É curioso como a informação descentralizada e distribuída transformou pessoas desconhecidas em fontes de informação. Isso aconteceu com a CazéTV, um canal criado por Casimiro Miguel (Cazé) em parceria com a LiveMode. Ao transmitir a Copa do Mundo FIFA de 2022 e, desde então, outros campeonatos reconhecidos globalmente, o canal atraiu a atenção de diversos veículos de transmissão. Essa notoriedade ficou evidente com a nova parceria entre a Disney Plus e o conteúdo gerado pela CazéTV. Contudo, o interesse vai além de uma simples colaboração. Como a criadora do Mickey Mouse não possui os direitos de transmissão de alguns eventos esportivos, incorporar ao catálogo do streaming o conteúdo produzido pelo visionário carioca e torcedor do Vasco da Gama demonstra que a empresa busca atrair mais usuários para sua plataforma.
Embora a ESPN seja o carro-chefe quando se pensa em esportes no catálogo, ela não detém todos os direitos de transmissão, seja por assinatura ou outros meios. Com o objetivo de contornar algumas limitações, como os direitos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025, idealizada nesse formato mais amplo com 32 equipes, a Disney fechou essa parceria em um momento estratégico. No Brasil, os direitos de transmissão pertencem à DAZN e também são liberados para a TV Globo, SporTV e a própria CazéTV, diretamente no YouTube. Essa brecha se alinhou perfeitamente para incentivar os usuários a acessarem o Disney Plus.
Em outras partes do mundo, diferentes empresas transmitem os jogos; no entanto, no Brasil, isso não é possível, como mencionado anteriormente. É fato que essa iniciativa pode gerar atritos com outras emissoras, mas, no mundo do entretenimento, disputas como essa são comuns em diversos mercados. Não se sabe até quando alianças entre uma gigante do entretenimento e um veículo que, antes emergente em reacts de vídeos e lives na Twitch, agora pode ser considerado consolidado, continuarão a surgir.
O sucesso de audiência da transmissão em plataforma aberta é inegável, embora sua lucratividade ainda não possa ser precisamente mensurada. Fica claro, porém, que essa parceria da gigante do entretenimento com a LiveMode, e possivelmente outras iniciativas nos bastidores, foi uma decisão acertada para reter assinantes no Disney+ sem que recorram ao YouTube. Para a geração atual, os comentaristas e narradores conectam-se diretamente com o público. Mesmo que os mais conservadores acreditem que a linguagem utilizada nas transmissões, com eventuais palavras de baixo calão, não seja a mais adequada, é certo que o canal do “gordinho da colina” só tende a crescer. Resta a dúvida: até quando permitirão que ele persiga seus sonhos, ou será que o canal enfrentará uma aquisição pelos gigantes da indústria mainstream?
O primeiro campeonato oficial da FIFA envolvendo a Copa do Mundo de Clubes 2025 foi vencido pelo Chelsea, com um placar de 3 a 0 contra o PSG, com dois gols de Palmer e um do brasileiro João Pedro. Esse resultado marcou uma virada impressionante, já que, na fase de clubes, o Chelsea havia sido dominado pelo Flamengo, perdendo por 3 a 1. Milhões de pessoas assistiram à transmissão online e no streaming, somando todos os canais e plataformas onde o evento foi exibido.
Para fechar, a CazéTV anunciou que transmitirá gratuitamente todos os 104 jogos da Copa do Mundo de 2026. Isso significa que, se a ESPN não obtiver os direitos de transmissão para o Brasil, a mesma estratégia adotada pela Disney Plus pode ser aplicada na próxima competição de Seleções da FIFA.
Hoje, 13 de julho, celebra-se o Dia Mundial do Rock, uma data que reverencia a força cultural e atemporal de um gênero musical que transcende gerações. O rock, com sua energia visceral e capacidade de unir multidões, encontrou nas últimas décadas uma plataforma inesperada para reforçar sua relevância: os jogos Rock Band eGuitar Hero. Essas franquias, que alcançaram enorme popularidade em meados dos anos 2000, democratizaram o acesso ao universo do rock, além de consolidar o gênero como uma referência na indústria dos videogames.
Lançados em um momento em que a interatividade nos jogos começava a ganhar novos contornos, Rock Band e Guitar Hero transformaram jogadores em astros do rock, empunhando guitarras plásticas e microfones virtuais. Bandas consagradas como Aerosmith, Metallica e The Rolling Stones dividiam espaço com grupos menos conhecidos, como The Killers e Paramore, que ganharam nova projeção graças à exposição nesses jogos. A curadoria musical, cuidadosamente elaborada, apresentou ao público um catálogo diversificado, que ia do classic rock ao indie, reacendendo o interesse por hinos atemporais e revelando pérolas contemporâneas.
Essas franquias tornaram-se um fenômeno cultural, aproximando o rock de uma geração imersa na tecnologia. Elas tranziam essência do gênero — rebeldia, autenticidade e conexão social — ao permitir que jogadores vivenciassem a adrenalina de performar clássicos em palcos virtuais. Assim, Rock Band e Guitar Hero animavam os apaixonados Rock and roll, e eternizaram como uma força na cultura pop dos jogos musicais.
Em Guitar Hero e Rock Band, jogadores podiam controlar personagens icônicos, incluindo avatares fictícios como Judy Nails, Axel Steel e Johnny Napalm, além de músicos reais desbloqueáveis. Em Guitar Hero III: Legends of Rock, Slash, do Guns N’ Roses, aparecia como um chefe, desafiando os jogadores em uma batalha de solos para desbloqueá-lo como personagem jogável, trazendo sua música “Welcome to the Jungle”. Outros músicos notáveis, como Tom Morello, Kurt Cobain, Johnny Cash e Carlos Santana, também eram jogáveis em títulos como Guitar Hero 5 e Guitar Hero: Aerosmith, enriquecendo a experiência com suas performances autênticas.
Atualmente, a Harmonix Music Systems, adquirida pela Epic Games, concentra seus esforços na integração de conteúdo musical no Fortnite como o famoso “Fortnite Festival“. Após o sucesso de Rock Band e Guitar Hero, nenhum outro jogo alcançou tamanha popularidade. Contudo, com o avanço de novas tecnologias, é possível que futuros títulos revolucionem a experiência, permitindo que fãs se sintam como verdadeiros músicos da indústria.
Neste Dia Mundial do Rock, é oportuno refletir sobre como o gênero continua a inspirar e se reinventar, seja nos palcos, nas rádios ou nos pixels dos videogames. Que o legado do rock, amplificado por essas experiências interativas, siga ecoando e unindo corações ao redor do mundo.
O rock jamais perece, ressoando com a força de seus acordes em nossas mentes.
Death Stranding 2: On the Beach, desenvolvido pela Kojima Productions e publicado pela Sony Interactive Entertainment se passa quase um ano após os eventos do primeiro jogo, com Sam Porter Bridges (Norman Reedus) tentando levar uma vida tranquila ao lado de Lou, agora uma criança. No entanto, sua paz é interrompida quando Fragile (Léa Seydoux), à frente de uma nova organização chamada Drawbridge, o recruta para expandir a Rede Quiral até o México.
Durante essa missão, um novo fenômeno surge, onde portais gigantes podem permitir a reconexão global. Mas uma tragédia muda tudo — um grupo misterioso ataca Sam, resultando na morte de Lou e ferimentos em Fragile. Abalado, Sam embarca no navio DHV Magellan rumo à Austrália, visando continuar a missão de reconectar o mundo.
Ao longo da jornada, ele enfrenta novos inimigos e descobre verdades ocultas sobre o Death Stranding e o papel da humanidade em um planeta fragmentado. A perda de Lou se torna um peso emocional constante, mas também o impulsiona a seguir em frente, construindo pontes — literalmente e simbolicamente — entre os povos. O jogo também é uma abertura para o live-action que será lançado em breve com produção da A24 e direção de MichaelSarnoski, conhecido por filmes como “Um Lugar Silencioso: Dia Um“. Ele também dirige e escreve seu próximo filme, The Death of Robin Hood, estrelado por Hugh Jackman, Jodie Comer e Bill Skarsgard, também com apoio da A24.
No novo título, encontramos personagens novos como Tomorrow (Elle Fanning), Dollman (Fatih Akin), Rainy (Shioli Kutsuna), Tarman além do retorno de rostos conhecidos como Fragile e Higgs (Troy Baker). Além disso, a trilha sonora continua destacando-se, ainda sob a supervisão de Ludvig Forsell, com melogias melancólicas e épicas, além da participação de bandas como Low Roar e Silent Poets.
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Mesclando com a trilha sonora, enfrentamos temas como luto, conexão e reconstrução, mostrando que a missão de Sam vai além da entrega de cargas: trata-se de curar feridas profundas, tanto pessoais quanto coletivas. Vale a pena imergir nesse planeta fragmentado em uma jornada tão simbólica quanto aprofundada? Confira em nossa análise imersiva sobre o novo jogo de Kojima por hora exclusivo do console de Playstation 5. Fiquem atentos, para a trilha sonora inicial que é um frescor primoroso para essa aventura psicódélica criada pela mente de um dos diretores mais icônicos da indústria dos games.
Norman Reedus e sua evolução como Sam Porter Bridges
O retorno de Norman Reedus como Sam Porter Bridges em Death Stranding 2: On the Beach — é uma atuação que aprofunda ainda mais o coração emocional do universo enigmático criado por Hideo Kojima —; este ano retorna ao Brasil na BGS 2025 para divulgar DS2. No primeiro jogo, Reedus deu vida a um protagonista introspectivo e emocionalmente retraído, refletindo um homem marcado por perdas e hesitante em se reconectar com um mundo despedaçado. Sua performance era deliberadamente contida, espelhando o isolamento e a dor de Sam.
Na sequência, no entanto, Reedus entrega uma interpretação mais complexa e sensível, revelando novas camadas do personagem. A passagem do tempo é visível não apenas no físico de Sam, trazendo uma carga sentimental — algo que o ator transmite com uma sutileza impressionante. Graças à fidelidade visual, cada expressão facial — um olhar distante, um suspiro silencioso, um gesto hesitante — se torna uma poderosa ferramenta narrativa.
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Esses detalhes, capturados com tecnologia de ponta em captura de performance, não são apenas avanços técnicos. Eles evidenciam a capacidade de Reedus de dar vida a um personagem digital com a mesma profundidade emocional que ele traz para o cinema e a televisão.
Norman Reedus se destaca pela profundidade emocional que ele imprime ao personagem. Diferente do primeiro jogo, onde Sam reagia ao caos ao seu redor, a sequência oferece a ele mais controle e vínculos afetivos, especialmente com Lou, agora uma criança. Essa relação revela um lado mais humano e paternal de Sam, evidenciado por mudanças sutis na voz, postura e expressões de Reedus. Conheci Reedus em The Walking Dead, e observar sua evolução como ator, é sensacional.
Intensidade na jogabilidade
Em Death Stranding 2: On the Beach, a estratégia não é apenas um elemento adicional da jogabilidade—ela é o alicerce que sustenta toda a experiência. A continuação criada por Hideo Kojima, que dá sequência ao título original conhecido por sua ousadia e divisões de opinião, aprofunda os conceitos de travessia, entrega e conexão que marcaram o primeiro jogo. Desta vez, porém, esses pilares ganham uma camada estratégica mais refinada e complexa, atrativo o qual adorei e experimentei ao máximo em minha experiência de gameplay.
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Não se trata de um jogo que valoriza força ou agilidade, ele possui a capacidade de antecipar, se adaptar e compreender tanto os sistemas explícitos quanto os sutis. A sofisticação estratégica de Death Stranding 2 não está nas mecânicas convencionais como controle de recursos ou construção de estruturas, mas na maneira tenho que raciocinar sobre deslocamento, infraestrutura e laços humanos em um mundo simultaneamente inóspito e poeticamente desolado.
O terreno é o verdadeiro protagonista do design estratégico. Os ambientes não servem apenas como pano de fundo — eles influenciam diretamente a forma como o jogo é jogado. Cada elevação, curso d’água ou desfiladeiro representa um quebra-cabeça a ser decifrado, exigindo decisões cuidadosas, as quais, confesso, “deslizei” nas escolhas. Precisamos analisar constantemente o relevo, ponderando entre a rapidez de um trajeto direto e a segurança de uma rota alternativa mais longa.
Com a introdução de novas regiões, como México e Austrália, o jogo amplia sua geografia e apresenta biomas inéditos, cada um com seus próprios desafios. Fenômenos como tempestades de areia, enchentes e tremores de terra não seguem roteiros fixos — são sistemas vivos que modificam o ambiente em tempo real. Isso ampliou meu foco, ajustando minhas táticas conforme o mundo ao redor muda.
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A travessia, portanto, deixa de ser apenas locomoção e se transforma em uma escolha estratégica. Ademais não é apenas de chegar ao destino, compreendemos de como se chega lá, o que se leva consigo e o que se opta por deixar para trás. O sistema de carga, herdado do primeiro jogo, foi aprimorado para oferecer decisões mais impactantes. Agora, é essencial considerar o equilíbrio do peso, a delicadeza dos itens transportados e as condições do ambiente ao planejar cada entrega.
Além disso, a chegada de novos equipamentos e veículos — como exotrajes personalizáveis e transportes anfíbios — amplia satisfatoriamente as possibilidades, e introduz novos fatores a serem considerados. A escolha do equipamento adequado para cada missão torna-se essencial, e ignorar as condições do terreno ou do clima pode resultar em consequências desastrosas. O jogo valoriza a experimentação, mas não perdoa a imprudência. O êxito não depende apenas de rapidez ou precisão, mas da habilidade de se adaptar e persistir diante dos desafios.
Um dos aspectos mais criativos da estratégia em Death Stranding 2: On the Beach é o sistema multiplayer assíncrono. Essa mecânica permite que os jogadores influenciem o mundo uns dos outros de forma indireta, deixando estruturas, marcas e caminhos que permanecem ativos no ambiente. Embora já presente no primeiro jogo, essa funcionalidade foi amplamente aprimorada na sequência. Agora, trilhas muito utilizadas tornam-se permanentes, com a vegetação se desgastando e obstáculos sendo naturalmente removidos com o tempo. O resultado é um mundo dinâmico, moldado coletivamente por nós, jogadores.
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Essa abordagem transforma cada decisão de construção — como onde erguer uma ponte ou instalar um abrigo — em um gesto colaborativo. Compreenda que não é deixar ou facilitar a própria jornada, mas de contribuir para a experiência de outros. Assim, não atravessamos apenas o mundo: construímos juntos!
IA aprimorada e melhorias significativas
Nota-se que a mecânica de jogo reforça o tema central de Death Stranding 2 – On the Beach: a conexão entre as pessoas. O título valoriza atitudes altruístas e a capacidade de antecipar desafio e frequentemente pensava no coletivo e planejava cuidadosamente cada passo.
Embora a travessia e a entrega continuem sendo os pilares da experiência, o combate também passou por melhorias significativas, ganhando mais profundidade estratégica. Os confrontos com inimigos humanos e os enigmáticos BTs agora apresentam maior variedade e exigem abordagens mais táticas. Em muitos casos, ações furtivas, distrações e métodos não letais são mais eficazes do que o confronto direto.
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A inteligência artificial foi aprimorada, introduzindo adversários com comportamentos mais imprevisíveis — alguns tentam sabotar a carga ou armar emboscadas, o que exige atenção redobrada ao explorar o ambiente. O terreno também desempenha um papel mais relevante nos combates, com elementos como elevações, coberturas naturais e perigos ambientais influenciando diretamente as estratégias adotadas.
Ferramentas como o scanner e armamentos continuam sendo recursos valiosos, capazes de virar o jogo em situações críticas. No entanto, o gerenciamento de recursos permanece essencial: munições e suprimentos são escassos, e, em diversas situações de combate, a sensação que fica é de vulnerabilidade.
Visivelmente, a construção de infraestrutura é um dos pilares que sustentam a complexidade estratégica de Death Stranding 2 – On the Beach. À medida que restabelecemos a conexão de diferentes regiões à Rede Quiral, passamos a ter acesso a recursos compartilhados e à possibilidade de erguer estruturas. Criar estradas, tirolesas e abrigos vai além da praticidade — trata-se de estabelecer uma rede funcional que beneficia a comunidade ao redor.
Novas ferramentas e mecânicas
O jogo introduz novas ferramentas de construção, permitindo a criação de estruturas mais robustas e sofisticadas. No entanto, essas melhorias exigem um investimento considerável de tempo e materiais. Decidir o local e o momento ideais para construir torna-se uma escolha estratégica com impacto duradouro. Uma ponte bem posicionada pode reduzir drasticamente o tempo de viagem, enquanto uma construção mal planejada pode se tornar inútil — ou até perigosa — diante das mudanças ambientais dinâmicas do mundo.
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Nesse interim, a gestão de recursos também se estende além da carga e dos materiais. Precisamos monitorar a resistência física, a saúde e o estado emocional de Sam. Novas mecânicas relacionadas ao estresse e à fadiga foram introduzidas, afetando diretamente o desempenho e a capacidade de tomar decisões. Alimentar-se, descansar e manter o moral elevado não são apenas detalhes — são aspectos fundamentais para a sobrevivência.
Essa abordagem integrada da jogabilidade reforça a ideia de que cada escolha tem consequências. O sucesso não depende apenas da execução da missão, mas do cuidado com o bem-estar do personagem e da preparação meticulosa. Cada ação gera um efeito em cadeia, e a vitória é conquistada por meio de planejamento consciente e resiliência.
O que realmente distingue Death Stranding 2 de outros títulos do gênero é sua abordagem única, que transforma a estratégia em uma jornada íntima e contemplativa. Em vez de focar na dominação ou na eliminação de inimigos, o jogo é um convite a entender o mundo ao seu redor, enfrentar seus obstáculos e contribuir para algo que transcende o individual.
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A ideia de conexão — tanto no sentido literal quanto simbólico — permeia cada aspecto da experiência. Cada escolha estratégica carrega um peso ético: você opta por um caminho mais fácil e egoísta, ou investe tempo e recursos em algo que pode beneficiar outros jogadores? Compartilhar suprimentos ou guardá-los para si? Essas decisões não são meramente narrativas — elas estão integradas à mecânica do jogo e moldam profundamente a trajetória do jogador.
Ao fazer da estratégia uma extensão da empatia e da responsabilidade coletiva, Death Stranding 2 propõe uma reflexão rara nos jogos: o impacto das nossas ações em um mundo compartilhado.
Tomadas de decisões são a alma de Death Stranding 2 – On the Beach
Narrativamente, Death Stranding 2 também desempenha um papel fundamental na construção de sua complexidade estratégica. Em vez de seguir uma linha do tempo rígida, a história se desenrola de forma fragmentada e ramificada, oferecendo múltiplos caminhos e objetivos opcionais que podem alterar significativamente a experiência individual e na minha percepção, cada minuto vale a pena.
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As decisões tomadas ao longo das missões influenciam não apenas o desenrolar da trama, mas agita os vínculos com personagens secundários, o acesso a determinados recursos e até a liberação de eventos narrativos específicos. Isso encoraja a pensar além das recompensas imediatas, considerando as repercussões mais amplas de suas escolhas.
O jogo evita a condução por trilhos pré-definidos ou oferecer soluções fáceis. Em vez disso, apresenta um universo cheio de incertezas e consequências, onde cada ação carrega peso. A estratégia, nesse contexto, transcende a mecânica e passa a refletir os valores, prioridades e intenções de quem joga.
Em sua essência, Death Stranding 2 é uma experiência que valoriza a paciência, a empatia e o pensamento estratégico. Ele é um convite a imersão em seus sistemas, a olhar além das recompensas imediatas e a considerar as consequências de longo prazo de suas ações. Mais do que perguntar como sobreviver, o jogo questiona como você escolhe contribuir.
Em um cenário onde muitos jogos priorizam poder instantâneo e gratificação rápida, o jogo se destaca como uma proposta ousada e introspectiva. Aqui, a estratégia vai muito além de uma ferramenta para alcançar objetivos — ela se torna um espelho das nossas escolhas, refletindo quem ele decide ser em um mundo que clama por reconstrução e significado.
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Death Stranding 2: On the Beach – Qualidade visual e sonora que respeitam o legado
Death Stranding 2 no PS5 impressiona com sua qualidade técnica e visual. Utilizando a Decima Engine, o jogo apresenta cenários altamente detalhados, com efeitos climáticos e físicos aprimorados que mantêm a imersão tanto em cenas estáticas quanto em movimento.
O título oferece dois modos de desempenho: um com foco em qualidade visual e outro priorizando fluidez. Ambos são estáveis e a resposta dos controles é ainda mais precisa. A diferença entre os modos de qualidade e desempenho é mais perceptível no PS5. Os tempos de carregamento são praticamente inexistentes graças ao SSD, contribuindo para uma jogabilidade contínua e sem interrupções.
De forma geral, o jogo oferece uma experiência mais refinada. Os momentos de pausas contemplativas, observando o cenário e detalhes de mundo foram frequentes em minha jornada e tornam a imersão ainda mais crível, além do simbolismo digital.
O apreço de Hideo Kojima pela música se reflete fortemente em Death Stranding 2, especialmente com a inclusão de player portátil que Sam pode usar durante suas jornadas. No entanto, os momentos musicais mais marcantes surgem de forma espontânea durante a exploração, criando conexões emocionais profundas.
Essas faixas são cuidadosamente sincronizadas com situações específicas do jogo, surgindo em momentos inesperados — muitas vezes após longas e desafiadoras travessias — oferecendo alívio emocional e reforçando a imersão nas vastas paisagens do México e da Austrália.
A trilha sonora, novamente composta por Ludvig Forssell, utiliza temas do jogo original, para intensificar os momentos mais impactantes da narrativa. A música complementa a experiência, despertando sentimentos pessoais raramente explorados em outros jogos.
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Gamerdito (Veredito) de Review de Death Stranding 2: On the Beach – Vale a pena jogar?
Death Stranding 2: On the Beach é uma continuação impressionante que expande os pontos fortes do primeiro jogo, ao mesmo tempo em que introduz novas mecânicas, ferramentas criativas e uma narrativa ainda mais emocionalmente envolvente. Com uma abordagem mais aberta e flexível para o cumprimento de objetivos, o jogo oferece liberdade real.
Mesmo para quem não se conectou tanto com o título original, esta sequência merece atenção. Ela oferece uma experiência mais acessível, fluida e intensa, sem abrir mão da profundidade que caracteriza a obra de Hideo Kojima. Minha conexão com o trabalho de Kojima se aprofundou ainda mais, e posso afirmar: cada minuto dedicado a este jogo valeu a pena.
Assim como Kojima, compreendo profundamente o luto — a dor da perda dos pais, a sensação constante de solidão e a busca por conexões humanas. Death Stranding 2: On the Beach é uma experiência avassaladora.
Nota 9.5/10
É possível encontrar o título na plataforma Playstation Store. Caso queira ajudar o nosso site se manter engajado e independente, há links de afiliados para Nuuvem, na qual podemos ganhar uma pequena comissão.
Agradecemos à Sony Interactive Entertainment pela liberação da chave do jogo, nos proporcionando a oportunidade de realizar uma análise de Death Stranding 2: On the Beach no PS5.
A Konami anunciou nesta quinta-feira (11) uma colaboração inédita entre Edens Zero e Fairy Tail: 100 Years Quest, duas obras criadas por Hiro Mashima. A novidade será apresentada como uma missão jogável chamada “Mysterious Organization Story”, que chega ao jogo em breve. Assista ao vídeo com trailer desta parceria no início desse artigo.
Na missão, os jogadores encontrarão personagens da saga Fairy Tail, como Natsu, Lucy e Happy, dentro do universo de Edens Zero. O conteúdo é exclusivo do jogo e não faz parte de nenhum arco original dos mangás ou animes.
Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 27Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 28Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 29Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 30
Ao concluir a missão, os jogadores poderão desbloquear o traje de Natsu para personagens masculinos (como Shiki) e a roupa de Lucy para personagens femininos (como Rebecca). A missão também inclui personagens originais desenvolvidos especialmente para este evento, além de novos aliados, inimigos e conteúdos adicionais ligados à tradição de Edens Zero.
O jogo Edens Zero será lançado para consoles e PC em 15 de julho, com pré-venda já disponível. A edição Deluxe garante 72 horas de acesso antecipado. Esse título será publicado nos consoles de Playstation 5, Xbox Series X|S, além do PC Windows via Steam. Se você é fã, pode aproveitar uma demonstração gratuita do jogo para sentir toda imersão da saga no seu console ou computador.
São Paulo, 11 de julho de 2025 – Pela primeira vez em sua carreira, George Lucas, um dos maiores diretores de todos os tempos e lendário criador de Star Wars, confirmou sua participação na San Diego Comic-Con (SDCC) 2025. Transformando esta edição em um momento histórico para o maior evento de cultura pop da América do Norte. A notícia, anunciada hoje, já causa alvoroço entre os fãs e a indústria do entretenimento, já que Lucas, de 81 anos, nunca havia aparecido pessoalmente no evento, apesar da longa relação de Star Wars com a convenção.
O cineasta estará no icônico Hall H no domingo, 27 de julho, para o painel intitulado Sneak Peek at the Lucas Museum of Narrative Art. Ele será acompanhado pelo diretor vencedor do Oscar Guillermo del Toro (A Forma da Água), pelo designer visual e executivo criativo da Lucasfilm, Doug Chiang (The Mandalorian, Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma), e pela apresentadora Queen Latifah, que mediará a discussão. O painel explorará o poder da narrativa visual e oferecer um primeiro olhar sobre o aguardado Lucas Museum of Narrative Art, previsto para ser inaugurado em Los Angeles em 2026.
“Estamos absolutamente empolgados em receber George Lucas na Comic-Con pela primeira vez”, declarou David Glanzer, diretor de comunicação e estratégia da SDCC, em comunicado. “Há quase cinco décadas, Star Wars fez uma de suas primeiras aparições públicas em nossa convenção, com um estande que apresentava o agora icônico pôster de Howard Chaykin. A presença de Lucas é um momento de círculo completo para todos nós.”
A relação de Star Wars com a SDCC remonta a 1976, quando o então desconhecido projeto de Lucas foi promovido com materiais promocionais no evento, um ano antes do lançamento do primeiro filme. Desde então, a franquia se tornou um pilar da cultura pop, mas Lucas, que vendeu a Lucasfilm para a Disney em 2012, raramente participou de eventos públicos ligados à saga. Sua aparição na SDCC 2025 é vista como um marco, especialmente por focar no Lucas Museum, um projeto pessoal que celebra a arte narrativa em diversas formas, incluindo obras de Norman Rockwell, Frida Kahlo, Jack Kirby e outros.
O painel, que ocorre no último dia da SDCC 2025 (24 a 27 de julho), é um dos destaques de uma programação que, embora mais enxuta devido à ausência de grandes estúdios como Marvel e Warner Bros., promete momentos memoráveis. A presença de Lucas, del Toro e Chiang deve atrair milhares de fãs ao Hall H, conhecido por sediar os maiores anúncios da convenção.
Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no site oficial da Comic-Con.
A Yamaha marca presença na 26ª edição do Festival do Japão, realizado entre os dias 11 e 13 de julho no São Paulo Expo, na capital paulista. O evento deste ano celebra os 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão e reúne milhares de visitantes em torno da cultura nipônica.
Com um estande de 120 m², a Yamaha exibe modelos como a moto elétrica NEO’S CONNECTED, a MT-07 e a esportiva R15, posicionada de forma inclinada em um espaço interativo. Também estão expostos um motor de popa e instrumentos musicais, com área para experimentação de guitarra, piano digital, baixo e violão. Durante o fim de semana, o espaço terá apresentações musicais ao vivo.
A marca também promove ações com a Yamaha Serviços Financeiros, oferecendo informações sobre financiamento de motos, carros e até imóveis, além de uma série de ativações culturais. O público poderá assistir a apresentações de taikô (tambores japoneses) em frente ao estande – na sexta-feira às 17h, sábado às 15h e domingo às 14h.
Yamaha participa do Festival do Japão com destaques em mobilidade, música e ações culturais 32
Outro atrativo é a distribuição gratuita de algodão doce, oferecido por uma empresa parceira, e a presença da linha Blu Collection, com vestuário e acessórios da Yamaha disponíveis para compra no local.
O Festival do Japão 2025 acontece no São Paulo Expo (Rod. dos Imigrantes, km 1,5 – Jabaquara). A programação completa está disponível no site oficial: festivaldojapao.com.
No State of Play dedicado a Ghost of Yōtei, os diretores Jason Connell e Nate Fox, da Sucker Punch Productions, detalharam a sequência de Ghost of Tsushima. Ambientado em Ezo (atual Hokkaido) em 1603, o jogo apresenta Atsu, uma protagonista movida por vingança, e aposta em um mundo aberto com liberdade sem precedentes. Aqui, resumimos os principais pontos sobre a história, exploração, combate, biomas e novos modos de jogo, com base nas falas dos desenvolvedores e no vídeo exibido. O vídeo completo pode ser assistido no início deste artigo.
Ghost of Yōtei centra-se em Atsu, uma mercenária que retorna a Ezo após 16 anos para enfrentar os Yōtei Six, um grupo que massacrou sua família. Inspirada na lenda do Onryō, um espírito vingativo japonês, Atsu é descrita como alguém que não teme a morte, desde que consiga justiça. Os desenvolvedores destacaram alguns dramas da protagonista; ao visitar sua casa de infância, o jogador pode acessar memórias de sua família com um botão, tornando a perda de Atsu algo pessoal. Essa dor impulsiona sua caçada contra os Yōtei Six, um desafio que a coloca contra inúmeros inimigos.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 38
Exploração Livre em um Mundo Vivo
A Sucker Punch afirmou que Ghost of Yōtei é o jogo mais focado na liberdade do jogador que o estúdio já produziu. Inspirado em filmes de samurai errante, o título permite escolher entre explorar por curiosidade, buscar combates ou seguir a história. Um sistema de pistas guia a exploração:
Interrogatórios com Impacto: Perguntar a inimigos sobre o Oni pode levar a áreas marcadas por fogo, com inimigos samurai e novas habilidades. Já indagações sobre o Kitsune revelam biomas nevados, com emboscadas e táticas ninja.
Cartas de Aventura: Atsu usa cartas para rastrear missões disponíveis, desbloqueando novas áreas conforme o progresso.
Spyglass e Liberdade: Os jogadores podem usar o spyglass para identificar pontos de interesse no horizonte, seguindo seu próprio ritmo.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 39
O vídeo mostrou biomas variados, como campos vulcânicos e florestas cobertas de neve, que exibem a vastidão de Ezo. Altares de Reflexão, escondidos no mapa, desbloqueiam habilidades, e mapas de viajantes, comprados de cartógrafos, ajudam a encontrá-los.
Combate: Precisão e Versatilidade
O combate mantém o estilo cinematográfico de samurai, com ênfase em precisão letal. Atsu pode alternar entre armas como katana, lança, kusarigama, ōdachi e espadas duplas, cada uma com upgrades e eficaz contra inimigos específicos. Como mercenária, ela usa táticas não convencionais:
Mecânica de Desarme: Inimigos podem desarmar Atsu, mas ela também pode desarmá-los, exigindo reflexos.
Arsenal à Distância: Kunais, bombas e pó cegante oferecem opções táticas.
Adaptação Dinâmica: A troca de armas pelos inimigos força o jogador a ajustar estratégias, como usar espadas duplas contra lanças.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 40
Atsu também terá aliados, incluindo um lobo misterioso, e poderá caçar recompensas para financiar sua missão, enfrentando adversários mais perigosos à medida que sua fama como Onryō cresce.
Acampamentos e o Bando de Lobos
Em vez do diário de Ghost of Tsushima, Ghost of Yōtei introduz acampamentos sob o céu de Ezo. Neles, Atsu pode descansar, tocar shamisen, cozinhar ou encontrar aliados e vendedores do seu “bando de lobos”. Esses personagens trazem upgrades, habilidades e itens únicos, simplificando a gestão de recursos sem tirar o jogador da exploração.
Personalização e Experiência Cinematográfica
A personalização permite adaptar armaduras, amuletos e equipamentos a estilos de jogo (furtivo, à distância ou corpo a corpo), além de customizar a aparência de Atsu. A trilha sonora, composta por Toma Otowa, mistura instrumentos orientais e ocidentais, com duas faixas lançadas após o evento. As duas novas canções são intitulada Atsu’s Theme interpretada por Clare Uchima e a segunda The Yotei Six. O modo foto retorna, ideal para capturar os cenários de Ezo.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 41
Para reforçar a inspiração em filmes de samurai, o jogo inclui:
Dublagem Japonesa: Com sincronia labial e legendas.
Modo Kurosawa: Em preto e branco, inspirado nos filmes de Akira Kurosawa.
Modo Takashi Miike: Combate mais próximo, com mais sangue e lama, baseado em 13 Assassins.
Modo Shinichirō Watanabe: Trilha lo-fi original, inspirada em Samurai Champloo.
Gameplay e Biomas no Vídeo
O vídeo do State of Play revelou uma jogabilidade fluida, com combates intensos e exploração em biomas como áreas vulcânicas e nevadas. Interações com NPCs, como camponeses explorados por clãs, e o uso do lobo como aliado é uma experiência interessante adicionada ao título.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 42
Conclusão
Ghost of Yōtei, com lançamento previsto para 2 de outubro de 2025, expande o legado de Ghost of Tsushima com um mundo aberto mais livre, combate dinâmico e uma história centrada na vingança de Atsu. A desenvolvedora que trazer uma combinação dos filmes de samurai com a liberdade de criar seu próprio caminho, seja como caçador implacável ou explorador curioso. Para os leitores do MeuGamer, este é um jogo que merece atenção.
Nota: Confira mais detalhes no site oficial da Sucker Punch ou acompanhe as novidades no MeuGamer!
Quando ouço uma trilha sonora como a de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4, da remasterização do jogo, sinto saudade de quando havia uma preocupação real na escolha dos artistas. Parece que os músicos participantes eram sempre os melhores. Mas essa não é a intenção deste artigo. No último ano, desenvolvi uma análise sobre a trilha sonora de NHL 25, da Electronic Arts Sports (EA Sports), destacando escolhas musicais que remetiam aos anos 2000.
Dito isso, ao menos inicialmente, a versão disponibilizada do remaster trazia apenas 20 canções, reunidas de diversos grupos musicais dos dois títulos. Isso poderia ser um problema para quem queria ouvir todas as músicas que fizeram a franquia ganhar fama por revelar artistas para o mundo. Entretanto, a produção rapidamente adicionou dezenas de faixas, totalizando 59 músicas.
Você encontrará desde Motörhead e Alice in Chains com seus clássicos, até faixas cantadas pelo próprio skatista que dá nome ao jogo — como In the City, com Tony Hawk e Punk Rock Karaoke. É uma curadoria que atende a todos os gostos, com gêneros como rock, hip hop, ska, metal, entre outros.
Dos quatro primeiros títulos, se julgar pela primeira e segunda parte deste remaster, a trilha sonora do primeiro ainda é a minha favorita. Contudo, há grandes nomes do cenário musical daquela época — e até clássicos anteriores — que continuam interessantes e marcantes. Meu gosto musical sempre foi muito seleto, e dificilmente aceito qualquer cantor, grupo ou artista que acredita ter talento. Mas devo reconhecer que praticamente todas as bandas e músicas de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4 mostram seu valor — faixas que, ao ouvir, te transportam para um tempo icônico.
Um tempo em que as indústrias dos games, do cinema e da música pareciam cultivar talentos em alguma espécie de incubadora mística. Era fácil escolher quem encaixava perfeitamente para compor a trilha sonora — original ou de apoio. Caso ainda não tenha escutado as músicas do remaster, listarei aqui todas as faixas, com seus respectivos artistas. Além disso, incluirei o player da playlist oficial que a Activision disponibilizou nas plataformas digitais como o Spotify, direto nesta página.
Você terá 59 músicas, com cerca de duas horas e cinquenta e quatro minutos de muita música — e aquele aperitivo nostálgico que só Tony Hawk’s Pro Skater sabe entregar.
Lista de todas as músicas da trilha sonora de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4
Ace of Spades – Motörhead
Them Bones – Alice In Chains
Ultimate – Denzel Curry
Damaged Goods – Gang Of Four
96 Quite Bitter Beings – CKY
yankee and the brave (ep. 4) – Run The Jewels, El-P, Killer Mike
King of the Beach – Wavves
Real Thing – Turnstile
Not the Same – Bodyjar
New Wage Slavery – End It
HEAD – Jeff Rosenstock
Collard Greens – ScHoolboy Q, Kendrick Lamar
Outta Here – KRS-One
Result – T.C.M.F
Dog Years – Urethane
Charlotte – Kittie
Mass Appeal – Gang Starr
Faster Than The World – H2O
Roadkill – Starcrawler
Amoeba – Adolescents
Boys in the Better Land – Fontaines D.C.
Hollywood Baby – 100 gecs
Rock Co.Kane Flow – De La Soul, MF DOOM
God Approved Insurance Plan – Fireworks
hollywood sucks// – KennyHoopla, Travis Barker
Beach Blanket Bongout – JFA
Kill the Vibe – Speed of Light
Norf Norf – Vince Staples
My Adidas – Run–D.M.C.
Looney Bin – Twenty One Children
Skate and Destroy – The Faction
I Used To Be A Pretty Boy – Memo PST
Black Sap Scriptures – Plague Vendor
She Goes to Finos – The Toy Dolls
Duck Fat – Dwynell Roland, P.O.S, Yata
Alive – Seven Hours After Violet
2 Minutes to Midnight – Iron Maiden
Siren Song – Cold Cave
Identity – X-Ray Spex
Everything Turns Grey – Agent Orange
Precious Stones – Mastodon
Dean’s Dream – The Dead Milkmen
C U Girl – Steve Lacy
Holidays In The Sun – Sex Pistols
Gila Monster – King Gizzard & The Lizard Wizard
Living Proof – DRAIN
Gift Horse – IDLES
New York City – The Cult
A Foul Form – Thee Oh Sees, Osees
uknowhatimsayin¿ – Danny Brown, Obongjayar
The Boy Who Destroyed The World – AFI
In the City – Tony Hawk, Punk Rock Karaoke
BETTER OFF – Common Perry
East of the 405 – Strawberry Fuzz
L.A. – Murs
If You Must – Del The Funky Homosapien
House of Suffering – Bad Brains
Roller – The Saint Cecilia
Kick, Push – Lupe Fiasco
Observe que, devido a questões de licenciamento, apenas dez músicas compõem a trilha sonora original desses dois jogos.
Por fim, THPS3+4 seu lançamento foi marcado oficialmente para 10 de julho de 2025. Os usuários dos consoles de PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC (via Steam, Battle.net e Microsoft Store) e Nintendo Switch 1 & 2, vão poder jogar este título. O jogo também estará disponível no lançamento para assinantes de planos Game Pass selecionados (Game Pass Ultimate e PC Game Pass).
O novo Superman, dirigido por James Gunn, foi oficialmente eleito o filme da semana após críticas amplamente positivas no Rotten Tomatoes. Com a terceira maior nota já registrada entre todos os filmes do Homem de Aço até hoje, o hype é real — e gigantesco. Atingindo impressionantes 83–87% de aprovação. A recepção inicial é tão forte que se espera lotação nas salas de cinema tanto no Brasil quanto no exterior.
O elenco, que mistura rostos conhecidos e apostas interessantes, também vem sendo elogiado pela química e pelas atuações.
Assim sendo, podemos esperar um novo capítulo de sucesso no universo da DC. O universo dos heróis desta empresa consagrada mundialmente, estava necessitando de uma repaginada. Afinal, sabemos que tentativas recentes acabaram gerando algumas controvérsias.
Superman, sob a nova visão de Gunn, é uma esperança dos fãs no herói — reacende o interesse global por ele.
David Corenswet como Clark Kent/Superman: considerado um dos Superman mais carismáticos desde Christopher Reeve, com expressões sinceras e presença que une força e humanidade.
Rachel Brosnahan como Lois Lane: traz agilidade, inteligência e química natural com Corenswet, elogiada por Gunn como “mágica” desde os primeiros testes.
Nicholas Hoult como Lex Luthor: vilão definidor da trama, descrito como obsessivo, calculista e com influência de bilionários como Steve Jobs. Hoult foi originalmente testado para o papel de Clark, mas acabou escolhido como Luthor.
O longa-metragem possui lançamento oficia marcado para 10 de julho de 2025. Alguns espectadores puderam assistir em sessões antecipadas desde o dia 8.
Após sua exibição nos cinemas, Superman chegará ao catálogo da HBO Max em data ainda a ser confirmada.
Lançado em meio a uma das maiores polêmicas da indústria no período do seu lançamento, Cyberpunk 2077 passou de jogo banido da PlayStation Store a destaque no catálogo de julho do PlayStation Plus. A partir de agora, os assinantes dos planos Extra e Deluxe podem acessar o game completo, tanto no PS4 quanto no PS5, sem custo adicional.
É impossível esquecer que, em 2020, o título da CD PROJEKT RED enfrentou uma avalanche de críticas no lançamento, especialmente por conta do desempenho problemático nos consoles da geração passada. O caso foi tão grave que a Sony removeu o jogo da loja digital por tempo indeterminado — um movimento raro, mas que refletia a gravidade da situação na época.
Agora, quase quatro anos e muitas atualizações depois, o cenário é outro. Os jogadores no PS5 podem experimentar Cyberpunk 2077 com melhorias visuais em 4K, ray tracing, áudio 3D, e recursos específicos do DualSense, como gatilhos adaptáveis e resposta tátil. A performance também foi otimizada com o uso do SSD ultrarrápido do console, garantindo uma experiência mais fluida em Night City.
Além da campanha principal estrelada por Keanu Reeves no papel de Johnny Silverhand, esta versão traz todas as atualizações lançadas desde o lançamento, incluindo novas missões, veículos, ajustes na jogabilidade e melhorias de qualidade de vida. A prometida Atualização 2.3, prevista para o futuro, também estará disponível para os jogadores que acessarem o game pelo serviço.
De proibido ao liberado: Cyberpunk 2077 chega ao catálogo do PlayStation Plus 44
No PS4, o jogo está disponível em sua versão base com as correções e conteúdos compatíveis, incluindo a Atualização Mercenários, focada em corrigir diversos problemas que marcaram negativamente a experiência inicial.
Apesar do histórico conturbado, é inegável que Cyberpunk 2077 passou por um processo de reconstrução técnica e narrativa. Para quem pulou o lançamento original ou desistiu cedo demais, talvez essa seja a oportunidade certa de revisitar Night City com uma nova perspectiva — e, agora, com muito mais estabilidade.
De fato, com todas essas melhorias podemos afirmar que este título é um dos mais memoráveis já lançados na indústria dos games.
Caso ainda não tenha uma assinatura da PS Plus, o site da Nuuvem oferece gift cards que podem ser resgatados diretamente na PlayStation Store. Aliás, vale a pena conferir, já que eles oferecem opções de parcelamento que não pesam no bolso.
Outros jogos chegando também ao catálogo são:
Abiotic Factor (PS5) — co-op de sobrevivência para até 6 jogadores, chega em 22 de julho
Banishers: Ghosts of New Eden (PS5) — RPG de ação narrativo, disponível em 15 de julho
A partir de 15 de julho, outros títulos chegam nos planos Extra e Deluxe. Entre eles:
– Bluey: O Videojogo (PS4/PS5) – Planet Zoo (PS5) – Risk of Rain 2 (PS4/PS5) – Tropico 6 (PS4/PS5) – New World: Aeternum (PS5)
Para Deluxe: – Twisted Metal 3 – Twisted Metal 4
Observe que, caso realize alguma compra através do nosso link, o site poderá receber uma pequena comissão. No entanto, isso não interfere na criação dos nossos artigos, pois nosso compromisso é informar e facilitar a vida dos nossos leitores apaixonados por esse universo de possibilidades dos games.
É curioso como a informação descentralizada e distribuída transformou pessoas desconhecidas em fontes de informação. Isso aconteceu com a CazéTV, um canal criado por Casimiro Miguel (Cazé) em parceria com a LiveMode. Ao transmitir a Copa do Mundo FIFA de 2022 e, desde então, outros campeonatos reconhecidos globalmente, o canal atraiu a atenção de diversos veículos de transmissão. Essa notoriedade ficou evidente com a nova parceria entre a Disney Plus e o conteúdo gerado pela CazéTV. Contudo, o interesse vai além de uma simples colaboração. Como a criadora do Mickey Mouse não possui os direitos de transmissão de alguns eventos esportivos, incorporar ao catálogo do streaming o conteúdo produzido pelo visionário carioca e torcedor do Vasco da Gama demonstra que a empresa busca atrair mais usuários para sua plataforma.
Embora a ESPN seja o carro-chefe quando se pensa em esportes no catálogo, ela não detém todos os direitos de transmissão, seja por assinatura ou outros meios. Com o objetivo de contornar algumas limitações, como os direitos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025, idealizada nesse formato mais amplo com 32 equipes, a Disney fechou essa parceria em um momento estratégico. No Brasil, os direitos de transmissão pertencem à DAZN e também são liberados para a TV Globo, SporTV e a própria CazéTV, diretamente no YouTube. Essa brecha se alinhou perfeitamente para incentivar os usuários a acessarem o Disney Plus.
Em outras partes do mundo, diferentes empresas transmitem os jogos; no entanto, no Brasil, isso não é possível, como mencionado anteriormente. É fato que essa iniciativa pode gerar atritos com outras emissoras, mas, no mundo do entretenimento, disputas como essa são comuns em diversos mercados. Não se sabe até quando alianças entre uma gigante do entretenimento e um veículo que, antes emergente em reacts de vídeos e lives na Twitch, agora pode ser considerado consolidado, continuarão a surgir.
O sucesso de audiência da transmissão em plataforma aberta é inegável, embora sua lucratividade ainda não possa ser precisamente mensurada. Fica claro, porém, que essa parceria da gigante do entretenimento com a LiveMode, e possivelmente outras iniciativas nos bastidores, foi uma decisão acertada para reter assinantes no Disney+ sem que recorram ao YouTube. Para a geração atual, os comentaristas e narradores conectam-se diretamente com o público. Mesmo que os mais conservadores acreditem que a linguagem utilizada nas transmissões, com eventuais palavras de baixo calão, não seja a mais adequada, é certo que o canal do “gordinho da colina” só tende a crescer. Resta a dúvida: até quando permitirão que ele persiga seus sonhos, ou será que o canal enfrentará uma aquisição pelos gigantes da indústria mainstream?
O primeiro campeonato oficial da FIFA envolvendo a Copa do Mundo de Clubes 2025 foi vencido pelo Chelsea, com um placar de 3 a 0 contra o PSG, com dois gols de Palmer e um do brasileiro João Pedro. Esse resultado marcou uma virada impressionante, já que, na fase de clubes, o Chelsea havia sido dominado pelo Flamengo, perdendo por 3 a 1. Milhões de pessoas assistiram à transmissão online e no streaming, somando todos os canais e plataformas onde o evento foi exibido.
Para fechar, a CazéTV anunciou que transmitirá gratuitamente todos os 104 jogos da Copa do Mundo de 2026. Isso significa que, se a ESPN não obtiver os direitos de transmissão para o Brasil, a mesma estratégia adotada pela Disney Plus pode ser aplicada na próxima competição de Seleções da FIFA.
Hoje, 13 de julho, celebra-se o Dia Mundial do Rock, uma data que reverencia a força cultural e atemporal de um gênero musical que transcende gerações. O rock, com sua energia visceral e capacidade de unir multidões, encontrou nas últimas décadas uma plataforma inesperada para reforçar sua relevância: os jogos Rock Band eGuitar Hero. Essas franquias, que alcançaram enorme popularidade em meados dos anos 2000, democratizaram o acesso ao universo do rock, além de consolidar o gênero como uma referência na indústria dos videogames.
Lançados em um momento em que a interatividade nos jogos começava a ganhar novos contornos, Rock Band e Guitar Hero transformaram jogadores em astros do rock, empunhando guitarras plásticas e microfones virtuais. Bandas consagradas como Aerosmith, Metallica e The Rolling Stones dividiam espaço com grupos menos conhecidos, como The Killers e Paramore, que ganharam nova projeção graças à exposição nesses jogos. A curadoria musical, cuidadosamente elaborada, apresentou ao público um catálogo diversificado, que ia do classic rock ao indie, reacendendo o interesse por hinos atemporais e revelando pérolas contemporâneas.
Essas franquias tornaram-se um fenômeno cultural, aproximando o rock de uma geração imersa na tecnologia. Elas tranziam essência do gênero — rebeldia, autenticidade e conexão social — ao permitir que jogadores vivenciassem a adrenalina de performar clássicos em palcos virtuais. Assim, Rock Band e Guitar Hero animavam os apaixonados Rock and roll, e eternizaram como uma força na cultura pop dos jogos musicais.
Em Guitar Hero e Rock Band, jogadores podiam controlar personagens icônicos, incluindo avatares fictícios como Judy Nails, Axel Steel e Johnny Napalm, além de músicos reais desbloqueáveis. Em Guitar Hero III: Legends of Rock, Slash, do Guns N’ Roses, aparecia como um chefe, desafiando os jogadores em uma batalha de solos para desbloqueá-lo como personagem jogável, trazendo sua música “Welcome to the Jungle”. Outros músicos notáveis, como Tom Morello, Kurt Cobain, Johnny Cash e Carlos Santana, também eram jogáveis em títulos como Guitar Hero 5 e Guitar Hero: Aerosmith, enriquecendo a experiência com suas performances autênticas.
Atualmente, a Harmonix Music Systems, adquirida pela Epic Games, concentra seus esforços na integração de conteúdo musical no Fortnite como o famoso “Fortnite Festival“. Após o sucesso de Rock Band e Guitar Hero, nenhum outro jogo alcançou tamanha popularidade. Contudo, com o avanço de novas tecnologias, é possível que futuros títulos revolucionem a experiência, permitindo que fãs se sintam como verdadeiros músicos da indústria.
Neste Dia Mundial do Rock, é oportuno refletir sobre como o gênero continua a inspirar e se reinventar, seja nos palcos, nas rádios ou nos pixels dos videogames. Que o legado do rock, amplificado por essas experiências interativas, siga ecoando e unindo corações ao redor do mundo.
O rock jamais perece, ressoando com a força de seus acordes em nossas mentes.
Death Stranding 2: On the Beach, desenvolvido pela Kojima Productions e publicado pela Sony Interactive Entertainment se passa quase um ano após os eventos do primeiro jogo, com Sam Porter Bridges (Norman Reedus) tentando levar uma vida tranquila ao lado de Lou, agora uma criança. No entanto, sua paz é interrompida quando Fragile (Léa Seydoux), à frente de uma nova organização chamada Drawbridge, o recruta para expandir a Rede Quiral até o México.
Durante essa missão, um novo fenômeno surge, onde portais gigantes podem permitir a reconexão global. Mas uma tragédia muda tudo — um grupo misterioso ataca Sam, resultando na morte de Lou e ferimentos em Fragile. Abalado, Sam embarca no navio DHV Magellan rumo à Austrália, visando continuar a missão de reconectar o mundo.
Ao longo da jornada, ele enfrenta novos inimigos e descobre verdades ocultas sobre o Death Stranding e o papel da humanidade em um planeta fragmentado. A perda de Lou se torna um peso emocional constante, mas também o impulsiona a seguir em frente, construindo pontes — literalmente e simbolicamente — entre os povos. O jogo também é uma abertura para o live-action que será lançado em breve com produção da A24 e direção de MichaelSarnoski, conhecido por filmes como “Um Lugar Silencioso: Dia Um“. Ele também dirige e escreve seu próximo filme, The Death of Robin Hood, estrelado por Hugh Jackman, Jodie Comer e Bill Skarsgard, também com apoio da A24.
No novo título, encontramos personagens novos como Tomorrow (Elle Fanning), Dollman (Fatih Akin), Rainy (Shioli Kutsuna), Tarman além do retorno de rostos conhecidos como Fragile e Higgs (Troy Baker). Além disso, a trilha sonora continua destacando-se, ainda sob a supervisão de Ludvig Forsell, com melogias melancólicas e épicas, além da participação de bandas como Low Roar e Silent Poets.
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Mesclando com a trilha sonora, enfrentamos temas como luto, conexão e reconstrução, mostrando que a missão de Sam vai além da entrega de cargas: trata-se de curar feridas profundas, tanto pessoais quanto coletivas. Vale a pena imergir nesse planeta fragmentado em uma jornada tão simbólica quanto aprofundada? Confira em nossa análise imersiva sobre o novo jogo de Kojima por hora exclusivo do console de Playstation 5. Fiquem atentos, para a trilha sonora inicial que é um frescor primoroso para essa aventura psicódélica criada pela mente de um dos diretores mais icônicos da indústria dos games.
Norman Reedus e sua evolução como Sam Porter Bridges
O retorno de Norman Reedus como Sam Porter Bridges em Death Stranding 2: On the Beach — é uma atuação que aprofunda ainda mais o coração emocional do universo enigmático criado por Hideo Kojima —; este ano retorna ao Brasil na BGS 2025 para divulgar DS2. No primeiro jogo, Reedus deu vida a um protagonista introspectivo e emocionalmente retraído, refletindo um homem marcado por perdas e hesitante em se reconectar com um mundo despedaçado. Sua performance era deliberadamente contida, espelhando o isolamento e a dor de Sam.
Na sequência, no entanto, Reedus entrega uma interpretação mais complexa e sensível, revelando novas camadas do personagem. A passagem do tempo é visível não apenas no físico de Sam, trazendo uma carga sentimental — algo que o ator transmite com uma sutileza impressionante. Graças à fidelidade visual, cada expressão facial — um olhar distante, um suspiro silencioso, um gesto hesitante — se torna uma poderosa ferramenta narrativa.
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Esses detalhes, capturados com tecnologia de ponta em captura de performance, não são apenas avanços técnicos. Eles evidenciam a capacidade de Reedus de dar vida a um personagem digital com a mesma profundidade emocional que ele traz para o cinema e a televisão.
Norman Reedus se destaca pela profundidade emocional que ele imprime ao personagem. Diferente do primeiro jogo, onde Sam reagia ao caos ao seu redor, a sequência oferece a ele mais controle e vínculos afetivos, especialmente com Lou, agora uma criança. Essa relação revela um lado mais humano e paternal de Sam, evidenciado por mudanças sutis na voz, postura e expressões de Reedus. Conheci Reedus em The Walking Dead, e observar sua evolução como ator, é sensacional.
Intensidade na jogabilidade
Em Death Stranding 2: On the Beach, a estratégia não é apenas um elemento adicional da jogabilidade—ela é o alicerce que sustenta toda a experiência. A continuação criada por Hideo Kojima, que dá sequência ao título original conhecido por sua ousadia e divisões de opinião, aprofunda os conceitos de travessia, entrega e conexão que marcaram o primeiro jogo. Desta vez, porém, esses pilares ganham uma camada estratégica mais refinada e complexa, atrativo o qual adorei e experimentei ao máximo em minha experiência de gameplay.
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Não se trata de um jogo que valoriza força ou agilidade, ele possui a capacidade de antecipar, se adaptar e compreender tanto os sistemas explícitos quanto os sutis. A sofisticação estratégica de Death Stranding 2 não está nas mecânicas convencionais como controle de recursos ou construção de estruturas, mas na maneira tenho que raciocinar sobre deslocamento, infraestrutura e laços humanos em um mundo simultaneamente inóspito e poeticamente desolado.
O terreno é o verdadeiro protagonista do design estratégico. Os ambientes não servem apenas como pano de fundo — eles influenciam diretamente a forma como o jogo é jogado. Cada elevação, curso d’água ou desfiladeiro representa um quebra-cabeça a ser decifrado, exigindo decisões cuidadosas, as quais, confesso, “deslizei” nas escolhas. Precisamos analisar constantemente o relevo, ponderando entre a rapidez de um trajeto direto e a segurança de uma rota alternativa mais longa.
Com a introdução de novas regiões, como México e Austrália, o jogo amplia sua geografia e apresenta biomas inéditos, cada um com seus próprios desafios. Fenômenos como tempestades de areia, enchentes e tremores de terra não seguem roteiros fixos — são sistemas vivos que modificam o ambiente em tempo real. Isso ampliou meu foco, ajustando minhas táticas conforme o mundo ao redor muda.
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A travessia, portanto, deixa de ser apenas locomoção e se transforma em uma escolha estratégica. Ademais não é apenas de chegar ao destino, compreendemos de como se chega lá, o que se leva consigo e o que se opta por deixar para trás. O sistema de carga, herdado do primeiro jogo, foi aprimorado para oferecer decisões mais impactantes. Agora, é essencial considerar o equilíbrio do peso, a delicadeza dos itens transportados e as condições do ambiente ao planejar cada entrega.
Além disso, a chegada de novos equipamentos e veículos — como exotrajes personalizáveis e transportes anfíbios — amplia satisfatoriamente as possibilidades, e introduz novos fatores a serem considerados. A escolha do equipamento adequado para cada missão torna-se essencial, e ignorar as condições do terreno ou do clima pode resultar em consequências desastrosas. O jogo valoriza a experimentação, mas não perdoa a imprudência. O êxito não depende apenas de rapidez ou precisão, mas da habilidade de se adaptar e persistir diante dos desafios.
Um dos aspectos mais criativos da estratégia em Death Stranding 2: On the Beach é o sistema multiplayer assíncrono. Essa mecânica permite que os jogadores influenciem o mundo uns dos outros de forma indireta, deixando estruturas, marcas e caminhos que permanecem ativos no ambiente. Embora já presente no primeiro jogo, essa funcionalidade foi amplamente aprimorada na sequência. Agora, trilhas muito utilizadas tornam-se permanentes, com a vegetação se desgastando e obstáculos sendo naturalmente removidos com o tempo. O resultado é um mundo dinâmico, moldado coletivamente por nós, jogadores.
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Essa abordagem transforma cada decisão de construção — como onde erguer uma ponte ou instalar um abrigo — em um gesto colaborativo. Compreenda que não é deixar ou facilitar a própria jornada, mas de contribuir para a experiência de outros. Assim, não atravessamos apenas o mundo: construímos juntos!
IA aprimorada e melhorias significativas
Nota-se que a mecânica de jogo reforça o tema central de Death Stranding 2 – On the Beach: a conexão entre as pessoas. O título valoriza atitudes altruístas e a capacidade de antecipar desafio e frequentemente pensava no coletivo e planejava cuidadosamente cada passo.
Embora a travessia e a entrega continuem sendo os pilares da experiência, o combate também passou por melhorias significativas, ganhando mais profundidade estratégica. Os confrontos com inimigos humanos e os enigmáticos BTs agora apresentam maior variedade e exigem abordagens mais táticas. Em muitos casos, ações furtivas, distrações e métodos não letais são mais eficazes do que o confronto direto.
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A inteligência artificial foi aprimorada, introduzindo adversários com comportamentos mais imprevisíveis — alguns tentam sabotar a carga ou armar emboscadas, o que exige atenção redobrada ao explorar o ambiente. O terreno também desempenha um papel mais relevante nos combates, com elementos como elevações, coberturas naturais e perigos ambientais influenciando diretamente as estratégias adotadas.
Ferramentas como o scanner e armamentos continuam sendo recursos valiosos, capazes de virar o jogo em situações críticas. No entanto, o gerenciamento de recursos permanece essencial: munições e suprimentos são escassos, e, em diversas situações de combate, a sensação que fica é de vulnerabilidade.
Visivelmente, a construção de infraestrutura é um dos pilares que sustentam a complexidade estratégica de Death Stranding 2 – On the Beach. À medida que restabelecemos a conexão de diferentes regiões à Rede Quiral, passamos a ter acesso a recursos compartilhados e à possibilidade de erguer estruturas. Criar estradas, tirolesas e abrigos vai além da praticidade — trata-se de estabelecer uma rede funcional que beneficia a comunidade ao redor.
Novas ferramentas e mecânicas
O jogo introduz novas ferramentas de construção, permitindo a criação de estruturas mais robustas e sofisticadas. No entanto, essas melhorias exigem um investimento considerável de tempo e materiais. Decidir o local e o momento ideais para construir torna-se uma escolha estratégica com impacto duradouro. Uma ponte bem posicionada pode reduzir drasticamente o tempo de viagem, enquanto uma construção mal planejada pode se tornar inútil — ou até perigosa — diante das mudanças ambientais dinâmicas do mundo.
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Nesse interim, a gestão de recursos também se estende além da carga e dos materiais. Precisamos monitorar a resistência física, a saúde e o estado emocional de Sam. Novas mecânicas relacionadas ao estresse e à fadiga foram introduzidas, afetando diretamente o desempenho e a capacidade de tomar decisões. Alimentar-se, descansar e manter o moral elevado não são apenas detalhes — são aspectos fundamentais para a sobrevivência.
Essa abordagem integrada da jogabilidade reforça a ideia de que cada escolha tem consequências. O sucesso não depende apenas da execução da missão, mas do cuidado com o bem-estar do personagem e da preparação meticulosa. Cada ação gera um efeito em cadeia, e a vitória é conquistada por meio de planejamento consciente e resiliência.
O que realmente distingue Death Stranding 2 de outros títulos do gênero é sua abordagem única, que transforma a estratégia em uma jornada íntima e contemplativa. Em vez de focar na dominação ou na eliminação de inimigos, o jogo é um convite a entender o mundo ao seu redor, enfrentar seus obstáculos e contribuir para algo que transcende o individual.
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A ideia de conexão — tanto no sentido literal quanto simbólico — permeia cada aspecto da experiência. Cada escolha estratégica carrega um peso ético: você opta por um caminho mais fácil e egoísta, ou investe tempo e recursos em algo que pode beneficiar outros jogadores? Compartilhar suprimentos ou guardá-los para si? Essas decisões não são meramente narrativas — elas estão integradas à mecânica do jogo e moldam profundamente a trajetória do jogador.
Ao fazer da estratégia uma extensão da empatia e da responsabilidade coletiva, Death Stranding 2 propõe uma reflexão rara nos jogos: o impacto das nossas ações em um mundo compartilhado.
Tomadas de decisões são a alma de Death Stranding 2 – On the Beach
Narrativamente, Death Stranding 2 também desempenha um papel fundamental na construção de sua complexidade estratégica. Em vez de seguir uma linha do tempo rígida, a história se desenrola de forma fragmentada e ramificada, oferecendo múltiplos caminhos e objetivos opcionais que podem alterar significativamente a experiência individual e na minha percepção, cada minuto vale a pena.
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As decisões tomadas ao longo das missões influenciam não apenas o desenrolar da trama, mas agita os vínculos com personagens secundários, o acesso a determinados recursos e até a liberação de eventos narrativos específicos. Isso encoraja a pensar além das recompensas imediatas, considerando as repercussões mais amplas de suas escolhas.
O jogo evita a condução por trilhos pré-definidos ou oferecer soluções fáceis. Em vez disso, apresenta um universo cheio de incertezas e consequências, onde cada ação carrega peso. A estratégia, nesse contexto, transcende a mecânica e passa a refletir os valores, prioridades e intenções de quem joga.
Em sua essência, Death Stranding 2 é uma experiência que valoriza a paciência, a empatia e o pensamento estratégico. Ele é um convite a imersão em seus sistemas, a olhar além das recompensas imediatas e a considerar as consequências de longo prazo de suas ações. Mais do que perguntar como sobreviver, o jogo questiona como você escolhe contribuir.
Em um cenário onde muitos jogos priorizam poder instantâneo e gratificação rápida, o jogo se destaca como uma proposta ousada e introspectiva. Aqui, a estratégia vai muito além de uma ferramenta para alcançar objetivos — ela se torna um espelho das nossas escolhas, refletindo quem ele decide ser em um mundo que clama por reconstrução e significado.
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Death Stranding 2: On the Beach – Qualidade visual e sonora que respeitam o legado
Death Stranding 2 no PS5 impressiona com sua qualidade técnica e visual. Utilizando a Decima Engine, o jogo apresenta cenários altamente detalhados, com efeitos climáticos e físicos aprimorados que mantêm a imersão tanto em cenas estáticas quanto em movimento.
O título oferece dois modos de desempenho: um com foco em qualidade visual e outro priorizando fluidez. Ambos são estáveis e a resposta dos controles é ainda mais precisa. A diferença entre os modos de qualidade e desempenho é mais perceptível no PS5. Os tempos de carregamento são praticamente inexistentes graças ao SSD, contribuindo para uma jogabilidade contínua e sem interrupções.
De forma geral, o jogo oferece uma experiência mais refinada. Os momentos de pausas contemplativas, observando o cenário e detalhes de mundo foram frequentes em minha jornada e tornam a imersão ainda mais crível, além do simbolismo digital.
O apreço de Hideo Kojima pela música se reflete fortemente em Death Stranding 2, especialmente com a inclusão de player portátil que Sam pode usar durante suas jornadas. No entanto, os momentos musicais mais marcantes surgem de forma espontânea durante a exploração, criando conexões emocionais profundas.
Essas faixas são cuidadosamente sincronizadas com situações específicas do jogo, surgindo em momentos inesperados — muitas vezes após longas e desafiadoras travessias — oferecendo alívio emocional e reforçando a imersão nas vastas paisagens do México e da Austrália.
A trilha sonora, novamente composta por Ludvig Forssell, utiliza temas do jogo original, para intensificar os momentos mais impactantes da narrativa. A música complementa a experiência, despertando sentimentos pessoais raramente explorados em outros jogos.
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Gamerdito (Veredito) de Review de Death Stranding 2: On the Beach – Vale a pena jogar?
Death Stranding 2: On the Beach é uma continuação impressionante que expande os pontos fortes do primeiro jogo, ao mesmo tempo em que introduz novas mecânicas, ferramentas criativas e uma narrativa ainda mais emocionalmente envolvente. Com uma abordagem mais aberta e flexível para o cumprimento de objetivos, o jogo oferece liberdade real.
Mesmo para quem não se conectou tanto com o título original, esta sequência merece atenção. Ela oferece uma experiência mais acessível, fluida e intensa, sem abrir mão da profundidade que caracteriza a obra de Hideo Kojima. Minha conexão com o trabalho de Kojima se aprofundou ainda mais, e posso afirmar: cada minuto dedicado a este jogo valeu a pena.
Assim como Kojima, compreendo profundamente o luto — a dor da perda dos pais, a sensação constante de solidão e a busca por conexões humanas. Death Stranding 2: On the Beach é uma experiência avassaladora.
Nota 9.5/10
É possível encontrar o título na plataforma Playstation Store. Caso queira ajudar o nosso site se manter engajado e independente, há links de afiliados para Nuuvem, na qual podemos ganhar uma pequena comissão.
Agradecemos à Sony Interactive Entertainment pela liberação da chave do jogo, nos proporcionando a oportunidade de realizar uma análise de Death Stranding 2: On the Beach no PS5.
A Konami anunciou nesta quinta-feira (11) uma colaboração inédita entre Edens Zero e Fairy Tail: 100 Years Quest, duas obras criadas por Hiro Mashima. A novidade será apresentada como uma missão jogável chamada “Mysterious Organization Story”, que chega ao jogo em breve. Assista ao vídeo com trailer desta parceria no início desse artigo.
Na missão, os jogadores encontrarão personagens da saga Fairy Tail, como Natsu, Lucy e Happy, dentro do universo de Edens Zero. O conteúdo é exclusivo do jogo e não faz parte de nenhum arco original dos mangás ou animes.
Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 71Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 72Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 73Edens Zero anuncia crossover com Fairy Tail 100 Years Quest 74
Ao concluir a missão, os jogadores poderão desbloquear o traje de Natsu para personagens masculinos (como Shiki) e a roupa de Lucy para personagens femininos (como Rebecca). A missão também inclui personagens originais desenvolvidos especialmente para este evento, além de novos aliados, inimigos e conteúdos adicionais ligados à tradição de Edens Zero.
O jogo Edens Zero será lançado para consoles e PC em 15 de julho, com pré-venda já disponível. A edição Deluxe garante 72 horas de acesso antecipado. Esse título será publicado nos consoles de Playstation 5, Xbox Series X|S, além do PC Windows via Steam. Se você é fã, pode aproveitar uma demonstração gratuita do jogo para sentir toda imersão da saga no seu console ou computador.
São Paulo, 11 de julho de 2025 – Pela primeira vez em sua carreira, George Lucas, um dos maiores diretores de todos os tempos e lendário criador de Star Wars, confirmou sua participação na San Diego Comic-Con (SDCC) 2025. Transformando esta edição em um momento histórico para o maior evento de cultura pop da América do Norte. A notícia, anunciada hoje, já causa alvoroço entre os fãs e a indústria do entretenimento, já que Lucas, de 81 anos, nunca havia aparecido pessoalmente no evento, apesar da longa relação de Star Wars com a convenção.
O cineasta estará no icônico Hall H no domingo, 27 de julho, para o painel intitulado Sneak Peek at the Lucas Museum of Narrative Art. Ele será acompanhado pelo diretor vencedor do Oscar Guillermo del Toro (A Forma da Água), pelo designer visual e executivo criativo da Lucasfilm, Doug Chiang (The Mandalorian, Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma), e pela apresentadora Queen Latifah, que mediará a discussão. O painel explorará o poder da narrativa visual e oferecer um primeiro olhar sobre o aguardado Lucas Museum of Narrative Art, previsto para ser inaugurado em Los Angeles em 2026.
“Estamos absolutamente empolgados em receber George Lucas na Comic-Con pela primeira vez”, declarou David Glanzer, diretor de comunicação e estratégia da SDCC, em comunicado. “Há quase cinco décadas, Star Wars fez uma de suas primeiras aparições públicas em nossa convenção, com um estande que apresentava o agora icônico pôster de Howard Chaykin. A presença de Lucas é um momento de círculo completo para todos nós.”
A relação de Star Wars com a SDCC remonta a 1976, quando o então desconhecido projeto de Lucas foi promovido com materiais promocionais no evento, um ano antes do lançamento do primeiro filme. Desde então, a franquia se tornou um pilar da cultura pop, mas Lucas, que vendeu a Lucasfilm para a Disney em 2012, raramente participou de eventos públicos ligados à saga. Sua aparição na SDCC 2025 é vista como um marco, especialmente por focar no Lucas Museum, um projeto pessoal que celebra a arte narrativa em diversas formas, incluindo obras de Norman Rockwell, Frida Kahlo, Jack Kirby e outros.
O painel, que ocorre no último dia da SDCC 2025 (24 a 27 de julho), é um dos destaques de uma programação que, embora mais enxuta devido à ausência de grandes estúdios como Marvel e Warner Bros., promete momentos memoráveis. A presença de Lucas, del Toro e Chiang deve atrair milhares de fãs ao Hall H, conhecido por sediar os maiores anúncios da convenção.
Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no site oficial da Comic-Con.
A Yamaha marca presença na 26ª edição do Festival do Japão, realizado entre os dias 11 e 13 de julho no São Paulo Expo, na capital paulista. O evento deste ano celebra os 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão e reúne milhares de visitantes em torno da cultura nipônica.
Com um estande de 120 m², a Yamaha exibe modelos como a moto elétrica NEO’S CONNECTED, a MT-07 e a esportiva R15, posicionada de forma inclinada em um espaço interativo. Também estão expostos um motor de popa e instrumentos musicais, com área para experimentação de guitarra, piano digital, baixo e violão. Durante o fim de semana, o espaço terá apresentações musicais ao vivo.
A marca também promove ações com a Yamaha Serviços Financeiros, oferecendo informações sobre financiamento de motos, carros e até imóveis, além de uma série de ativações culturais. O público poderá assistir a apresentações de taikô (tambores japoneses) em frente ao estande – na sexta-feira às 17h, sábado às 15h e domingo às 14h.
Yamaha participa do Festival do Japão com destaques em mobilidade, música e ações culturais 76
Outro atrativo é a distribuição gratuita de algodão doce, oferecido por uma empresa parceira, e a presença da linha Blu Collection, com vestuário e acessórios da Yamaha disponíveis para compra no local.
O Festival do Japão 2025 acontece no São Paulo Expo (Rod. dos Imigrantes, km 1,5 – Jabaquara). A programação completa está disponível no site oficial: festivaldojapao.com.
No State of Play dedicado a Ghost of Yōtei, os diretores Jason Connell e Nate Fox, da Sucker Punch Productions, detalharam a sequência de Ghost of Tsushima. Ambientado em Ezo (atual Hokkaido) em 1603, o jogo apresenta Atsu, uma protagonista movida por vingança, e aposta em um mundo aberto com liberdade sem precedentes. Aqui, resumimos os principais pontos sobre a história, exploração, combate, biomas e novos modos de jogo, com base nas falas dos desenvolvedores e no vídeo exibido. O vídeo completo pode ser assistido no início deste artigo.
Ghost of Yōtei centra-se em Atsu, uma mercenária que retorna a Ezo após 16 anos para enfrentar os Yōtei Six, um grupo que massacrou sua família. Inspirada na lenda do Onryō, um espírito vingativo japonês, Atsu é descrita como alguém que não teme a morte, desde que consiga justiça. Os desenvolvedores destacaram alguns dramas da protagonista; ao visitar sua casa de infância, o jogador pode acessar memórias de sua família com um botão, tornando a perda de Atsu algo pessoal. Essa dor impulsiona sua caçada contra os Yōtei Six, um desafio que a coloca contra inúmeros inimigos.
Ghost of Yōtei: O que o State of Play Revelou sobre a Nova Jornada da Sucker Punch 82
Exploração Livre em um Mundo Vivo
A Sucker Punch afirmou que Ghost of Yōtei é o jogo mais focado na liberdade do jogador que o estúdio já produziu. Inspirado em filmes de samurai errante, o título permite escolher entre explorar por curiosidade, buscar combates ou seguir a história. Um sistema de pistas guia a exploração:
Interrogatórios com Impacto: Perguntar a inimigos sobre o Oni pode levar a áreas marcadas por fogo, com inimigos samurai e novas habilidades. Já indagações sobre o Kitsune revelam biomas nevados, com emboscadas e táticas ninja.
Cartas de Aventura: Atsu usa cartas para rastrear missões disponíveis, desbloqueando novas áreas conforme o progresso.
Spyglass e Liberdade: Os jogadores podem usar o spyglass para identificar pontos de interesse no horizonte, seguindo seu próprio ritmo.
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O vídeo mostrou biomas variados, como campos vulcânicos e florestas cobertas de neve, que exibem a vastidão de Ezo. Altares de Reflexão, escondidos no mapa, desbloqueiam habilidades, e mapas de viajantes, comprados de cartógrafos, ajudam a encontrá-los.
Combate: Precisão e Versatilidade
O combate mantém o estilo cinematográfico de samurai, com ênfase em precisão letal. Atsu pode alternar entre armas como katana, lança, kusarigama, ōdachi e espadas duplas, cada uma com upgrades e eficaz contra inimigos específicos. Como mercenária, ela usa táticas não convencionais:
Mecânica de Desarme: Inimigos podem desarmar Atsu, mas ela também pode desarmá-los, exigindo reflexos.
Arsenal à Distância: Kunais, bombas e pó cegante oferecem opções táticas.
Adaptação Dinâmica: A troca de armas pelos inimigos força o jogador a ajustar estratégias, como usar espadas duplas contra lanças.
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Atsu também terá aliados, incluindo um lobo misterioso, e poderá caçar recompensas para financiar sua missão, enfrentando adversários mais perigosos à medida que sua fama como Onryō cresce.
Acampamentos e o Bando de Lobos
Em vez do diário de Ghost of Tsushima, Ghost of Yōtei introduz acampamentos sob o céu de Ezo. Neles, Atsu pode descansar, tocar shamisen, cozinhar ou encontrar aliados e vendedores do seu “bando de lobos”. Esses personagens trazem upgrades, habilidades e itens únicos, simplificando a gestão de recursos sem tirar o jogador da exploração.
Personalização e Experiência Cinematográfica
A personalização permite adaptar armaduras, amuletos e equipamentos a estilos de jogo (furtivo, à distância ou corpo a corpo), além de customizar a aparência de Atsu. A trilha sonora, composta por Toma Otowa, mistura instrumentos orientais e ocidentais, com duas faixas lançadas após o evento. As duas novas canções são intitulada Atsu’s Theme interpretada por Clare Uchima e a segunda The Yotei Six. O modo foto retorna, ideal para capturar os cenários de Ezo.
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Para reforçar a inspiração em filmes de samurai, o jogo inclui:
Dublagem Japonesa: Com sincronia labial e legendas.
Modo Kurosawa: Em preto e branco, inspirado nos filmes de Akira Kurosawa.
Modo Takashi Miike: Combate mais próximo, com mais sangue e lama, baseado em 13 Assassins.
Modo Shinichirō Watanabe: Trilha lo-fi original, inspirada em Samurai Champloo.
Gameplay e Biomas no Vídeo
O vídeo do State of Play revelou uma jogabilidade fluida, com combates intensos e exploração em biomas como áreas vulcânicas e nevadas. Interações com NPCs, como camponeses explorados por clãs, e o uso do lobo como aliado é uma experiência interessante adicionada ao título.
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Conclusão
Ghost of Yōtei, com lançamento previsto para 2 de outubro de 2025, expande o legado de Ghost of Tsushima com um mundo aberto mais livre, combate dinâmico e uma história centrada na vingança de Atsu. A desenvolvedora que trazer uma combinação dos filmes de samurai com a liberdade de criar seu próprio caminho, seja como caçador implacável ou explorador curioso. Para os leitores do MeuGamer, este é um jogo que merece atenção.
Nota: Confira mais detalhes no site oficial da Sucker Punch ou acompanhe as novidades no MeuGamer!
Quando ouço uma trilha sonora como a de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4, da remasterização do jogo, sinto saudade de quando havia uma preocupação real na escolha dos artistas. Parece que os músicos participantes eram sempre os melhores. Mas essa não é a intenção deste artigo. No último ano, desenvolvi uma análise sobre a trilha sonora de NHL 25, da Electronic Arts Sports (EA Sports), destacando escolhas musicais que remetiam aos anos 2000.
Dito isso, ao menos inicialmente, a versão disponibilizada do remaster trazia apenas 20 canções, reunidas de diversos grupos musicais dos dois títulos. Isso poderia ser um problema para quem queria ouvir todas as músicas que fizeram a franquia ganhar fama por revelar artistas para o mundo. Entretanto, a produção rapidamente adicionou dezenas de faixas, totalizando 59 músicas.
Você encontrará desde Motörhead e Alice in Chains com seus clássicos, até faixas cantadas pelo próprio skatista que dá nome ao jogo — como In the City, com Tony Hawk e Punk Rock Karaoke. É uma curadoria que atende a todos os gostos, com gêneros como rock, hip hop, ska, metal, entre outros.
Dos quatro primeiros títulos, se julgar pela primeira e segunda parte deste remaster, a trilha sonora do primeiro ainda é a minha favorita. Contudo, há grandes nomes do cenário musical daquela época — e até clássicos anteriores — que continuam interessantes e marcantes. Meu gosto musical sempre foi muito seleto, e dificilmente aceito qualquer cantor, grupo ou artista que acredita ter talento. Mas devo reconhecer que praticamente todas as bandas e músicas de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4 mostram seu valor — faixas que, ao ouvir, te transportam para um tempo icônico.
Um tempo em que as indústrias dos games, do cinema e da música pareciam cultivar talentos em alguma espécie de incubadora mística. Era fácil escolher quem encaixava perfeitamente para compor a trilha sonora — original ou de apoio. Caso ainda não tenha escutado as músicas do remaster, listarei aqui todas as faixas, com seus respectivos artistas. Além disso, incluirei o player da playlist oficial que a Activision disponibilizou nas plataformas digitais como o Spotify, direto nesta página.
Você terá 59 músicas, com cerca de duas horas e cinquenta e quatro minutos de muita música — e aquele aperitivo nostálgico que só Tony Hawk’s Pro Skater sabe entregar.
Lista de todas as músicas da trilha sonora de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4
Ace of Spades – Motörhead
Them Bones – Alice In Chains
Ultimate – Denzel Curry
Damaged Goods – Gang Of Four
96 Quite Bitter Beings – CKY
yankee and the brave (ep. 4) – Run The Jewels, El-P, Killer Mike
King of the Beach – Wavves
Real Thing – Turnstile
Not the Same – Bodyjar
New Wage Slavery – End It
HEAD – Jeff Rosenstock
Collard Greens – ScHoolboy Q, Kendrick Lamar
Outta Here – KRS-One
Result – T.C.M.F
Dog Years – Urethane
Charlotte – Kittie
Mass Appeal – Gang Starr
Faster Than The World – H2O
Roadkill – Starcrawler
Amoeba – Adolescents
Boys in the Better Land – Fontaines D.C.
Hollywood Baby – 100 gecs
Rock Co.Kane Flow – De La Soul, MF DOOM
God Approved Insurance Plan – Fireworks
hollywood sucks// – KennyHoopla, Travis Barker
Beach Blanket Bongout – JFA
Kill the Vibe – Speed of Light
Norf Norf – Vince Staples
My Adidas – Run–D.M.C.
Looney Bin – Twenty One Children
Skate and Destroy – The Faction
I Used To Be A Pretty Boy – Memo PST
Black Sap Scriptures – Plague Vendor
She Goes to Finos – The Toy Dolls
Duck Fat – Dwynell Roland, P.O.S, Yata
Alive – Seven Hours After Violet
2 Minutes to Midnight – Iron Maiden
Siren Song – Cold Cave
Identity – X-Ray Spex
Everything Turns Grey – Agent Orange
Precious Stones – Mastodon
Dean’s Dream – The Dead Milkmen
C U Girl – Steve Lacy
Holidays In The Sun – Sex Pistols
Gila Monster – King Gizzard & The Lizard Wizard
Living Proof – DRAIN
Gift Horse – IDLES
New York City – The Cult
A Foul Form – Thee Oh Sees, Osees
uknowhatimsayin¿ – Danny Brown, Obongjayar
The Boy Who Destroyed The World – AFI
In the City – Tony Hawk, Punk Rock Karaoke
BETTER OFF – Common Perry
East of the 405 – Strawberry Fuzz
L.A. – Murs
If You Must – Del The Funky Homosapien
House of Suffering – Bad Brains
Roller – The Saint Cecilia
Kick, Push – Lupe Fiasco
Observe que, devido a questões de licenciamento, apenas dez músicas compõem a trilha sonora original desses dois jogos.
Por fim, THPS3+4 seu lançamento foi marcado oficialmente para 10 de julho de 2025. Os usuários dos consoles de PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC (via Steam, Battle.net e Microsoft Store) e Nintendo Switch 1 & 2, vão poder jogar este título. O jogo também estará disponível no lançamento para assinantes de planos Game Pass selecionados (Game Pass Ultimate e PC Game Pass).
O novo Superman, dirigido por James Gunn, foi oficialmente eleito o filme da semana após críticas amplamente positivas no Rotten Tomatoes. Com a terceira maior nota já registrada entre todos os filmes do Homem de Aço até hoje, o hype é real — e gigantesco. Atingindo impressionantes 83–87% de aprovação. A recepção inicial é tão forte que se espera lotação nas salas de cinema tanto no Brasil quanto no exterior.
O elenco, que mistura rostos conhecidos e apostas interessantes, também vem sendo elogiado pela química e pelas atuações.
Assim sendo, podemos esperar um novo capítulo de sucesso no universo da DC. O universo dos heróis desta empresa consagrada mundialmente, estava necessitando de uma repaginada. Afinal, sabemos que tentativas recentes acabaram gerando algumas controvérsias.
Superman, sob a nova visão de Gunn, é uma esperança dos fãs no herói — reacende o interesse global por ele.
David Corenswet como Clark Kent/Superman: considerado um dos Superman mais carismáticos desde Christopher Reeve, com expressões sinceras e presença que une força e humanidade.
Rachel Brosnahan como Lois Lane: traz agilidade, inteligência e química natural com Corenswet, elogiada por Gunn como “mágica” desde os primeiros testes.
Nicholas Hoult como Lex Luthor: vilão definidor da trama, descrito como obsessivo, calculista e com influência de bilionários como Steve Jobs. Hoult foi originalmente testado para o papel de Clark, mas acabou escolhido como Luthor.
O longa-metragem possui lançamento oficia marcado para 10 de julho de 2025. Alguns espectadores puderam assistir em sessões antecipadas desde o dia 8.
Após sua exibição nos cinemas, Superman chegará ao catálogo da HBO Max em data ainda a ser confirmada.
Lançado em meio a uma das maiores polêmicas da indústria no período do seu lançamento, Cyberpunk 2077 passou de jogo banido da PlayStation Store a destaque no catálogo de julho do PlayStation Plus. A partir de agora, os assinantes dos planos Extra e Deluxe podem acessar o game completo, tanto no PS4 quanto no PS5, sem custo adicional.
É impossível esquecer que, em 2020, o título da CD PROJEKT RED enfrentou uma avalanche de críticas no lançamento, especialmente por conta do desempenho problemático nos consoles da geração passada. O caso foi tão grave que a Sony removeu o jogo da loja digital por tempo indeterminado — um movimento raro, mas que refletia a gravidade da situação na época.
Agora, quase quatro anos e muitas atualizações depois, o cenário é outro. Os jogadores no PS5 podem experimentar Cyberpunk 2077 com melhorias visuais em 4K, ray tracing, áudio 3D, e recursos específicos do DualSense, como gatilhos adaptáveis e resposta tátil. A performance também foi otimizada com o uso do SSD ultrarrápido do console, garantindo uma experiência mais fluida em Night City.
Além da campanha principal estrelada por Keanu Reeves no papel de Johnny Silverhand, esta versão traz todas as atualizações lançadas desde o lançamento, incluindo novas missões, veículos, ajustes na jogabilidade e melhorias de qualidade de vida. A prometida Atualização 2.3, prevista para o futuro, também estará disponível para os jogadores que acessarem o game pelo serviço.
De proibido ao liberado: Cyberpunk 2077 chega ao catálogo do PlayStation Plus 88
No PS4, o jogo está disponível em sua versão base com as correções e conteúdos compatíveis, incluindo a Atualização Mercenários, focada em corrigir diversos problemas que marcaram negativamente a experiência inicial.
Apesar do histórico conturbado, é inegável que Cyberpunk 2077 passou por um processo de reconstrução técnica e narrativa. Para quem pulou o lançamento original ou desistiu cedo demais, talvez essa seja a oportunidade certa de revisitar Night City com uma nova perspectiva — e, agora, com muito mais estabilidade.
De fato, com todas essas melhorias podemos afirmar que este título é um dos mais memoráveis já lançados na indústria dos games.
Caso ainda não tenha uma assinatura da PS Plus, o site da Nuuvem oferece gift cards que podem ser resgatados diretamente na PlayStation Store. Aliás, vale a pena conferir, já que eles oferecem opções de parcelamento que não pesam no bolso.
Outros jogos chegando também ao catálogo são:
Abiotic Factor (PS5) — co-op de sobrevivência para até 6 jogadores, chega em 22 de julho
Banishers: Ghosts of New Eden (PS5) — RPG de ação narrativo, disponível em 15 de julho
A partir de 15 de julho, outros títulos chegam nos planos Extra e Deluxe. Entre eles:
– Bluey: O Videojogo (PS4/PS5) – Planet Zoo (PS5) – Risk of Rain 2 (PS4/PS5) – Tropico 6 (PS4/PS5) – New World: Aeternum (PS5)
Para Deluxe: – Twisted Metal 3 – Twisted Metal 4
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