Análise Final Fantasy XVI: Clive Rosfield e o seu legado no PC

O destino do renascimento é apenas o começo para o segundo elkon de fogo

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A Square Enix lançou Final Fantasy XVI para PC, oferecendo aos jogadores uma experiência aprimorada em termos de gráficos, desempenho e jogabilidade, além das expansões do jogo. Após seu lançamento exclusivo para o PlayStation 5 em 2023, o jogo chegou ao PC em setembro de 2024, trazendo diversas melhorias técnicas que tornam a experiência de Final Fantasy XVI ainda mais imersiva.

A jornada de Clive Rosfield, protagonista em busca de vingança e respostas contra os Elkons, apresenta novidades no PC, elevando o nível de imersão e fluidez em relação à versão original. Apesar das reviravoltas, somos entregues que um segundo Elkon do fogo conhecido com Ifrit é o grande destruidor do passado quase de paz. É uma motivação para o nosso guerreiro ter o início do seu legado na franquia.

Conheceremos personagens marcantes e alguns até teremos uma ligação intensa que fará refletir durante todos os acontecimentos do jogo. Evidentemente, os Chocobos continuam presentes como toda fauna conhecida na franquia e novas adições. Nossa análise possui o foco nas melhorias, invés de adentrar no enredo, considerando seu lançamento anterior no console da Sony.

Melhorias gráficas e de desempenho no PC

Uma das principais diferenças percebidas entre as versões de Final Fantasy XVI para PlayStation 5 e PC são as melhorias gráficas que elevam a qualidade visual do jogo. As texturas foram substancialmente aprimoradas na versão para PC, garantindo uma experiência visual mais rica e detalhada. No PS5, algumas cenas apresentavam texturas que pareciam estar carregando em tempo real, o que diminuía a imersão. No PC, no entanto, isso foi corrigido: os cenários agora são renderizados com uma definição muito superior, sem sinais de carregamento de texturas ou renderização atrasada.

Além disso, a versão para PC oferece uma taxa de quadros estável durante a maior parte do tempo, mantendo 60 FPS, mesmo em momentos de alta demanda gráfica, como batalhas intensas com múltiplos inimigos. A experiência durante os combates se tornou mais fluida e dinâmica, permitindo que os jogadores realizem ataques rápidos e eficientes, sem interrupções visíveis na performance. Durante os testes realizados, houve pouquíssimas quedas de frames, e quando ocorreram, não comprometeram a imersão.

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Outro ponto positivo foi o pré-carregamento de shaders, que acontece antes do início do jogo. Embora alguns jogadores possam achar esse processo um pouco demorado, ele garante que não haja problemas de desempenho durante a jogabilidade, o que é um benefício considerável para evitar engasgos durante as cenas mais intensas. Isso se reflete em combates suaves e transições de cena sem atrasos.

Em termos de configurações gráficas, a versão de Final Fantasy XVI para PC permite uma personalização mais profunda, algo que faltava na versão do PS5. No console, os jogadores podiam escolher entre o modo qualidade e o modo performance, mas no PC há uma gama maior de ajustes, permitindo que os jogadores configurem o jogo para obter o melhor equilíbrio entre desempenho e qualidade gráfica, de acordo com as especificações de seus computadores. Fique ciente, conforme as especificações! Costumo dizer aos nossos leitores quando estiver jogando algo focar apenas no jogo. Pois, fechar aplicativos secundários como Discord, Spotify, outros launchers de jogos, navegadores, entre outros, diminuem o risco de problemas na execução do game.


Resumo do artigo: Final Fantasy XVI chega ao PC com uma série de melhorias gráficas, maior estabilidade de frames e ajustes de performance, corrigindo falhas da versão de PS5.


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Comparação com a versão de PS5

Durante o lançamento de Final Fantasy XVI no PS5, muitos jogadores reclamaram da inconsistência no modo performance. Mesmo após várias atualizações, o jogo ainda sofria com quedas de frame rate, especialmente durante as batalhas mais intensas. No modo performance do PS5, o jogo muitas vezes não conseguia manter uma taxa de 60 FPS estável, resultando em uma experiência instável. A resolução também sofria quedas consideráveis, tornando o jogo visualmente menos atraente, especialmente em momentos de ação.

A versão para PC, no entanto, veio para corrigir esses problemas. Com um hardware adequado, é possível rodar o jogo com a qualidade gráfica no máximo, sem sacrificar o desempenho. No PlayStation 5, os jogadores tinham que escolher entre um modo performance, que sacrificava a qualidade gráfica em troca de uma taxa de quadros mais alta (e ainda assim instável), e o modo qualidade, que rodava a 30 FPS estáveis, mas com uma apresentação visual superior. No PC, é possível obter o melhor dos dois mundos: uma taxa de quadros alta com gráficos de alta qualidade.

Outro aspecto que merece destaque é o superaquecimento relatado por alguns jogadores de PS5 durante longas sessões de jogo. Esse problema era notório em alguns modelos do console, levando a desligamentos repentinos devido ao excesso de calor. No PC, no meu caso, esses problemas não tiveram influência, no máximo o uso da CPU foi de 65%. Claro, a performance vai variar de acordo com o setup de cada jogador, nos desktops e notebooks, esses relatos devem ser drasticamente reduzidos.

Na atual plataforma, Final Fantasy XVI recebeu a oportunidade de se aproximar mais do que os desenvolvedores inicialmente pretendiam em termos de desempenho gráfico. Isso ficou ainda mais claro com a inclusão de mods, algo que a comunidade de jogadores rapidamente adotou. Mesmo sem suporte oficial, os mods permitiram ajustes ainda mais específicos no desempenho, bem como a adição de conteúdo gráfico alternativo, o que enriqueceu ainda mais a experiência do usuário.

Trama e enredo: A vingança de Clive

O enredo de Final Fantasy XVI é considerado um dos mais sombrios e maduros de toda a franquia, com uma forte influência de narrativas políticas e emocionais. O jogo gira em torno da busca de Clive por vingança e respostas, enquanto enfrenta uma série de dilemas pessoais e políticos. Comparado a Game of Thrones, a trama envolve traição, disputas por poder, e sacrifícios pessoais, criando uma narrativa que se destaca em relação a outros títulos da franquia.

A jornada de Clive não apenas explora temas de vingança, mas também reflete questões profundas de lealdade, amizade e dever. A atmosfera do jogo é intensa, com personagens que enfrentam dilemas morais complexos em um cenário de guerra e conflito. A ambientação também é um dos pontos altos, com cenários que variam desde castelos medievais até paisagens devastadas pela guerra, todos enriquecidos pelo estilo gráfico aprimorado no PC.

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Análise Final Fantasy XVI: Clive Rosfield e o seu legado no PC 23

Pode parecer sem nexo, mesmo que a tecnologia da ambientação seja completamente diferente. Considero o título uma mistura de Final Fantasy VIII, com seu dilema moral e uma junção de Final Fantasy IX com o cenário medieval.

Sistema de combate e progressão

O sistema de combate em Final Fantasy XVI é fortemente inspirado no estilo Hack and Slash, sendo muito mais voltado para ação do que os tradicionais RPGs da franquia. As batalhas são rápidas e intensas, com o jogador precisando executar combinações de habilidades e ataques para derrotar os inimigos. O jogo permite que o jogador combine habilidades de diferentes ícones, como Fênix e Shiva, e conforme você avança, habilidades dominadas podem ser usadas independentemente de qual ícone está equipado.

Ademais, um dos pontos criticados do sistema de combate é a ausência de fraquezas elementares. Em jogos anteriores da franquia, o uso de elementos corretos contra inimigos específicos era crucial para o sucesso nas batalhas. Em FFXVI, isso foi simplificado. Usar habilidades de fogo contra inimigos de água, por exemplo, não oferece nenhum bônus de dano, o que retira um pouco da estratégia envolvida em combates baseados em elementos.

Apesar dessa simplificação, o sistema de progressão de habilidades é bem completo. O jogador pode aprimorar suas habilidades automaticamente através de um sistema de auto-atribuição, ou escolher manualmente em que áreas deseja investir seus pontos de experiência. Isso permite um certo nível de personalização e dá liberdade ao jogador de seguir seu próprio estilo de jogo.


Expansões e novas experiências

Além da versão base, Final Fantasy XVI para PC já conta com expansões que ampliam o conteúdo e a história no caso Echoes of the Fallen e The Rising Tide. A primeira expansão, focada nos Decaídos, é relativamente curta e linear, mas oferece novos desafios e esclarece alguns pontos da narrativa principal. A segunda expansão, que explora o ícone Leviatã, promete batalhas épicas e um aprofundamento maior na história dos ícones.

Embora as expansões tragam novos elementos à história, elas são mais curtas e lineares em comparação com o jogo base, servindo mais como complementos do que como novas aventuras completas. Ainda assim, são uma adição bem-vinda para os fãs que desejam explorar mais do universo dessa aventura.

Jogo Final Fantasy XVI: The Rising Tide
Imagem reprodução

Trilha Sonora de Final Fantasy XVI

A trilha sonora é um dos grandes destaques do jogo. Composta por faixas épicas e orquestradas, ela complementa perfeitamente o clima intenso e sombrio da narrativa. A música ajuda a criar um crima profundo, com composições que variam desde momentos mais introspectivos até batalhas grandiosas.

Porém, há uma quebra no padrão durante uma das batalhas principais, especificamente contra o Titã, onde a trilha sonora assume um estilo eletrônico e até um pouco de rap, destoando das outras composições mais épicas. Esse momento pode gerar um certo estranhamento para alguns jogadores, especialmente porque até então; o jogo seguia uma linha musical mais tradicional da franquia, com o uso de orquestras e corais. Apesar disso, a trilha continua sendo um ponto forte no geral, mantendo o padrão de qualidade elevado da série.

Quando se trata de Ray Tracing e DLSS, não há uma percepção de melhoria tão extraordinária. Contudo, a vegetação e outros elementos das cenas apresentam diferenças visíveis. No console, por exemplo, a densidade desses detalhes parece ser um pouco melhor. Já no PC, a coloração dos personagens e cenários parece mais viva e intensa. A resolução dos cabelos de alguns personagens também apresenta variações perceptíveis entre as versões.

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A inclusão de tecnologias como FSR e Frame Generation permite otimizações consideráveis de desempenho e qualidade gráfica. Utilizar esses recursos a seu favor contribui para uma experiência mais imersiva e fluida.

Gamerdito (Veredito): A supremacia de Final Fantasy XVI no PC

O FFXVI para PC é, sem dúvida, a versão definitiva do jogo até o momento. As melhorias gráficas, a estabilidade de frames e a possibilidade de ajustes finos fazem desta a experiência mais fluida e imersiva possível. Para os jogadores que enfrentaram problemas na versão de PlayStation 5, a edição de PC oferece uma correção para muitos dos problemas enfrentados anteriormente, proporcionando uma jogabilidade mais suave e visualmente interessante

Portanto, a capacidade de modificação no PC abre portas para inúmeras possibilidades de personalização e ajustes, algo que não é possível na versão para consoles. As expansões adicionam conhecimento maior na narrativa, tornando Final Fantasy XVI uma experiência que trouxe os fãs antigos e novos.

Se agora você está mais confiante em dar uma chance ao jogo, saiba que ele está disponível desde 17 de setembro de 2024 nas plataformas Steam e Epic Games Store. Para este teste, utilizei uma placa de vídeo RTX 3060, um processador da 12ª geração e 20 GB de memória. Como não somos patrocinados por nenhuma empresa de hardware, não mencionamos os nomes dos fabricantes em nossa análise.

Finalizo esta review com uma nota de 8,5/10 para Final Fantasy XVI.


Agradeço à Square Enix pela chave de acesso ao jogo para PC Windows na plataforma Steam. Espero que nossa análise auxilie os leitores a decidir se o jogo vale a pena.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, trago mais de 15 de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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