câmera
Permite captura de fotos e vídeos 3D
18 mm / F2.0
6,5 MP*
A resolução pode variar conforme o caso de uso.

Sensores

  • Duas câmeras de Visão do Ambiente de alta resolução
  • Seis câmeras de rastreamento voltadas para o ambiente
  • Quatro câmeras de rastreamento ocular
  • Cinco Unidades de Medição Inercial (IMUs)
  • Um sensor de profundidade
  • Um sensor de cintilação

Óptica (Íris)
Suporte ao reconhecimento de íris

  • Use o reconhecimento de íris para desbloquear o dispositivo e inserir senhas em determinados aplicativos.

Áudio e Vídeo
Dois alto-falantes de 2 vias (woofer + tweeter)
Conjunto de seis microfones

  • Alguns oferecem suporte à formação de feixe (beamforming), dependendo do caso de uso.

Reprodução de Áudio
Codecs: MP3, AMR-NB/WB, AAC/AAC+/eAAC+, Vorbis, FLAC, Opus,
Dolby Digital (AC3), Dolby Digital Plus (E-AC3), Dolby ATMOS (E-AC3 JOC, AC4)

Resolução de Reprodução de Vídeo
UHD 8K (7680 x 4320) a 60fps
Suporta HDR10 e HLG
Codecs: H.263, H.264, HEVC, MV-HEVC, MPEG-4, VC-1, VP8, VP9, AV1

Bateria
Até 2 horas de uso geral*
Até 2,5 horas de reprodução de vídeo**
O Galaxy XR pode ser utilizado enquanto está sendo carregado.

* A duração real da bateria varia conforme o ambiente de rede, recursos, aplicativos e outros fatores.
** Teste de vídeo feito em ambiente virtual com conteúdo 2D do YouTube.

Conectividade
Wi-Fi 7 (802.11a/b/g/n/ac/ax/be)
Bluetooth 5.4

Distância interpupilar (DIP)
54~70 mm

Correção da visão
Suporte à correção visual por meio de inserções ópticas adquiridas separadamente.*
* Lentes corretivas são vendidas separadamente.

Peso
545 g* (com almofada para a testa)
* O peso informado refere-se apenas ao dispositivo com a almofada para a testa, sem outros acessórios.
A bateria separada pesa 302 g.


Por enquanto, não há informações oficiais sobre quando o novo aparelho chegará ao Brasil. Assim que a empresa atualizar, adicionaremos em nosso site. O Galaxy XR está sendo vendido por US$ 1.799,99, em sua versão com 256 GB de armazenamento, conforme divulgado pela Samsung. Com a cotação de R$ 5,38, o valor de US$ 1.799,99 do Galaxy XR equivale aproximadamente a R$ 9.692,00 (sem incluir taxas de importação, frete ou impostos).
Embora, para os mais ansiosos, a importação direta já seja uma possibilidade.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze

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Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze chega aos cinemas como um dos maiores sucessos da animação japonesa recente. Essa produção vai além do que uma simples continuação do anime aclamado da MAPPA, o longa se consolida como uma obra cinematográfica madura, emocionalmente devastadora e tecnicamente deslumbrante. Adaptando um dos arcos mais icônicos do mangá de Tatsuki Fujimoto, o estúdio entrega nuances que une brutalidade, beleza e humanidade de forma magistral, elevando o universo de Chainsaw Man a um novo patamar artístico. Nós assistimos convidados pela Sony Pictures e trazemos aqui a nossa crítica.

A história acompanha Denji, o caçador de demônios com o coração literalmente fundido a uma serra elétrica, que pela primeira vez vislumbra uma chance de viver algo próximo da felicidade. Esse sopro de esperança surge quando ele conhece Reze, uma jovem barista encantadora e misteriosa. O relacionamento entre os dois nasce de maneira pura, quase ingênua, com encontros simples, mergulhos noturnos e pequenos gestos de carinho que revelam o lado mais humano de Denji, algo raramente explorado até então.

Entretanto, essa ternura se transforma rapidamente em tragédia. Reze, na verdade, é a temida Demônio da Bomba, uma arma humana enviada para manipular e eliminar Denji. A revelação quebra o encanto e dá início a uma espiral de violência, traição e dor. Essa dualidade, o amor que floresce em meio à mentira e o afeto que se converte em destruição, é o cerne profundo do filme. A relação entre Denji e Reze é construída com tanta delicadeza que sua ruína se torna ainda mais dolorosa, prendendo o espectador entre a empatia e o horror.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Um espetáculo visual de tirar o fôlego

Se tecnicamente o anime da MAPPA já impressionava, Arco da Reze vai além. A equipe eleva a animação a um novo nível, explorando a técnica kagenashi, que elimina sombras e confere um brilho quase etéreo às cenas. O resultado é um visual vibrante, surreal e profundamente fiel à estética do mangá de Fujimoto. Cada movimento é calculado com precisão; cada batalha é uma coreografia de caos e emoção.

As sequências de ação entre Denji e Reze são um espetáculo à parte. A brutalidade das cenas, ainda que extrema, nunca é gratuita. Cada golpe e cada explosão carregam o peso emocional dos personagens. É como se a dor interior de ambos ganhasse forma física na tela. A fluidez da animação, aliada à clareza das composições, transforma cada luta em um poema visual, um contraste brutal entre o belo e o grotesco.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

A trilha sonora e as atuações elevam o drama

A imersão do longa-metragem recebe um reforço pela trilha sonora impecável, assinada por Kenshi Yonezu e Kensuke Ushio. As composições transitam entre a melancolia suave e o caos operístico, acompanhando perfeitamente a transição da trama do romance para a tragédia. Há momentos em que a música se cala, permitindo que o silêncio se torne tão pesado quanto o som de uma explosão, um recurso que amplifica a tensão e a sensação de perda.

As atuações vocais também são fundamentais para o impacto do longa. Erick Bougleux, como Denji, traduz com autenticidade o desejo desesperado de ser amado e o medo constante de ser traído. Aline Guioli, por sua vez, entrega uma Reze complexa e fascinante, capaz de alternar entre a doçura genuína e a frieza letal de uma assassina. A química entre os dois atores é palpável e sustenta a narrativa até seus momentos mais sombrios.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Temas profundos e uma dor que ecoa

Em seu núcleo, Chainsaw Man: Arco da Reze é uma reflexão sobre solidão, manipulação e o desejo humano por conexão. Fujimoto sempre explorou a ideia de que o amor, em mundos fragmentados e violentos, é tanto uma força de salvação quanto de destruição. O filme leva essa filosofia ao extremo, mostrando personagens quebrados que se agarram à ilusão de felicidade, apenas para vê-la explodir diante de si.

Denji e Reze representam duas faces da mesma tragédia, ambos são vítimas de um sistema que transforma sentimentos em armas. O que torna o filme tão poderoso é justamente essa contradição, a capacidade de fazer o público sentir empatia por dois seres que, no fim, são incapazes de escapar de suas naturezas. É um romance sem redenção, mas cheio de humanidade.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Ritmo ousado e narrativa arriscada

O ritmo de Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze pode dividir opiniões. A primeira metade aposta em uma narrativa introspectiva, quase poética, que constrói o vínculo emocional entre os protagonistas. Já a segunda metade mergulha em um frenesi de ação e destruição que beira o insuportável e é exatamente esse contraste que dá ao filme sua força. A transição do sonho para o pesadelo é sentida não apenas pelos personagens, mas também pelo público, que experimenta o mesmo colapso emocional que Denji enfrenta.

Essa estrutura arriscada reflete o estilo característico de Fujimoto, um equilíbrio instável entre o sublime e o absurdo, o terno e o grotesco. O resultado é um filme que desafia convenções e exige do espectador tanto emocional quanto esteticamente.

Crítica | Chainsaw Man: O Filme - Arco da Reze
Imagem: Estúdio MAPPA

Gamerdito (Veredito): Vale a pena assistir Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze?

Por fim, Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze é uma experiência cinematográfica arr epiante. É, ao mesmo tempo, uma história de amor, uma tragédia e uma explosão de puro espetáculo visual. O MAPPA comprova, mais uma vez, porque se tornou uma das forças criativas mais influentes da atualidade e entrega uma das adaptações mais ambiciosas e impactantes da década.

Com animação impecável, cenas intensas e uma carga profunda para os fãs, o longa não apenas expande o universo de Chainsaw Man, mas o reinterpreta como uma meditação sobre o amor e a dor em tempos de violência. É um filme que sangra, que respira, que vive e que permanece com o espectador muito depois dos créditos finais.

Encerro, esta crítica com uma nota 4,5/5, o filme não é perfeito, porém, é um dos projetos mais ambiciosos do MAPPA e entrega uma obra de arte que ficará marcada na história do estúdio.

Lembrando que Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze (Chainsaw Man – The Movie: Reze Arc) estreia nos cinemas nacionais no dia 23 de outubro e os ingressos está estão disponíveis para compra, no site ingresso.com. Fique ciente que o filme possui uma cena pós-crédito.

Em um futuro próximo, após o longa-metragem sair de cartaz, será possível assisti-lo online em plataformas de streaming licenciadas on-demand. Bem como a Crunchyroll, que disponibiliza as temporadas do anime com seus respectivos arcos para assistir.


Vale destacar que a classificação indicativa de +18 é condizente com a intensidade do conteúdo, ainda que reduza os momentos mais leves ou cômicos. Mesmo assim, a força da produção e o engajamento dos fãs tornam o longa um marco essencial na saga dos caçadores de oni. Esta mudança, às vésperas da chegada do longa-metragem aos cinemas, é devido algumas mudanças nas leis brasileiras para preservar o impacto em pessoas mais sensíveis.