Pela primeira vez, a Mattel inclui brasileiras com deficiência (PCDs) no programa Barbie Role Models. Paola Antonini, criadora de conteúdo com milhões de seguidores, e Kelen Ferreira, profissional da saúde, ganham bonecas inspiradas em suas trajetórias de superação e amizade, integrando um grupo de oito mulheres celebradas globalmente às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
Paola perdeu a perna esquerda em um acidente de carro em 2014 e transformou a experiência em uma plataforma de inclusão, liderando um instituto de reabilitação gratuita para jovens com deficiência. “Ser uma Role Model é uma responsabilidade que me motiva a mostrar que os desafios nos fortalecem”, disse. Kelen, sobrevivente do incêndio da Boate Kiss em 2013, teve a perna direita amputada e inspirou uma personagem interpretada por Paola em uma série de 2023, onde a amizade entre elas nasceu.
A boneca de Kelen inova com uma prótese transtibial e cicatrizes de queimaduras, um marco na linha Barbie, que amplia a representatividade além dos modelos transfemorais anteriores. A iniciativa, parte do Barbie Dream Gap Project, busca desafiar estereótipos e inspirar meninas desde cedo, como já fez com nomes como Maya Gabeira e Rebeca Andrade. “Paola e Kelen mostram como a amizade impulsiona mudanças”, afirma Valeria Gonzalez, da Mattel Brasil.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 8Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 9Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 10Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 11
Além das brasileiras, a Mattel traz duplas como as ginastas americanas Jordan Chiles e Jade Carey, as atrizes britânicas Hannah Waddingham e Juno Temple, e as tenistas australianas Evonne Goolagong-Cawley e Ash Barty.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 12
O projeto visa a importância das redes de apoio feminino – 55% das gerações Z e Millennial priorizam amizades sobre romances, e mulheres com suporte têm 2,5 vezes mais chances de alto desempenho profissional. Parcerias com a psicóloga Marisa Franco e a Inspiring Girls International complementam a ação, oferecendo ferramentas e histórias que promovem conexões.
A iniciativa é objetiva e pertinente: ao destacar Paola e Kelen, a Mattel motiva quem enfrenta adversidades semelhantes e avança na construção de uma mensagem inclusiva, mirando um futuro menos desigual desde a infância.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 13Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 14
É assim que deve ser: todos precisam entender que promover a inclusão de indivíduos com algum tipo de limitação é contribuir para uma vida melhor. Aos meus leitores aficionados por jogos, procurem ajuda em locais especializados sempre que necessário e orientem os amigos sobre o fato de que pessoas com necessidades especiais podem ter uma vida saudável e com bem-estar.
Apesar de a Escola de Samba Rosas de Ouro ter sido campeã do carnaval da cidade de São Paulo, falando de games, não ter uma letra focada nos games fez muitos gamers não perceberem. Sinceramente, até eu, que respeito a Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do bairro de Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro, local onde passei boa parte da infância, não havia observado o samba-enredo da Sociedade Rosas de Ouro sobre trazer elementos de jogos para a avenida.
Durante a apuração, ocorrida em 4 de março, percebi que ela estava brigando ponto a ponto com outras grandes favoritas. Mas a Azul, Rosa e branco, no último quesito, conseguiu tomar a dianteira e foi campeã. No entanto, resolvi assistir ao desfile completo para saber se, de fato, sua passagem pelo Sambódromo do Anhembi foi majestosa. Para nada de surpresa, o carro abre-alas começa com jogos de azar, o que é, de fato, totalmente compreensível com os envolvidos diretamente com escolas de samba.
Porém, até que ficou bem hi-tech para os atuais padrões dos carros alegóricos, vem sendo uma tendência ao longo dos últimos anos. Confesso que a comissão de frente, trabalhando manuseando itens ainda em caixas das quais saíam as rosetes bailarinas e fazendo coreografias e danças, exige uma performance perfeita.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 19
Na parte da letra “A sombra do azar; Vista a fantasia! Bom é ser criança”, fica interessante que tem aquela citação que podemos compreende no cenário dos games os cosplayers.
Passando essa primeira parte, percebi que eles adentraram em jogos de cartas, uma atividade lúdica que envolve o uso de um baralho. Mesmo sua exibição ter sido com naipes tradicionais, nada de Yu-Gi-Oh! ou Magic: The Gathering, risos… Ainda assim, adentrei na busca de achar referências ao mundo dos games que estamos acostumados, com franquias consagradas no cenário dos jogos.
Diga-se de passagem, de fato, as alegorias da Rosas estavam luxuosas, com um glamour fora do comum em consideração aos demais anos da escola na apoteose. A bateria trazia uma harmonia em sincronização com toda a instrumentação complementar e os versos do puxador (intérprete) Carlos Jr., atiçando os jurados e os espectadores que estavam olhando o desfile de perto, vibrando com a passagem da escola.
O Desfile Que Passou Despercebido Pelos Gamers – Mas Não Deveria
Quando você começa a compreender todas as alas, percebe que o carnavalesco Fábio Ricardo, natural de São Gonçalo, Rio de Janeiro, tinha a ideia de literalmente trazer a evolução dos jogos: desde os primórdios, passando pelos Jogos Olímpicos da Grécia, partes lúdicas como cartas, xadrez, dama, tabuleiro e, a maior surpresa, o mundo dos videogames. Exibindo uma preocupação em trazer a história do que no início era considerado jogos e o que é considerado jogos na atualidade, um dos carros, chamado “Inspiração dos Deuses“, exibia diversas modalidades dos Jogos Olímpicos, que, segundo historiadores, até uma trégua ocorria só para essas disputas.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 20
Como os jogos, aqueles considerados de azar, acabam viciando pessoas, principalmente os que caracterizam apostas, a ala “Inquisição dos Jogos” exibe o momento em que o papado via isso como algo repugnante e proibia as pessoas de jogarem, com sentenças de perder bens, trabalhos forçados e excomunhão.
Um jogo que é uma nostalgia e, de fato, foi lembrado pela escola de samba é o “Jogo War“, com uma alegoria apenas para esse game de tabuleiro, um dos mais famosos do mundo. Já para o fim, foi começando a parte boa: a franquia da Capcom, o nosso comilão Pac-Man, veio inclusiva, com pessoas PCD (pessoas com algum tipo de deficiência motora), sendo interessantíssima, até com um balão inflável flutuando pela avenida trazendo sua passagem.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 21
Mas, se teve um momento que fez o meu coração palpitar, foi quando vi os membros da escola com a ala Link e Zelda. Uma pena que os comentaristas da empresa detentora dos direitos de transmissão não conhecem nada de jogos e deixaram passar esse momento épico para os fãs de games. Como ignorar a presença de uma das franquias mais populares entre as cinco mais conhecidas do mundo dos jogos, que é The Legend of Zelda? Percebemos também uma passagem sobre o Banco Imobiliário e, com o último carro, um apanhado de jogos eletrônicos. Esse destacava os personagens do Super Mario Bros., da Nintendo.
Nele, é possível ver encanamentos que remetem aos canos utilizados nas aventuras dos irmãos bigodudos, há o Toad, a Princesa Peach. Além disso, inspirações nos controles do DualShock do console do PlayStation, Tetris, personagens como Pikachu e até mesmo Worms foram lembrados, sendo uma surpresa para mim.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 22
Rosas de Ouro Fez História – Mas Faltou Coragem Para Ir Além?
Se os comentaristas tivessem tido um empenho maior ao descrever as alas e suas fantasias temáticas, principalmente aquelas envolvendo os jogos eletrônicos, teria sido algo épico. Essa homenagem à história da invenção dos jogos é louvável por si só, ainda mais por não se prender apenas à Grécia e por lembrar também dos jogos eletrônicos, sem se limitar a eles. Contudo, acredito que faltou um pouco mais de eSports e se aprofundar um pouco mais. Se tivesse também adicionado Just Dance, com uma ala, ou carro alegórico e até mesmo comissão de frente, teria uma viralidade jamais vista para uma escola de samba.
Uma coisa que não posso negar é a questão dos direitos de uso da imagem. Para a utilização de alguns jogos, é necessário obter autorização dos detentores dessas propriedades intelectuais. Posso parecer leviano ao dizer isso, mas a simplicidade da letra, sem menções diretas às matrizes africanas, pode ter sido também parte de um acordo entre as empresas para a liberação dessas referências no desfile. Vale lembrar que isso é apenas uma suposição minha, já que muitas empresas preferem manter neutralidade com seus públicos.
Com o título desse ano do carnaval 2025, esse é o oitavo que a escola conquista no grupo especial; o último troféu conquistado foi em 2010, há quinze anos. O enredo da Sociedade Rosas de Ouro mostrou a força dos games, que atualmente movimentam mais que a indústria do entretenimento do cinema e da música. Parabéns à agremiação, que fez um desfile impecável e gerou uma nostalgia única, que emocionou muitos fãs de videogames, seja de PlayStation, Xbox, Nintendo e aqueles consoles que já não existem mais, e claro, além dos usuários de PC Gamer.
A série começa com os amigos relembrando momentos do passado, e Foggy, interpretado por Elden Henson, com problema com um cliente chamado Benny, logo vê Murdock entrar em ação e perceber que uma cilada estava sendo armada para Foggy. No entanto, o advogado não conseguiu ser rápido o suficiente para evitar alguns problemas iniciais. Confesso que a carga dramática ficou mais parecida com Justiceiro que o clima escuro e sombrio do demônio de Hell’s Kitchen. Lembrando que a série é exclusiva na plataforma do Disney Plus através deste link.
É estranho quando observamos o Demolidor, vivido por Charlie Cox, ter enfrentado diversos vilões nas séries da Netflix, e no primeiro episódio ele simplesmente parece não ser aquele implacável vigilante. Já que é facilmente alvejado, ou melhor, atingido por um personagem que, diga-se de passagem, não o seria problema em outras oportunidades. Entenderei que, devido aos acontecimentos e o breve caos, o fizera o Demônio estar atento com outros acontecimentos e com a saúde do Foggynho.
A Frustração de Matt e o Retorno do Mercenário
Sinceramente, eu prefiro o personagem do Foggy se comparado à da Karen, interpretada por Deborah Ann Woll, mesmo que ela tenha tido um papel importante com Frank Castle. Por outro lado, o ponto de fazer Matt Murdock se sentir culpado pela perda é trazê-lo com seus velhos hábitos de vigilante, trazendo um verdadeiro justiceiro, sem a necessidade de se confessar. Fazendo jus ao retorno da série como um demolidor que agora está novamente renascendo para o que foi chamado.
Sua frustração é gigante que o advogado que em diversos casos possui compaixão, desta vez até pena de morte foi pedida para Benjamin Poindexter, alter-ego Mercenário, interpretado por Wilson Bethel. Sim, ele retorna nessa nova fase do Demolidor, já que na terceira temporada da série original ele estava em uma mesa de cirurgia com sua coluna sendo reconstruída. Pelo visto, foi e retornou para trazer o caos aos seus desafetos.
O Rei do Crime Está de Volta
Se for para se sentir assombrado, quando parece o fim do poço, eis que surge o retorno de Fisk, sim, o Rei do Crime, encarnado por Vincent D’Onofrio. Aparentemente meio sossegado, parecendo ser um cara brando buscando paz sem trazer todo o seu descontrole. Mas todos sabem como é o seu passado, que onde passa coloca medo só pelo olhar. Agora, com objetivo de controlar a cidade não apenas pelos métodos nada convencionais, mas convencionais, através do controle do poder político. Ele quer ser prefeito da cidade de Nova York, mas tentando dizer que mudou e quer trazer a tão sonhada “paz”.
Imagem reprodução
Evidentemente, os dois primeiros episódios são apenas um aquecimento. Até em breve conversa com Murdock percebemos que ele não consegue convencer o advogado. É difícil de fato conseguir acreditar em políticos, principalmente em um contraventor que tenta se redimir como futuro prefeito de uma das maiores cidades do mundo. Matt deixa um aviso que, se o Wilson Fisk sair da linha, ele retornará para o acerto de contas.
O novo Fisk tentando esconder sua real natureza, assim como o próprio Demolidor. O primeiro episódio exibe uma temática que dois seres querem maquiar seus desejos internos. Já o segundo tenta expandir mudanças entre essas perspectivas.
Percebemos o quanto Fisk nunca foi bom em seguir script e fica notório seu incômodo. Agora, com poder, tentará criar leis contra os vigilantes. Citações a personagens importantes como Homem-Aranha podemos ouvir de sua boca, exibindo grande rancor por ter ficado atrás das grades. Em meio a uma crise com Vanessa Fisk, interpretada pela atriz Israelense Ayelet Zurer, que aparentemente teve uma outra pessoa na ausência do Rei do Crime.
Saúde Mental e o Hiato do Homem Sem Medo
Infelizmente, o hiato sabático do homem sem medo lembra muito o período que Peter Parker resolveu deixar de utilizar seus poderes em Homem-Aranha 2 de 2004. Você percebe que ele está sob a ótica de saúde mental em continuar ser um vigilante ou apenas um advogado que deseja continuar sua vida. Na verdade, está mais reprimindo sua essência e segurando o lado obscuro que há dentro dele. Ainda assim, a produção estava se empenhando trazer a carga dramática similar à da série da trilogia exibida na Netflix, há pontos que eles não sabem se focam na narrativa introduzindo novos espectadores ou no drama individual de Fisk e Matt Murdock.
Imagem reprodução
A introdução de novos personagens, como Hector Ayala, futuro Tigre Branco, interpretado por Kamar de los Reyes, dá um motivo para ter uma razão de continuar seu legado no direito, onde pessoas injustas são acusadas de crimes que não cometeram. Essa abordagem é meio que dizer que policiais corruptos cometem crimes. O que ele não esperava é que o advogado da vítima seria Benjamin Hochberg, um dos grandes advogados dos quadrinhos da Marvel. Deixando o julgamento ainda mais interessante.
Quero ver até onde a produção tentará adicionar uma carga de batalha nos tribunais interessante ou será apenas superficial, sem grandes inspirações. Lembrando que quem conferiu a série clássica sabe o quanto Matt desempenhava um papel interessante em seus casos judiciais.
Nesses dois primeiros episódios, percebemos alguns recortes ou possíveis refilmagens, já que a série passou por isso. Ela alterna em momentos interessantes e outros cansativos, com encaixes fora do contexto. A explicação sobre como Ayala simplesmente não consegue contar para o temerário sobre como é inocente. Nos dias atuais, estações de metrô sem câmera, ou ao menos tentar pedir registro de câmeras, é totalmente inaceitável.
Apesar disso, seja para dar uma ligação entre o Demolidor e o Tigre Branco, ao saber que a saída do demônio de Hell’s Kitchen o influenciou a ser também um vigilante. Fica claro a busca de fazer o advogado da geolocalização a retomar seus velhos hábitos, ainda assim, não é tão explorador para que ele retorne ao que conhecemos.
Enquanto isso, Fisk começa a revelar que não consegue jogar dentro das quatro linhas e fará de tudo para conseguir apoio dos seus opositores, mesmo que isso lhe custe acordos sob ameaças. Como citei, o Rei do Crime havia ficado distante da sua amada Vanessa, como se estivesse com fobias de vigilantes. Nessa ausência, sua parceira encontrou um novo amante e Wilson retornou sabendo de todos os ocorridos. Sendo orgulhoso, eles ficam em uma crise que contratam uma terapeuta de casais para se acertarem, ou ao menos aumentar sua popularidade com os nova-iorquinos mais tradicionais. Nessa parte, na minha opinião, é um tanto clichê, mas é válido para exibir o quanto ele deseja ter controle sobre tudo e todos.
Desejos Reprimidos e o Fechamento com Ação
Dito isto, os dois primeiros episódios são uma mescla entre os desejos de Matt Murdock e Wilson Fisk querendo esconder seus piores lados, sabendo que eles quebrarão as correntes a qualquer momento.
O fechamento traz o advogado tendo que lidar de forma que não queria, colocando dois policiais corruptos para dormir, e um deles com a caveira que remete ao pelotão que o Frank Castle, “Justiceiro”, interpretado por Jon Bernthal, frequentou. Sabemos que Castle irá retornar para a série do Demolidor: Renascido, onde possui uma forte ligação com Karen Page.
Meu veredicto para essa trama é que os episódios iniciais quiseram trazer mais uma ligação do passado e presente entre Matt Murdock e Wilson Fisk, focando mais narrativa e saúde mental, sem priorizar ação e aventura. Com quase duas horas de exibição juntando esses 2 episódios de estreia, se foram 10 minutos de ação é muito. Mesmo assim, não chega a ser cansativo e você compreende como funciona a mente maléfica de pessoas que tentam manipular as outras, causando assédios e deixando outros em vulnerabilidade para poderem ser seus lacaios.
Confesso que estou ansioso para os próximos sete episódios que vão estrear sempre às terças, às 23h, no horário de Brasília. Fique ciente que a plataforma de streaming do Disney Plus pode alterar os horários de exibição sem aviso prévio. Também recomendo que assista às três primeiras temporadas da versão clássica para conhecer um pouco mais de cada personagem e sua importância na trama de Demolidor: Renascido.
Se assinar pelo nosso link de afiliados, podemos ganhar uma comissão, sem custo adicional para você. Isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos independentes!
Na semana passada, em 28 de fevereiro de 2025, publiquei um artigo apontando a ausência de Monster Hunter Wilds no Nvidia GeForce Now. Como escrevi na época: “Final Fantasy VII Rebirth e Monster Hunter Wilds ficam fora do GeForce Now até o momento” e “Na lista de títulos que serão incluídos em março de 2025, publicada na página oficial do serviço na plataforma do X.com, não há informações sobre esses dois jogos”. Naquele momento, o sucesso histórico de Wilds, lançado no mesmo dia para PS5, PC e Xbox Series X/S, ainda não parecia ter convencido a Capcom a levá-lo para a nuvem da Nvidia.
Pois bem, tartou, mas chegou! Na terça-feira, 4 de março de 2025, Monster Hunter Wilds foi oficialmente adicionado ao catálogo do GFN. O jogo, que bateu recordes na Steam como o maior lançamento da franquia, vendendo milhões de cópias em poucos dias, agora pode ser jogado via cloud gaming, uma ótima notícia para quem não tem um PC potente o suficiente para rodar seus requisitos. No artigo, eu já suspeitava que “com o sucesso de vendas dos dois títulos no PC, imaginei que eles poderiam considerar as pré-vendas e adicioná-los”. Dito e feito, pelo menos para o título da Capcom.
Tartou, mas Monster Hunter Wilds é adicionado ao GeForce Now 27
Enquanto isso, Final Fantasy VII Rebirth segue fora do serviço, mas a chegada título mostra que o GeForce Now está atento aos grandes sucessos de 2025. O que acham dessa novidade, gamernéfilos?
O título se junta aos demais jogos franquia adicionados na plataforma como Worlds, Rise e Sunbreak. Acabei efetuando uma captura de tela com um personagem aleatório que criei para exibir o título rodando normalmente na nuvem. A plataforma de jogos da 2game.com está oferecendo descontos para franquia e também no Monster Hunter Wilds com até 15% de desconto aqui.
Tartou, mas Monster Hunter Wilds é adicionado ao GeForce Now 28
Se você estava na dúvida se iria comprar Monster Hunter Wilds, preocupado que seu setup não suportasse os requisitos de sistema exigidos, mas possui uma conta ativa no Nvidia GeForce Now, esse é o momento perfeito para iniciar sua aventura de caçador. Você pode aproveitar sem precisar de um PC poderoso, basta sincronizar sua conta do Steam ou Epic Games Store, para aparecer no catálogo de jogos. Para a versão brasileira, os usuários contam com 1 hora por sessão gratuitamente — um avanço em relação aos 30 minutos de antes —, enquanto as versões pagas oferecem sessões de várias horas sem interrupções, permitindo que você adentre de cabeça na caçada sem encerrar o jogo.
Por fim, se era isso que estava esperando para começar sua jornada agora não há mais desculpas. Lembrando que a Capcom já mencionou que lançará diversos conteúdos gratuitos para que os jogadores possam baixar e continuar sua peregrinação. Você também consegue jogar com amigos de diferentes plataformas seja no console de Playstation ou Xbox.
Os seguidores do Homem Sem Medo agora têm acesso às novas incursões do vigilante: Demolidor: Renascido estreou oficialmente no Disney Plus. Os dois episódios iniciais do Hell’s Chicken foram liberados na noite desta terça-feira, 4 de março de 2025, e já estão disponíveis para streaming exclusivamente. A estreia, marcada para as 23h (horário de Brasília), traz Charlie Cox de volta ao papel de Matt Murdock, enfrentando novos desafios e o retorno de Wilson Fisk, o Rei do Crime, vivido por Vincent D’Onofrio.
A série, que resgata o legado da produção original da Netflix e o integra ao Universo Cinematográfico Marvel, adentra em uma trama densa, com combates brutais e dilemas pessoais. Os capítulos iniciais visam reacender a paixão dos admiradores do vigilante cego, enquanto abrem portas para conexões maiores no MCU. Para assistir, basta acessar o Disney+ pelo link oficial [aqui] – a plataforma confirmou que os próximos episódios seguirão um cronograma semanal, toda terça-feira. Vou publicar a seguir para que vocês possam anotar em suas agendas sem perder a data de cada episódio.
Confira as datas de todos os episódios de Demolidor: Renascido:
Episódio 1 e 2: 4 de março de 2025, às 23h
Episódio 3: 11 de março de 2025, às 23h
Episódio 4: 18 de março de 2025, às 23h
Episódio 5 e 6: 25 de março de 2025, às 23h
Episódio 7: 1 de abril de 2025, às 23h
Episódio 8: 8 de abril de 2025, às 23h
Episódio 9 (episódio final da temporada vigente): 15 de abril de 2025, às 23h
Não perca tempo: Demolidor: Renascido já está disponível online para assistir no streaming da criadora do Mickey e pronto para ser explorado. Você vai encarar o demônio de Hell’s Kitchen?
Pois é, a quarta temporada de Demolidor, batizada de “Demolidor: Renascido” (Daredevil: Born Again), aporta nesta terça-feira, 4 de março de 2025, às 23h, no Disney Plus. Nada de Netflix desta vez — os direitos voltaram para a Disney, e essa é a estreia oficial do Homem Sem Medo na plataforma da casa do Mickey. Sem enrolação, vamos ao que interessa: o que rolou antes e o que vem por aí para o Demônio de Hell’s Kitchen.
Lá em 2015, quando a Netflix ainda mandava bem nas séries cults, Demolidor estreou com Charlie Cox como Matt Murdock, o advogado cego que vira o terror das ruas de Hell’s Kitchen à noite. Na primeira temporada, o cara encarou o Rei do Crime, Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), num embate que foi pura ação e cheios de coreografias. A segunda trouxe o Justiceiro (Jon Bernthal) metendo bala e a Elektra (Elodie Yung) bagunçando o coração e a moral do Matt —; enquanto ele tentava equilibrar a balança entre ser herói e cidadão de bem.
Já a terceira, em 2018, foi o ápice: Fisk saiu da cadeia, armou um esquema dos infernos usando o Mercenário (Wilson Bethel) como peão, e Matt quase perdeu tudo antes de mandar o vilão de volta pro xadrez.
Porém, a Netflix acabou perdendo os direitos de produção da série e a produção acabou sendo cancelada. Até que a Marvel Studios confirmou o retorno do temeroso trazendo uma breve partipação no filme do Homem-Aranha Sem Volta Para Casa. No episódio 8 de Mulher-Hulk: Defensora de heróis, Murdock aparece defendendo um caso contra advogada Jennifer Walters, identidade secreta da She-Hulk. Essas aparições já eram base para o seu retorno nas telinhas do Universo de filmes e séries da Marvel.
Agora, anos depois, Renascido pega esse caldo e joga no liquidificador do MCU. Matt tá mais velho, com um escritório de advocacia funcionando, mas Fisk, esse maldito, tá solto e querendo virar prefeito de Nova York. É briga de cachorro grande, com o Demolidor e o Rei do Crime saindo do armário — ou das sombras — outra vez. Foggy (Elden Henson) e Karen (Deborah Ann Woll) tão de volta, o Justiceiro aparece nos trailers, e uma tal de Kirsten McDuffie (Nikki M. James) vai azedar a vida do Murdock como promotora.
Espera-se que o Mercenário também possa aparecer com mais força. Já que ao término da terceira temporada observamos sua coluna sendo reconstruída, após uma luta mortal com o nosso vigilante da sombras.
O clima é aquele das antigas: sombrio, com porrada bem ensaiada e uns dilemas morais pra ninguém botar defeito. E tem o tempero do MCU: depois de Matt dar um rolé em Homem-Aranha e She-Hulk, e Fisk aparecer em Gavião Arqueiro e Eco, dá pra ver que o negócio tá conectado. Vai ter estreia com dois episódios hoje, depois é um por semana. Sem frescura, é pra quem curte mesmo.
Demolidor: Renascido | Trailer Oficial Dublado | Disney+
Demolidor: Renascido estreia com dois episódios hoje, e os outros saem por semana.
Confira as datas de todos os episódios de Demolidor: Renascido:
Episódio 1 e 2: 4 de março de 2025, às 23h
Episódio 3: 11 de março de 2025, às 23h
Episódio 4: 18 de março de 2025, às 23h
Episódio 5 e 6: 25 de março de 2025, às 23h
Episódio 7: 1 de abril de 2025, às 23h
Episódio 8: 8 de abril de 2025, às 23h
Episódio 9 (episódio final da temporada vigente): 15 de abril de 2025, às 23h
Nove episódios no total, com direção de caras como Justin Benson, Aaron Moorhead e Michael Cuesta, e roteiro de Dario Scardapane e Jill Blankenship.
Disney+ Entrando no Jogo
Esse é o primeiro Demolidor completo no Disney+, desde que a Disney resgatou a série da Netflix em 2022. São nove episódios, começando às 23h (horário de brasília – BRT), e ponto. Esteja pronto para nossa Hell’s Kitchen, desejamos que a trama tenha o mesmo nível da antiga casa. Se você é assinante da plataforma de streaming, poderá assistir não apenas à temporada de estreia de Demolidor: Renascido, mas também às outras três temporadas da série. Além disso, há diversos títulos do MCU disponíveis para ajudar a entender melhor cada personagem que surge na trama.
Se assinar pelo nosso link de afiliados, podemos ganhar uma comissão, sem custo adicional para você. Isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos!
A Netflix não se contentou em apenas lançar o trailer final de The Electric State neste 3 de março de 2025. A plataforma também anunciou The Electric State: Kid Cosmo, um jogo interativo que chega em 18 de março para iOS e Android, exclusivo para assinantes. Ambientado cinco anos antes dos eventos do filme, o título oferece uma experiência que combina aventura e quebra-cabeças, permitindo que os jogadores explorem o universo retrofuturista criado pelos irmãos Russo.
No jogo, os protagonistas são os irmãos Chris e Michelle – interpretados no cinema por Woody Norman e Millie Bobby Brown, respectivamente. A história se passa em uma versão alternativa dos anos 90, antes do colapso da relação entre humanos e robôs, e revela os primeiros conflitos que moldaram o cenário visto no longa. Com uma jogabilidade compacta e acessível, Kid Cosmo aposta em desafios inteligentes e uma trama afetiva que dá profundidade à saga dos irmãos, funcionando como um prólogo interativo para o filme.
The Electric State: Kid Cosmo – Netflix Anuncia Jogo para Android e iOS 31
A proposta é clara: levar o público para dentro desse mundo distópico diretamente pelo celular, sem a necessidade de equipamentos complexos. A narrativa, aliada a uma estética que remete à nostalgia dos anos 90 com um toque futurista, pode ser interessante para usuários de mobile. O lançamento acontece poucos dias após a estreia de The Electric State no streaming, em 14 de março, criando uma oportunidade única de vivenciar essa história por diferentes ângulos.
The Electric State: Kid Cosmo ré uma estratégia da Netflix de integrar cinema e jogos, oferecendo uma experiência aos seus assinantes. O MeuGamer vai acompanhar de perto essa novidade – então, estejam prontos para mais informações e dicas quando o jogo chegar às suas mãos no dia 18! Lembrando que a gigante do streaming em 2024 fechou estúdios de jogos que deveriam trazer uma nova fase da empresa.
Nesta segunda-feira, 3 de março de 2025, a Netflix revelou o aguardado trailer final de The Electric State, uma superprodução de ficção científica e fantasia que chega ao catálogo no próximo dia 14 de março. Dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo, conhecidos por comandar sucessos como Vingadores: Ultimato, o filme traz Millie Bobby Brown e Chris Pratt à frente de um elenco interessante, visando trazer uma experiência leve e descontraída com cenas de ação.
A trama nos transporta para uma versão alternativa dos anos 90, onde a convivência entre humanos e robôs – outrora pacífica, com máquinas inspiradas em mascotes e animações – desmoronou após uma rebelião mal-sucedida. Nesse cenário, Millie Bobby Brown (Stranger Things) dá vida a Michelle, uma adolescente órfã determinada a encontrar seu irmão, dado como perdido. Tudo muda quando ela conhece Cosmo, um robô peculiar que sugere que o garoto ainda pode estar vivo. Ao seu lado surge Keats, interpretado por Chris Pratt (Guardiões da Galáxia), um contrabandista carismático cuja jornada revelará um grande segredo, além de coragem e lealdade.
O trailer final impressiona com sua estética retrofuturista, efeitos visuais satisfatórios e uma trilha sonora que evoca nostalgia. Principalmente quando o personagem de Pratt diz que não quer morrer ouvindo o grupo Marky Mark and the Funky Bunch com a música “Good Vibrations“. Marky Mark and the Funky Bunch foi um grupo de hip-hop dos anos 90 liderado pelo rapper Marky Mark, que mais tarde se tornaria o aclamado ator de Hollywood Mark Wahlberg, conhecido por filmes como Ted e O Vencedor.
A química entre os protagonistas ao menos no trailer é interessante, e o elenco de apoio eleva ainda mais as expectativas: Ke Huy Quan (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo), Giancarlo Esposito (Breaking Bad), Stanley Tucci e um time de vozes como Woody Harrelson e Anthony Mackie, que emprestam talento aos robôs, completam o pacote. Adaptado da graphic novel de Simon Stålenhag, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely, The Electric State combina ação, emoção e um universo rico que já está dando o que falar. Sem mais delongas, assista ao último trailer oficial dublado do filme no topo desta publicação!
Relembrando que a estreia acontece em 14 de março, o filme é uma das grandes apostas da Netflix para o mês. O carismático Chris Pratt constuma atrair público em seus filmes, vamos ver se o título ficará entre os dez mais assistido na plataforma durante sua semana de lançamento.
Fique de olho no MeuGamer para mais detalhes sobre esse lançamento que tem tudo para marcar 2025! Lembrando que vou desenvolver uma crítica sobre minhas impressões deste longa-metragem quando estiver disponível na plataforma.
Após vencer como Melhor Atriz no Oscar 2025, Mikey Madison, de ‘Anora’, deu uma entrevista para os jornalistas sobre sua conquista em uma noite histórica. O filme, dirigido por Sean Baker, foi o grande destaque da premiação, levando cinco estatuetas, incluindo Melhor Direção e Roteiro. Com menos de dez longas no currículo, Madison falou sobre a surpresa da vitória, o impacto do papel e o carinho pela equipe, em respostas sinceras e cheias de emoção.
Ao ser perguntada sobre o que significava ganhar como Melhor Atriz enquanto “Anora” dominava a noite, Madison não escondeu o choque. “É surreal, pra dizer o mínimo. Nunca imaginei que algo assim ia acontecer na minha vida”, confessou. Ela, que sempre sonhou estar em um filme como esse, disse que o peso do prêmio talvez só seja sentido mais tarde. “Eu não esperava mesmo. Amo fazer filmes, e estar em ‘Anora’ já era um sonho realizado”, contou, agradecendo também o apoio da imprensa nos últimos meses.
'Surreal é Pouco', Confessa Mikey Madison ao Vencer por 'Anora' no Oscar 2025 33
Acreditava-se que Demi Moore, por ‘A Substância‘, poderia levar o prêmio de Melhor Atriz, ou até mesmo a brasileira Fernanda Torres, por ‘Ainda Estou Aqui‘.
Sobre o sucesso de Sean Baker, que levou cinco Oscars, Madison rasgou elogios. “Ele é um cineasta incrível, um escritor e editor brilhante, um amante do cinema. É um cara gentil que dedica a vida a contar histórias importantes“, disse. Ela destacou o espírito independente do projeto: “Fomos lá, fizemos esse filme louco e divertido, colocamos o coração nisso“. O começo dessa jornada em Cannes, segundo ela, já tinha sido um marco pessoal. “Ir a um festival como Cannes era um sonho antigo. Tudo que veio depois foi um bônus”, completou.
O Futuro Após o Oscar
Com uma carreira ainda curta, Madison foi questionada sobre como o prêmio pode influenciar seus próximos passos. “Tenho pensado no futuro e no passado, mas tento ficar no presente“, respondeu, prática. Ela não tem planos definidos, só a vontade de continuar no que ama. “Quero seguir fazendo filmes, trabalhar com gente que me inspira, contar histórias que mexam com as pessoas“, disse. Depois da festa, o plano é simples: “Vou pra casa, cuidar dos meus filhotes novos (pets) e limpar a bagunça deles. Isso me traz de volta à realidade rápido“.
O Impacto de “Anora” na Vida Dela
Quando o assunto foi o quanto “Anora” a transformou, Madison ficou visivelmente emocionada. “Esse filme me deu confiança como atriz e como criativa. Reavivou meu amor pelo cinema e me lembrou o tipo de trabalho que quero fazer“, afirmou. Interpretar a personagem, uma profissional do sexo cheia de camadas, foi especial. “Foi uma das primeiras vezes que senti um apego tão grande por um papel. Ainda carrego um pedaço dela comigo”, disse, com o coração acelerado.
Se pudesse falar com Anora, Madison não soube ao certo o que diria. “Acho que só agradeceria. Por ter vivido ela um tempo, por tudo que aprendi. O filme mudou minha vida, não só por isso [o Oscar], mas por trabalhar com Sean Baker e conhecer pessoas incríveis da comunidade de trabalhadoras sexuais. Fiz amigos que levo pra sempre”, refletiu.
Uma Noite para “Anora”
“Anora” sai como o maior vencedor do Oscar 2025, com prêmios como Direção, Roteiro, Edição, Filme e Atriz, é um feito raro para um filme independente. Para a atriz, a noite foi a coroação de um projeto feito com paixão e liberdade. “Foi um trabalho de equipe, com Sean, Sammy Quan, Alex Coco e todo mundo. Estou feliz por eles”, disse. A vitória dela e do filme mostra que histórias ousadas, contadas com verdade, ainda têm espaço para brilhar — e Madison, com seu jeito pé no chão, promete ser um nome pra ficar de olho.
Nos bastidores do Oscar 2025, em 3 de março, o diretor Walter Salles conversou com jornalistas após a vitória histórica de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme Internacional —; a primeira vez que o Brasil leva esse prêmio. Com uma mistura de surpresa e orgulho, ele respondeu às perguntas de forma direta, destacando o peso da conquista para o cinema e a cultura brasileira, sem deixar de lado o tom humano e reflexivo.
Quando um jornalista perguntou como ele se sentia ao ganhar, Salles admitiu que não esperava chegar tão longe. “Foram sete anos até aqui. No começo, a gente só sabia que essa história precisava ser contada. Nunca pensamos que ia acabar no Oscar“, disse. O filme, que retrata a vida de Eunice Paiva durante os 21 anos de ditadura militar, mistura a memória de uma família com a de um país. “Tudo girou em torno da memória. A de uma família e, ao mesmo tempo, a de um Brasil que passou por aquilo“, explicou.
Ele deu crédito a Eunice, a protagonista real, como uma força que guiou o projeto. “É como se ela ainda estivesse aqui, cuidando da gente”, afirmou. Salles também destacou Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que estrelam o filme. “As duas mostraram que resistir na arte importa, e foi isso que fizeram. O filme é delas também”, completou.
Walter Salles coletiva de imprensa no Oscar
Por Que o Filme Pegou o Mundo?
Outro jornalista quis saber por que “Ainda Estou Aqui” conquistou plateias que desconheciam a ditadura brasileira do passado. Salles foi direto: “O filme fala de perda — como a gente lida com ela, como segue em frente e enfrenta injustiça. Eunice podia ter desistido, mas escolheu viver”. Ele acha que essa ideia de lutar e encontrar esperança toca qualquer um, em qualquer lugar.
Salles também ligou a história ao presente. “A democracia está fraca no mundo todo. O que rolou no Brasil lá atrás parece perto do que vivemos hoje”, disse, mencionando até a surpresa de ver fragilidade democrática nos EUA. Para ele, Eunice Paiva ensina uma resistência diferente, “baseada em afeto, em sorrir quando tentam te derrubar”. Isso, segundo o diretor, pode ser o que abriu as portas do filme para o público global.
Não é Só o Filme, é o Brasil
Para Salles, o Oscar vai além de “Ainda Estou Aqui”. “Não é só o filme sendo visto. É o jeito que a gente faz cinema no Brasil, nossa literatura, nossa música”, afirmou. Ele citou o livro de Marcelo Paiva, base do roteiro, e a trilha com Caetano Veloso, Gal Costa e Erasmo Carlos, que ajudaram a dar vida à história. “É a cultura brasileira inteira ganhando esse reconhecimento“, disse. O diretor acredita que isso pode abrir espaço para mais filmes independentes do país lá fora.
Filmando o Passado no Mundo Digital
Sobre trabalhar na era do streaming e das redes sociais, Salles riu e disse que é “muito analógico”. Para recriar os anos 1970, ele usou filme 35 mm e Super 8, fugindo do digital. “Era o jeito de levar o público praquela época de verdade, sem nada artificial“, contou. Ele falou da importância de manter a memória viva, num tempo em que “tentam apagá-la por aí“. “Jornalismo, literatura, música e cinema ajudam a não deixar isso acontecer”, defendeu.
Um Recado pro Brasil
Atendendo a um pedido, Salles falou em português pros brasileiros, que pararam o Carnaval pra ver o Oscar: “Esse prêmio é nosso. É pra nossa cultura, pra nossa força. Vocês, que viram o filme — cinco milhões de vocês —, fizeram ele acontecer também. Obrigado“. Foi um jeito simples de reconhecer quem abraçou a história no Brasil.
Um Ganhou que Fica na História
“Ainda Estou Aqui” vencer o Oscar 2025 como Melhor Filme Internacional é algo que o Brasil nunca tinha conseguido antes. Mais que um prêmio, é um sinal de que nossas histórias têm força pra chegar longe. Como Salles mostrou, é sobre memória, resistência e um pedaço do Brasil que agora o mundo conhece melhor. Novamente cito que independente do viés que o longa-metragem possua, é uma vitória de décadas do cinema nacional.
Pela primeira vez, a Mattel inclui brasileiras com deficiência (PCDs) no programa Barbie Role Models. Paola Antonini, criadora de conteúdo com milhões de seguidores, e Kelen Ferreira, profissional da saúde, ganham bonecas inspiradas em suas trajetórias de superação e amizade, integrando um grupo de oito mulheres celebradas globalmente às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
Paola perdeu a perna esquerda em um acidente de carro em 2014 e transformou a experiência em uma plataforma de inclusão, liderando um instituto de reabilitação gratuita para jovens com deficiência. “Ser uma Role Model é uma responsabilidade que me motiva a mostrar que os desafios nos fortalecem”, disse. Kelen, sobrevivente do incêndio da Boate Kiss em 2013, teve a perna direita amputada e inspirou uma personagem interpretada por Paola em uma série de 2023, onde a amizade entre elas nasceu.
A boneca de Kelen inova com uma prótese transtibial e cicatrizes de queimaduras, um marco na linha Barbie, que amplia a representatividade além dos modelos transfemorais anteriores. A iniciativa, parte do Barbie Dream Gap Project, busca desafiar estereótipos e inspirar meninas desde cedo, como já fez com nomes como Maya Gabeira e Rebeca Andrade. “Paola e Kelen mostram como a amizade impulsiona mudanças”, afirma Valeria Gonzalez, da Mattel Brasil.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 42Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 43Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 44Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 45
Além das brasileiras, a Mattel traz duplas como as ginastas americanas Jordan Chiles e Jade Carey, as atrizes britânicas Hannah Waddingham e Juno Temple, e as tenistas australianas Evonne Goolagong-Cawley e Ash Barty.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 46
O projeto visa a importância das redes de apoio feminino – 55% das gerações Z e Millennial priorizam amizades sobre romances, e mulheres com suporte têm 2,5 vezes mais chances de alto desempenho profissional. Parcerias com a psicóloga Marisa Franco e a Inspiring Girls International complementam a ação, oferecendo ferramentas e histórias que promovem conexões.
A iniciativa é objetiva e pertinente: ao destacar Paola e Kelen, a Mattel motiva quem enfrenta adversidades semelhantes e avança na construção de uma mensagem inclusiva, mirando um futuro menos desigual desde a infância.
Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 47Barbie homenageia brasileiras PCDs Paola Antonini e Kelen Ferreira com bonecas exclusivas 48
É assim que deve ser: todos precisam entender que promover a inclusão de indivíduos com algum tipo de limitação é contribuir para uma vida melhor. Aos meus leitores aficionados por jogos, procurem ajuda em locais especializados sempre que necessário e orientem os amigos sobre o fato de que pessoas com necessidades especiais podem ter uma vida saudável e com bem-estar.
Apesar de a Escola de Samba Rosas de Ouro ter sido campeã do carnaval da cidade de São Paulo, falando de games, não ter uma letra focada nos games fez muitos gamers não perceberem. Sinceramente, até eu, que respeito a Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do bairro de Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro, local onde passei boa parte da infância, não havia observado o samba-enredo da Sociedade Rosas de Ouro sobre trazer elementos de jogos para a avenida.
Durante a apuração, ocorrida em 4 de março, percebi que ela estava brigando ponto a ponto com outras grandes favoritas. Mas a Azul, Rosa e branco, no último quesito, conseguiu tomar a dianteira e foi campeã. No entanto, resolvi assistir ao desfile completo para saber se, de fato, sua passagem pelo Sambódromo do Anhembi foi majestosa. Para nada de surpresa, o carro abre-alas começa com jogos de azar, o que é, de fato, totalmente compreensível com os envolvidos diretamente com escolas de samba.
Porém, até que ficou bem hi-tech para os atuais padrões dos carros alegóricos, vem sendo uma tendência ao longo dos últimos anos. Confesso que a comissão de frente, trabalhando manuseando itens ainda em caixas das quais saíam as rosetes bailarinas e fazendo coreografias e danças, exige uma performance perfeita.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 53
Na parte da letra “A sombra do azar; Vista a fantasia! Bom é ser criança”, fica interessante que tem aquela citação que podemos compreende no cenário dos games os cosplayers.
Passando essa primeira parte, percebi que eles adentraram em jogos de cartas, uma atividade lúdica que envolve o uso de um baralho. Mesmo sua exibição ter sido com naipes tradicionais, nada de Yu-Gi-Oh! ou Magic: The Gathering, risos… Ainda assim, adentrei na busca de achar referências ao mundo dos games que estamos acostumados, com franquias consagradas no cenário dos jogos.
Diga-se de passagem, de fato, as alegorias da Rosas estavam luxuosas, com um glamour fora do comum em consideração aos demais anos da escola na apoteose. A bateria trazia uma harmonia em sincronização com toda a instrumentação complementar e os versos do puxador (intérprete) Carlos Jr., atiçando os jurados e os espectadores que estavam olhando o desfile de perto, vibrando com a passagem da escola.
O Desfile Que Passou Despercebido Pelos Gamers – Mas Não Deveria
Quando você começa a compreender todas as alas, percebe que o carnavalesco Fábio Ricardo, natural de São Gonçalo, Rio de Janeiro, tinha a ideia de literalmente trazer a evolução dos jogos: desde os primórdios, passando pelos Jogos Olímpicos da Grécia, partes lúdicas como cartas, xadrez, dama, tabuleiro e, a maior surpresa, o mundo dos videogames. Exibindo uma preocupação em trazer a história do que no início era considerado jogos e o que é considerado jogos na atualidade, um dos carros, chamado “Inspiração dos Deuses“, exibia diversas modalidades dos Jogos Olímpicos, que, segundo historiadores, até uma trégua ocorria só para essas disputas.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 54
Como os jogos, aqueles considerados de azar, acabam viciando pessoas, principalmente os que caracterizam apostas, a ala “Inquisição dos Jogos” exibe o momento em que o papado via isso como algo repugnante e proibia as pessoas de jogarem, com sentenças de perder bens, trabalhos forçados e excomunhão.
Um jogo que é uma nostalgia e, de fato, foi lembrado pela escola de samba é o “Jogo War“, com uma alegoria apenas para esse game de tabuleiro, um dos mais famosos do mundo. Já para o fim, foi começando a parte boa: a franquia da Capcom, o nosso comilão Pac-Man, veio inclusiva, com pessoas PCD (pessoas com algum tipo de deficiência motora), sendo interessantíssima, até com um balão inflável flutuando pela avenida trazendo sua passagem.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 55
Mas, se teve um momento que fez o meu coração palpitar, foi quando vi os membros da escola com a ala Link e Zelda. Uma pena que os comentaristas da empresa detentora dos direitos de transmissão não conhecem nada de jogos e deixaram passar esse momento épico para os fãs de games. Como ignorar a presença de uma das franquias mais populares entre as cinco mais conhecidas do mundo dos jogos, que é The Legend of Zelda? Percebemos também uma passagem sobre o Banco Imobiliário e, com o último carro, um apanhado de jogos eletrônicos. Esse destacava os personagens do Super Mario Bros., da Nintendo.
Nele, é possível ver encanamentos que remetem aos canos utilizados nas aventuras dos irmãos bigodudos, há o Toad, a Princesa Peach. Além disso, inspirações nos controles do DualShock do console do PlayStation, Tetris, personagens como Pikachu e até mesmo Worms foram lembrados, sendo uma surpresa para mim.
Rosas de Ouro e a Nostalgia dos Games: Análise do Desfile da Campeã do Carnaval 2025 56
Rosas de Ouro Fez História – Mas Faltou Coragem Para Ir Além?
Se os comentaristas tivessem tido um empenho maior ao descrever as alas e suas fantasias temáticas, principalmente aquelas envolvendo os jogos eletrônicos, teria sido algo épico. Essa homenagem à história da invenção dos jogos é louvável por si só, ainda mais por não se prender apenas à Grécia e por lembrar também dos jogos eletrônicos, sem se limitar a eles. Contudo, acredito que faltou um pouco mais de eSports e se aprofundar um pouco mais. Se tivesse também adicionado Just Dance, com uma ala, ou carro alegórico e até mesmo comissão de frente, teria uma viralidade jamais vista para uma escola de samba.
Uma coisa que não posso negar é a questão dos direitos de uso da imagem. Para a utilização de alguns jogos, é necessário obter autorização dos detentores dessas propriedades intelectuais. Posso parecer leviano ao dizer isso, mas a simplicidade da letra, sem menções diretas às matrizes africanas, pode ter sido também parte de um acordo entre as empresas para a liberação dessas referências no desfile. Vale lembrar que isso é apenas uma suposição minha, já que muitas empresas preferem manter neutralidade com seus públicos.
Com o título desse ano do carnaval 2025, esse é o oitavo que a escola conquista no grupo especial; o último troféu conquistado foi em 2010, há quinze anos. O enredo da Sociedade Rosas de Ouro mostrou a força dos games, que atualmente movimentam mais que a indústria do entretenimento do cinema e da música. Parabéns à agremiação, que fez um desfile impecável e gerou uma nostalgia única, que emocionou muitos fãs de videogames, seja de PlayStation, Xbox, Nintendo e aqueles consoles que já não existem mais, e claro, além dos usuários de PC Gamer.
A série começa com os amigos relembrando momentos do passado, e Foggy, interpretado por Elden Henson, com problema com um cliente chamado Benny, logo vê Murdock entrar em ação e perceber que uma cilada estava sendo armada para Foggy. No entanto, o advogado não conseguiu ser rápido o suficiente para evitar alguns problemas iniciais. Confesso que a carga dramática ficou mais parecida com Justiceiro que o clima escuro e sombrio do demônio de Hell’s Kitchen. Lembrando que a série é exclusiva na plataforma do Disney Plus através deste link.
É estranho quando observamos o Demolidor, vivido por Charlie Cox, ter enfrentado diversos vilões nas séries da Netflix, e no primeiro episódio ele simplesmente parece não ser aquele implacável vigilante. Já que é facilmente alvejado, ou melhor, atingido por um personagem que, diga-se de passagem, não o seria problema em outras oportunidades. Entenderei que, devido aos acontecimentos e o breve caos, o fizera o Demônio estar atento com outros acontecimentos e com a saúde do Foggynho.
A Frustração de Matt e o Retorno do Mercenário
Sinceramente, eu prefiro o personagem do Foggy se comparado à da Karen, interpretada por Deborah Ann Woll, mesmo que ela tenha tido um papel importante com Frank Castle. Por outro lado, o ponto de fazer Matt Murdock se sentir culpado pela perda é trazê-lo com seus velhos hábitos de vigilante, trazendo um verdadeiro justiceiro, sem a necessidade de se confessar. Fazendo jus ao retorno da série como um demolidor que agora está novamente renascendo para o que foi chamado.
Sua frustração é gigante que o advogado que em diversos casos possui compaixão, desta vez até pena de morte foi pedida para Benjamin Poindexter, alter-ego Mercenário, interpretado por Wilson Bethel. Sim, ele retorna nessa nova fase do Demolidor, já que na terceira temporada da série original ele estava em uma mesa de cirurgia com sua coluna sendo reconstruída. Pelo visto, foi e retornou para trazer o caos aos seus desafetos.
O Rei do Crime Está de Volta
Se for para se sentir assombrado, quando parece o fim do poço, eis que surge o retorno de Fisk, sim, o Rei do Crime, encarnado por Vincent D’Onofrio. Aparentemente meio sossegado, parecendo ser um cara brando buscando paz sem trazer todo o seu descontrole. Mas todos sabem como é o seu passado, que onde passa coloca medo só pelo olhar. Agora, com objetivo de controlar a cidade não apenas pelos métodos nada convencionais, mas convencionais, através do controle do poder político. Ele quer ser prefeito da cidade de Nova York, mas tentando dizer que mudou e quer trazer a tão sonhada “paz”.
Imagem reprodução
Evidentemente, os dois primeiros episódios são apenas um aquecimento. Até em breve conversa com Murdock percebemos que ele não consegue convencer o advogado. É difícil de fato conseguir acreditar em políticos, principalmente em um contraventor que tenta se redimir como futuro prefeito de uma das maiores cidades do mundo. Matt deixa um aviso que, se o Wilson Fisk sair da linha, ele retornará para o acerto de contas.
O novo Fisk tentando esconder sua real natureza, assim como o próprio Demolidor. O primeiro episódio exibe uma temática que dois seres querem maquiar seus desejos internos. Já o segundo tenta expandir mudanças entre essas perspectivas.
Percebemos o quanto Fisk nunca foi bom em seguir script e fica notório seu incômodo. Agora, com poder, tentará criar leis contra os vigilantes. Citações a personagens importantes como Homem-Aranha podemos ouvir de sua boca, exibindo grande rancor por ter ficado atrás das grades. Em meio a uma crise com Vanessa Fisk, interpretada pela atriz Israelense Ayelet Zurer, que aparentemente teve uma outra pessoa na ausência do Rei do Crime.
Saúde Mental e o Hiato do Homem Sem Medo
Infelizmente, o hiato sabático do homem sem medo lembra muito o período que Peter Parker resolveu deixar de utilizar seus poderes em Homem-Aranha 2 de 2004. Você percebe que ele está sob a ótica de saúde mental em continuar ser um vigilante ou apenas um advogado que deseja continuar sua vida. Na verdade, está mais reprimindo sua essência e segurando o lado obscuro que há dentro dele. Ainda assim, a produção estava se empenhando trazer a carga dramática similar à da série da trilogia exibida na Netflix, há pontos que eles não sabem se focam na narrativa introduzindo novos espectadores ou no drama individual de Fisk e Matt Murdock.
Imagem reprodução
A introdução de novos personagens, como Hector Ayala, futuro Tigre Branco, interpretado por Kamar de los Reyes, dá um motivo para ter uma razão de continuar seu legado no direito, onde pessoas injustas são acusadas de crimes que não cometeram. Essa abordagem é meio que dizer que policiais corruptos cometem crimes. O que ele não esperava é que o advogado da vítima seria Benjamin Hochberg, um dos grandes advogados dos quadrinhos da Marvel. Deixando o julgamento ainda mais interessante.
Quero ver até onde a produção tentará adicionar uma carga de batalha nos tribunais interessante ou será apenas superficial, sem grandes inspirações. Lembrando que quem conferiu a série clássica sabe o quanto Matt desempenhava um papel interessante em seus casos judiciais.
Nesses dois primeiros episódios, percebemos alguns recortes ou possíveis refilmagens, já que a série passou por isso. Ela alterna em momentos interessantes e outros cansativos, com encaixes fora do contexto. A explicação sobre como Ayala simplesmente não consegue contar para o temerário sobre como é inocente. Nos dias atuais, estações de metrô sem câmera, ou ao menos tentar pedir registro de câmeras, é totalmente inaceitável.
Apesar disso, seja para dar uma ligação entre o Demolidor e o Tigre Branco, ao saber que a saída do demônio de Hell’s Kitchen o influenciou a ser também um vigilante. Fica claro a busca de fazer o advogado da geolocalização a retomar seus velhos hábitos, ainda assim, não é tão explorador para que ele retorne ao que conhecemos.
Enquanto isso, Fisk começa a revelar que não consegue jogar dentro das quatro linhas e fará de tudo para conseguir apoio dos seus opositores, mesmo que isso lhe custe acordos sob ameaças. Como citei, o Rei do Crime havia ficado distante da sua amada Vanessa, como se estivesse com fobias de vigilantes. Nessa ausência, sua parceira encontrou um novo amante e Wilson retornou sabendo de todos os ocorridos. Sendo orgulhoso, eles ficam em uma crise que contratam uma terapeuta de casais para se acertarem, ou ao menos aumentar sua popularidade com os nova-iorquinos mais tradicionais. Nessa parte, na minha opinião, é um tanto clichê, mas é válido para exibir o quanto ele deseja ter controle sobre tudo e todos.
Desejos Reprimidos e o Fechamento com Ação
Dito isto, os dois primeiros episódios são uma mescla entre os desejos de Matt Murdock e Wilson Fisk querendo esconder seus piores lados, sabendo que eles quebrarão as correntes a qualquer momento.
O fechamento traz o advogado tendo que lidar de forma que não queria, colocando dois policiais corruptos para dormir, e um deles com a caveira que remete ao pelotão que o Frank Castle, “Justiceiro”, interpretado por Jon Bernthal, frequentou. Sabemos que Castle irá retornar para a série do Demolidor: Renascido, onde possui uma forte ligação com Karen Page.
Meu veredicto para essa trama é que os episódios iniciais quiseram trazer mais uma ligação do passado e presente entre Matt Murdock e Wilson Fisk, focando mais narrativa e saúde mental, sem priorizar ação e aventura. Com quase duas horas de exibição juntando esses 2 episódios de estreia, se foram 10 minutos de ação é muito. Mesmo assim, não chega a ser cansativo e você compreende como funciona a mente maléfica de pessoas que tentam manipular as outras, causando assédios e deixando outros em vulnerabilidade para poderem ser seus lacaios.
Confesso que estou ansioso para os próximos sete episódios que vão estrear sempre às terças, às 23h, no horário de Brasília. Fique ciente que a plataforma de streaming do Disney Plus pode alterar os horários de exibição sem aviso prévio. Também recomendo que assista às três primeiras temporadas da versão clássica para conhecer um pouco mais de cada personagem e sua importância na trama de Demolidor: Renascido.
Se assinar pelo nosso link de afiliados, podemos ganhar uma comissão, sem custo adicional para você. Isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos independentes!
Na semana passada, em 28 de fevereiro de 2025, publiquei um artigo apontando a ausência de Monster Hunter Wilds no Nvidia GeForce Now. Como escrevi na época: “Final Fantasy VII Rebirth e Monster Hunter Wilds ficam fora do GeForce Now até o momento” e “Na lista de títulos que serão incluídos em março de 2025, publicada na página oficial do serviço na plataforma do X.com, não há informações sobre esses dois jogos”. Naquele momento, o sucesso histórico de Wilds, lançado no mesmo dia para PS5, PC e Xbox Series X/S, ainda não parecia ter convencido a Capcom a levá-lo para a nuvem da Nvidia.
Pois bem, tartou, mas chegou! Na terça-feira, 4 de março de 2025, Monster Hunter Wilds foi oficialmente adicionado ao catálogo do GFN. O jogo, que bateu recordes na Steam como o maior lançamento da franquia, vendendo milhões de cópias em poucos dias, agora pode ser jogado via cloud gaming, uma ótima notícia para quem não tem um PC potente o suficiente para rodar seus requisitos. No artigo, eu já suspeitava que “com o sucesso de vendas dos dois títulos no PC, imaginei que eles poderiam considerar as pré-vendas e adicioná-los”. Dito e feito, pelo menos para o título da Capcom.
Tartou, mas Monster Hunter Wilds é adicionado ao GeForce Now 61
Enquanto isso, Final Fantasy VII Rebirth segue fora do serviço, mas a chegada título mostra que o GeForce Now está atento aos grandes sucessos de 2025. O que acham dessa novidade, gamernéfilos?
O título se junta aos demais jogos franquia adicionados na plataforma como Worlds, Rise e Sunbreak. Acabei efetuando uma captura de tela com um personagem aleatório que criei para exibir o título rodando normalmente na nuvem. A plataforma de jogos da 2game.com está oferecendo descontos para franquia e também no Monster Hunter Wilds com até 15% de desconto aqui.
Tartou, mas Monster Hunter Wilds é adicionado ao GeForce Now 62
Se você estava na dúvida se iria comprar Monster Hunter Wilds, preocupado que seu setup não suportasse os requisitos de sistema exigidos, mas possui uma conta ativa no Nvidia GeForce Now, esse é o momento perfeito para iniciar sua aventura de caçador. Você pode aproveitar sem precisar de um PC poderoso, basta sincronizar sua conta do Steam ou Epic Games Store, para aparecer no catálogo de jogos. Para a versão brasileira, os usuários contam com 1 hora por sessão gratuitamente — um avanço em relação aos 30 minutos de antes —, enquanto as versões pagas oferecem sessões de várias horas sem interrupções, permitindo que você adentre de cabeça na caçada sem encerrar o jogo.
Por fim, se era isso que estava esperando para começar sua jornada agora não há mais desculpas. Lembrando que a Capcom já mencionou que lançará diversos conteúdos gratuitos para que os jogadores possam baixar e continuar sua peregrinação. Você também consegue jogar com amigos de diferentes plataformas seja no console de Playstation ou Xbox.
Os seguidores do Homem Sem Medo agora têm acesso às novas incursões do vigilante: Demolidor: Renascido estreou oficialmente no Disney Plus. Os dois episódios iniciais do Hell’s Chicken foram liberados na noite desta terça-feira, 4 de março de 2025, e já estão disponíveis para streaming exclusivamente. A estreia, marcada para as 23h (horário de Brasília), traz Charlie Cox de volta ao papel de Matt Murdock, enfrentando novos desafios e o retorno de Wilson Fisk, o Rei do Crime, vivido por Vincent D’Onofrio.
A série, que resgata o legado da produção original da Netflix e o integra ao Universo Cinematográfico Marvel, adentra em uma trama densa, com combates brutais e dilemas pessoais. Os capítulos iniciais visam reacender a paixão dos admiradores do vigilante cego, enquanto abrem portas para conexões maiores no MCU. Para assistir, basta acessar o Disney+ pelo link oficial [aqui] – a plataforma confirmou que os próximos episódios seguirão um cronograma semanal, toda terça-feira. Vou publicar a seguir para que vocês possam anotar em suas agendas sem perder a data de cada episódio.
Confira as datas de todos os episódios de Demolidor: Renascido:
Episódio 1 e 2: 4 de março de 2025, às 23h
Episódio 3: 11 de março de 2025, às 23h
Episódio 4: 18 de março de 2025, às 23h
Episódio 5 e 6: 25 de março de 2025, às 23h
Episódio 7: 1 de abril de 2025, às 23h
Episódio 8: 8 de abril de 2025, às 23h
Episódio 9 (episódio final da temporada vigente): 15 de abril de 2025, às 23h
Não perca tempo: Demolidor: Renascido já está disponível online para assistir no streaming da criadora do Mickey e pronto para ser explorado. Você vai encarar o demônio de Hell’s Kitchen?
Pois é, a quarta temporada de Demolidor, batizada de “Demolidor: Renascido” (Daredevil: Born Again), aporta nesta terça-feira, 4 de março de 2025, às 23h, no Disney Plus. Nada de Netflix desta vez — os direitos voltaram para a Disney, e essa é a estreia oficial do Homem Sem Medo na plataforma da casa do Mickey. Sem enrolação, vamos ao que interessa: o que rolou antes e o que vem por aí para o Demônio de Hell’s Kitchen.
Lá em 2015, quando a Netflix ainda mandava bem nas séries cults, Demolidor estreou com Charlie Cox como Matt Murdock, o advogado cego que vira o terror das ruas de Hell’s Kitchen à noite. Na primeira temporada, o cara encarou o Rei do Crime, Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), num embate que foi pura ação e cheios de coreografias. A segunda trouxe o Justiceiro (Jon Bernthal) metendo bala e a Elektra (Elodie Yung) bagunçando o coração e a moral do Matt —; enquanto ele tentava equilibrar a balança entre ser herói e cidadão de bem.
Já a terceira, em 2018, foi o ápice: Fisk saiu da cadeia, armou um esquema dos infernos usando o Mercenário (Wilson Bethel) como peão, e Matt quase perdeu tudo antes de mandar o vilão de volta pro xadrez.
Porém, a Netflix acabou perdendo os direitos de produção da série e a produção acabou sendo cancelada. Até que a Marvel Studios confirmou o retorno do temeroso trazendo uma breve partipação no filme do Homem-Aranha Sem Volta Para Casa. No episódio 8 de Mulher-Hulk: Defensora de heróis, Murdock aparece defendendo um caso contra advogada Jennifer Walters, identidade secreta da She-Hulk. Essas aparições já eram base para o seu retorno nas telinhas do Universo de filmes e séries da Marvel.
Agora, anos depois, Renascido pega esse caldo e joga no liquidificador do MCU. Matt tá mais velho, com um escritório de advocacia funcionando, mas Fisk, esse maldito, tá solto e querendo virar prefeito de Nova York. É briga de cachorro grande, com o Demolidor e o Rei do Crime saindo do armário — ou das sombras — outra vez. Foggy (Elden Henson) e Karen (Deborah Ann Woll) tão de volta, o Justiceiro aparece nos trailers, e uma tal de Kirsten McDuffie (Nikki M. James) vai azedar a vida do Murdock como promotora.
Espera-se que o Mercenário também possa aparecer com mais força. Já que ao término da terceira temporada observamos sua coluna sendo reconstruída, após uma luta mortal com o nosso vigilante da sombras.
O clima é aquele das antigas: sombrio, com porrada bem ensaiada e uns dilemas morais pra ninguém botar defeito. E tem o tempero do MCU: depois de Matt dar um rolé em Homem-Aranha e She-Hulk, e Fisk aparecer em Gavião Arqueiro e Eco, dá pra ver que o negócio tá conectado. Vai ter estreia com dois episódios hoje, depois é um por semana. Sem frescura, é pra quem curte mesmo.
Demolidor: Renascido | Trailer Oficial Dublado | Disney+
Demolidor: Renascido estreia com dois episódios hoje, e os outros saem por semana.
Confira as datas de todos os episódios de Demolidor: Renascido:
Episódio 1 e 2: 4 de março de 2025, às 23h
Episódio 3: 11 de março de 2025, às 23h
Episódio 4: 18 de março de 2025, às 23h
Episódio 5 e 6: 25 de março de 2025, às 23h
Episódio 7: 1 de abril de 2025, às 23h
Episódio 8: 8 de abril de 2025, às 23h
Episódio 9 (episódio final da temporada vigente): 15 de abril de 2025, às 23h
Nove episódios no total, com direção de caras como Justin Benson, Aaron Moorhead e Michael Cuesta, e roteiro de Dario Scardapane e Jill Blankenship.
Disney+ Entrando no Jogo
Esse é o primeiro Demolidor completo no Disney+, desde que a Disney resgatou a série da Netflix em 2022. São nove episódios, começando às 23h (horário de brasília – BRT), e ponto. Esteja pronto para nossa Hell’s Kitchen, desejamos que a trama tenha o mesmo nível da antiga casa. Se você é assinante da plataforma de streaming, poderá assistir não apenas à temporada de estreia de Demolidor: Renascido, mas também às outras três temporadas da série. Além disso, há diversos títulos do MCU disponíveis para ajudar a entender melhor cada personagem que surge na trama.
Se assinar pelo nosso link de afiliados, podemos ganhar uma comissão, sem custo adicional para você. Isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos!
A Netflix não se contentou em apenas lançar o trailer final de The Electric State neste 3 de março de 2025. A plataforma também anunciou The Electric State: Kid Cosmo, um jogo interativo que chega em 18 de março para iOS e Android, exclusivo para assinantes. Ambientado cinco anos antes dos eventos do filme, o título oferece uma experiência que combina aventura e quebra-cabeças, permitindo que os jogadores explorem o universo retrofuturista criado pelos irmãos Russo.
No jogo, os protagonistas são os irmãos Chris e Michelle – interpretados no cinema por Woody Norman e Millie Bobby Brown, respectivamente. A história se passa em uma versão alternativa dos anos 90, antes do colapso da relação entre humanos e robôs, e revela os primeiros conflitos que moldaram o cenário visto no longa. Com uma jogabilidade compacta e acessível, Kid Cosmo aposta em desafios inteligentes e uma trama afetiva que dá profundidade à saga dos irmãos, funcionando como um prólogo interativo para o filme.
The Electric State: Kid Cosmo – Netflix Anuncia Jogo para Android e iOS 65
A proposta é clara: levar o público para dentro desse mundo distópico diretamente pelo celular, sem a necessidade de equipamentos complexos. A narrativa, aliada a uma estética que remete à nostalgia dos anos 90 com um toque futurista, pode ser interessante para usuários de mobile. O lançamento acontece poucos dias após a estreia de The Electric State no streaming, em 14 de março, criando uma oportunidade única de vivenciar essa história por diferentes ângulos.
The Electric State: Kid Cosmo ré uma estratégia da Netflix de integrar cinema e jogos, oferecendo uma experiência aos seus assinantes. O MeuGamer vai acompanhar de perto essa novidade – então, estejam prontos para mais informações e dicas quando o jogo chegar às suas mãos no dia 18! Lembrando que a gigante do streaming em 2024 fechou estúdios de jogos que deveriam trazer uma nova fase da empresa.
Nesta segunda-feira, 3 de março de 2025, a Netflix revelou o aguardado trailer final de The Electric State, uma superprodução de ficção científica e fantasia que chega ao catálogo no próximo dia 14 de março. Dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo, conhecidos por comandar sucessos como Vingadores: Ultimato, o filme traz Millie Bobby Brown e Chris Pratt à frente de um elenco interessante, visando trazer uma experiência leve e descontraída com cenas de ação.
A trama nos transporta para uma versão alternativa dos anos 90, onde a convivência entre humanos e robôs – outrora pacífica, com máquinas inspiradas em mascotes e animações – desmoronou após uma rebelião mal-sucedida. Nesse cenário, Millie Bobby Brown (Stranger Things) dá vida a Michelle, uma adolescente órfã determinada a encontrar seu irmão, dado como perdido. Tudo muda quando ela conhece Cosmo, um robô peculiar que sugere que o garoto ainda pode estar vivo. Ao seu lado surge Keats, interpretado por Chris Pratt (Guardiões da Galáxia), um contrabandista carismático cuja jornada revelará um grande segredo, além de coragem e lealdade.
O trailer final impressiona com sua estética retrofuturista, efeitos visuais satisfatórios e uma trilha sonora que evoca nostalgia. Principalmente quando o personagem de Pratt diz que não quer morrer ouvindo o grupo Marky Mark and the Funky Bunch com a música “Good Vibrations“. Marky Mark and the Funky Bunch foi um grupo de hip-hop dos anos 90 liderado pelo rapper Marky Mark, que mais tarde se tornaria o aclamado ator de Hollywood Mark Wahlberg, conhecido por filmes como Ted e O Vencedor.
A química entre os protagonistas ao menos no trailer é interessante, e o elenco de apoio eleva ainda mais as expectativas: Ke Huy Quan (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo), Giancarlo Esposito (Breaking Bad), Stanley Tucci e um time de vozes como Woody Harrelson e Anthony Mackie, que emprestam talento aos robôs, completam o pacote. Adaptado da graphic novel de Simon Stålenhag, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely, The Electric State combina ação, emoção e um universo rico que já está dando o que falar. Sem mais delongas, assista ao último trailer oficial dublado do filme no topo desta publicação!
Relembrando que a estreia acontece em 14 de março, o filme é uma das grandes apostas da Netflix para o mês. O carismático Chris Pratt constuma atrair público em seus filmes, vamos ver se o título ficará entre os dez mais assistido na plataforma durante sua semana de lançamento.
Fique de olho no MeuGamer para mais detalhes sobre esse lançamento que tem tudo para marcar 2025! Lembrando que vou desenvolver uma crítica sobre minhas impressões deste longa-metragem quando estiver disponível na plataforma.
Após vencer como Melhor Atriz no Oscar 2025, Mikey Madison, de ‘Anora’, deu uma entrevista para os jornalistas sobre sua conquista em uma noite histórica. O filme, dirigido por Sean Baker, foi o grande destaque da premiação, levando cinco estatuetas, incluindo Melhor Direção e Roteiro. Com menos de dez longas no currículo, Madison falou sobre a surpresa da vitória, o impacto do papel e o carinho pela equipe, em respostas sinceras e cheias de emoção.
Ao ser perguntada sobre o que significava ganhar como Melhor Atriz enquanto “Anora” dominava a noite, Madison não escondeu o choque. “É surreal, pra dizer o mínimo. Nunca imaginei que algo assim ia acontecer na minha vida”, confessou. Ela, que sempre sonhou estar em um filme como esse, disse que o peso do prêmio talvez só seja sentido mais tarde. “Eu não esperava mesmo. Amo fazer filmes, e estar em ‘Anora’ já era um sonho realizado”, contou, agradecendo também o apoio da imprensa nos últimos meses.
'Surreal é Pouco', Confessa Mikey Madison ao Vencer por 'Anora' no Oscar 2025 67
Acreditava-se que Demi Moore, por ‘A Substância‘, poderia levar o prêmio de Melhor Atriz, ou até mesmo a brasileira Fernanda Torres, por ‘Ainda Estou Aqui‘.
Sobre o sucesso de Sean Baker, que levou cinco Oscars, Madison rasgou elogios. “Ele é um cineasta incrível, um escritor e editor brilhante, um amante do cinema. É um cara gentil que dedica a vida a contar histórias importantes“, disse. Ela destacou o espírito independente do projeto: “Fomos lá, fizemos esse filme louco e divertido, colocamos o coração nisso“. O começo dessa jornada em Cannes, segundo ela, já tinha sido um marco pessoal. “Ir a um festival como Cannes era um sonho antigo. Tudo que veio depois foi um bônus”, completou.
O Futuro Após o Oscar
Com uma carreira ainda curta, Madison foi questionada sobre como o prêmio pode influenciar seus próximos passos. “Tenho pensado no futuro e no passado, mas tento ficar no presente“, respondeu, prática. Ela não tem planos definidos, só a vontade de continuar no que ama. “Quero seguir fazendo filmes, trabalhar com gente que me inspira, contar histórias que mexam com as pessoas“, disse. Depois da festa, o plano é simples: “Vou pra casa, cuidar dos meus filhotes novos (pets) e limpar a bagunça deles. Isso me traz de volta à realidade rápido“.
O Impacto de “Anora” na Vida Dela
Quando o assunto foi o quanto “Anora” a transformou, Madison ficou visivelmente emocionada. “Esse filme me deu confiança como atriz e como criativa. Reavivou meu amor pelo cinema e me lembrou o tipo de trabalho que quero fazer“, afirmou. Interpretar a personagem, uma profissional do sexo cheia de camadas, foi especial. “Foi uma das primeiras vezes que senti um apego tão grande por um papel. Ainda carrego um pedaço dela comigo”, disse, com o coração acelerado.
Se pudesse falar com Anora, Madison não soube ao certo o que diria. “Acho que só agradeceria. Por ter vivido ela um tempo, por tudo que aprendi. O filme mudou minha vida, não só por isso [o Oscar], mas por trabalhar com Sean Baker e conhecer pessoas incríveis da comunidade de trabalhadoras sexuais. Fiz amigos que levo pra sempre”, refletiu.
Uma Noite para “Anora”
“Anora” sai como o maior vencedor do Oscar 2025, com prêmios como Direção, Roteiro, Edição, Filme e Atriz, é um feito raro para um filme independente. Para a atriz, a noite foi a coroação de um projeto feito com paixão e liberdade. “Foi um trabalho de equipe, com Sean, Sammy Quan, Alex Coco e todo mundo. Estou feliz por eles”, disse. A vitória dela e do filme mostra que histórias ousadas, contadas com verdade, ainda têm espaço para brilhar — e Madison, com seu jeito pé no chão, promete ser um nome pra ficar de olho.
Nos bastidores do Oscar 2025, em 3 de março, o diretor Walter Salles conversou com jornalistas após a vitória histórica de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme Internacional —; a primeira vez que o Brasil leva esse prêmio. Com uma mistura de surpresa e orgulho, ele respondeu às perguntas de forma direta, destacando o peso da conquista para o cinema e a cultura brasileira, sem deixar de lado o tom humano e reflexivo.
Quando um jornalista perguntou como ele se sentia ao ganhar, Salles admitiu que não esperava chegar tão longe. “Foram sete anos até aqui. No começo, a gente só sabia que essa história precisava ser contada. Nunca pensamos que ia acabar no Oscar“, disse. O filme, que retrata a vida de Eunice Paiva durante os 21 anos de ditadura militar, mistura a memória de uma família com a de um país. “Tudo girou em torno da memória. A de uma família e, ao mesmo tempo, a de um Brasil que passou por aquilo“, explicou.
Ele deu crédito a Eunice, a protagonista real, como uma força que guiou o projeto. “É como se ela ainda estivesse aqui, cuidando da gente”, afirmou. Salles também destacou Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que estrelam o filme. “As duas mostraram que resistir na arte importa, e foi isso que fizeram. O filme é delas também”, completou.
Walter Salles coletiva de imprensa no Oscar
Por Que o Filme Pegou o Mundo?
Outro jornalista quis saber por que “Ainda Estou Aqui” conquistou plateias que desconheciam a ditadura brasileira do passado. Salles foi direto: “O filme fala de perda — como a gente lida com ela, como segue em frente e enfrenta injustiça. Eunice podia ter desistido, mas escolheu viver”. Ele acha que essa ideia de lutar e encontrar esperança toca qualquer um, em qualquer lugar.
Salles também ligou a história ao presente. “A democracia está fraca no mundo todo. O que rolou no Brasil lá atrás parece perto do que vivemos hoje”, disse, mencionando até a surpresa de ver fragilidade democrática nos EUA. Para ele, Eunice Paiva ensina uma resistência diferente, “baseada em afeto, em sorrir quando tentam te derrubar”. Isso, segundo o diretor, pode ser o que abriu as portas do filme para o público global.
Não é Só o Filme, é o Brasil
Para Salles, o Oscar vai além de “Ainda Estou Aqui”. “Não é só o filme sendo visto. É o jeito que a gente faz cinema no Brasil, nossa literatura, nossa música”, afirmou. Ele citou o livro de Marcelo Paiva, base do roteiro, e a trilha com Caetano Veloso, Gal Costa e Erasmo Carlos, que ajudaram a dar vida à história. “É a cultura brasileira inteira ganhando esse reconhecimento“, disse. O diretor acredita que isso pode abrir espaço para mais filmes independentes do país lá fora.
Filmando o Passado no Mundo Digital
Sobre trabalhar na era do streaming e das redes sociais, Salles riu e disse que é “muito analógico”. Para recriar os anos 1970, ele usou filme 35 mm e Super 8, fugindo do digital. “Era o jeito de levar o público praquela época de verdade, sem nada artificial“, contou. Ele falou da importância de manter a memória viva, num tempo em que “tentam apagá-la por aí“. “Jornalismo, literatura, música e cinema ajudam a não deixar isso acontecer”, defendeu.
Um Recado pro Brasil
Atendendo a um pedido, Salles falou em português pros brasileiros, que pararam o Carnaval pra ver o Oscar: “Esse prêmio é nosso. É pra nossa cultura, pra nossa força. Vocês, que viram o filme — cinco milhões de vocês —, fizeram ele acontecer também. Obrigado“. Foi um jeito simples de reconhecer quem abraçou a história no Brasil.
Um Ganhou que Fica na História
“Ainda Estou Aqui” vencer o Oscar 2025 como Melhor Filme Internacional é algo que o Brasil nunca tinha conseguido antes. Mais que um prêmio, é um sinal de que nossas histórias têm força pra chegar longe. Como Salles mostrou, é sobre memória, resistência e um pedaço do Brasil que agora o mundo conhece melhor. Novamente cito que independente do viés que o longa-metragem possua, é uma vitória de décadas do cinema nacional.